Ao abrigo do disposto no n.º 4 do artigo 19.º e no n.º 1 do artigo 20.º da Lei 3/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei 5/2012, de 17 de janeiro, com a última alteração do Decreto-Lei 96/2015, de 29 de maio, e na sequência de procedimento concursal realizado nos termos do artigo 18.º da Lei 2/2004, de 15 de janeiro, alterada e republicada pelo Decreto-Lei 64/2011, de 22 de dezembro, e com a última alteração da Lei 128/2015, de 3 de setembro, e no uso das competências que me estão delegadas nos termos da subalínea iv) da alínea a) do n.º 3 do Despacho 5564/2017, de 1 de junho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 121, de 26 de junho, alterado pelo Despacho 7088/2017, de 21 de julho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 156, de 14 de agosto:
1 - Designo o licenciado Bernardo Ary dos Santos de Mendonça Gouvêa, para exercer, com um mandato de 5 anos, o cargo de presidente do conselho diretivo do Instituto da Vinha e do Vinho, I. P., a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei 66/2012, de 16 de março.
2 - Para efeitos do disposto no n.º 5 do artigo 19.º da Lei 3/2004, de 15 de janeiro, com a última alteração do Decreto-Lei 96/2015, de 3 de setembro, a nota curricular do designado é publicada em anexo ao presente despacho.
3 - O presente despacho produz efeitos a 2 de dezembro de 2018.
14/11/2018. - O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira.
Nota curricular
Bernardo Ary dos Santos de Mendonça Gouvêa é licenciado em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa e diplomado em Marketing pelo IADE, tendo ainda concluído o MBA e o PAME da Universidade Católica Portuguesa.
Após experiência profissional em consultoria de Marketing e Publicidade, iniciou funções como gestor em 1996 na Herdade do Esporão até finais do ano de 2002. Em 2002, assumiu funções no grupo JP Vinhos, tendo sido nomeado posteriormente Diretor Executivo e Administrador do grupo - o qual foi renomeado no seu mandato de Bacalhoa Vinhos de Portugal -, onde se manteve até ao ano de 2008. Participou no segundo estudo Porter para o cluster dos vinhos, a convite do Monitor Group, foi membro da direção do G7 e gerente da distribuidora Viborel. Em 2008 foi convidado para administrador executivo do grupo Companhia das Quintas, função que desempenhou até ao final do ano de 2015, em conjunto com as funções de presidente dos conselhos de administração da Quinta de Pancas, Quinta do Cardo, Herdade da Farizoa, Quinta da Romeira, Quinta da Cova da Barca e Portuvinus. Foi ainda membro do Conselho Geral da Comissão Regional dos Vinhos de Lisboa e da Comissão Regional dos Vinhos da Beira Interior. Entre 2011 e 2015, desempenhou funções de diretor não executivo na Anceve e a partir de novembro de 2015 foi nomeado diretor geral na Adega Cooperativa do Redondo. Em junho de 2018 foi eleito presidente da direção da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa.
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