Aviso 7447/2001 (2.ª série). - Abertura de concurso interno de acesso misto para técnicos superiores 1.ª classe da carreira técnica superior do quadro de dotação global. - 1 - Nos termos do artigo 28.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, faz-se público que, por despacho do presidente do Instituto da Conservação da Natureza de 24 de Abril de 2001, no uso da sua competência própria, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis contados a partir da data da publicação do presente aviso, concurso interno de acesso misto para o provimento de sete lugares de técnico superior de 1.ª classe, da carreira técnica superior de dotação global do quadro de pessoal do extinto Serviço Natural de Parques, Reservas e Conservação da Natureza (anexo ao Decreto-Lei 272/91, de 7 de Agosto) nas áreas de especialidade a seguir referenciadas:
Referência A - área de arquitectura paisagista - um lugar;
Referência B - área de biologia - um lugar;
Referência C - área de sociologia - dois lugares;
Referência D - três lugares (um para arquitectura paisagística, um para biologia e um para engenharia zootécnica) a serem preenchidos por funcionários de outros departamentos da Administração Pública.
1.1 - Conforme o previsto na alínea c) do n.º 4 do artigo 6.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, é fixada a quota de três lugares a serem preenchidos por funcionários de outro departamento da Administração Pública, com formação ao nível de licenciatura em:
Um lugar - Arquitectura Paisagística - para exercer funções no Parque Natural da Ria Formosa;
Um lugar - Biologia - para exercer funções no Parque Natural da Ria Formosa;
Um lugar - Engenharia Zootécnica - para exercer funções no Parque Natural do Douro Internacional.
2 - Prazo de validade - o concurso visa exclusivamente o preenchimento das vagas postas a concurso, caducando com o seu preenchimento.
3 - Legislação aplicável - Decretos-Leis 248/85, de 15 de Julho, 353-A/89, de 16 de Outubro, 427/89, de 7 de Dezembro, 193/93, de 24 de Maio, 159/95, de 6 de Julho, 204/98, de 11 de Julho e 404-A/98, de 18 de Dezembro.
4 - Conteúdo funcional - as funções a desempenhar são, designadamente, de investigação, estudo, concepção e adaptação de métodos e processos científico-técnicos, de âmbito geral ou especializado, executadas com autonomia e responsabilidade, tendo em vista informar a decisão superior e requerendo uma especialização e formação ao nível da respectiva licenciatura.
5 - Vencimento, local e condições de trabalho - a remuneração é a correspondente ao desenvolvimento indiciário para a categoria de técnico superior de 1.ª classe, sendo as condições de trabalho e as regalias sociais as genericamente vigentes para os funcionários da Administração Pública.
5.1 - O local de trabalho situa-se, para os funcionários do Instituto da Conservação da Natureza, nas suas instalações em Lisboa (sitas na Rua da Lapa, 73, na Rua de Filipe Folque, 46, e na Rua de Ferreira Lapa 29 e 38) e nas sedes e delegações dos parques naturais, das reservas naturais e das áreas de paisagem protegida em que os funcionários se encontram colocados à data da abertura do concurso.
5.2 - O local de trabalho para os lugares destinados aos funcionários de outro departamento da Administração Pública situa-se no Parque Natural da Ria Formosa, Quinta de Marim, Quelfes, Olhão, e no Parque Natural do Douro Internacional, na Rua de Santa Marinha, 4, Mogadouro.
6 - Requisitos gerais e especiais de admissão - podem candidata-se os funcionários e agentes de qualquer serviço ou organismo da Administração Pública que satisfaçam cumulativamente, até ao termo do prazo fixado para entrega das candidaturas, os seguintes requisitos:
6.1 - Requisito geral - ser técnico superior de 2.º classe com pelo menos três anos de serviço na categoria classificados de Bom.
6.2 - Requisito especial - formação ao nível de licenciatura nas seguintes áreas: Arquitectura Paisagista, Biologia, Sociologia e Engenharia Zootécnica.
7 - Método de selecção - no presente concurso é utilizado como método de selecção a avaliação curricular.
7.1 - Avaliação curricular - a avaliação curricular tem por objectivo avaliar as aptidões profissionais dos candidatos na área para que o concurso é aberto com base na análise do respectivo currículo profissional, nos termos do n.º 2 do artigo 22.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho:
a) Habilitação académica de base - onde se pondera a titularidade de grau académico ou a sua equiparação legalmente reconhecida;
b) Formação profissional - em que se ponderam as acções de formação e de aperfeiçoamento profissional, em especial as relacionadas com as áreas funcionais dos lugares postos a concurso;
c) Experiência profissional - em que se pondera o desempenho efectivo de funções na área da actividade e âmbito para a qual o concurso é aberto, bem como outras capacitações adequadas, com a avaliação da sua natureza e duração.
