Aviso 7305/2001 (2.ª série). - "Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação."
1 - Nos termos do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, faz-se público que, pelo prazo de 10 dias a contar da data da publicação do presente aviso, devidamente autorizado por despacho do reitor da Universidade do Minho de 15 de Maio de 2000, se encontra aberto concurso externo de ingresso para provimento na categoria constante da referência a seguir indicada, do quadro de pessoal da mesma Universidade:
Referência FP-8/00-E/IENG/DEI(1) - técnico profissional de 2.ª classe da carreira de técnico profissional de electrónica - uma vaga.
A publicação do presente aviso foi precedida da necessária consulta à DGAP sobre a existência de excedentes, que informou não haver pessoal nas condições requeridas, e tendo em conta a fixação do número máximo de não docentes padrão para o ano lectivo de 2000-2001, conforme o despacho 22 249/2000 (2.ª série), do Ministro da Educação, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 254, de 3 de Novembro de 2000.
2 - Prazo de validade - o concurso é válido para o preenchimento da vaga indicada.
3 - Conteúdo funcional - funções de natureza executiva de aplicação técnica com base no conhecimento ou adaptação de métodos e processos enquadrados em directivas bem definidas, exigindo conhecimentos técnicos, teóricos e práticos na área de electrónica, designadamente no apoio a aulas práticas e a projectos de investigação, manutenção e reparação de equipamento de teste e medida, fabrico de circuitos impressos e montagem de componentes.
4 - Vencimento - o correspondente ao do índice da respectiva categoria referenciado na escala salarial constante do mapa anexo ao Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei 70-A/2000, de 5 de Maio.
5 - Local de trabalho - o local de trabalho situa-se no Departamento de Electrónica Industrial da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, em Guimarães.
6 - Condições de candidatura - sendo o concurso aberto a todos os indivíduos, estejam ou não vinculados aos serviços e organismos previstos no n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo 6.º do citado diploma, constituem requisitos gerais de admissão:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Ter 18 anos completos;
c) Possuir as habilitações literárias e ou profissionais legalmente exigidas para o desempenho do cargo;
d) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
e) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
f) Possuir a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função e ter cumprido as leis da vacinação obrigatória.
6.1 - Requisitos especiais - possuir curso tecnológico, curso das escolas profissionais, curso das escolas especializadas de ensino artístico, curso que confira certificado de qualificação profissional de nível III, definida pela Decisão n.º 85/368/CEE, do Conselho das Comunidades Europeias, de 16 de Julho de 1985, ou curso equiparado e conhecimentos de electrónica e experiência na identificação de componentes e prática de soldadura dos mesmos, assim como interpretação de esquema e conhecimentos de informática.
7 - Métodos de selecção:
a) Prova de conhecimentos gerais e específicos, escrita, de natureza teórica e prática, com a duração de três horas, de acordo com o programa de provas constante do anexo ao despacho RT-12/97, de 24 de Março, referente às carreiras do quadro de pessoal não docente da Universidade do Minho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 85, de 11 de Abril de 1997;
b) Avaliação curricular, onde serão obrigatoriamente considerados e ponderados, de acordo com as exigências da função, os factores habilitação académica de base, a formação profissional e a experiência profissional;
c) Entrevista profissional de selecção, que avaliará, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profissionais e pessoais dos candidatos.
O método de selecção a que se refere a alínea a) tem carácter eliminatório.
7.1 - A classificação final será expressa na escala de 0 a 20 valores e resultará da média aritmética ponderada de todos os métodos de selecção.
7.2 - Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular, bem como o sistema de classificação final incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de acta de reuniões do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada.
8 - Processo de candidatura:
8.1 - As candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento, em folha de papel normal, branca ou de cor pálida, de formato A4 ou papel contínuo, nos termos do Decreto-Lei 112/90, de 4 de Abril, entregue pessoalmente ou remetido pelo correio, com aviso de recepção, dirigido ao reitor da Universidade do Minho, Largo do Paço, 4700-320 Braga, solicitando a admissão ao concurso, donde devem constar os seguintes elementos:
Nome;
Filiação;
Naturalidade (freguesia e concelho);
Data de nascimento;
Estado civil;
Bilhete de identidade (número, data e serviço de identificação que o emitiu);
Residência (código postal e número de telefone);
Categoria, serviço e local onde desempenha funções;
Concurso e referência a que se candidata.
8.2 - O requerimento de admissão será acompanhado dos seguintes documentos, pela forma e nos termos que se indicam:
a) Curriculum vitae detalhado, com indicação obrigatória dos seguintes elementos, para além de outros julgados necessários para melhor esclarecimento do júri:
Identificação;
Habilitações académicas e profissionais;
Experiência profissional (com descrição das funções desempenhadas);
Em relação à experiência profissional, indicação, devidamente comprovada, dos períodos temporais para cada função exercida;
b) Documento de identificação - juntar fotocópia do bilhete de identidade;
c) Documento comprovativo das habilitações literárias - juntar certidão emitida pelo respectivo estabelecimento de ensino;
d) Documentos comprovativos das habilitações profissionais (especializações, seminários, acções de formação) - juntar declarações passadas pelas entidades promotoras das acções em causa, das quais constem a sua designação, a indicação das entidades que as promoveram, os períodos em que decorreram e a respectiva duração em horas;
e) Documento comprovativo do cumprimento dos deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
f) Documento comprovativo de que não está inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
g) Documento comprovativo de que possui a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função e que tem cumprido as leis da vacinação obrigatória.
