Portaria 667-R3/93
de 14 de Julho
Pela Portaria 982/90, de 11 de Outubro, foi concedida ao Clube de Caça Matense uma zona de caça associativa com uma área de 1997,15 ha, situada nos municípios do Crato e Alter do Chão.
A concessionária requereu agora a anexação de outros prédios rústicos, com uma área de 646,8750 ha.
Com fundamento no disposto nos artigos 19.º, 20.º, 21.º e 26.º da Lei 30/86, de 27 de Agosto, e 80.º e 81.º do Decreto-Lei 251/92, de 12 de Novembro;
Ouvido o Conselho Nacional da Caça e da Conservação da Fauna:
Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, o seguinte:
1.º Ficam sujeitos ao regime cinegético especial os prédios rústicos denominados «Herdades do Semedeiro, Cujancas, Gaio, Couto de Pucarinhos e Eira do Lobo» e outros, sitos nas freguesias de Chança e Cunheira, município de Alter do Chão, com uma área de 1593,2750 ha, e «Herdades de Fernandeiras, Tapada do Boneco e Tapada da Lebre Courela da Lebre», sitos na freguesia de Crato e Mártires, município do Crato, com uma área de 1050,75 ha, perfazendo uma área de 2644,0250 ha, conforme planta anexa ao presente diploma, que dele faz parte integrante.
2.º Pelo presente diploma é concessionada, até 31 de Maio de 1995, ao Clube de Caçadores Matense (registo no Instituto Florestal n.º 4.321.88), com sede na Aldeia da Mata, Crato, a zona de caça associativa da Aldeia da Mata (processo 42 do Instituto Florestal).
3.º O Clube de Caçadores Matense, como entidade gestora da zona de caça associativa concedida pelo presente diploma, fica obrigado a cumprir e a fazer cumprir o plano de ordenamento e exploração cinegética aprovado e demais disposições legais e regulamentares do exercício da caça que lhe forem aplicáveis, sem prejuízo da responsabilidade pessoal dos infractores.
4.º Nesta zona de caça associativa é facultado o exercício venatório a todos os associados do Clube de Caçadores Matense, com observância das regras legais e das suas normas estatutárias e regulamentares.
5.º - 1 - A zona de caça associativa será obrigatoriamente sinalizada com tabuletas do modelo n.º 3 definido na Portaria 697/88, de 17 de Outubro, conjuntamente com o sinal do modelo anexo à Portaria 569/89, de 22 de Julho.
2 - A sinalização obedecerá às condições definidas nos n.os 6.º a 9.º da Portaria 697/88, 3.º e 4.º da Portaria 569/89 e 6.º e 7.º da Portaria 219-A/91, de 18 de Março.
6.º Os prédios rústicos que integram esta zona de caça associativa, nos termos do disposto no artigo 66.º do Decreto-Lei 251/92, para efeitos de polícia e fiscalização da caça, ficam submetidos ao regime florestal, obrigando-se o concessionário a manter dois guardas florestais auxiliares dotados de meio de transporte, com observância do disposto no n.º 7.º, n.os 2 e 3, da Portaria 219-A/91.
7.º O disposto no presente diploma não é aplicável às áreas consignadas no artigo 14.º, n.os 1 e 2, da Lei 30/86, de 27 de Agosto.
8.º Esta concessão é renovável nos termos do disposto no artigo 83.º do Decreto-Lei 251/92.
9.º É revogada a Portaria 982/90, de 11 de Outubro.
Ministério da Agricultura.
Assinada em 8 de Julho de 1993.
Pelo Ministro da Agricultura, Álvaro dos Santos Amaro, Secretário de Estado da Agricultura.
(ver documento original)