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Decreto Legislativo Regional 2/2003/A, de 24 de Janeiro

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Sumário

Aprova e publica em anexo o Plano Regional para 2003, da Região Autónoma dos Açores.

Texto do documento

Decreto Legislativo Regional 2/2003/A
Aprova o Plano Regional para 2003
A Assembleia Legislativa Regional dos Açores, nos termos da alínea p) do n.º 1 do artigo 227.º e do n.º 1 do artigo 232.º da Constituição e da alínea b) do artigo 30.º e do n.º 1 do artigo 34.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, decreta o seguinte:

Artigo 1.º
É aprovado o Plano Regional para 2003.
Artigo 2.º
É publicado em anexo ao presente diploma, dele fazendo parte integrante, o documento contendo o Plano Regional para 2003.

Aprovado pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores, na Horta, em 13 de Novembro de 2002.

O Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Fernando Manuel Machado Menezes.

Assinado em Angra do Heroísmo em 19 de Dezembro de 2002.
Publique-se.
O Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores, Alberto Manuel de Sequeira Leal Sampaio da Nóvoa.


Introdução
O Plano Regional para 2003, aprovado pela Assembleia Legislativa Regional, em 13 de Novembro do corrente ano, foi preparado num contexto de alguma incerteza quanto à evolução da envolvente externa da economia regional. A manutenção de alguns sinais de perturbação na evolução das principais economias internacionais, a degradação da situação sócio-económica a nível nacional e o incumprimento de compromissos assumidos para com a Região conduziram a uma proposta de reprogramação financeira do Plano a Médio Prazo 2001-2004, com especial incidência para o biénio de 2003-2004.

O Plano Regional para 2003, que a seguir se apresenta, resulta de um trabalho intenso, a nível político e técnico, no sentido de se manterem válidas as grandes linhas de orientação estratégica para o investimento público, consagradas no Plano a Médio Prazo, num quadro de grande realismo e rigor nas opções definidas, procurando-se manter o rumo de desenvolvimento económico e social em curso no espaço regional, evitando-se o alastramento à Região dos sinais exteriores de crise e de quebra de confiança dos agentes económicos e sociais.

A programação financeira do investimento público associado a este Plano traduz uma despesa pública de investimento de 397 milhões de euros, dos quais 211,3 milhões constituem dotação do Plano, 48,2 milhões de euros de investimento serão promovidos por organismos e fundos autónomos, 58,5 milhões serão despendidos em projectos da responsabilidade das empresas públicas regionais, sendo os restantes 79 milhões provenientes de fundos comunitários e nacionais não incluídos na programação normal do Plano.

A estrutura do Plano para 2003 compreende quatro grandes capítulos, em que no primeiro se aborda aspectos relativos sobre o enquadramento externo, internacional e nacional, e apresentados alguns elementos sobre a evolução da economia regional; no segundo capítulo apresentam-se os objectivos gerais da política de investimento público, bem como as políticas sectoriais a prosseguir; no terceiro capítulo referem-se os valores de investimento público associado ao Plano e um ponto de situação sobre a execução dos programas e iniciativas comunitárias com incidência na Região e, finalmente, no quarto capítulo é apresentada toda a programação financeira e material, complementada por informação desagregada a nível de acção, em quadros anexos.

I - ENQUADRAMENTO
1 - Enquadramento externo
1.1 - SITUAÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL
Depois da significativa desaceleração da actividade económica internacional no ano de 2001, começam a observar-se sinais de retoma, associados à reabsorção de excedentes de stocks, aos investimentos em áreas sensíveis, designadamente nas tecnologias de informação, traduzindo os indicadores económicos de confiança expectativas mais favoráveis do que as esperadas inicialmente. Para esta evolução contribuiu a sustentação da política orçamental e o estímulo que os fracos níveis das taxas de juro representam para o investimento e consumo. Assim, é estimada uma certa aceleração no crescimento da produção mundial, a partir da taxa de 2,5% constatada em 2001. Esta evolução decorrerá do desempenho das economias ou zonas económicas mais significativas em termos de produção, alargando-se depois ao comércio internacional.

A retoma da produção favorecerá o reforço da margem de actuação das políticas monetárias e orçamentais no sentido de um crescimento mais sustentado através da repartição de riscos entre os agentes económicos e de medidas de consolidação nas finanças públicas. Neste contexto, além das condições que se levantam nas áreas monetárias e de finanças públicas, as trocas comerciais nos mercados internacionais assumem particular relevo no processo de reequilíbrio económico.

Os países em desenvolvimento e em transição não foram muito atingidos com a desaceleração de 2001, mantendo níveis de crescimento na produção e no comércio internacional superiores aos dos países industrializados, o que se espera continuar nos próximos anos. Todavia, e como a crise na Argentina parece evidenciar, a evolução global envolve situações específicas muito contrastadas.

Assim, a evolução da actividade económica internacional no futuro próximo será condicionada por um certo crescimento que poderá exercer pressão ao nível dos preços, mesmo que haja estabilidade nos mercados de matérias primas, e, também, acentuar o desequilíbrio na balança corrente americana, levantando questões de financiamento. Ainda a curto prazo, os níveis de desemprego e os problemas nos mercados de trabalho podem contribuir para que as famílias adiem as suas despesas de consumo.

No que se refere ao preço internacional do petróleo, espera-se uma evolução em linha com os preços nos mercados de futuros, projectando-se em 2002 a manutenção dos preços do barril próximos do verificado em 2001 e uma ligeira redução para 2003.

Além de tensões que possam ocorrer, o crescimento sustentado a médio prazo pressupõe o seu alargamento ao comércio internacional que, por sua vez, não deverá ser desincentivado por medidas proteccionistas, como o exemplo da decisão dos Estados Unidos sobre os produtos de aço. Aliás, as expectativas de retoma de crescimento económico a partir do ano 2001 baseiam-se sobretudo na evolução recente da conjuntura nos Estados Unidos, tendo em consideração que aquela economia é responsável por cerca de um quarto da produção mundial. No caso mais particular dos países que integram a área do euro, os quais representam perto de dois terços do comércio externo português, projecta-se uma certa reanimação económica a partir do 2.º semestre de 2002 e ao longo de 2003, reflectindo nomeadamente um ambiente externo mais dinâmico e alguma recuperação da confiança dos agentes económicos.

Indicadores económicos
(ver quadro no documento original)
1.2 - SITUAÇÃO DA ECONOMIA NACIONAL
No final do corrente ano de 2002, o ritmo de crescimento da actividade económica deverá manter a tendência de abrandamento, estimando-se um aumento do PIB entre 0,5 e 1 por cento. Para 2003, antecipa-se uma ligeira aceleração, proporcionada essencialmente por um crescimento das exportações, no pressuposto de uma certa reanimação do ambiente económico internacional. Do lado da procura interna, espera-se apenas uma recuperação muito ligeira dos níveis de crescimento do consumo privado, já que o consumo público e o investimento terão praticamente uma variação nula em relação ao ano anterior.

O consumo privado deverá manter um ritmo de crescimento moderado, tendo subjacente um crescimento médio anual de um por cento do rendimento disponível dos particulares. A variação projectada para 2003 corresponde à continuação do processo de reajustamento do nível de despesa das famílias iniciado a partir de 1999. Ao nível do consumo público, o processo de consolidação orçamental implicará uma redução real do nível de despesa.

No corrente ano de 2002 manter-se-á a tendência de diminuição dos valores da formação bruta de capital fixo, antecipando-se para 2003 uma variação praticamente nula. Se durante o corrente ano, quer o investimento privado quer o público conheceram uma variação real negativa, para 2003 espera-se que uma ligeira recuperação do investimento privado seja suficiente para contrabalançar a continuação da redução do investimento público.

Nas trocas com o exterior, apenas em 2003, a conjuntura internacional deverá permitir uma recuperação efectiva da procura das exportações portuguesas, pese embora os níveis de incerteza quanto á evolução das principais economias, designadamente as da Europa Comunitária. A ligeira reanimação da procura interna, ao nível do consumo privado e do investimento empresarial, deverão determinar uma variação real positiva das importações.

Se em 2001, a variação média anual do índice harmonizado de preços ao consumidor atingiu os 4,4%, estimando-se que em 2002 se venha a situar no intervalo 3,5 a 4,5%, para 2003, se se mantiver o ritmo de crescimento de salários e um ritmo moderado dos preços das importações, o nível de crescimento de preços no consumo poderá situar-se entre os 2 a 4%, atendendo também a que as repercussões do aumento do IVA far-se-ão sentir, em termos do índice, em 2002.

No mercado de trabalho, é de prever que o menor crescimento do emprego possa originar um aumento do desemprego. Contudo, face á sensibilidade que a taxa de actividade tem demonstrado em relação ao ciclo económico, a taxa de desemprego não deverá ultrapassar os 5% da população activa.

Quadro macroeconómico
(Taxas de crescimento em volume)
(ver quadro no documento original)
2 - Situação regional
2.1 - RECURSOS HUMANOS
Após a publicação de alguns resultados preliminares do XIV Recenseamento Geral da População, estão já disponíveis alguns dados provisórios, os quais, não alteraram em substância os anteriormente conhecidos.

Deste modo, confirma-se a tendência global de crescimento da população residente nos Açores, cerca de mais 4 mil indivíduos em relação ao recenseamento de 1991. Este crescimento populacional verificou-se com maior expressão nas ilhas de S. Miguel e do Corvo, e em menor escala na Terceira e Faial, compensando a tendência de perda de população nas restantes ilhas, com variações relativas mais expressivas na Graciosa e nas Flores.

Evolução da população residente
(ver quadro no documento original)
Em termos da evolução da estrutura etária da população, no decénio entre os últimos recenseamentos, verificou-se um certo envelhecimento da população açoriana, quer na base da pirâmide etária (menor proporção de jovens), quer no topo (maior peso relativo dos idosos). Porém, poder-se-á ainda considerar que a população residente nos Açores é relativamente jovem, quando comparada com a situação geral do país, em que o índice de envelhecimento (pop. com 65 e mais anos / pop. dos 0-14 anos) atinge os 102,6%, enquanto na Região aquela relação queda-se pelos 60,9%.

Face à redução efectiva da emigração, a proporção da população em idade activa aumentou significativamente, o que originou a uma redução dos índices de dependência, constituindo porém um desafio ao mercado de trabalho, para ocupação deste segmento da população.

Estrutura etária da população
(ver quadro no documento original)
Índices demográficos
(ver quadro no documento original)
No que concerne ao grau de instrução da população açoriana, mercê do forte investimento no sector da educação, começa-se a observar alguma aproximação aos valores médios nacionais. A partir dos escassos dados disponíveis e ainda sem desagregação a nível de idades, observa-se ainda que uma menor proporção da população na Região atingiu ou frequenta os níveis de ensino mais elevados. De registar ainda que cerca de 23,5% da população dos Açores se encontra a frequentar os diversos níveis de ensino, enquanto a nível nacional aquela relação não ultrapassa os 20,3%.

