Decreto Regulamentar Regional 10/91/M
Estabelece a natureza, atribuições, orgânica, funcionamento e pessoal da Direcção Regional de Portos
As recentes alterações na estrutura e orgânica do Governo Regional da Madeira e a integração da Direcção Regional de Portos na Secretaria Regional da Administração Pública, criada pelo Decreto Legislativo Regional 5/89/M, de 18 de Fevereiro, tornam necessário dotar a Direcção Regional de Portos de uma lei que consagre a sua natureza, atribuições, orgânica, funcionamento e pessoal.
O Decreto Regulamentar Regional 25/89/M, de 7 de Dezembro, aprovou o Estatuto do Pessoal da Direcção Regional de Portos, imprimindo uma nova filosofia de gestão de recursos humanos, traçando algumas das linhas agora definidas neste diploma.
A reestruturação dos portos da Região Autónoma da Madeira, a dinâmica própria que está subjacente a esta área económica, está na origem da consagração do regime jurídico da operação portuária. A criação das figuras da autoridade portuária, operador portuário e do organismo de gestão de mão-de-obra portuária, teve como consequência imediata a introdução de novos métodos de organização do trabalho, cujos reflexos agora se fazem sentir.
Assim:
O Governo Regional da Madeira (RAM) decreta, nos termos da alínea d) do artigo 229.º da Constituição e da alínea b) do artigo 33.º do Decreto-Lei 318-D/76, de 30 de Abril, o seguinte:
Artigo 1.º É aprovada a Lei Orgânica da Direcção Regional de Portos, da Secretaria Regional da Administração Pública, publicada em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.
Art. 2.º O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Aprovado em Conselho do Governo Regional em 30 de Janeiro de 1991.
O Presidente do Governo Regional, Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim.
Assinado em 27 de Fevereiro de 1991.
Publique-se.
O Ministro da República para a Região Autónoma da Madeira, Lino Dias Miguel.
LEI ORGÂNICA DA DIRECÇÃO REGIONAL DE PORTOS
CAPÍTULO I
Natureza, atribuições e área de jurisdição
Artigo 1.º
Natureza
1 - A Direcção Regional de Portos, designada no presente diploma, abreviadamente, DRP, é o organismo a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 4.º do Decreto Legislativo Regional 5/89/M, de 18 de Fevereiro, e cujas atribuições, orgânica, funcionamento e pessoal constam dos artigos seguintes.
2 - A DRP é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
Artigo 2.º
Atribuições
1 - São atribuições da DRP, designadamente:
a) Apoiar o secretário regional da tutela na execução da política definida pelo Governo Regional para o sector e assegurar, de acordo com as orientações superiormente definidas, a exploração e o desenvolvimento das infra-estruturas portuárias da Região Autónoma da Madeira (RAM) e dos serviços complementares destas;
b) Assegurar o bom funcionamento dos portos da RAM;
c) Propor o estudo e a realização das obras interiores e exteriores dos portos;
d) Assegurar a manutenção das infra-estruturas portuárias existentes, bem como as obras de protecção costeira;
e) Superintender na navegação no interior dos portos;
f) Conceder licenças para o exercício de quaisquer actividades nos cais, docas e terraplenos dentro da sua área de jurisdição;
g) Propor a concessão de licenças para execução de obras permanentes compreendidas na área de jurisdição da DRP;
h) Atribuir licenças e propor concessões para utilização do domínio público incluído na área de jurisdição da DRP, bem como praticar todos os actos respeitantes à execução, modificação e extinção dessas licenças e concessões, depois de ouvidas as entidades e organismos competentes e em conformidade com a política definida pelo Governo Regional;
i) Propor a fixação das taxas a cobrar pela utilização das infra-estruturas e serviços portuários, pela ocupação de espaços destinados às actividades comerciais e industriais nas áreas sob a sua jurisdição;
j) Promover a cobrança coerciva das taxas e demais rendimentos provenientes da prestação dos seus serviços, da utilização das infra-estruturas portuárias e da ocupação dos espaços referidos na alínea anterior;
l) Assegurar a protecção das zonas portuárias e dos bens que nelas se encontrem;
m) Proceder a estudos e propor medidas adequadas para os transportes marítimos com o exterior e interilhas, de modo a promover o desenvolvimento e expansão do sector;
n) Autorizar e promover, em conformidade com a lei, a inscrição das entidades que pretendam exercer a indústria de transportes marítimo-turísticos afectos à DRP e operação portuária no âmbito da RAM;
o) Planear e promover estudos tendentes a fomentar a renovação do equipamento a utilizar na movimentação de cargas, operação e transportes marítimos;
p) Promover a aquisição de máquinas e equipamentos necessários ao normal funcionamento dos portos;
q) Participar na elaboração e alteração de legislação referente à inscrição marítima e carreiras profissionais do pessoal do mar;
r) Propor, em conformidade com a lei, o afretamento de navios a utilizar nos transportes marítimos da RAM.
