Aviso 2058/2000 (2.ª série). - 1 - Faz-se público que, por despacho da coordenadora sub-regional de Saúde de Lisboa de 29 de Dezembro de 1999, proferido por competência delegada, se encontra aberto, pelo prazo de 20 dias úteis a contar da data da publicação deste aviso no Diário da República, concurso externo de ingresso para o preenchimento de um lugar vago na categoria de técnico de 2.ª classe da carreira técnica de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, a prover nos centros de saúde desta Sub-Região de Saúde, resultante da quota de descongelamento atribuída a estes serviços e de outras que adicionalmente venham a ser atribuídas. O lugar a prover é o constante do quadro de pessoal da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Sub-Região de Saúde de Lisboa, aprovado pela Portaria 772-B/96, de 31 de Dezembro.
2 - Prazo de validade do concurso - nos termos do estipulado no n.º 4 do artigo 38.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
3 - Local de trabalho - o local de trabalho a prover situa-se no Centro de Saúde da Alameda, um lugar.
3.1 - Os locais de trabalho para os lugares que venham a ser providos na sequência da atribuição adicional de lugares descongelados serão os que vierem a ser fixados no momento da nomeação em quaisquer dos centros de saúde desta Sub-Região.
4 - Legislação aplicável - o presente concurso rege-se pelas normas do Decreto-Lei 41/84, de 3 de Fevereiro, do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, e, nos termos do n.º 1 do artigo 87.º do diploma legal referido "até à entrada em vigor da portaria prevista no artigo 73.º, aos concursos que venham a ser abertos a partir da entrada em vigor do presente diploma aplica-se o disposto nos n.os 2, 4, 5 e 7 do artigo 23.º do Decreto-Lei 235/90, de 17 de Julho", e Decreto-Lei 442/91, de 15 de Novembro, com a nova redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei 6/96, de 31 de Janeiro.
5 - Conteúdo funcional do técnico de anatomia patológica, citológica e tanatológica - compete ao técnico de 2.ª classe a consecução dos objectivos enunciados no n.º 1, alínea b), do artigo 5.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, e no artigo 6.º do referido diploma legal.
6 - Remuneração e condições de trabalho - o vencimento de técnico de 2.ª classe é o correspondente ao escalão 1, índice 110, conforme anexo II, mapa II, do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
7 - Descongelamento - o lugar a concurso refere-se à quota de descongelamento de admissão de pessoal atribuída a esta Sub-Região, conforme o despacho conjunto 123/99, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 43, de 20 de Fevereiro de 1999, e do despacho da Ministra da Saúde de 24 de Junho de 1998.
7.1 - Foi consultada a Direcção-Geral da Administração Pública, que comunicou não existirem excedentes para colocação nesta Sub-Região de Saúde.
8 - Requisitos de admissão ao concurso:
8.1 - Requisitos gerais - são os previstos no artigo 47.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro:
8.1.1 - Só podem ser admitidos a concurso os candidatos que satisfaçam os requisitos gerais de admissão a concurso e provimento em funções públicas, bem como os requisitos especiais legalmente exigidos para o provimento dos lugares a preencher;
8.1.2 - São requisitos gerais de admissão a concurso e provimento em funções públicas:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Possuir as habilitações profissionais legalmente exigíveis para o desempenho do cargo;
c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
d) Não estar inibido do exercício de funções a que se candidata;
e) Ser física e mentalmente saudável e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória;
8.1.3 - Os candidatos devem reunir os requisitos referidos nos números anteriores até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas;
8.2 - Requisitos especiais - nos termos do artigo 14.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, "o ingresso na carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica faz-se pela categoria de técnico de 2.ª classe, mediante concurso de avaliação curricular complementada com entrevista profissional de selecção, de entre possuidores das seguintes habilitações:
a) Curso superior ministrado nas escolas superiores de tecnologia da saúde ou na Escola Superior de Alcoitão ou seu equivalente legal;
b) Curso ministrado no âmbito das instituições do ensino superior de medicina dentária, no que se refere às profissões de higienista oral e técnico de prótese dentária;
c) Curso superior ministrado noutro estabelecimento de ensino superior no âmbito das profissões constantes do artigo 5.º deste diploma, um e outro legalmente reconhecidos".