População residente (2001) - Nível de instrução
(ver quadro no documento original)
2.2 - ASPECTOS MACROECONÓMICOS
Produto interno bruto
Estando somente disponíveis os valores do produto interno bruto até 1999, ano em que se apurou um valor de 1837 milhões de euros, poder-se-á constatar que a partir de 1997 se assistiu à convergência real com o conjunto do país.

Essa convergência real verificou-se não só em termos absolutos, tomando em consideração o peso relativo do PIB da região, no contexto nacional, como também em termos da capitação da riqueza produzida. Com efeito, após quebra destes indicadores relativos verificada até 1997, a partir daquele ano, conforme se constata a partir dos gráficos, construídos a partir dos dados do INE, observa-se uma recuperação efectiva da posição regional, pese embora, o facto de em 1999, o PIB per capita nos Açores representar ainda menos de 70%, do valor médio nacional, o que indicia a necessidade de manter o esforço de desenvolvimento económico em curso.

(ver gráficos no documento original)
Mercado de emprego
Através da informação estatística apresentada nos Inquéritos ao Emprego, poder-se-á deduzir que continua a aumentar a população activa dos Açores, sendo superior o crescimento da população empregada, o que proporcionou uma redução efectiva do desemprego.

Com efeito, em 2001, ter-se-ão criado perto de 3,3 mil postos de trabalho, suficientes para ocupar 2,7 mil novos activos e reduzir em cerca de 6 centenas o número de desempregados. A taxa de desemprego em 2001 na Região rondou os 2,4%, valor inferior ao da média nacional, 4,1%.

Os elementos mais recentes sobre o emprego, obtidos a partir do Inquérito ao Emprego do 2º trimestre do corrente ano de 2002, permitem concluir que se mantém valores elevados de empregabilidade da mão de obra disponível, traduzindo-se numa taxa de desemprego de apenas 2,2% da população activa.

Estatísticas do emprego
(ver quadro no documento original)
Sendo a taxa de desemprego apurada inferior, inclusivamente ao valor de desemprego considerado como o normal numa situação em que, em termos técnicos, se pode considerar de pleno emprego, o nível de crescimento da actividade económica, designadamente nos sectores da construção civil, obras públicas e alguns serviços, tem ocupado mão de obra oriunda do exterior, estimando-se que na Região se encontrem a trabalhar actualmente perto de 2400 trabalhadores estrangeiros.

Preços
Em virtude de no ano de 2000 se ter registado um valor histórico, por ter sido dos mais baixos de sempre, para o ritmo de crescimento anual dos preços no consumo, apenas 1,9%, era antecipável que, pelo crescimento dos preços verificado no país e pelo próprio processo de cálculo da inflação, em períodos subsequentes se registassem reajustamentos na taxa de inflação na Região. Com efeito, em 2001, o crescimento anual dos preços no consumo, excluindo a habitação, ainda foi inferior ao registado no contexto nacional. Porém, os dados mais recentes, reportados a Julho do corrente ano de 2002, apontam para uma ligeira aceleração do crescimento dos preços, mantendo-se porém dentro de valores próximos dos registados no conjunto do país.

Índice de preços no consumidor - Total, excepto habitação
Variação média dos últimos 12 meses
(ver quadro no documento original)
2.3 - ASPECTOS SECTORIAIS
Pelos indicadores simples relativos a diversos sectores de actividade económica, poder-se-á inferir que a conjuntura económica se caracteriza por uma evolução favorável.

Com efeito, em 2001, apesar de alguns indicadores económicos da actividade primária apresentarem algumas variações negativas, no cômputo geral, considerando os demais dados, observaram-se crescimentos reais da produção económica, em especial no sector da construção e obras públicas e, em particular, nas actividades relacionadas com o turismo, sector que conheceu um crescimento exponencial naquele ano.

Através da informação estatística mais actualizada que vai sendo disponibilizada, a comparação dos dados apurados para 2002 com os dos períodos homólogos do ano de 2001, permite com alguma segurança concluir pela manutenção de tendência de crescimento, porventura de forma mais generalizada a todos os sectores e com ritmos de crescimentos mais ajustados a um aumento de produção seguro e sustentável.

Indicadores simples de conjuntura - Variações homólogas
(ver quadro no documento original)
II - PRIORIDADES E POLÍTICAS SECTORIAIS
1 - Prioridades de intervenção em 2003
As grandes linhas de orientação de política económica e social a prosseguir pelo VIII Governo Regional dos Açores para o ano de 2003, fundam-se no programa de governo aprovado pela Assembleia Legislativa Regional, estando as principais linhas de orientação para o investimento público definidas no Plano a Médio Prazo 2001-2004.

No quadro das disponibilidades financeiras existentes para 2003, procurar-se-á reforçar ainda mais os mecanismos conducentes à eficácia e rigor na afectação dos recursos públicos, sem deixar de cumprir os compromissos assumidos, evitando-se, porém, a concretização de despesa pública, sem que haja uma justificação forte e evidente para o fazer, num contexto de uma correcta articulação e partilha de responsabilidades entre a intervenção do governo regional, das autarquias locais, das empresas com capitais maioritariamente públicos e das demais entidades públicas. Manter-se-ão os compromissos assumidos no âmbito do 3.º Quadro Comunitário de Apoio, maximizando-se o aproveitamento dos fundos estruturais, quer no âmbito dos programas de base regional, contratualizados com a União Europeia, quer também pelo acesso de entidades regionais a programas nacionais/sectoriais, a iniciativas comunitárias e ao Fundo de Coesão, conforme devidamente acordado e estabelecido em sede de negociação do actual período de programação dos apoios comunitários.

Neste contexto, sem prejuízo de ajustamentos de ordem financeira, é possível manter firme o quadro de grandes objectivos de desenvolvimento traçados e as prioridades de intervenção pública. Para 2003, em termos operacionais, fixam-se os seguintes objectivos anuais:

Manter a dinâmica de crescimento económico
Os indicadores sobre a conjuntura económica regional apontam, na sua generalidade, para a manutenção do crescimento da actividade económica regional. É prioridade da política económica regional manter e consolidar esta dinâmica, despistando, corrigindo e atenuando factores de perturbação de ordem externa, com vista à sustentabilidade do processo de crescimento da economia e dos níveis de confiança dos agentes económicos.

Ao nível dos instrumentos serão aplicados os sistemas de incentivos de base regional ao investimento privado, em articulação com outros sistemas de base nacional, onde a escolha dos projectos a apoiar financeiramente terão em conta o mérito das propostas apresentadas, num contexto de reforço dos critérios de selectividade. Em complemento, o investimento público orientar-se-á também para a oferta de economias externas à actividade empresarial, pela construção/modernização de infra-estruturas e equipamentos, necessários à minimização de estrangulamentos e bloqueios à actividade produtiva. A programação financeira deste Plano Anual contém elementos de articulação das acções e projectos a desenvolver pelo Governo Regional, pelas Autarquias Locais, pelo Sector Público Empresarial, pelos Organismos e Fundos Autónomos, em ordem ao aproveitamento das sinergias resultantes da intervenção destes agentes de desenvolvimento, no quadro do equilíbrio espacial de afectação dos recursos públicos, por forma a que se façam sentir em todas as parcelas do território regional o esforço de desenvolvimento e de progresso, respeitando os necessários equilíbrios ambientais.

Promover a coesão social
A dinâmica de desenvolvimento dos anos mais recentes tem proporcionado taxas de desemprego da população activa relativamente baixas, originando inclusivamente fluxos migratórios de activos para trabalhar na Região. A par da necessária vigilância e acompanhamento da evolução do mercado de trabalho, prosseguirá o esforço de formação profissional que, em conjugação com a progressiva melhoria do sistema de ensino, promova a empregabilidade dos activos num ambiente de progresso, constituindo também uma alavanca para níveis crescentes da produtividade do factor trabalho.

Por outro lado, reforçam-se os mecanismos em ordem ao combate à exclusão do processo de desenvolvimento de segmentos da população mais vulneráveis, através de uma política activa de solidariedade e de coesão social, conferindo-se prioridade à prevenção e redução da pobreza, das toxicopendências, e à oferta de uma resposta eficaz às necessidades mais prementes, num quadro de articulação dos investimentos públicos na educação, na saúde, na protecção social, na habitação, na formação profissional, numa perspectiva global de promoção de igualdade de oportunidades.

Defender o interesse regional nos planos nacional e comunitário
No actual contexto nacional de consolidação orçamental, torna-se prioritário a defesa do interesse regional, no respeito pelo quadro legal existente, em ordem a não se comprometer o esforço de desenvolvimento que os agentes económicos e sociais, públicos e privados, têm desenvolvido na Região. Por outro lado, terão que se manter firmes os compromissos assumidos anteriormente no âmbito da preparação do actual Quadro Comunitário de Apoio, no que se relaciona com o acesso de entidades regionais a programas nacionais/sectoriais, a iniciativas comunitárias e ao Fundo de Coesão.

Será ainda conferida particular atenção a todos os desenvolvimentos da reformulação de políticas comuns europeias, em ordem à defesa da especificidade regional, em sectores fundamentais da base económica da Região, bem como à participação activa no debate em curso sobre o futuro da Europa e o novo enquadramento institucional e político da União Europeia, tendo nomeadamente em conta os trabalhos da Convenção sobre o Futuro da Europa e o horizonte estabelecido pela Cimeira Intergovernamental de 2004.

No quadro estrito da execução dos fundos estruturais atribuídos à Região, o ano de 2003 coincidirá com o processo de avaliação intercalar do PRODESA com implicações ao nível do seu possível reforço financeiro, pela atribuição das reservas de eficiência e de programação, e com o arranque pleno da iniciativa comunitária INTERREG, em que a Região beneficia de co-financiamentos comunitários com alguma expressão.

2 - Políticas sectoriais
DINAMIZAR O CRESCIMENTO E COMPETITIVIDADE DA ECONOMIA REGIONAL
Agricultura
- Manter e reforçar as fileiras da carne e do leite, como factores essenciais da actividade agro-pecuária;

- Dar continuidade ao ordenamento do território e à estrutura agrícola, pela construção e beneficiação das redes de abastecimento de água, pela abertura, conservação e regularização de caminhos agrícolas e pela instalação de redes de energia eléctrica;

- Promover a extensão rural, através da optimização dos recursos naturais e da diversificação da Agricultura;

- Manter o apoio ao rendimento dos agricultores, tendo presente quer as dificuldades resultantes da prática da sua actividade numa região ultraperiférica como a nossa quer os objectivos de desenvolvimento sustentado que se pretendem alcançar;

- Prosseguir e aperfeiçoar a Rede Regional de Abate;
- Promover os produtos agro-pecuários nos mercados externos à Região;
- Manter o investimento na formação profissional dos agricultores e promover a formação de técnicos com vista à obtenção de melhor gestão e melhor desempenho profissional;

- Promover a arborização de terrenos, redefinindo áreas com potencial florestal sobretudo no que se refere a áreas ambientalmente sensíveis;

- Manter os estudos e a experimentação do Plano de Melhoramento Florestal e da Protecção das Florestas, conta a poluição atmosférica;

- Assegurar o fornecimento de plantio para a manutenção e reflorestação de terrenos;

- Proceder a construção, regularização e conservação de caminhos rurais;
- Proceder a acções de sensibilização para a protecção das florestas;
- Valorizar os Parques de recreio, manter a construção de postos cinegéticos e Agrícolas;

- Continuar com a melhoria e aumento da capacidade de fiscalização.
Pescas
- Continuar a melhoria das infra-estruturas de apoio aos pescadores nos portos da Região;

- Apoiar a modernização da frota de pescas;
- Manter a cooperação com instituições de carácter científico, tendo em vista a optimização da gestão dos recursos;

- Promover a intensificação dos meios de fiscalização da ZEE dos Açores e de monitorização da frota de pesca;

- Continuar com o incentivo à cooperação com países terceiros, designadamente com os PALOPS com vista ao alargamento da área de pesca;

- Manter o apoio à formação dos pescadores.
Turismo
Medidas de Enquadramento - Diplomas Legais
- Alteração e regulamentação do regime de observação de cetáceos;
- Adaptação à Região Autónoma dos Açores da lei geral da República sobre actividades marítimo-turísticas.

