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Decreto-lei 581/73, de 5 de Novembro

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Sumário

Aprova a orgânica e as normas de funcionamento da Direcção Geral do Ensino Superior, publicando em Anexo oa mapas I e II referentes ao quadro de pessoal.

Texto do documento

Decreto-Lei 581/73

de 5 de Novembro

A Lei Orgânica do Ministério da Educação Nacional, promulgada pelo Decreto-Lei 408/71, de 27 de Setembro, determinou que as funções até então confiadas à Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes passassem a pertencer às Direcções-Gerais do Ensino Superior e dos Assuntos Culturais, instituídas por aquele diploma.

É em seguimento do estabelecido nos artigos 33.º e 34.º da citada Lei Orgânica que se aprovam, pelo presente decreto-lei, a estrutura orgânica e as normas de funcionamento da Direcção-Geral do Ensino Superior.

A reforma do ensino superior; a criação de novas Universidades e de outras instituições de ensino superior de longa e curta duração; o fenómeno da expansão escolar, ultimamente verificado nas Universidades, quer metropolitanas, quer ultramarinas; a criação e diversificação de cursos nos estabelecimentos existentes; a oficialização de alguns cursos de ensino superior ministrados em estabelecimentos particulares, e, por outro lado, o desenvolvimento das actividades correntes de investigação científica e a necessidade de estabelecer estruturas de coordenação e apoio, designadamente nos domínios do equipamento e da documentação científica, são os factores de maior relevância a ter em conta na reorganização e reestruturação do serviço central responsável pelo sector do ensino superior.

O presente diploma visa, assim, corresponder à referida expansão escolar e às consequências da criação e reestruturação das novas escolas e, ainda, à necessidade de promover a orientação e inspecção pedagógica dos estabelecimentos de ensino superior particular.

Nestes termos:

De acordo com os artigos 33.º e 34.º do Decreto-Lei 408/71;

Usando da faculdade conferida pela 1.ª parte do n.º 2.º do artigo 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo, para valer como lei, o seguinte:

Organização da Direcção-Geral do Ensino Superior

I - Das atribuições e competência

Artigo 1.º - 1. A Direcção-Geral do Ensino Superior é um serviço central do Ministério da Educação Nacional do sector do ensino ao qual incumbe:

a) Preparar e executar, sem prejuízo da autonomia das Universidades, todas as decisões que ao Governo pertença tomar no que respeita a essas instituições;

b) Superintender na organização e funcionamento dos restantes estabelecimentos de ensino superior e velar pela qualidade e eficiência do ensino.

2. A competência referida no número antecedente respeita ao ensino superior, público ou particular, ministrado em todo o território nacional, não dependente dos Ministérios militares.

3. No que respeita ao ensino superior ministrado em territórios ultramarinos, compete ao director-geral submeter a despacho do Ministro do Ultramar as questões meramente administrativas e ao Ministro da Educação Nacional as questões meramente pedagógicas ou aos dois conjuntamente, tratando-se de questões simultaneamente administrativas e pedagógicas.

Art. 2.º Na prossecução das atribuições referidas no artigo anterior, compete especialmente à Direcção-Geral do Ensino Superior:

a) Contribuir para a definição da política do ensino superior e promover a aplicação das providências de ordem geral que sejam aprovadas pelo Governo;

b) Prestar aos estabelecimentos de ensino superior o apoio técnico e administrativo que se mostre conveniente;

c) Estudar as reformas a introduzir, quer nos regimes de pessoal, quer na estrutura dos serviços dependentes da Direcção-Geral ou no seu funcionamento, e, ainda, estudar e prover a reorganização e aperfeiçoamento desses serviços;

d) Prestar apoio à revisão curricular dos diversos cursos e incentivar e colaborar na renovação do ensino, fomentando a introdução de novas técnicas e métodos pedagógicos;

e) Apoiar as experiências pedagógicas que se mostrem aconselháveis;

f) Coordenar a organização curricular nos diversos cursos do ensino superior de curta duração e a transição destes para o ensino superior de longa duração;

g) Fomentar a preparação do pessoal docente, investigador e técnico e propor os critérios de prioridade para a concessão de bolsas e subsídios com vista à formação de pessoal nos diferentes domínios científicos, tendo em conta a criação de novos estabelecimentos, a expansão dos existentes e as carências de pessoal docente;

