de 4 de Outubro
Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei 342/78, de 16 de Novembro
A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 165.º e do n.º 3 do artigo 172.º da Constituição, o seguinte:
ARTIGO 1.º
O artigo 1.º, o n.º 2 do artigo 2.º, o artigo 3.º, a alínea b) do n.º 2 do artigo 6.º, o n.º 2 do artigo 9.º e os artigos 10.º e 11.º do Decreto-Lei 342/78, de 16 de Novembro, passam a ter a seguinte redacção:
ARTIGO 1.º
1 - O contrato passa a ser a forma de provimento dos docentes que não pertencem aos quados dos ensinos preparatório, secundário e médio.2 - Para os professores profissionalizados e para os professores portadores de habilitação própria, o contrato será, em regra, plurianual, podendo, no entanto, estes docentes optar pela celebração de contratos anuais.
3 - Para os professores não portadores de habilitação própria, o contrato será, em regra, anual, exceptuando-se os professores que celebrem contrato de completamento de habilitações em termos a definir por lei.
4 - Nos casos de substituição temporária de docentes, o contrato vigorará enquanto subsistir o impedimento do titular.
ARTIGO 2.º
1 - ...........................................................................2 - A assinatura do contrato vale, para todos os efeitos legais, como tomada de posse, dispensando-se as demais formalidades legais.
3- ...........................................................................
4- ...........................................................................
ARTIGO 3.º
1 - O contrato só poderá ser assinado se o docente se apresentar no estabelecimento de ensino no prazo de cinco dias a partir da sua notificação, devendo o docente fazer a entrega desta, que deverá ser conferida com a cópia em poder do estabelecimento de ensino.2 - A notificação será feita por carta registada com aviso de recepção.
3 - Se o contrato se referir a colocação de docentes propostos pelo estabelecimento de ensino, este será assinado e produzirá efeitos na data em que a proposta seja formulada e remetida à Direcção-Geral de Pessoal.
4 - O contrato será elaborado num original e três cópias.
ARTIGO 6.º
1 - ...........................................................................2 ...........................................................................
a) ...........................................................................
b) Se o contrato não vier a ser homologado, nos termos legalmente estabelecidos, a partir da data em que a não homologação for comunicada ao interessado.
ARTIGO 9.º
1 - ...........................................................................2 - A denúncia por parte do Ministério da Educação e Investigação Científica só é possível em consequência de processo disciplinar e será sempre objecto de despacho ministerial.
3 ...........................................................................
ARTIGO 10.º
1 - Os contratos serão firmados em modelos próprios, a elaborar pelo Ministério da Educação e Investigação Científica e constituirão exclusivo da Imprensa Nacional-Casa da Moeda.2 - Os modelos referidos no número anterior poderão ser alterados por despacho do Ministério da Educação e Investigação Científica.
ARTIGO 11.º
1 - O Governo definirá no prazo de sessenta dias, por decreto-lei, o regime jurídico da contratação temporária, anual e plurianual.2 - O diploma referido no número anterior fixará obrigatoriamente as condições necessárias à profissionalização dos docentes durante a vigência dos contratos plurianuais.
3 - Os contratos plurianuais ficam sujeitos ao visto do Tribunal de Contas.
4 - Os sindicatos de professores serão ouvidos na elaboração da legislação referida nos n.os 1 e 2.
ARTIGO 2.º
É revogado o artigo 15.º do Decreto-Lei 342/78, de 16 de Novembro.
Aprovada em 12 de Junho de 1979.
O Presidente da Assembleia da República, Teófilo Carvalho dos Santos.
Promulgado em 24 de Agosto de 1979.
Publique-se.O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES. - O Primeiro-Ministro, Maria de Lourdes Ruivo da Silva Matos Pintasilgo.