- Adaptação à Região do regime jurídico do turismo de natureza.
- Adaptação à Região do regime jurídico do turismo em espaço rural, nomeadamente no que se refere à modalidade de Turismo de Habitação;

- Adaptação à Região do regime jurídico das empresas de animação turística.
Prioridades da Política Sectorial
- Crescimento dos fluxos turísticos para a Região através da captação de novos mercados e/ou através do incremento de melhores acessibilidades dos mercados tradicionais;

- Preservação e Valorização dos Produtos Turísticos da Região;
- Reforço da Promoção Institucional e Privada do Destino Açores;
- Criação do "Convention Bureau dos Açores - Turismo dos Açores»;
- Promoção da dignificação das Profissões Turísticas e Hoteleiras;
- Aumento e Valorização da Oferta Turística ao nível do Alojamento, Equipamentos de Animação;

Principais Empreendimentos/Realizações
- Implementação do Plano de Ordenamento Turístico;
- Actualização e edição de novos materiais.
Indústria e artesanato
O apoio aos investimentos com influência nas áreas de Inovação Tecnológica, dos sistemas de higiene e segurança no trabalho e na gestão e manutenção da qualidade irá permitir às empresas uma melhoria da produtividade e competitividade que contribuirá para um desenvolvimento sustentado da Economia Regional. Assim, as principais orientações estratégicas são:

- Reforçar a produtividade e competitividade das indústrias açorianas ;
- Apoiar sectores emergentes e/ou com novas dinâmicas de crescimento;
- Racionalizar a capacidade produtiva já instalada, estimulando os projectos que contribuam para aumentar a produtividade global dos factores produtivos, sobretudo às empresas que laboram em sectores tradicionais;

- Promover o aproveitamento dos recursos geológicos;
- Fortalecer o tecido empresarial, no contexto da utilização eficaz das tecnologias da informação;

- Promover acções de cooperação e parceria inter-empresas.
- Promover acções que se articulem com os objectivos do Sistema Português de Qualidade.

- Promover princípios e procedimentos de ecogestão, designadamente no que se refere à recolha, exportação, tratamento, valorização e eliminação de resíduos industriais.

- Dinamizar o artesanato regional através do sistema de incentivos criado pelo portaria 24/2001 de 15 de Junho, da certificação de produtos artesanais ao abrigo da portaria 89/98 de 3 Dezembro , da divulgação das artes e ofícios tradicionais dos Açores, e do aperfeiçoamento e inovação dos saberes tradicionais.

- Implementar o estatuto do artesão ao abrigo do DL 110/2002 de 16 de Abril.
Comércio
A crescente globalização e internacionalização das economias, o inevitável processo de abertura do mercado regional, as mudanças nos padrões de consumo e no modo de vida dos cidadãos vieram agudizar a necessidade de consolidação e modernização do comércio. O aparecimento de novas modalidades de comércio e a expansão do comércio electrónico têm conduzido a níveis acrescidos de concorrencialidade e a algumas perturbações, pelo que é importante o acompanhamento do enquadramento económico em cada momento e a implementação de medidas que permitam corrigir as evoluções desfavoráveis.

A modernização do sector comercial, apoiada nos sistemas de incentivos de âmbito regional e nacional, constitui, na sua essência, um importante instrumento que permite assegurar uma capacidade de adaptação constante na preparação de respostas inovadoras. Para além de que importa prosseguir com o desenvolvimento de acordos de cooperação com as empresas e associações empresariais, com vista ao reforço da competitividade das empresas, sendo fundamental alargar esse esforço de cooperação ao sector produtivo.

Simultaneamente é imprescindível o apoio à dinamização da defesa dos direitos dos consumidores, através das suas associações e do reforço da actividade fiscalizadora da Inspecção Regional das Actividades Económicas e de outras entidades com competência na matéria. Assim as principais medidas a desenvolver são:

- Celebrar acordos de colaboração com as associações empresariais.
- Realizar seminários e congressos sobre matérias e informações relevantes para o sector.

- Apoiar a realização de feiras e certames.
- Dar continuidade ao sistema de incentivos no âmbito das Portarias nº. 59/2000 e 14/2002.

- Assegurar a gestão do sistema de ajudas instituído ao abrigo do Regime Específico de Abastecimento criado pelo Poseima II.

- Actualizar o Cadastro Comercial, e sua ligação em rede.
- Informatizar a gestão do Regime Específico de Abastecimento.
Apoio ao investimento privado
Os incentivos a conceder através do Programa 10 - Sistema de Incentivos enquadram-se nos apoios previstos no SIDER - Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores, criado pelo Decreto Legislativo Regional 26/2000/A, de 10 de Agosto, e regulamentado pelos Decretos Regulamentares Regionais n.os 4/2001/A, 5/2001/A e 6/2001/A, todos de 6 de Junho. As prioridades da política sectorial para 2003 são essencialmente as seguintes:

- Incentivar a iniciativa privada com vista à modernização e dinamização da economia regional;

- Fomentar iniciativas inovadoras que assumam carácter estratégico;
- Promover o crescimento e a modernização da oferta hoteleira e do alojamento turístico em espaço rural;

- Premiar projectos de natureza estruturante para o desenvolvimento regional.
AUMENTAR OS NÍVEIS DE EFICIÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS E DAS INFRA-ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO

Transportes terrestres
- Adaptação à Região de Legislação sobre o regime jurídico de empreitadas de Obras Públicas;

- Auxílio Estatal N/507/2001 - SIRIART - Sistema de Auxílios à redução do Impacto ambiental e á renovação das adstritas ao transporte colectivo regular de passageiros;

- Melhoria das acessibilidades das Estradas Regionais com a reabilitação e conservação corrente das existentes e a construção de novos eixos viários necessários pelo aumento da motorização na Região através de Empreitadas de Obras Públicas e do "Project Finance»;

- Melhoria das pavimentações das Estradas Regionais da Ilha Terceira e o lançamento de três eixos na Ilha de S. Miguel.

Transportes marítimos
Atendendo, ao caracter arquipelágico dos Açores os transportes marítimos assumem um papel fundamental no desenvolvimento económico e social da Região pelo que o Governo Regional dos Açores, irá dar continuidade a política de intervenção nas infra-estruturas portuárias, de consolidação, ampliação e reequipamento dos portos comerciais, a par da promoção do transporte marítimo de passageiros e do apoio à modernização da frota dos navios do tráfego local

Como principais empreendimentos distinguem-se:
- Plano Director do Porto de Ponta Delgada;
- Construção do Terminal de Passageiros de Vila do Porto;
- Conclusão da Ampliação do Porto da Calheta;
- Consolidação da Cabeça do Molhe do Porto de S. Roque do Pico;
- Reabilitação do Porto da Praia da Vitória e da Lajes das Flores.
Transportes aéreos
Os transportes aéreos são fundamentais à mobilidade de pessoas no arquipélago e deste para o Continente Português, tal como para outras partes do mundo e assumem uma importância vital para o desenvolvimento do Turismo na Região.

O Governo Regional dos Açores tem vindo a desenvolver esforços no sentido de:
- Dotar os aeródromos regionais de melhores condições de operacionalidade;
- Promover novas ligações aéreas com o exterior;
- Estimular a criação de condições para a racionalização dos custos.
Assim, e na sequência de todas as medidas já implementadas, ir-se-á continuar uma política de melhoria das condições de operacionalidade.

Como medidas prioritárias, ter-se-á:
- Desenvolvimento de planos directores aeroportuários;
- Ampliação do aeroporto e aerogare do Pico;
- Aquisição de equipamentos aeroportuários com vista à melhoria da operacionalidade dos aeródromos e aerogares.

- Conclusão dos Projectos das aerogares dos aeródromos de S. Jorge e Flores.
Energia
Relativamente a este sector as principais linhas de orientação são:
- Garantir a continuidade do processo de convergência do tarifário eléctrico com o todo nacional, atendendo a que o custo da energia eléctrica é um factor condicionante da competitividade da economia e como tal assume um papel estratégico na política deste sector.

- Diminuir a dependência da Região em relação aos combustíveis fósseis, incentivando a produção de energias renováveis, com especial destaque para a energia geotérmica, eólica e hídrica.

- Estimular a reconversão e a reabilitação dos vários parques de combustíveis existentes nas diversas ilhas dos Açores, de forma a racionalizar o processo de armazenagem e distribuição de combustíveis da Região.

- Promover a eficiência e a poupança na utilização da energia, de forma que o crescimento económico se efectue numa base sustentável, minimizando os impactos de ordem ambiental.

- Reformular e regulamentar os princípios da organização do sector eléctrico e do regime jurídico da produção, transporte e distribuição de energia eléctrica na RAA.

Ciência e tecnologia
A principal linha orientadora deste sector continuará a ser a implementação de meios e instrumentos que permitam o efectivo melhoramento e desenvolvimento da Sociedade de Informação nos Açores, das áreas de Investigação e Desenvolvimento, Formação e Divulgação Científica e Tecnológica e de Inovação Científica, no sentido de se cumprirem os objectivos de progresso nas áreas da Ciência e Tecnologia na Região.

Assim, assumem particular destaque as seguintes acções e empreendimentos:
- Programa Regional de Apoio à Investigação e Desenvolvimento;
- Implementação do Projecto "Açores Região Digital», integrado no Programa Nacional "Portugal - Região Digital»;

- Promoção da generalização do uso da Internet;
- Promoção e divulgação de conteúdos multimédia de âmbito regional, potenciando o conhecimento científico, educacional e cultural;

- Criação de espaços de ciência para crianças com vista à aprendizagem experimental das ciências e tecnologia;

- Alargamento do projecto RSIA às freguesias, através de espaços públicos de acesso à internet;

- Divulgação e implementação do Diploma de Competências Básicas em Tecnologias de Informação junto da população açoriana.