2 - É aplicável à cobrança das taxas e rendimentos a que se refere a alínea e) do número anterior o processo das execuções fiscais, sendo título suficiente a certidão de ordem de execução do director regional de Portos, com a indicação do quantitativo em dívida e da sua causa.
Artigo 3.º
Área de jurisdição
A área de jurisdição da DRP abrange as zonas terrestres e marítimas afectas à exploração dos portos e à execução e conservação das obras dos portos.
CAPÍTULO II
Órgãos e serviços
Artigo 4.º
Estrutura
1 - A DRP é dirigida pelo director regional de Portos, adiante designado, abreviamente, por director regional, ao qual são, genericamente, atribuídas as competências consignadas neste diploma.
2 - Para o exercício das suas atribuições a DRP compreende os seguintes órgãos e serviços:
a) Órgãos de concepção de apoio;
b) Direcção de Serviços do Porto do Funchal;
c) Direcção de Serviços Técnicos;
d) Direcção de Serviços Financeiros e Administrativos;
e) Direcção de Serviços de Recursos Humanos;
f) Serviço de Transportes Marítimos;
g) Serviço de Pilotagem;
h) Serviço do Porto do Porto Santo;
i) Serviço da Marina do Funchal.
3 - Os Serviços da DRP localizados na ilha do Porto Santo são dirigidos por um adjunto do director regional de Portos para os assuntos do porto do Porto Santo.
4 - O adjunto do director regional para os assuntos do porto do Porto Santo é equiparado, para todos os efeitos legais, a director de serviços e terá as competências que lhe forem delegadas pelo director regional.
SECÇÃO I
Do director regional
Artigo 5.º
Competências
1 - Compete, genericamente, ao director regional superintender na acção dos serviços e submeter a despacho do secretário regional da tutela, perante quem é directamente responsável, os assuntos que careçam de apreciação ou decisão superior.
2 - No âmbito do estabelecido no número anterior, compete, designadamente, ao director regional, sem prejuízo dos poderes da secretaria regional da tutela:
a) Propor ao secretário regional da tutela as tarifas e preços a que se refere a alínea h) do n.º 1 do artigo 2.º;
b) Aprovar os regulamentos de navegação interna dos portos e de utilização dos serviços e infra-estruturas portuários;
c) Submeter à aprovação do secretário regional da tutela, nos prazos legais, o orçamento e alterações;
d) Submeter à aprovação do secretário regional da tutela o relatório de gerência relativo ao ano económico anterior;
e) Atribuir licenças e propor concessões para utilização do domínio público incluído na área de jurisdição da DRP, bem como praticar todos os actos respeitantes à execução, modificação e extinção dessas licenças e concessões, depois de ouvidas as entidades e organismos competentes;
f) Propor a fixação das taxas a cobrar pela utilização das infra-estruturas e serviços portuários, pela ocupação de espaços destinados às actividades comerciais, industriais, desportivas e de lazer nas áreas sob sua jurisdição;
g) Promover a cobrança coerciva das taxas e demais rendimentos provenientes da prestação dos seus serviços, da utilização das infra-estruturas portuárias e da ocupação dos espaços referidos na alínea anterior;
h) Assegurar a protecção das zonas portuárias e dos bens que nelas se encontrem;
i) Propor medidas adequadas para os transportes marítimos com o exterior e interilhas, de modo a promover o desenvolvimento e expansão do sector;
j) Autorizar e promover, em conformidade com a lei, a inscrição das entidades que pretendam exercer a actividade de transportes marítimos, actividades marítimo-turísticas e afectas à DRP e operação portuária no âmbito da RAM;
l) Promover estudos tendentes a fomentar a renovação do equipamento a utilizar na movimentação de cargas, operação e transportes marítimos;
m) Promover a aquisição de máquinas e equipamentos necessários ao normal funcionamento dos portos;
n) Propor, em conformidade com a lei, o afretamento de navios a utilizar nos transportes marítimos da RAM;
o) Propor a aprovação dos regulamentos internos destinados à execução da Lei Orgânica da DRP.
3 - O director regional pode, nos termos da lei, delegar competências em titulares de cargos de direcção e chefia.
4 - O director regional é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo director de serviços para o efeito designado.
SECÇÃO II
Órgãos de concepção e apoio
Artigo 6.º
Estrutura
1 - Os órgãos de concepção e de apoio da DRP são os seguintes:
a) Gabinete de Estudos e Planeamento;
b) Assessoria Jurídica;
c) Serviço de Informática;
d) Secretariado.
2 - Os órgãos a que se refere o número anterior funcionam na directa dependência do director regional.
Artigo 7.º
Gabinete de Estudos e Planeamento
1 - Compete, genericamente, ao Gabinete de Estudos e Planeamento assessorar o director regional em matérias de carácter técnico e científico, elaborando os estudos e pareceres que lhe forem solicitados, e ainda actividades de estudo, planeamento e execução.
2 - O Gabinete de Estudos e Planeamento será dirigido por uma chefia nível II.