h) Promover a preparação e aperfeiçoamento do pessoal administrativo dos organismos dependentes;

i) Exercer a gestão do pessoal dos serviços dependentes da Direcção-Geral, sem prejuízo da competência própria de cada um, e, em particular, da autonomia das Universidades;

j) Fomentar a criação de cursos de pós-graduação e as actividades correntes de investigação científica financiadas pelos orçamentos próprios ou por verbas extraordinárias atribuídas à Direcção-Geral;

l) Emitir parecer sobre os contratos a celebrar com entidades públicas ou privadas para a realização de actividades de investigação científica ou outras conexas, que envolvam pessoal e instalações dos estabelecimentos de ensino superior;

m) Promover e fomentar as actividades de extensão cultural e de educação permanente no âmbito do ensino superior;

n) Apoiar a realização de exposições, congressos, colóquios e conferências sobre assuntos de natureza científica e pedagógica;

o) Coordenar os programas relativos às instalações e ao equipamento científico dos estabelecimentos de ensino superior e outros organismos dependentes e ainda ao reapetrechamento bibliográfico dos arquivos e bibliotecas anexos àqueles estabelecimentos;

p) Promover, com o apoio dos serviços competentes do Ministério das Obras Públicas, a conservação e melhoramento das instalações dos serviços dependentes;

q) Colaborar com a Direcção-Geral da Educação Física e Desportos na organização dos planos anuais das actividades da educação física e dos desportos, no âmbito do ensino superior;

r) Coordenar as actividades de acção social escolar e fomentar as actividades circum-escolares, no âmbito do ensino superior;

s) Colaborar, com os outros departamentos do Estado e bem assim com entidades privadas, na formação e aperfeiçoamento de pessoal altamente qualificado, tendo em conta as necessidades nacionais e regionais nos respectivos domínios, e, em particular, estudar acordos com os Ministérios do Ultramar e da Saúde e Assistência sobre a utilização de estruturas hospitalares e de saúde pública para os estudos médicos e paramédicos.

Art. 3.º - 1. A Direcção-Geral do Ensino Superior poderá autorizar missões de estudo e conceder subsídios a docentes do ensino superior, com o fim de realizarem, dentro ou fora do País, estudos de desenvolvimento curricular e de inovação educacional, ou para a participação em congressos, colóquios ou outras reuniões internacionais que versem matérias de educação.

2. O pessoal docente a que se refere o número anterior ou o que, em regime de comissão eventual, seja autorizado, mediante despacho ministerial, a deslocar-se a centros de ensino ou de investigação estrangeiros fica equiparado a bolseiro para todos os efeitos legais.

Art. 4.º - 1. Compete ao director-geral superintender em todos os serviços da Direcção-Geral, submetendo a despacho ministerial os assuntos que careçam de resolução superior.

2. O director-geral poderá receber do Ministro da Educação Nacional delegação de competência para despachar assuntos relativos a funções de administração geral.

3. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se funções de administração geral as que respeitam a actividades pedagógicas e à gestão do pessoal, bem como aos meios materiais, aos recursos orçamentais e outros, relativos aos serviços dependentes da Direcção-Geral e que constituam simples meio de permitir o exercício das suas atribuições específicas.

Art. 5.º - 1. O director-geral será coadjuvado por um subdirector-geral e por dois adjuntos, que exercerão as funções que lhes sejam confiadas pelo director-geral.

2. O subdirector-geral substituirá o director-geral nas suas faltas e impedimentos.

3. O Ministro da Educação Nacional poderá autorizar que o director-geral delegue no subdirector a competência a que se refere o n.º 2 do artigo 4.º

II - Dos serviços

Art. 6.º A Direcção-Geral compreende os seguintes serviços:

a) Inspecção do Ensino Superior Particular;

b) Divisão de Pessoal;

c) Divisão de Estudos;

d) Divisão Pedagógica;

e) Divisão de Instalações, Equipamento e Recursos Financeiros;

f) Gabinete de Acção Social e de Actividades Circum-Escolares;

g) Repartição Administrativa.

Art. 7.º À Inspecção do Ensino Superior Particular compete:

a) Coordenar e realizar a inspecção técnica e administrativa do ensino superior particular, com a excepção referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei 307/71, de 15 de Julho;

b) Organizar os processos de auxílio ao ensino superior particular.

