Aviso 15 554-C/2001 (2.ª série). - 1 - Nos termos do n.º 1 do artigo 28.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, e do artigo 28.º do Decreto-Lei 184/89, de 2 de Junho, faz-se público que, por despacho de 19 de Dezembro de 2001 da presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso no Diário da República, concurso externo de acesso na carreira técnica superior para o preenchimento de um lugar vago da categoria de técnico superior de 1.ª classe do quadro de pessoal desta Comissão, anexo ao Decreto-Lei 166/91, de 9 de Maio, alterado pelo aviso 9436/99, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 124, de 28 de Maio de 1999, para um(a) licenciado(a) em Sociologia.
2 - O lugar agora colocado a concurso foi objecto de descongelamento, excepcional e urgente, através do despacho conjunto do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças n.º 1086/2001, de 20 de Novembro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 285, de 11 de Dezembro de 2001.
3 - Em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-Lei 13/97, de 17 de Janeiro, foi consultada a Direcção-Geral da Administração Pública, que informou não haver pessoal nas condições requeridas.
4 - Prazo de validade - o concurso é válido exclusivamente para o preenchimento da vaga referida e caduca com o seu preenchimento.
5 - Legislação aplicável ao concurso - o presente concurso rege-se pelas disposições legais constantes dos:
Decreto-Lei 248/85, de 15 de Julho, com as alterações introduzidas, nomeadamente, pelo Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro;
Decreto-Lei 265/88, de 28 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro;
Decreto-Lei 184/89, de 2 de Junho;
Decreto-Lei 353-A/89, de 16 de Outubro, com as alterações introduzidas, nomeadamente, pelos Decretos-Leis 404-A/98, de 18 de Dezembro e 70-A/2000, de 5 de Maio;
Decreto-Lei 427/89, de 7 de Dezembro, com as alterações introduzidas, nomeadamente, pelo Decreto-Lei 218/98, de 17 de Julho;
Decreto-Lei 166/91, de 9 de Maio, Portaria 839/94, de 21 de Setembro, e aviso 9436/99, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 124, de 28 de Maio de 1999;
Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho;
Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei 44/99, de 11 de Junho.
6 - Conteúdo funcional - funções de estudo, concepção e adaptação de métodos e processos científico-técnicos, com certo grau de complexidade, relativas às seguintes áreas de actividade: gestão de serviços; concepção, elaboração, gestão e avaliação de projectos sob a óptica do gender budgeting e organização das respectivas candidaturas; dinamização de acções de formação; intervenção junto de entidades locais e regionais; elaboração de estudos; implementação e colaboração em acções de formação, seminários e colóquios; representação da CIDM a nível internacional e comunitário nas áreas de igualdade de oportunidades; investigação, estudo e adaptação de métodos e processos científico-técnicos; elaboração de estudos, pareceres ou relatórios, tendo em vista informar a decisão superior, nomeadamente na área do desenvolvimento local, exclusão social e igualdade de oportunidades, bem como organização de seminários e congressos ligados à problemática da mulher.
7 - Local de trabalho, remuneração e regalias sociais:
7.1 - O local de trabalho situa-se na sede desta Comissão, na Avenida da República, 32, 1.º, em Lisboa.
7.2 - A remuneração é a correspondente à respectiva categoria, de acordo com o disposto no Decreto-Lei 353-A/89, de 16 de Outubro, com as alterações introduzidas, nomeadamente, pelos Decretos-Leis 404-A/98, de 18 de Dezembro e 70-A/2000, de 5 de Maio, e legislação complementar, acrescida das restantes regalias sociais genericamente vigentes para os funcionários e agentes da administração pública central.
8 - Requisitos gerais e especiais de admissão ao concurso - poderão candidatar-se todos os indivíduos que, até ao termo do prazo fixado para apresentação de candidaturas, satisfaçam, de acordo com o artigo 29.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, os seguintes requisitos:
8.1 - Requisitos gerais de admissão:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Ter 18 anos completos;
c) Possuir as habilitações literárias legalmente exigidas para o desempenho do cargo;
d) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
e) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
f) Possuir a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;
8.2 - Requisitos especiais - de acordo com o conteúdo funcional constante do n.º 6 deste aviso, podem ser admitidos(as) ao concurso os(as) candidatos(as) que possuam a licenciatura enunciada no n.º 1 e que detenham qualificação e experiência profissional de duração não inferior à normalmente exigível para acesso à categoria agora posta a concurso, bem como os(as) candidatos(as) habilitados(as) com mestrado ou doutoramento.
9 - Métodos de selecção - avaliação curricular, com carácter eliminatório, complementada com entrevista profissional de selecção.
9.1 - Avaliação curricular - na avaliação curricular serão consideradas e ponderadas, de acordo com as exigências da função:
a) A habilitação académica de base;
b) A formação profissional onde se considera, em especial, a área de formação directamente relacionada com a área funcional do lugar a prover;
c) A experiência profissional, onde se considera o desempenho efectivo na área funcional para a qual o concurso é aberto, bem como outras capacitações, com avaliação da sua natureza e duração.
