Aviso 12 419/2001 (2.ª série). - Concurso interno geral para preenchimento do cargo de director de serviços do Departamento de Relações Multilaterais, do quadro de pessoal da Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, constante do anexo II à Portaria 1256/95, de 24 de Outubro. - 1 - Nos termos do n.º 1 do artigo 10.º da Lei 49/99, de 22 de Junho, faz-se público que, em conformidade com o despacho de 19 de Abril de 2001 do Secretário de Estado da Defesa Nacional, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso, concurso interno geral para preenchimento do cargo de director de serviços do Departamento de Relações Multilaterais, do quadro de pessoal da Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, constante do anexo II à Portaria 1256/95, de 24 de Outubro.
2 - O concurso é válido para o preenchimento do cargo acima referido.
2.1 - O prazo de validade do concurso é de seis meses contados da data da publicitação da lista de classificação final.
3 - Legislação aplicável - Lei 49/99, de 22 de Junho, e Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
4 - Conteúdo funcional - ao cargo a preencher corresponde o exercício das competências referidas no artigo 7.º do Decreto Regulamentar 10/95, de 23 de Maio, e no artigo 11.º do Decreto-Lei 47/93, de 26 de Fevereiro, bem como o previsto nos mapas I e II anexos à Lei 49/99, de 22 de Junho.
4.1 - A área de actuação consiste em dirigir e coordenar as actividades integradas no Departamento, nomeadamente as relacionadas com as organizações internacionais com intervenção nos domínios da segurança e defesa; com o acompanhamento sistemático da actividade prosseguida pelas alianças militares de que Portugal é parte; com a evolução das políticas de âmbito multilateral no campo do controlo de armamentos e da resolução pacífica de conflitos.
5 - Requisitos legais - poderão concorrer os funcionários que até ao termo do prazo fixado para apresentação de candidaturas reúnam os requisitos previstos no artigo 4.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
5.1 - Condições preferenciais:
Experiência de trabalho em organizações internacionais;
Bons conhecimentos de inglês e francês;
Bons conhecimentos de informática na óptica do utilizador.
6 - Métodos de selecção - no presente concurso serão utilizadas a avaliação curricular e a entrevista profissional de selecção, sendo a definição dos respectivos conteúdos feita em função do complexo de tarefas e responsabilidades inerentes ao cargo posto a concurso e do conjunto de requisitos legais exigíveis para o seu exercício, tal como estipulado pelo artigo 12.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
6.1 - De acordo com o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 10.º da Lei 49/99, de 22 de Junho, os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista profissional de selecção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constarão de actas das reuniões do júri do concurso, sendo as mesmas facultadas aos candidatos sempre que solicitadas.
7 - Formalização de candidaturas - os requerimentos, elaborados em papel branco, de formato A4, com indicação do cargo e concurso a que a candidatura diz respeito, deverão ser dirigidos ao director-geral de Política de Defesa Nacional e entregues pessoalmente na Secção Administrativa, Avenida da Ilha da Madeira, 14, 7.º, 1400-204 Lisboa, ou remetidos pelo correio, registados e com aviso de recepção, dentro do prazo de candidatura.
7.1 - Os requerimentos de admissão deverão conter os seguintes elementos, devidamente actualizados:
a) Identificação completa (nome, filiação, estado civil, número e data do bilhete de identidade, residência e telefone);
b) Indicação da categoria que detém, serviço a que pertence e natureza do vínculo;
c) Habilitações literárias;
d) Declaração do candidato em como possui os requisitos legais de admissão ao concurso, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 11.º da Lei 49/99, de 22 de Junho;
e) Quaisquer outros elementos que o candidato entenda dever apresentar por considerar relevantes para a apreciação do seu mérito ou constituírem motivo de preferência legal, os quais só serão tidos em conta pelo júri se devidamente comprovados.
7.2 - A falta da declaração referida na alínea d) do n.º 7.1 determina a exclusão do concurso.
7.3 - Os requerimentos de admissão ao concurso deverão ser acompanhados de:
a) Curriculum vitae, detalhado e assinado, donde constem, nomeadamente, as funções que exerce e as que desempenhou anteriormente e correspondentes períodos de exercício, bem como a formação profissional que possui, juntando fotocópia autenticada dos respectivos certificados;
b) Documento autêntico ou autenticado comprovativo das habilitações literárias;
c) Documento comprovativo da situação profissional, com indicação da categoria detida, serviço a que pertence, natureza do vínculo e antiguidade na categoria, na carreira e na função pública.
7.4 - O júri pode exigir aos candidatos a apresentação de documentos comprovativos de afirmações por eles referidas, que possam relevar para a apreciação do seu mérito.
8 - A lista de classificação final é publicitada nos termos do n.º 2 do artigo 15.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
9 - Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.
10 - O júri do presente concurso tem a seguinte composição, de acordo com a acta 253/2001, de 23 de Maio, da COA, relativa ao sorteio para a sua constituição:
Presidente - Dr. Vítor Manuel de Oliveira Lourenço, subdirector-geral de Política de Defesa Nacional.
1.º vogal efectivo - Dr.ª Maria Luís Souto de Figueiredo, directora do Departamento de Cooperação Técnico-Militar, da Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional, que substituirá o presidente nas suas faltas ou impedimentos.
2.º vogal efectivo - Coronel Ramiro Cardeira Martins, director de serviços de Programação e Normalização da Direcção-Geral de Infra-Estruturas.
1.º vogal suplente - Dr. Fernando Cabete Diogo, director de serviços de Gestão Patrimonial da Direcção-Geral de Infra-Estruturas.
2.º vogal suplente - Dr. João Pedro Saldanha Serra, director do Departamento de Estudos e Coordenação da Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional.
2 de Outubro de 2001. - O Director-Geral, José Luís Pinto Ramalho, major-general.