3 - A secção técnica administrativa funciona na dependência directa da chefia nível II e será chefiada por uma chefia nível V.
Artigo 8.º
Assessoria Jurídica
1 - Compete, genericamente, à Assessoria Jurídica a elaboração de estudos, pareceres e apoio jurídico.
2 - A Assessoria Jurídica será coordenada por um técnico para o efeito designado.
Artigo 9.º
Serviço de Informática
1 - São atribuições do Serviço de Informática, designadamente:
a) Proceder a estudos com vista à elaboração de um plano director de informática;
b) Analisar, em colaboração com os demais serviços interessados, as necessidades de equipamento e material, as suas características e respectiva adequação;
c) Proceder a estudos de racionalização de impressos e outros suportes de informação;
d) Proceder à transcrição de dados para suporte adequado ao processamento informático, colaborando nas operações destinadas a garantir a qualidade dos mesmos;
e) Colaborar na elaboração de manuais de operação e assegurar a sua correcta aplicação e utilização;
f) Organizar as bibliotecas de operações, de bandas e de discos e zelar pela sua manutenção;
g) Executar a análise, a programação e a testagem de trabalho de interesse específico da DRP;
h) Colaborar na optimização da utilização do equipamento, tendo em atenção os recursos hardware e software disponíveis;
i) Colaborar nas acções de formação de pessoal de informática;
j) Garantir a segurança e privacidade da informarão à sua guarda;
l) Estudar as características técnicas do equipamento de informática e dos suportes lógicos e avaliar, do ponto de vista técnico-económico, e em conformidade com o plano director de informática, os projectos de informática.
2 - O Serviço de Informática será dirigido por uma chefia nível III.
Artigo 10.º
Secretariado
O Secretariado é o órgão de apoio administrativo do director regional, competindo-lhe a organização e conservação do arquivo do seu gabinete, bem como o registo e expediente da correspondência e documentação que lhe estão afectos.
SECÇÃO III
Direcção de Serviços do Porto do Funchal
Artigo 11.º
Atribuições
1 - São atribuições da Direcção de Serviços do Porto do Funchal, designadamente:
a) Assegurar e coordenar o funcionamento das infra-estruturas e serviços portuários a seu cargo, de acordo com as orientações emanadas pelo director regional, nos aspectos de gestão de efectivos e de exploração portuária, com eficácia e rentabilidade;
b) Elaborar e propor superiormente os regulamentos internos necessários à exploração do porto, particularmente os relacionados com o bom funcionamento dos serviços, e zelar pelo seu cumprimento;
c) Prestar, dentro e fora da área de jurisdição do porto, os serviços para que se encontra legalmente habilitada.
2 - O funcionamento do porto do Funchal constará de regulamento interno, a aprovar pela autoridade portuária.
3 - O director de Serviços do Porto do Funchal é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo director de serviços ou chefe de divisão para o efeito designado.
Artigo 12.º
Estrutura
1 - A Direcção de Serviços do Porto do Funchal compreende:
1) Órgãos de execução:
a) Divisão de Exploração Terrestre;
b) Divisão de Exploração Marítima;
2) Órgãos de apoio:
a) Serviço de Coordenação das Operações Portuárias;
b) Sector Administrativo e de Processamentos.
2 - Os órgãos de apoio funcionam na dependência directa do director de Serviços do Porto do Funchal.
3 - O Serviço de Coordenação das Operações Portuárias será chefiado por uma chefia nível III.
4 - O Sector Administrativo e de Processamentos será chefiado por uma chefia nível IV.
SUBSECÇÃO I
Divisão de Exploração Terrestre
Artigo 13.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão de Exploração Terrestre, designadamente:
a) Planear, coordenar e controlar toda a gestão racional dos cais, terraplenos, armazéns e equipamento portuário de elevação e transporte, de acordo com as orientações do director de Serviços do Porto;
b) Estudar, promover e coordenar acções tendo em vista a segurança portuária, a utilização correcta e segura das infra-estruturas e equipamentos, no âmbito da prevenção, nas situações de emergência, em observância das normas de segurança;
c) Planificar e controlar o movimento dos navios no porto, definindo procedimentos, métodos e programas de trabalho;
d) Programar, orientar e supervisionar as operações portuárias nos cais relativas ao tráfego de mercadorias, fornecimentos, transfega e armazenamento de produtos;
e) Estudar e elaborar normas para a vigilância nas entradas, instalações portuárias, protecção de mercadorias e equipamento portuário.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
Artigo 14.º
Estrutura
1 - A Divisão de Exploração Terrestre compreende:
a) Serviço de Terminais, que será chefiado por uma chefia nível III.
b) Serviço de Máquinas, que será chefiado por uma chefia nível III;
c) Serviço de taxas, controlo de cargas e estatística, que será chefiado por uma chefia nível III.