VALORIZAR E AUMENTAR OS NÍVEIS DE PROTECÇÃO DA SOCIEDADE AÇORIANA
Educação
Medidas de enquadramento - diplomas legais / alterações aos existentes / adaptação de diplomas nacionais / directivas comunitárias

O Plano de Investimentos na área da Educação enquadra-se na política e objectivos traçados na Carta Escolar da Região aprovada em Conselho do Governo em 6 de Janeiro de 2000.

Prioridades da política sectorial para 2003
As prioridades de investimento para 2003 definem-se nesta ordem:
1) Garantir a satisfação dos compromissos já assumidos;
2) Potencializar e racionalizar a utilização dos Fundos Comunitários do Programa PRODESA;

3) Continuar a política de actualização e adaptação do parque escolar ao longo das linhas estratégicas definidas na Carta Escolar

4) Continuar com a política de transferências financeiras para os Fundos Escolares para a manutenção e reparação das instalações escolares.

Principais empreendimentos / realizações a concluir e/ou a iniciar neste período anual

- Perspectiva-se a conclusão da Acção 14 - "Cooperação Financeira com as Autarquias».

- Perspectiva-se, para este ano, a conclusão das obras de construção das seguintes Escolas:

EB2,3 dos Ginetes
EBI do Topo
EB/JI do Pico da Urze
EB/JI da Carreirinha
- Perspectiva-se, para este ano, o início das obras de construção da seguinte Escola:

Requalificação da EB2,3 Roberto Ivens
- Pretende-se levar a cabo as obras de intervenção nas seguintes Escolas:
Adaptação ao Ensino Secundário e grande reparação da EB 2,3/S Bento Rodrigues;
Adaptação ao Ensino Secundário da EB 2,3/S Padre Maurício de Freitas;
Adaptação ao Ensino Secundário e Grande Reparação da EB 2,3/S S. Cruz da Graciosa;

Remodelação e Ampliação da EB/JI da Carreira - Castelo Branco.
Juventude e emprego e formação profissional
As alterações previstas não implicam directamente as políticas sectoriais, no âmbito da definição do Plano de Actividades para 2003

Prioridades da Política sectorial para 2003:
- Emprego: Acompanhamento, orientação e ajustamento entre a oferta e a procura de emprego, através, nomeadamente, da modernização dos serviços públicos de emprego;

- Formação Profissional: Consolidar a qualificação profissional inicial e dos activos, nomeadamente em sectores estratégicos de desenvolvimento regional como o Turismo;

- Trabalho: Desenvolver a Concentração Estratégica;
- Juventude: Consolidar os programas de participação cívica dos jovens, nomeadamente, o associativismo juvenil e a ocupação de tempos livres, assim como a informação juvenil;

Principais empreendimentos
- Centros de recursos em conhecimento
- Modernização tecnológica da DRJEFP
- Estruturas de qualificação no Turismo.
Saúde
Tendo em conta os conteúdos, das Políticas Sectoriais para o Sector da Saúde do VIII Governo Regional, não existe nenhum enquadramento legal que venha a interferir na execução dos projectos e compromissos assumidos para 2003.

Prioridades da política sectorial para 2003.
- Continuação do desenvolvimento das infra-estruturas de saúde, através da remodelação/ampliação das unidades existentes, por forma a melhorar e adequar as instalações dos Serviços de Saúde às necessidades dos utentes, quer no sentido da melhoria da qualidade, quer no aumento da capacidade de resposta;

- Continuação das acções relacionadas com a modernização e apetrechamento dos Serviços de Saúde, substituição e aquisição de equipamentos que pelo seu uso e vida útil estejam inadequados ou para fazer face a carências dos Serviços no sentido de melhorar a oferta de cuidados;

- Continuar a apoiar a formação profissional dos diferentes grupos sócio-profissionais que trabalham no sector, bem como a formação pré e pós graduada dos técnicos de saúde de acordo com as necessidades do Serviço Regional de Saúde

- Beneficiação de estruturas para acolhimento de doentes e o respectivo apetrechamento.

Principais empreendimentos / realizações a concluir e/ou a iniciar neste período anual.

- Iniciar os trabalhos de remodelação/ampliação do Serviço de Urgência do Hospital de Santo Espírito - Angra do Heroísmo;

- Concluir as obras de remodelação/ampliação do Centro de Saúde da Madalena e do reforço do Bloco C no Hospital da Horta;

- Continuar o apetrechamento do Hospital de Santo Espírito - Angra do Heroísmo, nomeadamente a aquisição de um equipamento de RX para o Serviço de Imagiologia;

- Aquisição de equipamento de RX para o Centro de Saúde de St.ª Cruz da Graciosa;

- Continuar a implementação da primeira fase do projecto de telemedicina/ teleradiologia, na Região;

- Realização das Jornadas Médico - Atlânticas de 2003 na cidade da Horta.
Solidariedade e segurança social
Prevenir e reduzir a pobreza, promover a inclusão social, desenvolver a rede de serviços e equipamentos sociais respondendo de modo eficaz e eficiente às necessidades das categorias sociais mais desfavorecidas, constitui o objectivo que antecede e subordina a actuação neste sector, no quadro de uma estreita articulação com outros sectores, designadamente, os da educação, da saúde, da habitação e do emprego e formação profissional.

Constituem-se como objectivos instrumentais necessários a prosseguir esta política:

Infância e Juventude
- Continuar a implementar e a melhorar a rede de equipamentos para crianças, nomeadamente, creches, jardins de infância e ateliers de tempos livres, dando prioridade às áreas geográficas onde se verifiquem maior necessidade destes equipamentos;

- Dar continuidade ao programa de instalação de crianças e jovens residentes em internatos, em unidades de tipo familiar;

- Aumentar a formação técnica e humana dos dirigentes e funcionários das valências de apoio a crianças e jovens.

Apoio às pessoas idosas e suas famílias
- Aumentar o alargamento da rede de Serviços de Ajuda Domiciliária;
- Alargar a rede de centros de convívio para idosos;
- Melhorar a qualidade das instalações dos lares de idosos;
- Construir lares de pequena dimensão nos concelhos onde ainda não existam;
- Aumentar a rede de residências para idosos;
- Aumentar a formação técnica e humana dos dirigentes e funcionários das valências de apoio a pessoas idosas.

- Formar dirigentes e funcionários das valências de apoio a idosos
- Avaliar a qualidade dos serviços prestados
Apoio às pessoas com deficiência
- Melhorar e aumentar a rede regional de edifícios para instalação de serviços de segurança social e de equipamentos sociais de apoio às populações, a nível concelhio e de freguesia;

- Criar centros comunitários que permitam que a partir de uma mesma estrutura física seja possível garantir várias respostas sociais;

Desenvolvimento comunitário
- Manter a implementação dos Programas de Luta Contra a Pobreza, combatendo a pobreza e a exclusão social através de medidas de prevenção, acompanhamento e reinserção das pessoas;

- Reforçar os programas de inserção no âmbito do Rendimento Mínimo como instrumento de apoio às medidas de promoção social;

- Reforçar as medidas e programas de apoio aos cidadãos repatriados.
Outras acções
- Melhorar a regulamentação das comparticipações dos utentes/famílias nos custos dos serviços e equipamentos de apoio social das Instituições de Solidariedade Social e outras Instituições particulares com o objectivo de reduzir a comparticipação dos utentes com menores recursos e aumentar as comparticipações daqueles que possuam maior capacidade económica;

- Avaliar a aplicação das verbas da Segurança Social decorrentes dos Acordos de Cooperação com as Instituições de Solidariedade Social e outras Instituições de apoio social;

- Aumentar, desenvolver e avaliar os serviços prestados e as actividades das Instituições de Solidariedade Social, desenvolvendo a parceria e o estímulo do voluntariado.

Protecção civil
- Aprovação de um manual operacional regional.
- Continuação das acções de formação e sensibilização na área da Protecção Civil com o projecto "Idoso em Segurança».

- Apoio financeiro às empreitadas de construção de quartéis.
- Financiamento da aquisição de viaturas para os corpos de Bombeiros.
- Decorrente da implementação da nova orgânica do SRPCBA, redefinição da estrutura operacional e de funcionamento em situações de emergência ou de catástrofe.

- Proceder à entrega de sete viaturas de combate ao fogo aos Corpos de Bombeiros da Região.

- Conclusão do novo quartel da ABV's da Madalena.
PROMOVER A SUSTENTABILIDADE DO DESENVOLVIMENTO E DA QUALIDADE DE VIDA
Ambiente
I - Medidas de enquadramento (de índole ou incidência legal)
Recursos hídricos
- Continuação da reforma do quadro normativo e institucional de gestão da água, em resultado da conclusão do Plano Regional da Água, incorporando as linhas orientadoras e programáticas definidas em diversas directivas comunitárias, entre as quais merece destaque a Directiva Quadro sobre a Política da Água.

Conservação da natureza
- Adaptação às especificidades regionais do seguinte diploma nacional:
Decreto-Lei 565/99 de 21 de Dezembro, que regula a introdução na natureza de espécies não indígenas da flora e da fauna.

Qualidade ambiental
- Adaptação à Região, sempre que se justifique, de legislação no âmbito da gestão de resíduos;

- Avaliação de Impacte Ambiental: adaptação do Decreto-Lei 69/2000, de 3 de Maio, relativo à avaliação dos efeitos de determinados projectos no ambiente (Directiva 97/11/CE , do Conselho, de 3 de Março, relativa à avaliação dos efeitos de determinados projectos públicos e privados no ambiente);

- IPPC: adaptação do Decreto-Lei 194/2000, de 21 de Agosto, relativo à prevenção e controlo integrados de poluição (Directiva 96/61/CE , do Conselho, de 24 de Setembro, relativa à prevenção e controlo integrados de poluição);

- Resolução do Governo Regional a aprovar o Plano Estratégico de Resíduos Industriais e Especiais dos Açores.

II - Prioridades
Ordenamento do território/recursos hídricos
- Implementar o novo quadro de instrumentos de planeamento e gestão da água;
- Conclusão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira da Costa Norte de São Miguel;

- Continuar os trabalhos de elaboração/lançamento dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (Terceira, São Jorge, Costa Sul de São Miguel e Pico);

- Continuar os estudos e obras inseridas no Programa Operacional de Requalificação Ambiental das Lagoas (PORAL);

- Elaboração dos Planos de Ordenamento das Bacias Hidrográficas das Lagoas das Furnas e Sete Cidades;

- Continuar com o Programa Operacional de Licenciamento e Protecção das Origens de Abastecimento de Água;

- Implementar o Sistema Regional de Informação sobre Recursos Hídricos, incluindo a Rede de Monitorização da Qualidade e Quantidade de Água e o sistema de alerta e vigilância perante fenómenos hidrológicos extremos;

- Continuar os trabalhos de elaboração do Plano Regional de Ordenamento do Território dos Açores;

- Conclusão do Relatório do Estado do Ordenamento do Território dos Açores.
Conservação da natureza
- Implementação e Gestão das Áreas Protegidas da RAA;
- Elaboração de Planos de Ordenamento das Áreas Protegidas;
- Implementação dos Planos Sectoriais de Gestão da Rede Natura 2000;
- Implementação de Projectos - Acções de Gestão de Habitats e de Espécies prioritários;

- Reforço da Rede de Vigilantes da Natureza;
- Aprofundar o conhecimento científico do Património Natural dos Açores, em parceira com outras instituições.