8.3 - As candidaturas deverão ser formalizadas através de requerimento dirigido à coordenadora sub-regional de Saúde de Lisboa, entregue directamente na Secção de Expediente e Arquivo Geral, sita na Avenida dos Estados Unidos da América, 75, 2.º, 1788 Lisboa Codex, durante as horas normais de expediente (das 9 às 17 horas), até ao último dia do prazo estabelecido neste aviso, ou remetido pelo correio, em carta registada e com aviso de recepção, considerando-se neste último caso apresentado dentro do prazo se o aviso de recepção tiver sido expedido até ao termo do prazo fixado no aviso de abertura.
8.4 - Dos requerimentos devem constar os seguintes elementos:
a) Identificação completa do candidato (nome, filiação, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, número do bilhete de identidade, data e serviço de identificação que o emitiu, residência, código postal e número de telefone);
b) Pedido de admissão ao concurso, com a identificação do número e data do Diário da República em que se encontra publicado este aviso;
c) Habilitações académicas de base;
d) Habilitações profissionais;
e) Outros dados relevantes que os candidatos entendem ser susceptíveis de contribuir para a apreciação do seu mérito.
5 - O requerimento de admissão a concurso deve ser acompanhado da documentação seguinte:
a) Documento comprovativo do diploma do curso de formação profissional adequado à área profissional a que se candidata;
b) Documento comprovativo da habilitação académica de que é detentor;
c) Documentos comprovativos de quaisquer habilitações profissionais complementares obtidas (cursos de formação, congressos, seminários, etc.);
d) Documento comprovativo do desempenho de actividades e realização de trabalhos relevantes, quando for o caso;
e) Fotocópia do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte fiscal;
f) Documento comprovativo de ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
g) Atestado comprovativo de possuir a robustez física e psíquica necessária para o desempenho das funções e ter cumprido as leis da vacinação obrigatória;
h) Certidão do registo criminal;
i) Curriculum vitae devidamente assinado (três exemplares).
9 - Métodos de selecção - serão, nos termos previstos nos artigos 55.º e 56.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, os de avaliação curricular e entrevista profissional de selecção.
9.1 - Até à entrada em vigor da portaria prevista no artigo 73.º, nos concursos que venham a ser abertos a partir da entrada em vigor do presente diploma aplica-se o disposto nos n.os 2, 4, 5 e 7 do Decreto-Lei 235/90:
A habilitação académica de base;
A nota final do curso de formação profissional;
A formação profissional complementar;
A experiência profissional;
O desempenho de actividades e a realização de trabalhos profissionais relevantes:
CF=(1xHA+2,5xCFP+2,5xFPC+2,5EP+1,5DATR)/10
em que:
CF=classificação final;
HA=habilitação académica de base;
CFP=nota final do curso de formação profissional;
FPC=formação profissional complementar;
EP=experiência profissional;
DATR=desempenho de actividades e realização de trabalhos profissionais relevantes.
10 - O júri pode exigir a qualquer dos candidatos, no caso de dúvida sobre a situação que descreve, a apresentação de documentos comprovativos das suas declarações.
11 - As falsas declarações prestadas pelos candidatos são punidas nos termos da lei penal e constituem infracção penal.
12 - A lista de candidatos admitidos e excluídos e a lista de classificação final do concurso, serão afixadas no hall do edifício n.º 75, 2.º, Sub-Região de Saúde de Lisboa, da Avenida dos Estados Unidos da América, Lisboa.
13 - Composição do júri - o júri será constituído pelos seguintes elementos:
Presidente - Maria de Lurdes Assis Belo da Silva - técnica principal da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, do Hospital de Curry Cabral.
Vogais efectivos:
1.º Isabel Espírito Santos Batista Dinis, técnica principal da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, do Hospital de Curry Cabral.
2.º Ana Cristina Soares de Oliveira Lacerda Correia, técnica de 1.ª classe da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, do Hospital de Curry Cabral.
Vogais suplentes:
1.º Magda Maria Albuquerque Costa Silva, técnica de 1.ª classe da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, do Hospital de Pulido Valente.
2.º Luísa Cristina Fonseca Antunes, técnica de 1.ª classe da carreira de técnico de diagnóstico e terapêutica, área de anatomia patológica, citológica e tanatológica, do Hospital de Pulido Valente.
O presidente do júri será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo 1.º vogal efectivo.
14 de Janeiro de 2000. - Pela Coordenadora Sub-Regional, o Director de Serviços de Administração Geral, A. Santos Duarte.