2 - O Serviço de Terminais compreende:
a) Terminal 1, que será chefiado por uma chefia nível IV;
b) Terminal 2, que será chefiado por uma chefia nível IV;
c) Cais 2, que será chefiado por uma chefia nível V;
d) Varadouro, que será chefiado por uma chefia nível V;
e) Básculas, que será chefiado por uma chefia nível V.
3 - O Serviço de Máquinas compreende:
a) Guindastes, que será chefiado por uma chefia nível IV;
b) Auto-gruas e empilhadores, que será chefiado por uma chefia nível IV.
SUBSECÇÃO II
Divisão de Exploração Marítima
Artigo 15.º
1 - São atribuições da Divisão de Exploração Marítima, designadamente:
a) Planear, organizar e controlar a actividade do pessoal marítimo e do equipamento flutuante da DRP;
b) Apoiar tecnicamente o director de Serviços do Porto do Funchal nos estudos destinados ao desenvolvimento e modernização do equipamento marítimo, propondo métodos que contribuam para o incremento da produtividade no sector;
c) Providenciar a elaboração da informação e documentação relacionada com a utilização dos meios e garantir o tratamento adequado;
d) Colaborar no planeamento e execução de operações de combate à poluição;
e) Providenciar as medidas necessárias à manutenção da operacionalidade do equipamento e meios, solicitando as vistorias para salvaguarda da sua segurança, e manter actualizados os certificados de navegabilidade;
f) Fiscalizar a execução de trabalhos adjudicados a terceiros nos equipamentos sob a sua responsabilidade.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
Artigo 16.º
Estrutura
1 - A Divisão de Exploração Marítima compreende:
a) Amarração e dragagem, que será chefiada por uma chefia nível IV;
b) Rebocadores, que serão chefiados por uma chefia nível IV;
c) Secção Técnica Administrativa.
2 - A Secção Técnica Administrativa funciona na dependência directa do director de serviços e será chefiada por uma chefia nível V.
SECÇÃO IV
Direcção de Serviços Técnicos
Artigo 17.º
Atribuições
1 - São atribuições da Direcção de Serviços Técnicos, designadamente:
a) Assegurar, dentro do orçamento aprovado, o normal funcionamento de todos os serviços a ela afectos;
b) Assegurar a manutenção de todo o equipamento terrestre, infra-estruturas de abastecimento de água, energia, drenagem de águas pluviais, esgotos, edifícios e obras marítimas sob a responsabilidade da DRP;
c) Fiscalizar a execução de obras ajudicadas a empresas do exterior e a prestação de serviços executados por terceiros;
d) Gerir, dentro de uma política pré-definida, o armazenamento de todos os materiais adquiridos pela DRP e que se encontrem dentro da sua esfera de competência;
e) Colaborar na fiscalização da utilização e ocupação das áreas de jurisdição afectas às DRP.
2 - O director de Serviços Técnicos é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo director de serviços ou chefe de divisão para o efeito designado.
Artigo 18.º
Estrutura
1 - A Direcção de Serviços Técnicos compreende:
a) Divisão de Manutenção;
b) Divisão de Construção;
c) Serviço de Armazenagem;
d) Secção Técnica Administrativa.
2 - A Secção Técnica Administrativa funciona na dependência directa do director de serviços e será chefiada por uma chefia nível V.
SUBSECÇÃO I
Divisão de Manutenção
Artigo 19.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão de Manutenção, designadamente:
a) Fazer aplicar todas as directrizes estabelecidas pelo seu superior hierárquico dentro de planos e orçamentos previamente estipulados;
b) Supervisionar tecnicamente os serviços de equipamento metalo-mecânico;
c) Controlar todo o consumo de peças materiais, combustíveis e utilização de equipamento dos serviços, bem como as respectivas facturas;
d) Elaborar estudos e projectos;
e) Elaborar planos de manutenção preventiva para todo o equipamento e infra-estruturas sob a sua responsabilidade, bem como acompanhar todas as intervenções de manutenção correctiva que venha a ser necessário efectuar nesses equipamentos e infra-estruturas.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
Artigo 20.º
Estrutura
1 - A Divisão de Manutenção compreende:
a) Serviço de Equipamentos, que será chefiado por uma chefia nível III;
b) Serviço de Metalomecânica, que será chefiado por uma chefia nível III.
2 - O Serviço de Equipamentos compreende:
a) Sector de Electricidade e Electrónica, que será chefiado por uma chefia nível IV;
b) Sector de Manutenção de Guindastes, que será chefiado por uma chefia nível IV;
c) Sector do Parque Auto, que será chefiado por uma chefia nível IV.
3 - O Sector do Parque Auto compreende:
a) Secção de Electricidade Auto, que será chefiada por uma chefia nível V;
b) Secção de Mecânica, que será chefiada por uma chefia nível V.
4 - O Serviço de Metalomecânica compreende:
a) A Secção de Metalomecânica, que será chefiada por uma chefia nível V;
b) A Secção de Máquinas-Ferramentas, que será chefiada por uma chefia nível V.