8.3 - A apresentação inicial da prova documental referida nas alíneas e), f) e g) do n.º 8.2 será no entanto dispensada desde que os candidatos declarem nos respectivos requerimentos, em alíneas separadas, sob compromisso de honra, a situação precisa em que se encontram relativamente a cada um desses requisitos.
8.4 - Os candidatos pertencentes à Universidade do Minho ficam dispensados da apresentação dos documentos comprovativos dos requisitos que constem do seu processo individual.
9 - Afixação de listas - sempre que for caso disso, a relação de candidatos admitidos e a lista de classificação final do concurso, bem como quaisquer outros elementos julgados necessários para melhor esclarecimento dos interessados serão afixados nos átrios dos edifícios da Universidade do Minho, situados no Largo do Paço e Campus Universitário de Gualtar, em Braga, e Campus Universitário de Azurém, em Guimarães.
10 - Em tudo o que não esteja previsto no presente aviso aplicam-se as regras constantes do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
11 - As falsas declarações serão punidas nos termos da lei.
12 - A constituição do júri será a seguinte:
Presidente - Doutor Júlio Manuel Sousa Barreiros Martins, professor associado.
Vogais efectivos:
Engenheiro Manuel José Cabrita Romero, assessor principal.
Engenheiro Carlos Duarte Oliveira Silva, secretário da EENG.
Vogais suplentes:
Engenheiro João Luiz Afonso, assistente.
Maria Emília Sampaio Costa Rodrigues, chefe de secção.
O 1.º vogal efectivo substituirá o presidente nas suas faltas e impedimentos.
7 de Maio de 2001. - O Chefe de Divisão, António P. Falcão.
ANEXO
Enunciado do programa de provas do concurso para provimento na categoria de técnico profissional de 2.ª classe de electrónica
Conhecimentos comuns:
Estatutos e estrutura orgânica da Universidade do Minho;
Direitos e deveres dos funcionários e agentes;
Faltas e licenças;
Higiene, segurança e ambiente;
Conhecimentos práticos de informática (processadores de texto, bases de dados e folhas de cálculo).
Conhecimentos específicos:
Interpretação de esquemas, manuais e normas técnicas;
Manutenção e reparação de equipamentos;
Noções de electrónica analógica, digital e de potência;
Metrologia, erros e estatística;
Acompanhamento de actividades pedagógicas e de investigação;
Técnicas oficinais e práticas de laboratório em electrónica.
Legislação e bibliografia
Legislação:
Código do Procedimento Administrativo - Decreto-Lei 6/96, de 31 de Janeiro;
Estatutos e quadros da Universidade do Minho:
Despacho Normativo 25/2000, de 23 de Maio;
Resolução 100/98, de 5 de Agosto;
Resolução 99/98, de 4 de Agosto;
Orgânica e autonomia das universidades:
Decreto-Lei 252/97, de 26 de Setembro;
Decreto-Lei 170/96, de 19 de Setembro;
Decreto-Lei 155/89, de 11 de Maio;
Lei 108/88, de 24 de Setembro;
Regime de aquisição de bens e serviços:
Despacho Normativo 28/2000, de 1 de Junho;
Portaria 949/99, de 28 de Outubro;
Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho;
Decreto-Lei 196/99, de 8 de Junho;
Quadros e carreiras:
Decreto-Lei 518/99, de 19 de Novembro;
Decreto-Lei 497/99, de 19 de Novembro;
Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro;
Decreto-Lei 427/91, de 10 de Julho;
Decreto-Lei 97/2001, de 26 de Março;
Férias, faltas e licenças:
Decreto-Lei 77/2000, de 9 de Maio;
Decreto-Lei 70/2000, de 4 de Maio;
Decreto-Lei 142/99, de 31 de Agosto;
Decreto-Lei 117/99, de 11 de Agosto;
Decreto-Lei 100/99, de 31 de Março;
Decreto-Lei 102/97, de 13 de Setembro;
Decreto-Lei 194/96, de 16 de Outubro;
Recrutamento e selecção de pessoal - Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho;
Estatuto remuneratório, ajudas e abonos - Lei 106/98, de 24 de Abril;
Duração do trabalho:
Decreto-Lei 324/99, de 18 de Agosto;
Decreto-Lei 325/99, de 18 de Agosto;
Decreto-Lei 259/98, de 18 de Agosto;
Relação jurídica de emprego:
Decreto-Lei 503/99, de 20 de Novembro;
Decreto-Lei 175/95, de 21 de Junho;
Decreto-Lei 407/91, de 17 de Outubro;
Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro;
Higiene e segurança no trabalho - Decreto-Lei 488/99, de 17 de Novembro;
Estatuto disciplinar - Decreto-Lei 24/84, de 16 de Janeiro.
Bibliografia:
Princípios de Electrónica, Albert Paul Malvino;
Electrónica, Albert Paul Malvino;
Electrónica no Laboratório, Albert Paul Malvino;
Electrónica Digital, Princípios e Aplicações, Albert Paul Malvino;
Electrónica Digital no Laboratório, Donald P. Leach;
Electrotecnia, Álvaro Badoni;
Sistemas Digitais, António J. G. Padilla;
Electrónica Básica, Schaum, McGraw Hill;
Electrónica Digital, Egas Branco, Reis Silva.