Portaria 1040/94
de 26 de Novembro
A Assembleia Municipal de Ansião aprovou, em 16 de Abril de 1994, sob proposta da Câmara Municipal de Ansião, a instituição de medidas preventivas para a área a abranger pelo Plano de Urbanização de Ansião.
Para a zona em questão foi aprovado, em 1962, o Anteplano de Urbanização de Ansião, completamente desactualizado e significativamente diverso do desenvolvimento que ao longo dos anos foi preconizado para Ansião.
Deste modo, foi já deliberada a elaboração de um novo plano de urbanização para Ansião.
Verifica-se a necessidade de evitar a alteração das circunstâncias e das condições existentes na área, que poderia comprometer a futura execução do plano ou torná-la mais difícil ou onerosa.
Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 7.º e 3.º, n.º 4, do Decreto-Lei 69/90, de 2 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 211/92, de 8 de Outubro, e da delegação de competências conferida pelo Despacho 52/93 do Ministro do Planeamento e da Administração do Território, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 226, de 25 de Setembro de 1993:
Manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, o seguinte:
1.º São ratificadas as medidas preventivas estabelecidas para a área a abranger pelo Plano de Urbanização de Ansião, no município de Ansião.
2.º O regulamento e a planta são publicados em anexo à presente portaria, dela fazendo parte integrante.
3.º Durante o período de vigência das medidas preventivas fica suspenso o Anteplano de Urbanização de Ansião, aprovado por despacho ministerial de 6 de Abril de 1962, sob o parecer 3112, de 27 de Março de 1962, do Conselho Superior de Obras Públicas.
Ministério do Planeamento e da Administração do Território.
Assinada em 29 de Outubro de 1994.
O Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, João António Romão Pereira Reis.
Medidas preventivas para o Plano de Urbanização de Ansião
As medidas preventivas para a área abrangida pelo Plano de Urbanização, definida na planta anexa, são destinadas a evitar a alteração das circunstâncias e condições existentes que possam comprometer ou tornar mais difícil ou onerosa a execução daquele plano de ordenamento.
Assim, ao abrigo do disposto no artigo 7.º do Decreto-Lei 794/76, de 5 de Novembro, no n.º 1 do artigo 7.º do Decreto-Lei 79/90, de 2 de Março, e no Decreto-Lei 211/92, a Assembleia Municipal aprova medidas preventivas nos seguintes termos:
1 - Durante o prazo de dois anos (ou até à entrada em vigor de outro qualquer plano na área em questão - artigo 7.º, n.º 3, do Decreto-Lei 69/90) fica dependente de aprovação da Câmara Municipal, precedida de autorização da Comissão de Coordenação da Região do Centro, sem prejuízo de quaisquer outros condicionamentos legalmente exigidos, a prática, nas áreas definidas na planta anexa a esta deliberação, dos actos ou actividades seguintes:
a) Construção, reconstrução ou ampliação de edifícios ou de outras instalações;
b) Instalação de explorações ou ampliações das já existentes;
c) Alterações importantes, por meio de aterros ou escavações, à configuração do terreno;
d) Derrube de árvores em maciço com qualquer área;
e) Destruição do solo e do coberto vegetal.
2 - É aplicável o disposto nos artigos 10.º a 13.º do Decreto-Lei 794/76, de 5 de Novembro, às situações geradas na área do território municipal sujeita a medidas preventivas.
3 - Nos termos legais, são competentes para promover o cumprimento das medidas estabelecidas nesta deliberação e para proceder em conformidade com o disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei 794/76, de 5 de Novembro, a Câmara Municipal e a Comissão de Coordenação da Região do Centro.
4 - A presente deliberação entra em vigor na data da publicação de despacho ratificativo no Diário da República.
(ver documento original)