SUBSECÇÃO II
Divisão de Construção
Artigo 21.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão de Construção, designadamente:
a) Gerir a manutenção e conservação de todas as infra-estruturas e instalações afectas à DRP nas áreas de construção civil, de carpintaria, pintura e estofador;
b) Fiscalizar e controlar todas as empreitadas de construção civil adjudicadas pela DRP a empresas do exterior, elaborando toda a documentação técnica que garanta uma eficaz execução desses trabalhos;
c) Elaborar projectos da sua especialidade, efectuar orçamentos e medições;
d) Colectar e organizar toda a documentação técnica referente a empreitadas em curso ou já executadas;
e) Fiscalizar o domínio público marítimo sob a responsabilidade da DRP, controlando a sua ocupação e utilização, e ainda controlar a extracção de inertes na zona costeira;
f) Efectuar vistorias sobre o estado das infra-estruturas marítimas afectas à DRP, elaborando relatórios;
g) Efectuar a observação da ondulação com a utilização do equipamento existente para o efeito, zelando pela sua conservação e pelo encaminhamento da informação obtida.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
Artigo 22.º
Estrutura
A Divisão de Construção compreende:
a) Serviços de Fiscalização de Obras e Orla Marítima, que será chefiado por uma chefia nível III;
b) Sector de Construção e Conservação, que será chefiado por uma chefia nível IV.
SUBSECÇÃO III
Serviço de Armazenagem
Artigo 23.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço de Armazenagem, designadamente:
a) Gerir a recepção, armazenagem e entrega de todos os materiais e artigos requisitados, actualizar as referências modificadas e registar as aplicações a mais do que um equipamento;
b) Registar todos os movimentos de armazém e propor ao coordenador o ajustamento dos níveis de stocks em função do consumo registado;
c) Garantir a conservação qualitativa dos materiais e artigos armazenados;
d) Proceder anualmente à elaboração de um inventário dos materiais em stock pelos quais é responsável;
e) Registar atempadamente e comunicar ao Sector de Compra os materiais e artigos consumidos pelos diversos serviços, por forma a minimizar rupturas no abastecimento;
f) Conferir os materiais e bens recebidos pelo sector de compras, bem como os entregues aos diversos serviços.
2 - O Serviço de Armazenagem será chefiada por uma chefia nível III e funciona na dependência directa do director de serviços.
SECÇÃO V
Direcção de Serviços Financeiros e Administrativos
Artigo 24.º
Atribuições
1 - São atribuições da Direcção de Serviços Financeiros e Administrativos, designadamente:
a) Planeamento, organização e controlo da Divisão Financeira e do Serviço Administrativo, assim como de todo o património da DRP, em conformidade com a política superiormente definida;
b) Coordenar e orientar toda a gestão financeira da DRP, promovendo a rentabilização de execução dos respectivos orçamentos;
c) Coordenar a elaboração do plano de actividades, conta de gerência e relatório de actividade da DRP;
d) Propor à Administração preços, tarifas e taxas, em conexão com os respectivos custos, bem como os quantitativos provenientes de licenciamentos;
e) Efectuar propostas de financiamentos e acompanhar a gestão da dívida e financiamentos da DRP;
f) Colaborar em projectos de investimento e emitir pareceres técnicos sob a componente económico-financeira;
g) Coordenar e orientar toda a gestão do Serviço Administrativo;
h) Publicar, em colaboração com os demais serviços da DRP, os documentos de divulgação de carácter geral no âmbito da Direcção Regional;
i) Emitir certidões de documentos existentes nos arquivos da DRP, desde que devidamente autorizadas;
j) Planear e organizar o apetrechamento de todos os materiais e sobresselentes, efectuando as aquisições necessárias para o regular funcionamento de todos os serviços da DRP, mantendo actualizado o respectivo cadastro patrimonial.
2 - O director de Serviços Financeiros e Administrativos é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo director de serviços ou chefe de divisão para o efeito designado.
Artigo 25.º
Estrutura
A Direcção de Serviços Financeiros e Administrativos compreende:
a) Divisão Financeira;
b) Serviço Administrativo.
SUBSECÇÃO I
Divisão Financeira
Artigo 26.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão Financeira:
a) Superintender hierarquicamente todo o pessoal que exerça funções na sua dependência;
b) Preparar o projecto de orçamento privativo da DRP;
c) Elaborar a conta de gerência e o relatório de actividades;
d) Recolher dados económico-financeiros e de funcionamento através da conta de gerência, relatório de actividades, elaborando a respectiva estatística;
e) Efectuar o controlo orçamental e cabimentar todas as despesas da DRP;
f) Processar todas as remunerações inerentes ao pessoal, aos fornecedores e credores e demais entidades;
g) Desenvolver secções tendentes a prevenir e contrariar as situações devedoras.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
Artigo 27.º
Estrutura
1 - A Divisão Financeira compreende:
a) Tesouraria, que será chefiada por uma chefia nível III;
b) Contabilidade, que será chefiada por uma chefia nível III;
c) Sector de Compras, que será chefiado por uma chefia nível III.