Art. 8.º Compete à Divisão de Pessoal:

a) Efectuar os estudos de base relativos aos regimes de pessoal dos estabelecimentos de ensino superior e dos outros organismos dependentes;

b) Promover acções de formação, valorização e aperfeiçoamento do pessoal administrativo dos organismos dependentes da Direcção-Geral;

c) Ocupar-se do recrutamento, provimento, colocação, transferência, exoneração e quaisquer outros assuntos relativos à gestão do pessoal de todos os serviços dependentes da Direcção-Geral, sem prejuízo da competência própria de cada um;

d) Organizar e manter actualizado o cadastro de todo o pessoal docente, investigador, técnico administrativo e auxiliar das Universidades e de outros estabelecimentos de ensino superior e ainda dos restantes serviços dependentes.

Art. 9.º - 1. À Divisão de Estudos, compete especialmente:

a) Elaborar estudos e relatórios e preparar pareceres relativos à organização, estrutura e funcionamento dos organismos dependentes, tendo em vista a simplificação administrativa e a mecanização dos serviços;

b) Recolher elementos estatísticos e realizar estudos referentes às carências de pessoal docente, investigador e técnico;

c) Proceder a estudos referentes aos programas, expansão e diversificação do ensino superior;

d) Analisar os relatórios anuais das actividades dos estabelecimentos de ensino superior;

e) Estudar os problemas de desenvolvimento curricular, bem como fomentar a publicação de textos didácticos e científicos.

2. A Divisão de Estudos publicará um boletim informativo sobre as actividades do ensino superior.

Art. 10.º À Divisão Pedagógica compete:

a) Estudar os assuntos relativos ao rendimento escolar nas Universidades e demais instituições de ensino superior;

b) Ocupar-se das questões inerentes ao ingresso, orientação e transferência dos alunos do ensino superior, bem como dos assuntos relativos à ligação entre o ensino superior de curta e longa duração;

c) Tratar dos assuntos de índole disciplinar que forem cometidos à Direcção-Geral.

Art. 11.º - 1. À Divisão de Instalações, Equipamento e Recursos Financeiros incumbe, em relação aos estabelecimentos de ensino superior e outros organismos dependentes, e sem prejuízo da competência própria de cada um:

a) Orientar e manter actualizado o cadastro das instalações e do equipamento;

b) Superintender nos programas relativos a instalações e equipamento;

c) Proceder à preparação e execução das operações atinentes à satisfação das necessidades em instalações e apetrechamento;

d) Coordenar a preparação e execução das actividades de índole financeira;

e) Colaborar na avaliação sistemática dos recursos financeiros necessários à realização das medidas determinadas pelo Ministro da Educação Nacional e propor normas genéricas para a preparação dos projectos de orçamento.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, os estabelecimentos de ensino superior e os outros organismos dependentes enviarão à Direcção-Geral, até 31 de Maio de cada ano, os projectos de orçamento para o ano seguinte.

3. O Ministro poderá determinar que sejam directamente executadas pelos próprios estabelecimentos de ensino superior e outros organismos dependentes obras de custo não superior a 1000 contos, desde que não seja ultrapassada a importância anual de 2000 contos em relação a cada edifício.

4. No desempenho das atribuições referidas neste artigo e no que respeita aos estabelecimentos de ensino superior não universitário, a Direcção-Geral do Ensino Superior elaborará estudos, planos e programas, cuja execução caberá à Direcção-Geral da Administração Escolar.

5. Para efeitos do disposto nos números anteriores, a Direcção-Geral do Ensino Superior poderá contratar com gabinetes técnicos, ou com pessoal especialmente qualificado, a execução de projectos, estudos e outros trabalhos relativos a instalações ou equipamento.

Art. 12.º - 1. Ao Gabinete de Acção Social e de Actividades Circum-Escolares compete:

a) Apreciar os planos e programas de acção dos serviços sociais;

b) Propor o estabelecimento de critérios e de modalidades de atribuição de bolsas de estudo e outros benefícios, com vista à expansão, melhoria e uniformização das actividades de acção social no âmbito do ensino superior;

c) Apoiar e fomentar iniciativas nos domínios da acção social;

d) Fomentar as actividades circum-escolares de índole cultural, artística, desportiva e recreativa.

2. Os Serviços Medico-Sociais Universitários ficam integrados no Gabinete de Acção Social e de Actividades Circum-Escolares, sem prejuízo do apoio técnico do Instituto de Acção Social Escolar.

