Aviso 6275/2000 (2.ª série). - Nos termos do n.º 1 do artigo 8.º da Lei 49/99, de 22 de Junho, faz-se público que, por despacho de 29 de Fevereiro de 2000 do Secretário de Estado do Comércio e Serviços, no uso da competência delegada pelo despacho 24 675/99, de 9 de Novembro, do Ministro da Economia, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso no Diário da República, concurso interno geral para o preenchimento do cargo de chefe da Divisão de Produtos Farmacêuticos da Direcção de Serviços de Mercados de Produtos Industriais não Alimentares do quadro de pessoal dirigente da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência, aprovado pelo Decreto Regulamentar 29/98, de 26 de Novembro.
1 - Prazo de validade - o concurso visa o preenchimento do cargo para que é aberto e terá a validade de seis meses contados da data da publicitação da lista de classificação final.
2 - Legislação aplicável - ao presente concurso aplicam-se a Lei 49/99, de 22 de Junho, o Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, e o Código do Procedimento Administrativo.
3 - Área de actuação - compete ao chefe da Divisão de Produtos Farmacêuticos da Direcção de Serviços de Mercados de Produtos Industriais não Alimentares:
a) O exercício das funções e competências próprias definidas nos mapas I e II anexos à Lei 49/99, de 22 de Junho;
b) O exercício das funções inerentes às competências atribuídas ao chefe da Divisão de Produtos Farmacêuticos da Direcção de Serviços de Mercados de Produtos Industriais não Alimentares constantes do n.º 4 do artigo 12.º do Decreto Regulamentar 29/98, de 26 de Novembro.
4 - Requisitos legais - podem concorrer os funcionários que até ao termo do prazo de entrega das candidaturas reúnam cumulativamente os requisitos definidos no n.º 1 do artigo 4.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
5 - Condições preferenciais (n.º 3 do artigo 4.º da Lei 49/99, de 22 de Junho):
a) Habilitação com grau de licenciatura em Economia ou Gestão;
b) Formação na área de avaliação económica de medicamentos;
c) Experiência em matéria de política económica nacional e comunitária, com relevância em política de concorrência;
d) Experiência em análise dos mercados de produtos farmacêuticos;
e) Experiência em matéria de regimes legais de preços aplicáveis aos produtos farmacêuticos;
f) Experiência em matéria de transposição de directivas numa perspectiva sectorial e de preços.
6 - Local, vencimento e condições de trabalho - na Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência, Avenida do Visconde de Valmor, 72, em Lisboa. A remuneração do cargo é a resultante da aplicação da percentagem fixada nos Decretos-Leis 383-A/87, de 23 de Dezembro e 353-A/89, de 16 de Outubro, e legislação complementar, sendo as condições de trabalho e as regalias sociais as genericamente vigentes para os funcionários da Administração Pública.
7 - Métodos de selecção - no concurso serão utilizadas a avaliação curricular e a entrevista profissional de selecção previstas, respectivamente, nos artigos 22.º e 23.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, sem prejuízo do estabelecimento de critérios de apreciação específicos, conforme consignado no n.º 2 do artigo 8.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
7.1 - Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular e da entrevista profissional de selecção, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de acta das reuniões do júri do concurso, sendo a mesma facultada aos candidatos sempre que solicitada.
7.2 - No sistema de classificação é aplicado o disposto no artigo 13.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
8 - Formalização das candidaturas - as candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento dirigido à directora-geral do Comércio e da Concorrência, podendo ser entregue pessoalmente ou remetido pelo correio, registado com aviso de recepção, e expedido até ao termo do prazo fixado para apresentação das candidaturas para a Avenida do Visconde de Valmor, 72, 1069-041 Lisboa.
8.1 - Dos requerimentos deverão constar os seguintes elementos:
a) Nome, estado civil, número e data de validade do bilhete de identidade, residência e telefone;
b) Habilitações literárias;
c) Identificação do concurso a que se candidata;
d) Indicação da categoria detida, serviço a que pertence e natureza do vínculo;
e) Indicação do tempo de serviço na carreira do grupo de pessoal técnico superior;
f) Declaração de que possui os requisitos legais de admissão ao concurso nos termos do n.º 1 do artigo 11.º da Lei 49/99, de 22 de Junho;
g) Quaisquer outros elementos que os interessados considerem relevantes para apreciação do seu mérito ou que possam constituir motivo de preferência legal.
8.2 - Nos termos do n.º 2 do artigo 11.º da Lei 49/99, de 22 de Junho, a falta da declaração a que se refere a alínea f) do número anterior determina a exclusão do concurso.
8.3 - Os requerimentos devem ser acompanhados de curriculum vitae detalhado e actualizado, datado e assinado, donde constem, nomeadamente, as funções que tem exercido e respectivos períodos de duração, bem como a formação profissional que possui, juntando fotocópias autenticadas dos respectivos certificados.
8.4 - O júri pode exigir aos candidatos a apresentação de documentos comprovativos de afirmações e ou situações por eles referidas que possam relevar para apreciação do seu mérito.
8.5 - As falsas declarações são punidas nos termos da lei.
9 - Os candidatos admitidos ao concurso constarão de relação a afixar na Secção de Pessoal da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência, nos termos do n.º 2 do artigo 33.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, e os candidatos excluídos serão notificados nos termos do n.º 5 do artigo 34.º do mesmo diploma legal.
10 - O projecto de lista de classificação final será notificado aos candidatos para efeitos de audiência, nos termos do artigo 14.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
11 - A lista de classificação final será afixada na Secção de Pessoal da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência e remetida aos candidatos externos por ofício registado, nos termos do artigo 15.º da Lei 49/99, de 22 de Junho.
12 - De acordo com o sorteio realizado no dia 1 de Fevereiro de 2000, nas instalações da Comissão de Observação e Acompanhamento dos Concursos para Cargos Dirigentes, a que se refere a acta 50/2000 daquela Comissão, o júri do concurso terá a seguinte composição:
Presidente - Joaquim Eduardo Pedrosa Vasco, director de serviços da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência.
Vogais efectivos:
1.º Maria da Conceição Martins, chefe de divisão da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência.
2.º Elsa de Ornelas Gomes da Assunção Godinho, chefe de divisão da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência.
Vogais suplentes:
1.º Maria Helena Cardoso Ferreira, chefe de divisão da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência.
2.º Emília Maria Tomás Dias, chefe de divisão da Direcção-Geral do Comércio e da Concorrência.
O presidente do júri será substituído pelo 1.º vogal efectivo nas suas faltas e impedimentos.
15 de Março de 2000. - A Directora-Geral, Celeste Fonseca.