2 - A Contabilidade compreende:
a) Secção de Receitas, que será chefiada por uma chefia nível V;
b) Secção de Processamento de Salários, que será chefiada por uma chefia nível V;
c) Secção de Processamentos Diversos, que será chefiada por uma chefia nível V.
SUBSECÇÃO II
Serviço Administrativo
Artigo 28.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço Administrativo, designadamente:
a) Assegurar o serviço de dactilografia das unidades funcionais sem apoio administrativo;
b) Organizar o arquivo, tendo em vista a boa conservação e fácil consulta dos documentos;
c) Executar, de acordo com a legislação em vigor, o expurgo dos documentos;
d) Colaborar com os outros serviços da DRP que necessitam de arquivo próprio na conservação, actualização e expurgo de documentos;
e) Executar as tarefas necessárias à passagem dos arquivos tradicionais informatizados, garantir a sua conservação e fácil consulta;
f) Zelar pela segurança da inutilização dos documentos;
g) Apoiar tecnicamente os serviços e entidades que necessitem de consultar os arquivos;
h) Organizar e manter actualizado o centro de documentação;
i) Velar pela segurança e higiene dos edifícios.
2 - O Serviço Administrativo será chefiado por uma chefia nível III.
Artigo 29.º
Estrutura
O Serviço Administrativo compreende:
a) Secção de Expediente e Assuntos Gerais, que será chefiada por uma chefia nível V;
b) Secção de Arquivo, que será chefiada por uma chefia nível V.
SECÇÃO VI
Direcção de Serviços de Recursos Humanos
Artigo 30.º
Atribuições
1 - São atribuições da Direcção de Serviços de Recursos Humanos, designadamente:
a) Aplicação da política de pessoal, em conformidade com o definido superiormente, tendo em consideração os objectivos a atingir, e controlar as acções empreendidas através de indicadores de gestão, de modo a ser obtida uma política de recursos humanos coerente e integrada nos seus múltiplos aspectos;
b) Organizar, controlar e executar toda a gestão dos recursos humanos da DRP no que concerne a recrutamento, selecção, acolhimento, integração e adaptação às funções, avaliação do desempenho, desenvolvimento das carreiras, recompensas e punições;
c) Analisar os casos individuais e ou grupo e sua relação com o desenvolvimento da carreira;
d) Manter contactos funcionais com todos os serviços, de modo a assegurar uma gestão racional dos recursos humanos;
e) Assegurar o cumprimento correcto da legislação, nomeadamente do EPDRP e legislação complementar;
f) Emitir pareceres, informações, satisfazer consultas e elaborar estudos que versem matéria da sua área;
g) Coordenar a preparação do plano de formação, divulgar e seleccionar, em colaboração com os responsáveis pelos serviços, o plano anual de formação e os formandos;
h) Propor e implementar, em colaboração com os responsáveis pelos serviços, a higiene e a segurança no trabalho;
i) Elaborar os planos e programas relativos à actuação da DRP e acompanhar, através de relatórios periódicos de execução, a respectiva realização em matéria de recursos humanos;
j) Elaborar, de acordo com os planos e orientações estabelecidos, as propostas de programas e projectos de investimentos anuais;
l) Coordenar e controlar os dados necessários ao processamento e liquidação de todas as remunerações do trabalho e benefícios sociais;
m) Planear e propor, em conjunto com os responsáveis pelos serviços, o estudo do trabalho, de modo a adaptar os horários de trabalho às modalidades previstas no EPDRP;
n) Assegurar, através de meios adequados, a informação interna dos assuntos de pessoal.
2 - O director de Serviços de Recursos Humanos é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo director de serviços ou chefe de divisão para o efeito designado.
Artigo 31.º
Estrutura
1 - A Direcção de Serviços de Recursos Humanos compreende:
a) Divisão de Formação, Higiene e Segurança no Trabalho;
b) Serviço de Gestão de Pessoal;
c) Serviço de Apoio Social;
d) Secção Técnica Administrativa.
2 - A Secção Técnica Administrativa funciona na dependência directa do director de serviços e será chefiada por uma chefia nível V.