Art. 13.º À Repartição Administrativa compete:

a) Assegurar os serviços de expediente geral, contabilidade, economato e de administração do pessoal da Direcção-Geral, sem prejuízo da competência da Secretaria-Geral;

b) Prestar apoio administrativo aos restantes serviços da Direcção-Geral.

III - Do pessoal

Art. 14.º - 1. A Direcção-Geral do Ensino Superior tem o pessoal dirigente e técnico constante do mapa I anexo ao presente diploma, o qual faz parte do quadro único a que se refere o artigo 26.º do Decreto-Lei 408/71, de 27 de Setembro.

2. A Direcção-Geral disporá ainda de pessoal administrativo, técnico, técnico auxiliar e auxiliar constante do mapa II anexo a este diploma, o qual será acrescentado ao quadro único dos serviços centrais do Ministério da Educação Nacional, nos termos do n.º 2 do artigo 22.º do Decreto-Lei 201/72, de 19 de Junho.

3. Os quadros referidos nos números anteriores poderão ser alterados por decreto referendado pelos Ministros das Finanças e da Educação Nacional.

4. O pessoal da Direcção-Geral será distribuído pelos respectivos serviços mediante despacho do director-geral.

Art. 15.º - 1. As formas de recrutamento e os regimes de provimento do pessoal da Direcção-Geral são os estabelecidos no Decreto-Lei 201/72, de 19 de Junho, sem prejuízo do disposto nas alíneas seguintes:

a) O lugar de director-geral será provido por escolha do Presidente do Conselho e do Ministro da Educação Nacional, nos termos do artigo 28.º do Decreto-Lei 408/71, de 27 de Setembro, de preferência de entre professores universitários ou de entre diplomados com curso superior adequado de reconhecida competência ou inspectores-gerais da Junta Nacional da Educação;

b) Os cargos de subdirector e de adjunto do director-geral serão providos por escolha do Ministro de entre diplomados com curso superior adequado e de reconhecida competência;

c) Os lugares de inspector superior do ensino superior particular serão providos, por escolha do Ministro, de entre professores do ensino superior ou de entre o pessoal dirigente do quadro desta Direcção-Geral ou dos estabelecimentos do ensino superior;

d) Os lugares de ingresso nas carreiras de técnicos, arquitectos e engenheiros serão providos, por escolha do Ministro, de entre diplomados com cursos superiores apropriados;

e) Os lugares de ingresso de adjuntos técnicos serão providos por concurso de entre diplomados pelos institutos industriais ou comerciais.

2. O director-geral terá direito ao vencimento da sua categoria acrescido da gratificação que determine remuneração idêntica à de reitor de Universidade.

3. O director-geral terá direito às mesmas regalias dos reitores das Universidades e terá precedência em relação a estes, salvo quando se trate de actos que digam respeito à própria Universidade.

4. É equiparado, para todos os efeitos, ao efectivo exercício da função própria o serviço prestado pelo pessoal docente como director-geral, subdirector, inspector superior e adjunto do director-geral, enquanto exercido em regime de comissão de serviço.

5. O provimento no lugar de director-geral, quando este não for professor universitário, envolve o provimento a título vitalício na categoria de inspector-geral da Junta Nacional da Educação, se o nomeado ainda a não tiver.

Art. 16.º - 1. O Ministro da Educação Nacional pode autorizar que professores dos estabelecimentos dependentes da Direcção-Geral prestem a sua colaboração para se ocuparem de estudos relativos à inovação educacional e a funções de inspecção técnica do ensino superior particular.

2. Aos professores referidos no número anterior poderá ser atribuída uma gratificação, a fixar pelo Ministro da Educação Nacional, até ao correspondente a duas regências de cursos teóricos universitários.

Art. 17.º - 1. O Ministro da Educação Nacional poderá autorizar que, pelas disponibilidades de vencimentos ou por força de verbas especialmente inscritas para vencimentos e salários, seja contratado, além dos quadros, pessoal técnico ou administrativo destinado a ocorrer a necessidades eventuais ou extraordinárias dos serviços.

2. A utilização das disponibilidades de vencimentos do pessoal dos quadros, para efeitos do disposto no presente artigo, carece de prévia autorização do Ministro das Finanças.

