Deliberação 1068/2003. - Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei 19/88, de 21 de Janeiro, nos artigos 35.º a 37.º do Código do Procedimento Administrativo, no disposto no artigo 24.º do Decreto-Lei 50/98, de 11 de Março, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 174/2001, de 31 de Maio, e no uso da faculdade conferida pelo despacho 21 428/2002 (2.ª série), de 23 de Agosto, do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 229, de 3 de Outubro de 2002, o conselho de administração do Hospital de D. Estefânia, por deliberação de 13 de Dezembro de 2002, delega, com a faculdade de subdelegar, e subdelega na administradora-delegada, Teresa Maria da Silva Sustelo, as seguintes competências:
1 - Por delegação:
1.1 - Autorizar a abertura de concursos e praticar todos os actos subsequentes, nomear, promover e exonerar o pessoal do quadro, determinar a conversão da nomeação provisória em definitiva e autorizar que seja mantida a nomeação definitiva enquanto o funcionário não a adquirir noutro cargo que exerça em regime precário, bem como autorizar destacamentos, requisições, transferências, permutas, comissões de serviço e comissões de serviço extraordinárias;
1.2 - Celebrar, prorrogar, renovar e rescindir contratos de pessoal, praticando os actos resultantes da caducidade ou da revogação dos mesmos;
1.3 - Autorizar o exercício de funções a tempo parcial, nos termos legais;
1.4 - Praticar todos os actos relativos à aposentação dos funcionários e agentes salvo nos casos de aposentação compulsiva e, em geral, todos os actos respeitantes ao regime de segurança social da função pública, incluindo os referentes a acidentes em serviço;
1.5 - Empossar o pessoal e autorizar os funcionários e agentes a tomarem posse em local diferente daquele em que foram colocados, prorrogar o respectivo prazo e solicitar que aquela seja conferida pela autoridade administrativa ou por agente diplomático ou consular;
1.6 - Autorizar deslocações em serviço em território nacional qualquer que seja o meio de transporte, bem como o processamento dos correspondentes abonos ou despesas com a aquisição de bilhetes ou títulos de transporte e de ajudas de custo antecipadas ou não;
1.7 - Qualificar como acidentes de serviço os sofridos por funcionários e agentes e autorizar o processamento das respectivas despesas até aos limites legais;
1.8 - Autorizar a prestação de trabalho extraordinário em dias de descanso semanal ou complementar e feriados, nos termos das disposições legais em vigor, bem como autorizar o abono da respectiva remuneração;
1.9 - Justificar ou injustificar faltas dadas por funcionários, agentes e contratados;
1.10 - Autorizar o abono do vencimento de exercício perdido por motivo de doença bem como o exercício de funções em situação que dê lugar à reversão do vencimento de exercício e respectivo processamento;
1.11 - Solicitar as verificações domiciliárias de doença e mandar submeter os funcionários ou agentes a junta médica;
1.12 - Aprovar as listas de antiguidade do pessoal e decidir das respectivas reclamações;
1.13 - Homologar as classificações de serviço atribuídas ao pessoal;
1.14 - Autorizar os funcionários e agentes a comparecer em juízo;
1.15 - Relativamente aos técnicos superiores de serviço social, técnicos superiores, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes administrativos e auxiliares de acção médica não afectos a serviços de internamento, autorizar a inscrição e participação em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação ou outras iniciativas semelhantes que decorram em território nacional;
1.16 - Autorizar o crédito de cem horas para autoformação por ano civil ao pessoal das carreiras técnica e técnica superior;
1.17 - Autorizar o crédito de setenta horas para autoformação por ano civil ao pessoal de todas carreiras para além das referidas no número anterior;
1.18 - Autorizar, para além dos créditos de horas previstos nos dois números anteriores, até ao limite da carga horária prevista para a acção de formação, que os funcionários pretendam frequentar, sempre que as acções formativas se revistam de relevância directa nas respectivas áreas funcionais;
2 - Por subdelegação, no âmbito da gestão dos recursos humanos:
2.1 - Conferir posse ao pessoal dirigente do organismo, ao abrigo do n.º 1 do artigo 10.º do Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro;
2.2 - Nomear, na sequência de concurso ou por substituição, directores de serviços e chefes de divisão ou equiparados, fazer cessar as respectivas situações, ao abrigo do artigo 23.º do Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro, e da alínea b) do n.º 5 do artigo 21.º da Lei 49/99, de 22 de Junho;
2.3 - Autorizar a acumulação de funções ou cargos públicos, nos termos do artigo 31.º do Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei 407/91, de 17 de Outubro, com observância do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei 413/93, de 23 de Dezembro;
2.4 - Autorizar a prestação e o pagamento de trabalho extraordinário nos termos previstos na alínea d) do n.º 3 do artigo 27.º do Decreto-Lei 259/98, de 18 de Agosto, para além dos limites fixados nos n.os 1 e 2 da mesma disposição legal;
2.5 - Autorizar a prestação e o pagamento de trabalho em dias de descanso semanal e complementar do pessoal dirigente e de chefia, nos termos do n.º 5 do artigo 33.º do Decreto-Lei 259/98, de 18 de Agosto;
2.6 - Conceder licença sem vencimento por um ano e licença sem vencimento de longa duração, bem como o regresso dos funcionários à actividade, nos termos dos artigos 76.º, n.º 2, 78.º, n.º 2, e 82.º, n.º 2, do Decreto-Lei 100/99, de 31 de Março;
2.7 - Relativamente aos técnicos superiores de serviço social, técnicos superiores, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes administrativos e auxiliares de acção médica não afectos a serviços de internamento, autorizar a inscrição e participação em estágios, congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação ou outras iniciativas semelhantes que decorram fora do território nacional, incluindo os destinados a assegurar a presença portuguesa em quaisquer reuniões ou instâncias de âmbito comunitário e autorizar pedidos de equiparação a bolseiro no território nacional ou no estrangeiro, nos termos do n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei 272/88, de 3 de Agosto, e do Decreto-Lei 282/89, de 23 de Agosto;
3 - Por subdelegação, no âmbito da gestão orçamental e realização de despesas:
3.1 - Autorizar despesas com empreitadas de obras públicas, locação e aquisição de bens e serviços até ao montante de Euro 250 000, nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo 17.º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho;
3.2 - Escolher o tipo de procedimento a adoptar nos casos do n.º 2 do artigo 79.º e do n.º 1 do artigo 205.º, ambos do Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho, quando o montante estimado da despesa não exceder Euro 125 000;
3.3 - Designar os júris e subdelegar a competência para proceder a audiência prévia, mesmo nos procedimentos de valor superior ao ora subdelegado;
3.4 - Autorizar a realização de arrendamentos para instalação dos serviços com cumprimento das formalidades legais, aprovar as minutas e celebrar os respectivos contratos, quando a renda anual não exceder Euro 200 000;
3.5 - Conceder adiantamentos a empreiteiros e fornecedores de bens e serviços desde que cumpridos os condicionalismos previstos nos n.os l, 2 e 3 do artigo 72.º do Decreto-Lei 197/99, de 8 de Junho, e no artigo 214.º do Decreto-Lei 59/99, de 2 de Março.
Ficam por esta deliberação ratificados todos os actos que, encontrando-se no âmbito dos poderes ora delegados e subdelegados, tenham antes sido praticados pela referida administradora-delegada.
14 de Julho de 2003. - Pelo Conselho de Administração, o Presidente, Luís Nunes.