SUBSECÇÃO I
Divisão de Formação, Higiene e Segurança no Trabalho
Artigo 32.º
Atribuições
1 - Compete à Divisão de Formação, Higiene e Segurança no Trabalho, designadamente:
a) Preparar e divulgar o plano de formação, em conformidade com o estipulado superiormente;
b) Implementar a higiene e a segurança no trabalho;
c) Emitir pareceres, informações, satisfazer consultas e elaborar estudos que versem matéria da sua área.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
SUBSECÇÃO II
Serviço de Gestão de Pessoal
Artigo 33.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço de Gestão de Pessoal:
a) Elaborar os processos relativos ao movimento de pessoal, velando pelo respeito das dotações orgânicas e pelo cumprimento da legalidade;
b) Assegurar os processos de recrutamento e selecção do pessoal da DRP e executar as acções referentes a provimento, transferência, promoção, tempo de serviço, licenças, faltas, aposentação, disciplina e exoneração;
c) Elaborar, manter em ordem e devidamente actualizados o ficheiro de cadastro e os processos individuais de todo o pessoal da DRP e processar a documentação necessária para o efeito;
d) Proceder à preparação, posterior execução ou acompanhamento e avaliação das operações ligadas à gestão de todo o pessoal dos serviços da DRP;
e) Recolher, arquivar e manter em dia toda a documentação e legislação de interesse para a área de pessoal e organizar o respectivo ficheiro;
f) Promover a adequada difusão da legislação, regulamentação ou outros indicadores que se mostrem de interesse geral;
g) Executar tudo o mais que decorra do normal desempenho das suas funções;
h) Proceder ao controlo de assiduidade do pessoal da DRP e efectuar todo o expediente relativo à assiduidade, diuturnidades e férias do pessoal;
i) Fornecer os indicadores para processar as retribuições devidas ao pessoal;
j) Organizar os processos relacionados com a atribuição da ADSE e com a concessão de abono de família e prestações complementares.
2 - O Serviço de Gestão de Pessoal será chefiado por uma chefia nível III.
SUBSECÇÃO III
Serviço de Apoio Social
Artigo 34.º
Atribuições
1 - Compete ao Serviço de Apoio Social, designadamente:
a) Organizar os processos relacionados com a concessão de benefícios sociais, nomeadamente os que são concedidos pela Obra Social do Ministério das Obras Públicas (OSMOP), controlando a manutenção dos direitos;
b) Prestar informações nas áreas de actividade da OSMOP, assim como recolher sugestões, inquéritos de opinião e reclamações;
c) Preparar o acolhimento de pessoas e entidades externas que se relacionem ou visitem as instalações da DRP, no desempenho da sua actividade, nomeadamente providenciando a reserva de viagens e instalações, quando tal se torne necessário;
d) Providenciar a reserva de viagens e instalações do pessoal que, no desempenho das suas funções, se desloque ao exterior;
e) Preparar e compilar toda a informação susceptível de promover a imagem no exterior dos serviços e actividades desempenhados pela DRP, nomeadamente através de publicidade de carácter regular ou esporádico e de acordo com o plano de divulgação estabelecido superiormente;
f) Orientar e fiscalizar as actividades no bar e refeitório da DRP, em conformidade com o superiormente definido, promovendo junto do concessionário acções no sentido de melhorar o seu funcionamento e garantir a qualidade do serviço prestado;
g) Desenvolver contactos com outras administrações portuárias no sentido de encontrar planos de acção comum no âmbito das actividades afectas ao Serviço de Apoio Social.
2 - O Serviço de Apoio Social será chefiado por uma chefia nível II.
SECÇÃO VII
Serviço de Transportes Marítimos
Artigo 35.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço de Transportes Marítimos, designadamente:
a) Planear, coordenar e orientar tecnicamente os transportes marítimos de passageiros e mercadorias interilhas e os circuitos marítimo-turísticos;
b) Coordenar e controlar a gestão de stocks, tripulação e demais pessoal afecto ao Serviço de Transportes Marítimos;
c) Manter, conservar e reparar as máquinas, embarcações, aparelhagens e demais equipamentos e apetrechos marítimos.
2 - O Serviço de Transportes Marítimos será chefiado por um oficial da marinha mercante para o efeito designado.
Artigo 36.º
Estrutura
1 - O Serviço de Transportes Marítimos compreende:
a) Divisão de Exploração;
b) Divisão de Manutenção;
c) Sector de Apoio Comercial e Administrativo.
2 - O Sector de Apoio Comercial e Administrativo funciona na dependência directa do chefe do serviço e será chefiado por uma chefia nível IV.
SUBSECÇÃO I
Divisão de Exploração
Artigo 37.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão de Exploração, designadamente:
a) Planear, organizar e controlar a operacionalidade dos N/M da DRP;
b) Elaborar pareceres técnicos;
c) Assumir o comando dos N/M, assegurando e responsabilizando-se pela navegação;
d) Assegurar a boa gestão técnico-administrativa.
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
SUBSECÇÃO II
Divisão de Manutenção
Artigo 38.º
Atribuições
1 - São atribuições da Divisão de Manutenção, designadamente:
a) Planear, organizar e controlar a manutenção preventiva, conservação e reparação de todos os N/M de passageiros e carga afectos à DRP;
b) Fazer funcionar, zelar e manter em boas condições os motores e demais equipamentos mecânicos dos N/M;
c) Elaborar pareceres técnicos;
d) Assegurar a correcta gestão de stocks para o previsto na alínea a).
2 - O chefe de divisão é substituído nas suas faltas e impedimentos pelo funcionário para o efeito designado.
SECÇÃO VIII
Serviço de Pilotagem
Artigo 39.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço de Pilotagem as previstas no Decreto-Lei 166/89, de 16 de Maio, e legislação complementar.
