Aviso 9485/2000 (2.ª série). - Concurso externo geral de ingresso para constituição de reserva de recrutamento para admissão a estágio na categoria de técnico superior de 2.ª classe da carreira técnica superior, regime geral. - 1 - Torna-se público que, por deliberação do conselho de administração de 29 de Dezembro de 1999, se encontra aberto pelo prazo de 20 dias úteis a contar da data de publicação deste aviso no Diário da República, concurso externo geral de ingresso para a constituição de reserva de recrutamento para admissão a estágio de um lugar na categoria de técnico superior de 2.ª classe (área de economia) da carreira técnica superior, regime geral, do quadro de pessoal deste Hospital aprovado pela Portaria 598/93, de 23 de Junho.
1.2 - De acordo com o artigo 5.º, n.º 1, alínea e), do Decreto-Lei 265/88, de 28 de Julho, o estágio tem a duração de 12 meses e rege-se pelo Regulamento de Estágio para Ingresso na Carreira Técnica Superior, aprovado pelo despacho 23/94, do Ministro da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 8 de Junho de 1994.
2 - O concurso esgota-se com o preenchimento do lugar referido, sendo aberto para o lugar correspondente à quota de descongelamento atribuída a este Hospital por despacho da Ministra da Saúde de 7 de Setembro de 1999, conforme o despacho conjunto 619-A/99, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 176, de 30 de Julho de 1999. Foi consultada a Direcção-Geral da Administração Pública sobre a existência de excedentes disponíveis qualificados para o exercício das correspondentes funções, tendo esta informado de que não existe pessoal qualificado para o exercício das funções em situação de disponibilidade ou inactividade.
3 - Conteúdo funcional - funções consultivas de natureza científico-técnica, exigindo um elevado grau de qualificação, de responsabilidade, iniciativa e autonomia, assim como um domínio total da área de especialização e uma visão global de administração que permita a interligação de vários quadrantes e domínios de actividade, tendo em vista a preparação de tomada de decisão.
4 - Legislação aplicável:
a) Decreto-Lei 353-A/89, de 16 de Outubro;
b) Decreto-Lei 265/88, de 28 de Julho;
c) Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro;
d) Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho;
e) Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro.
5 - Local de trabalho e remuneração - o local de trabalho é nas instalações adstritas ao Hospital de D. Estefânia, sito na Rua de Jacinta Marto, Lisboa, e o vencimento é o correspondente ao escalão 1, índice 310, fixados nos termos do sistema retributivo previsto no Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, enquanto na situação de estagiário, e a correspondente ao escalão 1, índice 400, aquando do provimento na categoria de técnico superior de 2.ª classe. As condições de trabalho e as regalias sociais são as genericamente vigentes para a função pública.
6 - Requisitos gerais de admissão ao concurso - poderão candidatar-se os indivíduos que estejam vinculados ou não aos serviços e organismos previstos no n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, que, até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas, satisfaçam os requisitos previstos no artigo 29.º do mencionado decreto-lei:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Ter 18 anos completos;
c) Possuir as habilitações literárias ou profissionais legalmente exigidas para o desempenho do cargo;
d) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
e) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
f) Possuir a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função e ter cumprido as leis da vacinação obrigatória.
6.1 - A habilitação literária exigível é a licenciatura em Economia.
7 - Métodos de selecção - no presente concurso serão utilizados os seguintes métodos de selecção:
a) Prova de conhecimentos gerais;
b) Prova de conhecimentos específicos;
c) Avaliação curricular.
Cada um dos métodos de selecção tem carácter eliminatório.
7.1 - Provas de conhecimentos:
7.1.1 - Prova de conhecimentos gerais - escrita, com consulta, não sendo permitida a consulta de legislação anotada ou comentada e terá a duração de noventa minutos. O programa da prova de conhecimentos gerais consta do despacho do director-geral da Administração Pública n.º 13 381/99, de 14 de Julho:
"1 - Direitos e deveres da função pública e deontologia profissional:
1.1 - Regime de férias, faltas e licenças;
1.2 - Estatuto remuneratório dos funcionários e agentes da Administração Pública;
1.3 - Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Pública;
1.4 - Deontologia do serviço público;
1.5 - Código do Procedimento Administrativo.
2 - Atribuições e competências próprias do serviço para o qual é aberto concurso."
7.1.2 - Prova de conhecimentos específicos - a prova de conhecimentos específicos, de acordo com o estabelecido no despacho da Ministra da Saúde n.º 61/95, de 11 de Dezembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, de 30 de Dezembro de 1995, é escrita, com consulta, não sendo permitida a consulta de legislação anotada ou comentada, terá a duração de noventa minutos e visa avaliar a preparação para o desempenho das tarefas inerentes ao conteúdo funcional do lugar posto a concurso, pelo que versará sobre temas relacionados com a área económico-financeira hospitalar.