Qualidade ambiental
- Dinamização dos Processos de Licenciamento Ambiental;
- Aprovação e implementação dos Planos Sectoriais de Gestão de Resíduos;
- Implementação de acções de inspecção e fiscalização;
- Formação Profissional na área de Resíduos Sólidos.
Promoção ambiental
- Elaboração de campanhas e acções de informação, sensibilização, formação ambiental e de educação para a cidadania.

III - Principais empreendimentos
Ordenamento do território/recursos hídricos
- Execução de empreitadas em leitos de cheia e margens adjacentes (designadamente a conclusão das obras da Ribeira de Santiago e Faial da Terra);

- Estudos, projectos e obras inseridas no Programa Operacional de Requalificação Ambiental das Lagoas;

- Adjudicação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira do Pico;
- Execução de empreitadas de protecção da orla costeira, designadamente São Roque (S. Miguel) e Santa Cruz das Flores.

Conservação da natureza
- Implementação de Programas e Acções de gestão e intervenção em Áreas Protegidas, nomeadamente:

- Paisagem Protegida da Cultura da Vinha do Pico, incluindo a implementação do Plano de Gestão da Zona Candidata a Património da Humanidade;

- Reserva Natural da Montanha do Pico;
- Paisagem Protegida do Monte da Guia;
- ZPE do Pico da Vara;
- Reserva Natural do Ilhéu de Vila Franca;
- Fontes Hidrotermais;
- Implementação do Sistema de Sinalização de Áreas Protegidas;
- Elaboração do Plano de Gestão Sectorial para a Rede Natura 2000.
Qualidade ambiental
- Implementação das acções da responsabilidade da DRA previstas no Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos dos Açores;

- Implementação do Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares dos Açores;
- Elaboração do Plano Estratégico dos Resíduos Industriais e Especiais dos Açores;

- Implementação da estação de medição da qualidade do ar;
- Dinamização dos processos de avaliação de impacte ambiental;
- Implementação de campanhas de avaliação da qualidade do ar;
- Apoio à implementação do regime legal sobre poluição sonora.
Promoção ambiental
- Implementação da rede regional de ecotecas;
- Instalação do centro de formação e recursos ambientais da ilha Terceira.
Cultura
Medidas de enquadramento
Dinamização de actividades culturais
Alteração do Decreto Regulamentar Regional 6/98/A, de 4 de Novembro relativo ao Regime de Apoios a conceder a actividades culturais consideradas de relevante interesse para a Região e do Decreto Regulamentar Regional 19/2000/A, de 4 de Setembro respeitante ao Sistema Regional de Leitura Pública.

Prioridades
Numa primeira abordagem poderia pensar-se que, perante as constrições financeiras conjunturais, seria delineada uma estratégia defensiva, visando, apenas, preservar o nível já assegurado nos serviços culturais. Contudo, essas restrições se, por um lado, impõem um compreensível estabelecimento de prioridades, por outro lado, obrigam a que a política cultural opte por instrumentos fiáveis de desenvolvimento e que adopte critérios de investimento que diversifiquem a base económica regional e contribuam para a coesão social ao cruzar com sectores económicos em expansão. A preservação e a protecção do património contamina, assim, a promoção e dinamização das várias áreas de expressão e de comunicação articulando, coesa e coerentemente, a actividade das direcções dos serviços do Património e de Acção Cultural. Contudo, as subvenções ao movimento associativo e os impulsos à criação não deverão ser entendidos como meros subsídios para adornos artísticos mas como apoios à gestação de emprego qualificado e como suporte do desenvolvimento pessoal e comunitário, participante, igualitário, descentralizado, democrático, revitalizante do espaço social.

Principais empreendimentos
Dinamização de actividades culturais
- Será lançado o programa da Rede de Bibliotecas Públicas Municipais e dar-se-á início ao financiamento das obras de construção/adaptação das bibliotecas, bem como ao apetrechamento das que vierem a aderir a este programa.

Defesa e valorização do património arquitectónico e cultural
- Palacete do Comendador Silveira e Paulo - Conclusão das obras de consolidação e restauro do imóvel.

- Recolhimento de Santa Bárbara - Ponta Delgada - Início das obras de consolidação, restauro e adaptação do imóvel.

- Casa Walter Bensaúde - Início das obras de adaptação do imóvel e respectiva ampliação à nova Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta.

- Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo - Lançamento do concurso do projecto do novo edifício.

- Museu dos Baleeiros - Elaboração do projecto de ampliação do Museu.
Desporto
Medidas de enquadramento
Alteração do Decreto Legislativo Regional 4/99/A, de 21 de Janeiro e adaptação, sempre que se justificar de diplomas nacionais.

Prioridades da política sectorial para 2003
- Fomentar a educação física e o desporto escolar;;
- Manter uma atitude de diálogo e cooperação com as entidades do associativismo desportivo, autarquias e escolas;

- Dinamizar programas promocionais de prática desportiva dirigidos a todos os cidadãos, nomeadamente o projecto "Escolinhas do Desporto" cuja população alvo são crianças do 1º ciclo com idades compreendidas entre os 8 e os 10-11 anos e o projecto do desporto adaptado.

- Melhorar a qualidade da formação dos agentes desportivos nomeadamente apoiando os projectos de formação das associações, a preparação das selecções regionais e a contratação de técnicos para as associações.

Principais empreendimentos
- Início da construção da piscina de 25 m do Complexo Desportivo Vitorino Nemésio;

- Arranjo dos espaços exteriores do Complexo Desportivo do Lajedo adaptando-o às actividades de treino e lazer;

- Organização da 2.ª Gala do Desporto Açoriano e do Seminário da Educação Física e Desporto Escolar;

- Organização da 7.ª Edição dos Jogos das Ilhas na Ilha de S. Miguel.
Habitação
- Promover a aquisição e a produção de solo urbanizável, com vista a correlacionar justificadamente o parque habitacional a criar com o existente; melhorar o ordenamento territorial e o saneamento básico; fixar populações; controlar o custo dos solos e dos fogos;

- Diversificar e flexibilizar a promoção de habitação apoiando, simultaneamente, o investimento individual, com destaque para os casais jovens, em termos de autoconstrução e o investimento cooperativo e empresarial na produção de habitação a custos controlados;

- Promover a construção e a aquisição de habitação social destinada a realojamentos de famílias carenciadas e em regime de sobreocupação, quer no âmbito dos protocolos celebrados entre a Região, os Municípios e o Instituto Nacional de Habitação, quer no âmbito dos realojamentos previstos na legislação em vigor;

- Promover a produção de habitação em regime de propriedade resolúvel como alternativa a outras formas de habitação social, em que se privilegia o acesso à propriedade;

- Reforçar a interligação com o Instituto de Acção Social e outros parceiros em projectos de intervenção comunitária de luta contra a pobreza.

Relativamente a medidas de enquadramento legal prevê-se:
- Rever o programa de apoio à comparticipação financeira na aquisição de casa própria.

- Criar programa de apoio às populações no âmbito das calamidades.
- Rever o programa de apoio à comparticipação financeira na construção de casa própria.

Comunicação social
- Dotar os orgãos de Comunicação Social regionais de meios que lhes permitam o exercício da sua função informativa, paralelamente ao acréscimo da qualidade daquele serviço e ao aperfeiçoamento profissional.

AUMENTAR A EFICIÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA E INSTITUCIONAL
Cooperação externa
Diplomas legais de enquadramento:
Portaria 74/99, de 2 de Setembro;
Portaria 25/2000, de 6 de Abril.
Prioridades da política sectorial para 2003
- Acompanhar, de forma participativa, o processo de reflexão sobre o futuro institucional da União Europeia e o alargamento a Leste;

- Fortalecer e aprofundar as relações com organismos vocacionados para o diálogo e cooperação inter-regional de âmbito europeu;

- Estabelecer e desenvolver a cooperação com países e regiões insulares, designadamente as Regiões Ultraperiféricas;

- Fortalecer a cooperação com entidades regionais estrangeiras, nomeadamente com os EUA, Canadá, Bermuda e Brasil, bem como com os países africanos de língua oficial portuguesa de dimensão insular e com Timor Leste, no sentido do estabelecimento de canais político-administrativos estáveis de troca de informação e de estabelecimento de parcerias;

- Acompanhar todas as questões conexas com o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA;

- Aprofundar o relacionamento institucional com as Comunidades emigradas e seus representantes;

- Incentivar a preservação da identidade cultural;
- Estimular a integração dos cidadãos emigrados e dos regressados;
- Despertar nos jovens de ascendência açoriana o gosto pela cultura dos seus antepassados.

Principais empreendimentos / realizações a concluir e/ou a iniciar:
- VII Edição do Curso: "Açores: À Descoberta das Raízes»;
- Visitas de estudo e intercâmbios escolares;
- Encontros intercomunitários temáticos;
- Comemoração dos 50 anos de emigração açoriana no Canadá;
- Parcerias com instituições e/ou entidades para celebração de efemérides e/ou eventos de reconhecida importância comunitária;

- Apoios a projectos estruturados de grupos ou agentes comunitários que visem o conhecimento e a manutenção da identidade cultural em países/ estados/ províncias com número significativo de açorianos emigrados.

MELHORAR O FUNCIONAMENTO E IMAGEM DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Administração regional e local
- Continuação da política de melhoria da imagem e do funcionamento da administração pública.

- Aproveitamento das modernas técnicas de automatização para melhorar os procedimentos administrativos da administração pública regional.

- Aperfeiçoamento dos programas de formação dos funcionários e agentes da administração pública regional e local, tendo em conta as necessidades actuais e a experiência obtida em anos anteriores.

- Alargamento e adaptação da cooperação técnica e financeira com a administração local, nomeadamente, o pagamento de compensações aos municípios pelos atrasos no recebimento das verbas do PRODESA, pagamento dos encargos de funcionamento dos conselhos de ilha, acompanhamento da implementação do novo sistema contabilístico POCAL.

- Continuação da implementação do Projecto RIAC - Rede Integrada de Apoio ao Cidadão, que visa a aproximação da Administração ao cidadão, criando-se para o efeito uma rede de postos de atendimento a nível de freguesia.

- Melhoramento da informação estatística a disponibilizar sobre diversas actividades económicas e sociais da Região.

- Alteração do enquadramento legal do regime de cooperação, colaboração e coordenação entre a administração regional e a administração local.

- Acompanhamento do processo de implementação do POCAL nas autarquias (obrigatório desde Maio 2002)

- Visitas de apoio técnico a municípios e freguesias.
- Manutenção dos projectos/sistemas em funcionamento (ADSE, Ficheiro Central de Pessoal, Gestão da Formação, Legaçor, Página Internet do SRAP).

- Instalação de Centro Coordenador da RIAC e desenvolvimento de "workflows» para cada produto/informação disponibilizados nos postos de atendimento.

- Implementação, a nível departamental, do sistema de comunicação do Governo Regional.