7.2 - Sistema de classificação final - a classificação final será expressa na escala de 0 a 20 valores, resultando a classificação final da média aritmética ponderada das classificações obtidas na aplicação do método de selecção acima indicado, traduzindo-se os critérios de avaliação na seguinte fórmula:
AC=(1(HAB)+2(FP)+3(EP))/6
em que:
AC=avaliação curricular;
HAB=habilitação académica de base;
FP=formação profissional;
EP=experiência profissional.
7.3 - Os critérios de apreciação e ponderação da avaliação curricular, bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de actas de reunião do júri do concurso, sendo as mesmas facultadas aos candidatos, sempre que solicitadas.
8 - Formalização das candidaturas:
8.1 - Os requerimentos de admissão ao concurso deverão ser dirigidos ao presidente do Instituto da Conservação da Natureza, com indicação da referência e respectiva área do concurso a que se candidatam, podendo ser entregues pessoalmente na Repartição Administrativa daquele organismo, sito na Rua da Lapa, 73, 1200-701 Lisboa, ou remetidos pelo correio, com aviso de recepção, expedidos até ao último dia do prazo fixado para a entrega das candidaturas.
8.2 - Dos requerimentos deverão constar os seguintes elementos:
a) Nome, data de nascimento, estado civil, número e validade do bilhete de identidade, bem como a entidade que o emitiu, residência e número de telefone;
b) Habilitações literárias;
c) Habilitações profissionais;
d) Situação face à função pública (categoria detida, serviço a que pertence e natureza do vínculo);
e) Quaisquer outros elementos que os candidatos entendam dever apresentar por considerarem ser relevantes para apreciação do seu mérito, os quais deverão ser devidamente comprovados;
f) Menção expressa de todos os documentos apresentados em anexo ao requerimento.
8.3 - Os requerimentos de admissão deverão ser acompanhados dos seguintes documentos:
a) Certificado, autêntico ou autenticado, comprovativo das habilitações literárias;
b) Documentos, autênticos ou autenticados, comprovativos das habilitações profissionais;
c) Currículo profissional detalhado, donde constem as habilitações literárias e profissionais, as funções que exerce e as desempenhadas anteriormente e correspondentes períodos, bem como a formação profissional detida, com indicação da duração e da entidade promotora, devendo ser apresentada a respectiva comprovação (sob pena de não ser considerada) através de documento autêntico ou autenticado;
d) Declaração actualizada, passada pelo serviço de origem, da qual constem, de maneira inequívoca, a natureza do vínculo, a categoria detida, a antiguidade na actual categoria, na carreira e na função pública e a classificação de serviço dos últimos três anos;
e) Declaração, devidamente actualizada e autenticada, especificando o conjunto de tarefas e responsabilidades cometidas ao funcionário, bem como o período a que as mesmas se reportam, para avaliar a identidade do conteúdo funcional.
8.4 - Assiste ao júri a faculdade de exigir a qualquer candidato a apresentação de documentos comprovativos dos factos por ele referidos que possam relevar para a apreciação do seu mérito, nos termos do n.º 4 do artigo 14.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
9 - É dispensável a apresentação dos documentos indicados nas alíneas a) e d) aos funcionários do Instituto da Conservação da Natureza, sendo as declarações comprovativas daqueles requisitos entregues pela Repartição Administrativa ao júri.
10 - As falsas declarações serão punidas nos termos da lei.
11 - A relação dos candidatos e de classificação final serão notificadas nos termos do artigo 40.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
12 - O júri tem a seguinte composição:
Presidente - Licenciada Márcia Maria Valla Pinto, assessora.
Vogais efectivos:
Licenciado Pedro António de Castro Henriques, assessor, que substituirá o presidente do júri nas suas faltas ou impedimentos.
Licenciada Maria Helena Pacheco Ceia, técnica superior de 1.ª classe.
Vogais suplentes:
Licenciado Manuel da Costa Meneres de Sampaio, técnico superior de 1.ª classe.
Licenciado Carlos Manuel Rito da Costa, técnico superior de 1.ª classe.
11 de Maio de 2001. - O Presidente, Carlos Guerra.