Art. 18.º O director-geral poderá propor superiormente a admissão de pessoal em regime de prestação de serviço, bem como o convite a entidades nacionais e estrangeiras para realizarem estudos, inquéritos ou trabalhos de carácter eventual necessários ao bom desempenho das atribuições confiadas à Direcção-Geral, nos termos previstos no artigo 35.º do Decreto-Lei 201/72.

IV - Disposições finais e transitórias

Art. 19.º Os planos anuais das actividades desportivas no âmbito do ensino superior serão coordenados pela Direcção-Geral do Ensino Superior, em colaboração com a Direcção-Geral da Educação Física e Desportos, sem prejuízo do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei 82/73, de 3 de Março.

Art. 20.º - 1. Na Direcção-Geral do Ensino Superior funcionará uma Comissão Permanente de Equipamento Universitário à qual compete apreciar os planos e programas de apetrechamento inicial e de reapetrechamento das Universidades e de outros estabelecimentos universitários ou equiparados, bem como estabelecer normas e critérios de atribuição de dotações para esses fins.

2. Enquanto não for atribuída autonomia financeira às Universidades, competirá igualmente a esta Comissão apreciar os processos relativos à aquisição de apetrechamento, cuja organização, nos termos do artigo 46.º do Decreto-Lei 46/73, de 12 de Fevereiro, deve correr seus trâmites pela Comissão de Equipamento Escolar.

3. A Comissão será presidida pelo director-geral do Ensino Superior e dela farão parte os reitores das Universidades e directores de outros estabelecimentos universitários ou equiparados, sem prejuízo de poderem ser convocados para as suas reuniões professores ou outras entidades com especial competência nos assuntos a tratar.

4. O expediente da Comissão será assegurado pela Divisão de Instalações, Equipamento e Recursos Financeiros.

5. Os membros da Comissão terão direito a transporte, ajudas de custo e senhas de presença às sessões em que tomarem parte.

Art. 21.º - 1. O pessoal nomeado ou contratado que actualmente presta serviço na Direcção-Geral do Ensino Superior será provido em lugares idênticos, ou de categoria equivalente, do quadro anexo ao presente diploma, nos termos das regras estabelecidas no artigo 39.º do Decreto-Lei 201/72.

2. O disposto no número anterior poderá ser extensivo ao pessoal contratado ou colocado na Direcção-Geral ao abrigo do Decreto-Lei 129/72, de 27 de Abril, e do Decreto 16836, de 15 de Maio de 1929.

3. O pessoal que actualmente presta serviço nas condições do número anterior, e que não for possível prover nos termos previstos no mesmo, transita para a Direcção-Geral na situação em que se encontrar à data da publicação deste diploma.

Art. 22.º Os encargos resultantes da execução do presente diploma serão suportados pelas dotações inscritas no orçamento da Secretaria-Geral do Ministério da Educação Nacional para o ano económico de 1973.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros. - Marcello Caetano - Manuel Artur Cotta Agostinho Dias - Joaquim Moreira da Silva Cunha - José Veiga Simão.

Promulgado em 24 de Outubro de 1973.

Publique-se.

O Presidente da República, AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAZ.

Para ser publicado nos Boletins Oficiais dos Estados de Angola e Moçambique. - J. da Silva Cunha.

MAPA I

Pessoal integrado no quadro único a que se refere o n.º 1 do artigo 14.º do

Decreto-Lei 581/73, de 5 de Novembro

(ver documento original)

MAPA II

Pessoal a que se refere o n.º 2 do artigo 14.º do Decreto-Lei 581/73, de 5 de

Novembro

(ver documento original) Nota. - Ao funcionário encarregado de secretariar o director-geral, designado por despacho do Ministro da Educação Nacional, será abonada a gratificação mensal de 1000$00.

O Ministro da Educação Nacional, José Veiga Simão.

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1973/11/05/plain-134725.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/134725.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1929-05-15 - Decreto 16836 - Ministério da Instrução Pública - Secretaria Geral

    Aprova o Regulamento do Ministério da Instrução Pública.

  • Tem documento Em vigor 1971-07-15 - Decreto-Lei 307/71 - Ministério da Educação Nacional - Direcção-Geral do Ensino Superior e das Belas-Artes

    Aprova o estatuto legal da Universidade Católica Portuguesa.

  • Tem documento Em vigor 1971-09-27 - Decreto-Lei 408/71 - Ministério da Educação Nacional - Gabinete do Ministro

    Promulga a Lei Orgânica do Ministério da Educação Nacional.