7.2 - Avaliação curricular - na avaliação curricular, que visa avaliar as aptidões profissionais do candidato na área para que o concurso é aberto, com base na análise do respectivo currículo profissional, serão considerados e ponderados, de acordo com as exigências da função, os seguintes factores:
a) A habilitação académica de base, onde se pondera a titularidade do grau académico ou a sua equiparação legalmente reconhecida;
b) A formação profissional, em que se ponderam as acções de formação e aperfeiçoamento profissional, em especial as relacionadas com a área funcional do lugar posto a concurso;
c) A experiência profissional, em que se pondera o desempenho efectivo de funções na área de actividade para a qual o concurso é aberto, bem como outras capacidades adequadas, com avaliação da sua natureza e duração.
7.3 - Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular, bem como do sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constarão de actas de reuniões do júri do concurso, sendo as mesmas facultadas aos candidatos sempre que solicitadas.
7.4 - Em caso de igualdade de classificação, constituem critérios de preferência os constantes do artigo 37.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
7.5 - A classificação final será expressa na escala de 0 a 20 valores.
8 - Apresentação de candidaturas:
8.1 - Formalização das candidaturas - as candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao presidente do conselho de administração do Hospital de D. Estefânia e entregue na Repartição de Pessoal deste Hospital, sita na Rua de Jacinta Marto, 1169-045 Lisboa, durante as horas normais de expediente, até ao último dia do prazo estabelecido neste aviso, podendo ser enviado pelo correio, sob registo e com aviso de recepção, o qual se considera apresentado dentro do prazo desde que expedido até ao termo do prazo fixado.
8.2 - Dos requerimentos deverão constar os seguintes elementos:
a) Identificação completa (nome, estado civil, naturalidade, nacionalidade, data de nascimento, número e data do bilhete de identidade e serviço de identificação que o emitiu), situação militar, se for caso disso, número fiscal, morada, código postal e telefone, se o tiver;
b) Habilitações literárias e profissionais, categoria e serviço ou organismo a que está vinculado;
c) Identificação do concurso, mediante referência ao número, data e página do Diário da República onde se publica o aviso de abertura;
d) Quaisquer outros elementos que os candidatos entendam dever apresentar por serem relevantes para a apreciação do seu mérito;
e) Indicação do endereço (com telefone) para onde o candidato pretende ser contactado para fins do presente concurso;
f) Declaração, sob compromisso de honra, de que o candidato possui todos os requisitos gerais de provimento em funções públicas, referidas no n.º 6 do presente aviso.
8.3 - Os requerimentos deverão ser acompanhados de:
a) Três exemplares do curriculum vitae, detalhado, datado e assinado;
b) Certificado ou outro documento idóneo comprovativo das habilitações literárias, implicando a falta de apresentação deste documento a exclusão do concurso;
c) Fotocópia do bilhete de identidade.
8.4 - O júri pode exigir a qualquer dos candidatos a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações.
9 - As falsas declarações prestadas pelos candidatos serão punidas nos termos da lei.
10 - A relação de candidatos admitidos e a lista de classificação final do concurso serão publicitadas nos termos dos artigos 33.º e 40.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, e a afixação será feita no placard existente na Repartição de Pessoal do Hospital de D. Estefânia.
11 - Júri - o júri do presente concurso terá a seguinte constituição:
Presidente - Dr.ª Teresa Maria Silva Sustelo, administradora-delegada do Hospital de D. Estefânia.
Vogais efectivos:
Dr.ª Maria Fernanda Rodrigues de Oliveira Barra Gíria, administradora hospitalar do quadro do Hospital de D. Estefânia (que substituirá o presidente nas suas faltas e impedimentos).
Dr.ª Maria Joaquina Rodrigues Sobral de Matos, administradora hospitalar do quadro do Hospital Distrital de Aveiro.
Vogais suplentes:
Dr.ª Mariana Conceição Silva Gomes, administradora hospitalar do quadro do Hospital de São Francisco Xavier.
Dr. José Manuel Machado Pereira Né, administrador hospitalar do quadro do Hospital de Santa Maria.
12 - Em cumprimento do disposto no n.º 4 do artigo 20.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, indica-se a legislação e bibliografia adequadas à realização das provas de conhecimento:
Legislação:
Constituição da República Portuguesa;
Decreto-Lei 48 358, de 27 de Abril de 1968;
Decreto-Lei 24/84, de 16 de Janeiro;
Decreto-Lei 19/88, de 21 de Janeiro;
Decreto Regulamentar 3/88, de 22 de Janeiro;
Decreto-Lei 353-A/89, de 16 de Outubro;
Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro;
Decreto-Lei 407/91, de 17 de Outubro;
Decreto-Lei 121/92, de 2 de Julho;
Decreto-Lei 155/92, de 28 de Julho;
Decreto-Lei 161/99, de 12 de Maio;
Decreto-Lei 10/93, de 15 de Janeiro;
Decreto-Lei 135/96, de 13 de Agosto;
Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho;
Decreto-Lei 218/98, de 17 de Julho;
Decreto-Lei 59/99, de 2 de Março;
Decreto-Lei 100/99, de 31 de Março;
Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho;
Bibliografia - POC e POCSS.
13 - Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.
29 de Maio de 2000. - Pelo Conselho de Administração, a Administradora-Delegada, Teresa Sustelo.