9.2 - Serão excluídas(os) do concurso as(os) candidatas(os) que na avaliação curricular obtenham classificação inferior a 9,5 valores.
9.3 - A entrevista profissional de selecção, a realizar aos(às) candidatos(as) aprovados(as) no método referido no n.º 9.1, pretende avaliar, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profissionais e pessoais dos(as) candidatos(as).
Os factores de apreciação serão os seguintes:
a) Capacidade de expressão e de fluência verbais;
b) Qualidades de empatia e de comunicação;
c) Sentido crítico e clareza de raciocínio;
d) Sensibilidade para a temática inerente à área de actuação da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres.
10 - Sistema de classificação final e critérios de apreciação e ponderação:
10.1 - A classificação final, expressa numa escala de 0 a 20 valores, resultará da média aritmética simples das classificações obtidas em cada um dos métodos de selecção atrás referidos, considerando-se não aprovadas(os) as(os) candidatas(os) que na aplicação do método de selecção eliminatório, ou na classificação final, obtiverem classificação inferior a 9,5 valores.
10.2 - Em caso de igualdade na classificação final, serão observados os critérios de preferência estabelecidos na lei.
10.3 - Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista profissional de selecção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de actas de reuniões do júri do concurso, sendo as mesmas facultadas às(aos) candidatas(os) sempre que solicitadas.
11 - Formalização das candidaturas - as candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento, redigido em papel de formato A4, devidamente datado e assinado, dirigido à presidente da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, o qual poderá ser entregue pessoalmente na Avenida da República, 32, 1.º, 1050-193 Lisboa, ou remetido pelo correio, com aviso de recepção, para o mesmo endereço, expedido até ao fim do prazo fixado, com menção do concurso a que é apresentada a candidatura.
11.1 - Dos requerimentos deverão constar os seguintes elementos:
a) Identificação completa (nome, filiação, naturalidade, nacionalidade, data de nascimento e número e data do bilhete de identidade e serviço que o emitiu), residência, código postal e telefone;
b) Habilitações literárias;
c) Quaisquer outros elementos que as(os) candidatas(os) considerem susceptíveis de influir na apreciação do seu mérito ou de constituir motivo de preferência legal.
11.2 - Juntamente com o requerimento de admissão as(os) candidatas(os) deverão apresentar os seguintes documentos, sob pena de exclusão:
a) Curriculum vitae detalhado, datado e assinado referindo a identificação, as habilitações literárias, a formação profissional (especialização, estágios, seminários e acções de formação, indicando a respectiva duração, período em que decorreram e entidade promotora) e a qualificação e experiência profissional, com indicação das funções desempenhadas com mais interesse para o lugar para que apresenta a candidatura;
b) Documentos comprovativos das habilitações literárias de base ou a sua equiparação, legalmente reconhecida;
c) Certificados comprovativos das acções de formação frequentadas, com indicação da entidade que as promoveu, período em que as mesmas decorreram e a respectiva duração;
d) Fotocópia do bilhete de identidade.
11.3 - Com excepção do documento certificativo de habilitações literárias, não é exigida a junção dos documentos que comprovam a posse dos requisitos gerais para o provimento em funções públicas, mas os(as) candidatos(as) devem obrigatoriamente declarar, sob compromisso de honra, no respectivo requerimento de admissão, que reúnem tais requisitos.
11.4 - A não apresentação da declaração de compromisso de honra referida no n.º 11.3 e do documento referido na alínea b) do n.º 11.2 deste aviso implica a não admissão ao concurso.
11.5 - O júri poderá exigir a qualquer dos(as) candidatos(as), no caso de dúvidas sobre a situação que descreve, a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações.
12 - As falsas declarações são punidas nos termos da lei.
13 - A relação de candidatas(os) e a lista de classificação final serão afixadas na sede da Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres e serão publicitadas nos termos dos artigos 33.º, 34.º e 40.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
14 - Constituição do júri:
Presidente - Dr. Victor Manuel Bastos Baptista, director de serviços do Departamento de Estudos, Prospectiva e Planeamento, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Vogais efectivos:
Dr.ª Irolinda Maria Fonseca Soares de Oliveira, assessora principal do Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência, que substituirá o presidente nas suas faltas e impedimentos.
Dr.ª Maria Manuela Machado Duarte Rodrigues, assessora principal da Unidade de Acção Social do Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo.
Vogais suplentes:
Dr.ª Maria Isabel de Medeiros Vasconcelos Afreixo, assessora-adjunta do Gabinete do Ministro das Finanças.
Dr.ª Maria da Graça Oliveira Nunes, chefe de divisão do Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho, do Ministério do Trabalho e da Solidariedade.
15 - Nos termos do despacho conjunto do Ministro Adjunto, do Ministro da Reforma do Estado e da Administração Pública e da Ministra para a Igualdade n.º 373/2000, de 1 de Março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 77, de 31 de Março de 2000, faz-se constar a seguinte menção: "Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação."
20 de Dezembro de 2001. - A Presidente, Ana Maria Braga da Cruz.