  • Tem documento Em vigor 1972-04-27 - Decreto-Lei 129/72 - Ministérios das Finanças e da Educação Nacional

    Dispõe sobre o provimento de lugares nos vários serviços e organismos centrais do Ministério da Educação Nacional.

  • Tem documento Em vigor 1972-06-19 - Decreto-Lei 201/72 - Ministério da Educação Nacional - Secretaria-Geral

    Aprova a reorganização da Secretaria-Geral do Ministério da Educação Nacional e o respectivo quadro de pessoal.

  • Tem documento Em vigor 1973-02-12 - Decreto-Lei 46/73 - Ministério da Educação Nacional - Gabinete do Ministro

    Organiza a Direcção-Geral da Administração Escolar, criada pelo Decreto-Lei n.º 408/71, de 27 de Setembro, definindo os seus órgãos e serviços e respectivas competências, e dispondo sobre a sua gestão administrativa e de recursos humanos. Publica em anexo os quadros do pessoal dirigente e técnico e administrativo e auxiliar.

  • Tem documento Em vigor 1973-03-03 - Decreto-Lei 82/73 - Ministério da Educação Nacional - Gabinete do Ministro

    Organiza a Direcção-Geral da Educação Física e Desportos, criada pelo Decreto-Lei nº 408/71 de 27 de Setembro, definindo as suas atribuições, os seus órgãos e serviços e respectivas competências. Aprova e publica em anexo o quadro de pessoal dirigente e técnico e o quadro de pessoal administrativo.

Ligações para este documento

Este documento é referido nos seguintes documentos (apenas ligações a partir de documentos da Série I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1977-10-29 - Decreto-Lei 453/77 - Ministério da Educação e Investigação Científica

    Extingue o Gabinete de Acção Social e de Actividades Circum-Escolares e cria a Direcção de Serviços de Acção Social Universitária no Instituto de Acção Social Universitária e o Gabinete de Actividades Culturais e de Desportos Universitários na Direcção-Geral do Ensino Superior.

  • Tem documento Em vigor 1978-07-15 - Decreto-Lei 180/78 - Ministérios das Finanças e do Plano, da Reforma Administrativa e da Educação e Cultura

    Cria na Direcção-Geral do Ensino Superior o Gabinete Coordenador das Actividades do Ensino Superior de Curta Duração e publica quadro de pessoal em anexo.

  • Tem documento Em vigor 1979-06-22 - Decreto-Lei 187/79 - Ministério da Educação e Investigação Científica

    Cria no Ministério da Educação e Investigação Científica o Conselho Nacional do Ensino Superior (CNES).

  • Tem documento Em vigor 1979-09-04 - Decreto-Lei 368/79 - Ministério da Educação e Investigação Científica

    Cria na Direcção-Geral do Ensino Superior um Gabinete Jurídico.

  • Tem documento Em vigor 1979-11-13 - Decreto-Lei 448/79 - Ministério da Educação

    Aprova o estatuto da carreira docente universitária.

  • Tem documento Em vigor 1980-07-16 - Lei 19/80 - Assembleia da República

    Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei n.º 448/79, de 13 de Novembro (aprova o Estatuto da Carreira Docente Universitária).

  • Tem documento Em vigor 1980-07-25 - Decreto-Lei 253/80 - Ministério da Educação e Ciência

    Introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 540/79, de 31 de Dezembro (Inspecção-Geral do Ensino).

  • Tem documento Em vigor 1985-05-11 - Portaria 277/85 - Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Educação

    Alarga a área de recrutamento para o lugar de chefe da Divisão Pedagógica da Direcção-Geral do Ensino Superior.

  • Tem documento Em vigor 1986-06-03 - Portaria 268/86 - Ministério da Educação e Cultura

    Regulamenta as condições de atribuição e fruição das bolsas de estudo que serão concedidas aos docentes das escolas superiores de educação que se encontrem contratados ao abrigo do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 185/81, de 1 de Julho.

  • Tem documento Em vigor 1993-04-26 - Decreto-Lei 136/93 - Ministério da Educação

    Estabelece a orgânica do Departamento do Ensino Superior (DESUP) do Ministério da Educação, criado pelo Decreto-Lei nº 133/93 de 26 de Abril, e define a sua natureza e atribuições, assim a composição e competências dos seus núcleos. Publica em anexo o quadro de pessoal dirigente do DESUP.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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