- Projecto de informação estatística sobre as trocas comerciais entre Açores, Madeira e Continente.

III - INVESTIMENTO PÚBLICO
1 - Investimento público
Considerando a programação financeira do Plano Regional, as despesas de investimento dos Fundos e Organismos Autónomos, as das empresas públicas regionais e ainda os fundos comunitários e nacionais não incluídos na programação do Plano Regional, o investimento público para o ano de 2003 ascenderá a cerca de 397 milhões de euros.

Investimento público - 2003
... Milhões de euros
Plano Regional ... 211,3
Fundos e Organismos Autónomos ... 48,2
Empresas Públicas Regionais ... 58,5
Fundos Comunitários e Nacionais Extra Plano ... 79,0
Total ... 397,0
1.1 - DOTAÇÃO DO PLANO REGIONAL 2003
A programação financeira do Plano Regional para 2003 ascende a um montante de 211338419 euros.

A despesa de investimento orientada para a "Dinamização do Crescimento e da Competitividade da Economia Açoriana», que inclui a programação para os sectores agrícola, das pescas, do turismo, da indústria e artesanato, dos serviços e ainda o apoio financeiro ao investimento privado, absorve 25% do valor global do Plano Regional, constituindo o eixo de programação com maior lotação, cerca de 53 milhões de euros.

A intervenção no âmbito das infra-estruturas e equipamentos marítimos, aéreos e terrestres, da ciência e tecnologia, da energia e outros equipamentos públicos, representa um investimento de cerca de 40,4 milhões de euros, 19,1% do valor global do Plano Regional.

Está prevista uma despesa de investimento de 35 milhões de euros para o conjunto dos sectores da educação, saúde, juventude, emprego, formação profissional, solidariedade social e protecção civil, sectores que integram um eixo prioritário do investimento público destinado à valorização dos recursos humanos e à protecção social.

Aos domínios do ambiente, da cultura, do desporto, da habitação e da comunicação social, que integram o eixo prioritário "promover a sustentabilidade do desenvolvimento e da qualidade de vida", será afecta uma verba de cerca de 25,2 milhões de euros.

Para o sector público e institucional, englobando as áreas da cooperação externa, incluindo a emigração, a reestruturação do sector público empresarial, a cooperação técnica e financeira com a administração local e ainda o planeamento e finanças, está consagrada uma dotação de 11,4 milhões de euros.

Finalmente, os montantes financeiros a despender para a recuperação dos efeitos das calamidades, designadamente os derivados do sismo de 1998, totalizam um valor de cerca de 46,4 milhões de euros.

Plano 2003 - Dotações
(ver quadro no documento original)
Plano 2003 - Desagregação por entidade proponente
(ver quadro no documento original)
Plano 2003 - Desagregação sectorial por objectivos
(ver quadro no documento original)
1.2 - EMPRESAS PÚBLICAS E FUNDOS E ORGANISMOS AUTÓNOMOS
Sector público empresarial
As três empresas regionais com capitais maioritariamente públicos desempenham um papel importante no esforço de investimento na economia regional, particularmente nos sectores onde desenvolvem a sua actividade. Esse investimento é comparticipado por fundos estruturais, através do PRODESA.

O montante do investimento do sector público empresarial, previsto para 2003, ascende a 58,5 milhões de euros.

Sector público empresarial
Investimento para 2003
... 1000 euros
EDA ... 38570
SATA ... 13845
LOTAÇOR ... 6099
Total ... 58514
Empresa de Electricidade dos Açores (EDA)
O plano de investimento da EDA para 2003 inclui intervenções em todas as ilhas, ao nível dos sistemas de produção e de transporte de energia eléctrica. Por ilhas, os principais investimentos previstos para 2003, são os seguintes:

Santa Maria
- Início dos trabalhos de ampliação/substituição de potência da central Aeroporto.

São Miguel
- Aproveitamento hídrico do Salto do Cabrito e Povoação;
- Aproveitamento da Central Térmica do Caldeirão, com a conclusão da instalação de dois grupos de 15 MW;

- Remodelação da linha Ribeira Grande 1 (Troço Secc. RG - CHFR) e Ampliação até Zona Geográfica da Ribeirinha;

- Construção da Ligação Subterrânea MT 10 kV (troço entre SESR - PT 47);
- Remodelação 10/30 kV da Linha e Ramais da Povoação (Troços Furnas - Lomba do Alcaide - Água Retorta);

- Início dos trabalhos de remodelação 10/30 kV da Linha e Ramais da Povoação (Troços Furnas - Lomba do Alcaide - Água Retorta);

- Remodelação das Redes BT PT's 177 a 182 (Ginetes)
- Continuação dos trabalhos de remodelação da Rede BT de Ponta Delgada (1ª fase).

Terceira
- Ampliação da Central Térmica do Belo Jardim, contemplando a instalação de um novo grupo;

- Construção da Linha de Transporte a 30 kV SEGT-SEVB.
Graciosa
- Construção da nova Central Térmica da Graciosa.
São Jorge
- Remodelação da Linha MT 15 kV dos Nortes (2ª fase), troço St.º António-Relvinha.

Pico
- Remodelação da Linha MT Lajes - Ribeiras.
Faial
- Construção de Nova Saída MT 15 kV SESB - Cedros, no Faial.
Flores
- 2ª fase da ampliação Circuito Hídrico da Central Hídrica Além Fazenda (derivação da Ribeira do Cascalho).

Corvo
- Conclusão dos trabalhos de construção da Central do Pão de Açúcar.
Sata Air Açores
A SATA tem programado investimentos com um valor global de cerca de 14 milhões de euros, parte dos quais da sua iniciativa e responsabilidade e outros projectos em articulação e parceria com o Governo Regional. Nesta última linha de intervenção, a qual traduz-se num investimento que ronda os 11 milhões de euros, destacam-se a ampliação da pista do Aeródromo do Pico e a elaboração de um Plano Director de Aeródromo; a construção do aquartelamento de bombeiros do Aeródromo da Graciosa; a remodelação da Aerogare do Aeródromo de S. Jorge; a construção de um armazém e de um edifício para a Torre de Controle do Aeródromo do Corvo e equipamento Rádio-farol para o Aeródromo da Graciosa.

LOTAÇOR
Os investimentos previstos por esta empresa para 2003 ascende a cerca de 6,1 milhões de euros, destacando-se as intervenções nas instalações e lotas em S. Miguel, S. Jorge, Pico e Flores e ainda a construção de casas de aprestos e aquisição de equipamento (guinchos, gruas, máquinas de gelo, etc.) em praticamente todas as ilhas.

Fundos e Organismos Autónomos
Junta Autónoma do Porto de Ponta Delgada
O montante de investimento programado para 2003 ronda os 5,3 milhões de euros, distribuídos pelas seguintes intervenções:

Ponta Delgada
- Ordenamento do sector das pescas do Saco do Porto;
- Infra-estruturas água e energia eléctrica no sector de pescas;
- Intervenções no porto de Ponta Delgada;
- Pavimentação e vedações do parque de contentores (Mata da Doca);
- Aquisição de viaturas;
- Aquisição de lancha para pilotagem (processo em curso);
- Plano director do porto;
- Expansão do porto - projectos e construções;
- Recuperação de locomotivas do século XIX;
- Equipamento de combate a incêndio e anti-poluição;
- Informática/Diversos.
Vila do Porto
- 1ª fase do Terminal para ferries e recreio náutico.
Junta Autónoma do Porto de Angra do Heroísmo
O montante de investimento programado para 2003 ronda os 17,7 milhões de euros, distribuídos pelas seguintes intervenções:

Angra do Heroísmo
- Edifícios de Apoio e Arranjos Ext. Porto de Recreio de Angra do Heroísmo;
- Recuperação do edifício do Porto de Pipas e arranjos exteriores;
- Consolidação das Encostas da Baía de Angra do Heroísmo.
Praia da Vitória
- Aquisição de um rebocador;
- Lancha de Pilotos;
- Reparação do Porto da Praia da Vitória;
- Rampa para ferries;
- Edifício das oficinas do Porto da Praia da Vitória;
- Informática;
- Equipamento de combate a incêndios.
Graciosa
- Porto de Pescas e Recreio da Praia da Graciosa.
Junta Autónoma do Porto da Horta
O montante de investimento programado para 2003 ronda os 11,5 milhões de euros, distribuídos pelas seguintes intervenções:

Horta
- Reordenamento Bacia Sul da marina e ampliação do Clube Naval;
- Rebocador portuário;
- Equipamentos de combate à poluição e luta contra incêndios;
- Aquisição de Reach Stackers.
S. Roque do Pico
- Reabilitação do Molhe do Porto Comercial do Porto de S. Roque;
- Equipamentos de combate à poluição e luta contra incêndios;
- Aquisição de Reach Stackers.
Lajes das Flores
- Construção do Armazém Polivalente no Porto das Lajes das Flores;
- Reabilitação do Molhe Cais do Porto das Lajes das Flores;
- Equipamentos de combate à poluição e luta contra incêndios;
- Aquisição de Reach Stackers.
Calheta
- Reabilitação do Porto Comercial;
- Equipamentos de combate à poluição e luta contra incêndios.
Velas
- Estudo da ampliação do Porto das Velas.
Centro de Gestão Financeira da Segurança Social
Está prevista a execução do parque de estacionamento do edifício dos serviços da Segurança Social de Vila do Porto, com um valor estimado de 35,5 mil euros.

Fundo Regional de Fomento do Desporto
Está programada uma verba de 19,2 mil euros, relativa ao apetrechamento de instalações desportivas e material de informática.

Fundo Regional de Acção Cultural
O financiamento das actividades culturais e os apoios previstos no âmbito do Decreto Legislativo Regional 22/97/A e da Portaria 9/2000/A totalizarão uma despesa programada na ordem dos 1,1 milhões de euros.

Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas
O Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas tem por atribuições, entre outras, colaborar na execução das políticas de desenvolvimento na área da economia e assegurar o processamento e pagamento dos apoios financeiros atribuídos ao abrigo dos diversos sistemas de incentivos de âmbito regional e nacional, pelo que no seu orçamento estão previstos, respectivamente, os valores de 500000 euros e de 12000000 euros, para esses fins.

2 - III Quadro Comunitário de Apoio
Os principais instrumentos de co-financiamento comunitário do investimento público a considerar durante o ano de 2003 são o Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA), que se constitui como o principal instrumento de enquadramento do co-financiamento comunitário da política de desenvolvimento regional e que integra os 4 fundos estruturais (FEDER, FSE, FEOGA-O e IFOP), o INTERREG III, iniciativa lançada pela Comissão Europeia, em que a R. A. dos Açores participa, o Fundo de Coesão, instrumento comunitário para os sectores ambiental e dos transportes e ainda o Plano de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (PDRu).

O ponto de situação a seguir explicitado por cada uma destas intervenções, reporta-se à data de elaboração deste Plano.

PRODESA
O Programa Operacional para o Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA) constitui o principal instrumento de financiamento comunitário do investimento público regional.