2 - O Serviço de Pilotagem será chefiado por um piloto, para o efeito designado.
SECÇÃO IX
Serviço do Porto do Porto Santo
Artigo 40.º
Atribuições
Ao Serviço do Porto do Porto Santo incumbe assegurar e coordenar o funcionamento das infra-estruturas e dos serviços portuários a seu cargo, de acordo com objectivos fixados.
Artigo 41.º
Estrutura
O Serviço do Porto do Porto Santo compreende:
a) Secção de Coordenação de Operações Portuárias, que será chefiada por uma chefia nível III;
b) Serviço Técnico de Exploração, que inclui o abastecimento de água, electricidade, reparação de equipamentos e serviços auxiliares de segurança e que será chefiado por uma chefia nível IV;
c) Serviço de Coordenação de Movimento e Tráfego Marítimo, que inclui a exploração dos cais, docas e terraplenos e que será chefiado por uma chefia nível IV.
SECÇÃO X
Serviço da Marina do Funchal
Artigo 42.º
Atribuições
1 - São atribuições do Serviço da Marina do Funchal, designadamente:
a) Gerir os espaços das embarcações de recreio e turismo;
b) Gerir e conservar os terraplenos adjacentes;
c) Assegurar o normal funcionamento das infra-estruturas de água, electricidade e saneamento básico, bem como da segurança e limpeza;
d) Prestar todo o apoio técnico-administrativo.
2 - O Serviço da Marina do Funchal será chefiado por uma chefia nível III.
CAPÍTULO III
Gestão financeira e patrimonial
Artigo 43.º
Gestão financeira e patrimonial
A gestão da DRP realizar-se-á por forma a assegurar a sua viabilidade económica e o seu equilíbrio financeiro, com respeito pelos seguintes condicionalismos:
a) Adaptação da oferta à procura em condições economicamente rentáveis, salvo quando sejam estabelecidas pelo Governo Regional especiais obrigações de interesse público;
b) Elaboração de propostas de tarifários que permitam o equilíbrio da exploração a médio prazo;
c) Obtenção de índices de produtividade concorrenciais.
Artigo 44.º
Receitas
Constituem receitas da DRP:
a) As importâncias resultantes de taxas devidas ao abrigo do regulamento de tarifas;
b) Outras importâncias devidas por prestação directa de serviço;
c) As importâncias devidas pela concessão de serviços, concessão ou licenciamento do uso de áreas da sua jurisdição, de edifícios, do aluguer de equipamentos, aparelhos e embarcações, não abrangidos pelo regulamento de tarifas;
d) As importâncias das coimas aplicadas por infracção às disposições dos regulamentos portuários;
e) As comparticipações e subsídios provenientes do orçamento regional ou de outras entidades, públicas ou privadas;
f) Quaisquer outras receitas provenientes da sua actividade ou que, por disposição legal ou regulamentar, lhe devam pertencer.
Artigo 45.º
Despesas
Constituem despesas da DRP:
a) Os encargos com o funcionamento e com o cumprimento das respectivas obrigações;
b) Os custos de aquisição, manutenção e conservação de bens, equipamentos ou obtenção de serviços que tenha de utilizar;
c) Quaisquer outras derivadas do exercício da sua actividade.
CAPÍTULO IV
Do pessoal
Artigo 46.º
Quadro de pessoal
1 - O pessoal do quadro da DRP é agrupado de acordo com a seguinte classificação:
a) Pessoal de direcção e chefia;
b) Pessoal do grupo profissional 1;
c) Pessoal do grupo profissional 2;
d) Pessoal do grupo profissional 3;
e) Pessoal do grupo profissional 4;
f) Pessoal do grupo profissional 5-A;
g) Pessoal do grupo profissional 5-B;
h) Pessoal do grupo profissional 6;
i) Pessoal do grupo profissional 7;
j) Pessoal do grupo profissional 8;
l) Pessoal oficial de marinha mercante (pilotos e engenheiros maquinistas da marinha mercante).
2 - O quadro de pessoal da DRP é o constante dos mapas anexos ao presente diploma.
Artigo 47.º
Legislação aplicável
1 - O pessoal das alíneas a) a j) do n.º 1 do artigo anterior rege-se pelo disposto no EPDRP e demais legislação complementar.
2 - O pessoal da alínea l) do n.º 1 do artigo anterior rege-se pelo disposto no Decreto-Lei 166/89, de 19 de Maio, e demais legislação complementar.
3 - Para além do disposto neste diploma, às situações jurídico-funcionais do pessoal da Direcção Regional de Portos aplica-se o regime geral estabelecido para a função pública.
CAPÍTULO V
Disposições finais e transitórias
Artigo 48.º
Revogação
São revogados o Decreto Regulamentar Regional 20/86/M, de 31 de Dezembro, e demais legislação.
Artigo 49.º
Entrada em vigor
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Do ANEXO I ao ANEXO IV
(ver documento original)