Para todo o período de programação 2000-2006, está previsto um volume de investimento de 1.259 milhões de euros, a que corresponde uma componente de despesa pública de 1.098 milhões de euros. A contribuição comunitária aprovada ascende a 854 milhões de euros, repartidos por 69% FEDER, 16% FEOFA-O, 12% FSE e 3% IFOP.

Para 2003, está programado um investimento total na ordem dos 191 milhões de euros, 87% dos quais refere-se a despesa pública. A participação comunitária para este período, na hipótese da absorção integral dos compromissos, está fixada em 129 milhões de euros (taxa média de financiamento de 78%).

Reportada à situação no final de Julho de 2002, a despesa total aprovada, associada à programação financeira das candidaturas para 2002, ascende a 224 milhões de euros, a que corresponde uma taxa de aprovação de 115% quando compara com o programado para o ano. O valor total das candidaturas aprovadas desde o início de implementação do PRODESA, 571 milhões de euros, representa em termos globais, praticamente 50% do valor da despesa programada para o período 2000-2006.

Por fundo estrutural, para além do valor elevado dos compromissos aprovados por parte da medida comparticipada pelo FSE, também se verificam valores significativos de aprovações para o conjunto das medidas co-financiadas pelo FEDER e pelo FEOGA-O. Quanto às medidas co-financiadas pelo IFOP, os valores de aprovações são reduzidos, traduzindo-se na necessidade de uma forte aceleração já neste ano e seguintes.

Ainda dentro do mesmo período de análise, a despesa apurada e validada pela estrutura de gestão, totalizou 102 milhões de euros, a que corresponde uma contribuição comunitária de 79 milhões euros. Considerando a despesa pública validada e confrontando-a com a programação prevista para o ano, obtém-se uma taxa global de execução de 60%.

Por eixos prioritários, os ritmos de execução financeira apresentam alguma dispersão, sendo que os valores menos expressivos estão associados às medidas dirigidas ao sector primário da economia (eixo 2) e aos apoios ao sector empresarial, por razões diversas e que mais à frente serão aduzidas.

O eixo prioritário 1 - Garantir as condições básicas para a melhoria da competitividade regional contempla o apoio ao investimento público em acessibilidades, ao nível das redes viária, portuária e aeroportuária, em infra-estruturas e equipamentos de educação, de saúde e protecção civil, com vista a aumentar os índices de cobertura da população e assegurar a qualidade de oferta destes serviços.

Em termos gerais, o ritmo de candidaturas tem sido elevado, representando no final de Julho uma taxa de aprovações de 71%. Antevê-se a relativamente curto prazo uma continuada pressão para o esgotamento dos compromissos, nomeadamente no âmbito das medidas 1.1 acessibilidades e 1.3 infra-estruturas e equipamentos de educação, cultura e desporto.

Quanto à medida 1.5 Protecção Civil, pela sua natureza e objectivos e, pela alteração de estratégia na sua gestão, apresenta valores reduzidos de compromissos. Com efeito, face à intenção inicial de utilizar os recursos financeiros maioritariamente para co-financiar meios e equipamentos próprios para o sector, entendeu-se que seria mais prudente afectar prioritariamente os meios financeiros disponíveis para solicitações derivadas de intempéries ou outros fenómenos naturais, que originem danos físicos relevantes em infra-estruturas públicas. Foi o caso vertente da destruição do molhe de protecção do porto comercial da Praia da Vitória verificada no final de 2001, cuja candidatura prevendo a intervenção de emergência foi contemplada nesta medida.

O eixo prioritário 2 - Incrementar a modernização da base produtiva tradicional compreende as iniciativas apoiadas pelo FEOGA-O e pelo IFOP. No âmbito das medidas dirigidas ao desenvolvimento rural está prevista a modernização das estruturas fundiárias e o reordenamento do espaço rural, a melhoria da rede de infra-estruturas de apoio às explorações agrícolas, a modernização da rede regional de abate, de transformação e comercialização, a valorização dos recursos florestais, e do espaço natural e do património rural. No domínio das pescas, está contemplada a protecção e valorização dos recursos marinhos, a modernização e renovação da frota de pesca, a transformação e comercialização dos produtos, equipamentos dos portos de pesca e o apoio a acções conducentes ao ajustamento do esforço de pesca.

Em termos de aprovações e relativamente às medidas co-financiadas pelo FEOGA-O, verificam-se situações bem diferenciadas. Na medida 2.1, sendo o número de candidaturas aprovadas relativamente escasso, face ao valor de investimento associado aos projectos, regista-se um nível satisfatório de absorção de compromissos (40% de aprovações), contribuindo para o efeito um projecto de média dimensão, o matadouro industrial de S. Miguel. A medida 2.2, essencialmente dirigida aos privados, regista já um assinalável volume de candidaturas aprovadas. Face ao reduzido valor de despesa associado a cada um dos projectos, a taxa de aprovações situa-se nos 24%.

Em relação às medidas co-financiadas pelo IFOP, verificou-se um montante muito reduzido de compromissos aprovados. Tal facto, deveu-se à preparação dos diplomas legais de enquadramento, à necessária recolha de pareceres e de notificação à Comissão, o que originou que durante o ano de 2001 a taxa de aprovações tenha sido quase nula, e assistindo-se em 2002 a uma significativa recuperação.

O eixo prioritário 3 - Promover a Dinamização do Desenvolvimento Sustentado inclui as medidas dirigidas à dinamização dos sectores económicos estratégicos, fora da base económica tradicional, designadamente, nos domínios da ciência, da tecnologia e da sociedade da informação, da qualificação profissional dos recursos humanos, do ordenamento do território e da sustentabilidade ambiental.

A medida 3.1 desenvolvimento do turismo regista uma taxa de aprovação elevada, cerca de 72%. Quanto à medida 3.2, que enquadra o desenvolvimento de iniciativas em parceria com associações empresariais, verificou-se uma procura excepcionalmente elevada, face à dotação prevista inicialmente, levando a que, no final de 2001, se suspendesse a aprovação de novas candidaturas nesta medida. Após obtido o necessário reforço por decisão do CA de Junho de 2002, foi possível retomar os procedimentos de aprovação. Relativamente às medidas 3.3 - Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e da Sociedade da Informação e 3.5 - Sistema Ambiental e do Ordenamento, os ritmos de execução foram bem mais moderados, por razões diversas. Ao passo que no primeiro domínio parte significativa dos investimentos previstos foram canalizados para um programa operacional de âmbito nacional, no caso da medida relativa ao sistema ambiental e de ordenamento, verificou-se que a preparação dos instrumentos de enquadramento (estudos e planos) ocorreu durante o ano de 2001, estando em curso a apresentação das respectivas candidaturas.

Finalmente, no que concerne à medida co-financiada pelo FSE, constata-se um ritmo de absorção muito elevado (taxa de aprovação de 78%). Destacam-se ainda as taxas de execução, quer ao nível dos projectos promovidos por entidades públicas, quer também pelas entidades privadas, o que não deixa de ser digno de registo, face ao tecido empresarial regional, formado essencialmente por empresas de muito pequena dimensão.

No eixo prioritário 4 - Apoiar o desenvolvimento local do potencial endógeno são acolhidas exclusivamente as iniciativas de investimento promovidas pelas Autarquias Locais enquanto agentes privilegiados na valorização do potencial endógeno. As áreas de intervenção abrangem o saneamento básico, a rede viária, os equipamentos educacionais e desportivos e as iniciativas locais de investimento dirigidas para a animação turística, cultural e de ordenamento industrial e comercial.

O ritmo de apresentação de candidaturas pelas Autarquias Locais tem sido elevado na generalidade das medidas deste eixo (taxa de aprovação de 54% no final de Julho), sendo que a taxa de execução financeira associada às candidaturas é mais moderada.

As iniciativas previstas no Eixo Prioritário 5 - Dinamizar e fortalecer o tecido empresarial regional compreendem os apoios financeiros dirigidos ao sector empresarial, público e privado. As intervenções ao nível do privado, com exclusão dos apoios ao sector primário e de transformação/comercialização associado, contemplados no eixo 2, revestem a forma de auxílios de estado de base regional, enquadrados e regulamentados em quadro legislativo apropriado. No âmbito da intervenção pública, estão compreendidos a modernização das redes de produção, transporte e distribuição de energia, bem como os projectos de investimento promovidos pela transportadora aérea regional.

Neste eixo verificou-se um nível mais moderado de aprovações. As medidas 5.1 e 5.2 associadas aos sistemas de ajudas ao turismo e ao comércio, indústria e serviços registaram as primeiras aprovações em 2002, e recuperam do atraso sofrido. A medida 5.3 - Energia apresenta níveis adequados de absorção dos compromissos. No que respeita à medida 5.4 - Transportes e Comunicações, onde se regista a aprovação de apenas um projecto apresentado pela SATA AIR Açores, está também contemplado o SIRIART, sistema de ajudas ao investimento promovido pelas empresas de transporte rodoviário colectivo de passageiros. Terminado já durante 2002 o período de análise e aceitação por parte da Comissão Europeia, do processo de notificação do referido sistema de incentivos, há condições para se iniciar os procedimentos de candidatura.

Por fundo estrutural, em média, as medidas co-financiadas pelo FEDER e pelo FSE são as que apresentam maiores níveis de despesa realizada e paga. Ao nível do FEOGA-O, apesar do bom nível de aprovações, estas não se traduziram, ainda, em valores substanciais de despesa. No caso particular do IFOP, tal como o nível de aprovações, o nível de execução financeira permanece ainda preocupantemente baixo.

Em termos gerais, as taxas de co-financiamento comunitário da despesa total validada acompanharam de perto o previsto na programação inicial do programa, à excepção do eixo 2, em que a execução financeira apurada se deveu em grande medida à despesa relativa à construção de uma infra-estrutura pública (matadouro industrial de S. Miguel), razão pela qual se verifica um certo desvio entre programação e execução. Logo que seja adquirida a execução cruzeiro nas medidas deste eixo, sobretudo com a concretização de projectos privados, restabelecer-se-á progressivamente o equilíbrio ao nível das taxas de co-financiamento.

PRODESA - Ponto de situação - Julho de 2002
(ver quadro no documento original)
INTERREG III
A iniciativa comunitária INTERREG III, está subdividida em 3 vertentes:
A. Cooperação Transfronteiriça (não abrange, em termos financeiros, os Açores)
B. Cooperação Transnacional
C. Cooperação Inter-regional
Tem por objectivo estimular um desenvolvimento harmonioso, equilibrado e sustentável do conjunto do espaço comunitário.

Quanto à vertente B, que constitui de facto a mais importante para a RAA, está subdividida por subregiões a que correspondem as seguintes dotações financeiras:

(ver quadro no documento original)
Na subregião Sudoeste Europeu, de que a Espanha é, simultaneamente, Autoridade de Gestão e Pagamento, a 1.ª Convocatória para a recepção de candidaturas termina no próximo dia 15 de Setembro de 2002.

A subregião Espaço Atlântico está numa fase mais atrasada, não tendo ainda sido aprovado o Complemento de Programação. A França desempenha as funções de Autoridade de Gestão e Autoridade de Pagamento.

Na subregião Açores/Madeira/Canárias, de entre todas a que se reveste de um maior interesse para a Região atendendo ao valor da comparticipação FEDER, para além da assistência técnica, está dividida pelos seguintes eixos:

(ver quadro no documento original)
Para esta subregião Açores, Madeira, Canárias, cuja taxa de comparticipação da CE é de 85%, já foi realizado o 1.º Comité de Acompanhamento com a aprovação dos Complementos de Programação, ocorreram várias sessões de divulgação de entre as quais, um Seminário de Divulgação realizado em Angra do Heroísmo no passado dia 31 de Maio de 2002 e está a decorrer, até ao próximo dia 13 de Setembro de 2002, a 1.ª Convocatória para a recepção de candidaturas num total de comparticipação FEDER, para as 3 Regiões e excluindo a assistência técnica, de 43048090 euros.

Várias são as intenções de candidatura de que se tem conhecimento, envolvendo, em parceria, as mais diversas entidades públicas, regionais e locais, associações empresariais, centros de investigação, operadores privados e outros.

A Autoridade de Gestão compete à Região das Canárias e a de Pagamento à Região Autónoma da Madeira.

As negociações quanto ao INTERREG III-C, cuja dotação financeira para os Açores é de 2245000 euros, encontram-se mais atrasadas, por algumas dificuldades surgidas no desempenho das funções da Autoridade de Gestão.

FUNDO DE COESÃO
Em 29 de Dezembro de 2000 foi aprovado pela Comissão Europeia o primeiro projecto regional submetido a este instrumento financeiro da União Europeia, vocacionado para o apoio financeiro a projectos de investimento público, no domínio dos sectores dos Transportes e do Ambiente.

Este projecto compõe-se de 3 intervenções distintas, construção dos aterros sanitários de S. Miguel e do Pico e uma segunda fase da construção do aterro da Terceira. Estes projectos têm uma expressão a nível de ilha e resultam de cooperação das respectivas autarquias locais.

A construção destes aterros permite uma solução apropriada para o destino final dos resíduos sólidos produzidos por cerca de 80% da população residente nos Açores, visando também o encerramento e recuperação das lixeiras existentes, dando seguimento a uma política de erradicação desta forma de deposição.

O custo total elegível para co-financiamento ascende a 17,7 milhões de euros, sendo o apoio financeiro do Fundo de Coesão de cerca de 85% do investimento.

Decorre o processo de apuramento da despesa entretanto realizada e a formulação dos respectivos pedidos de pagamento da comparticipação comunitária.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO RURAL
O PDRu-Açores, Plano de Desenvolvimento Rural dos Açores, engloba 4 intervenções: Indemnizações Compensatórias, Reforma Antecipada, Medidas Agro-Ambientais e Florestação de Terras Agrícolas, que no seu conjunto movimentam mais de 8.400 processos de apoio financeiro anual ao rendimento dos agricultores e à promoção do ordenamento rural da Região, permitindo sustentabilizar os processos produtivos, compatibilizando-os com a defesa e valorização dos recursos naturais e do ambiente, rejuvenescendo o tecido produtivo e simultaneamente melhorar a estrutura fundiária e a competitividade global do sector.

A execução financeira do Plano de Desenvolvimento Rural no ano FEOGA-G de 2001, atingiu uma despesa pública total de 30,9 milhões de euros, correspondendo a 24,5 milhões de euros de contribuição FEOGA-G. A despesa realizada ultrapassou em cerca de 6% as previsões, contudo esse facto realça o bom desempenho e a eficácia deste plano regional, colocando-o como o melhor a nível nacional.

Relativamente ao ano FEOGA-G de 2002 a previsão aponta para uma execução próxima dos 29,5 milhões de euros no global da 4 intervenções, consolidando os objectivos globais do Plano de Desenvolvimento Rural dos Açores.

1 - Investimento autárquico
Ao investimento municipal cabe um papel fundamental no aproveitamento das potencialidades do desenvolvimento local, reconhecendo-se a importância desta escala territorial, por razão de proximidade, como a mais adequada para satisfação de um conjunto de necessidades especificas, relativas à qualidade e condições de vida das populações, quer nos espaços rurais quer nos urbanos.

As áreas de intervenção do investimento municipal são relativamente alargadas, quer ao nível da habitação e ordenamento, do abastecimento e distribuição de água, recolha, tratamento e destino final de águas residuais e dos resíduos, passando pelas acessibilidades, infra-estruturas e equipamentos escolares e desportivos, até à animação turística e cultural.

Considerando os apoios financeiros previstos no programa operacional do 3.º Quadro Comunitário de Apoio para os Açores, PRODESA, em que as Autarquias Locais acedem a um eixo de programação exclusivo para o co-financiamento dos respectivos investimentos, desde o inicio da execução do Programa (Setembro de 2000) até ao mês de Julho de 2002 foram aprovadas 164 candidaturas, com um valor de despesa pública de investimento de cerca de 109,6 milhões de euros.

Por áreas de intervenção, tomando por base o valor de investimento, observa-se que a construção/remodelação da rede viária municipal constitui a maior fatia do investimento aprovado, tendo igualmente os municípios apresentado candidaturas com valores significativos em infra-estruturas e equipamentos nas áreas do desporto, lazer e animação turística. A despesa pública aprovada para o conjunto dos domínios de intervenção na área do ambiente - abastecimento de água, águas residuais, resíduos sólidos urbanos e protecção ambiental - absorve cerca de 20% do total do investimento municipal aprovado até ao momento, no âmbito do PRODESA.

PRODESA - Investimento Municipal
(ver gráfico no documento original)
IV - DESENVOLVIMENTO DA PROGRAMAÇÃO
Agricultura
Objectivos Sectoriais:
- Abastecimento de água às explorações agrícolas
- Matadouro industrial da Ilha Terceira
- Medidas agro ambientais
- Promoção de produtos açorianos
- Caminhos rurais
- Início do reordenamento e construção do Parque de Feiras e Produtos Agrícolas da ilha Terceira

(ver quadro no documento original)
1. Fomento Agrícola - 12194170 euros.
1.1 Infra-estruturas Agrícolas - 2690331 euros.
(ver quadro no documento original)
1.2 Sanidade Animal e Vegetal - 2074910 euros.
(ver quadro no documento original)
1.3 Modernizar as Explorações Agro-pecuárias - 1673769 euros.
(ver quadro no documento original)
1.4 Reduzir Custos de Exploração Agrícola - 5755160 euros.
(ver quadro no documento original)
2. Apoio à transformação e comercialização dos produtos agro-pecuários - 10720729 euros.

2.1 Transformação e Comercialização - 10720729 euros.
(ver quadro no documento original)
3. Diversificação Agrícola - 3490309 euros.
3.1 Diversificação da Produção Agrícola - 1983864 euros.
(ver quadro no documento original)
3.2 Formação e Informação - 148373 euros.
(ver quadro no documento original)
3.3 Renovação e Reestruturação das Empresas Agrícolas - 1293230 euros.
(ver quadro no documento original)
3.4 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Agricultura - 64842 euros.
(ver quadro no documento original)
4. Desenvolvimento florestal - 4070729 euros.
4.1 Fomento e Gestão dos Recursos Florestais - 621230 euros.
(ver quadro no documento original)
4.2 Infra-estruturas e Equipamentos Florestais - 3037345 euros.
(ver quadro no documento original)
4.3 Uso Múltiplo da Floresta - 412154 euros.
(ver quadro no documento original)
Pescas
Objectivos Sectoriais:
- Fiscalização e inspecção
- Cooperação com entidades nacionais e internacionais
- Portos de St.ª Maria e S. Miguel
- Portos da Terceira, Graciosa e S. Jorge
- Portos do Pico
- Infra-estruturas de apoio ao sector das Pescas na ilha das Flores
(ver quadro no documento original)
5. Estruturas de apoio à actividade da pesca - 1717283 euros.
5.1 Inspecção e Gestão - 728088 euros.
(ver quadro no documento original)
5.2 Estruturas Portuárias - 989195 euros.
(ver quadro no documento original)
6. Modernização das Pescas - 2229494 euros.
6.1 Frota - 837865 euros.
(ver quadro no documento original)
6.2 Transformação, Comercialização e Cooperação Externa - 1104436 euros.
(ver quadro no documento original)
6.3 Recursos Humanos - 287193 euros.
(ver quadro no documento original)
Turismo
Objectivos Sectoriais:
- Aumentar o número de dormidas;
- Diversificar a oferta regional;
- Melhorar a oferta dos serviços turísticos prestados na Região;
- Aumentar a estada média e o gasto médio por turista;
- Reforçar e consolidar a oferta de Equipamentos de Animação Turística;
- Promover o crescimento da oferta de alojamento em unidades de Turismo no Espaço Rural;

- Promover o reforço da qualidade da oferta de alojamento turístico existente;
- Premiar com a atribuição de incentivos financeiros, investimentos significativos na criação/modernização da oferta turística Regional (SIDEP);

- Concluir, aprovar e aplicar o PROTAA: ajustar as políticas sectoriais às orientações e estratégias;

- Promoção de acções de formação e reciclagem para os profissionais de informação turística.

(ver quadro no documento original)
7. Desenvolvimento do Turismo - 6630000 euros
7.1 Promoção Turística - 5450000 euros.
(ver quadro no documento original)
7.2 Oferta e Animação Turísticas - 550000 euros.
(ver quadro no documento original)
7.3 Investimentos Estratégicos - 600000 euros.
(ver quadro no documento original)
7.4 Informação e Formação - 15000 euros.
(ver quadro no documento original)
7.6 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Desenvolvimento do Turismo - 15000 euros.

(ver quadro no documento original)
Indústria e artesanato
Objectivos Sectoriais:
- Incentivar a utilização eficaz das tecnologias de informação e o investimento na Inovação Tecnológica;

- Consolidar e reorientar as infra-estruturas de apoio à actividade empresarial;

- Promover a utilização do sistema de propriedade industrial, estimulando as empresas a investir em factores de competitividade;

- Promover a especialização das actividades industriais tradicionais, contribuindo para uma mais célere evolução/diversificação do perfil produtivo da indústria regional;

- Reorganizar os processos e procedimentos internos de forma a se articularem com os objectivos do S.P.Q. - Sistema Português da Qualidade do projecto RIAC - Rede Interna de Apoio ao Cidadão.

- Incentivar a formação profissional para reforço das qualificações e das competências dos recursos humanos envolvidos na área industrial;

- Promover as artes e ofícios tradicionais apoiando a actividade profissional dos artesãos tendo em consideração as necessidades ao nível da melhoria das competências técnico /económicas e da divulgação e transmissão das artes e ofícios tradicionais.

- Garantir a qualidade dos produtos e serviços artesanais.
(ver quadro no documento original)
8. Desenvolvimento Industrial - 605000 euros.
8.1 Consolidação de Infra-estruturas - 210000 euros.
(ver quadro no documento original)
8.2 Serviços de Apoio às Empresas - 140000 euros.
(ver quadro no documento original)
8.3 Artesanato - 205000 euros.
(ver quadro no documento original)
8.4 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Desenvolvimento Industrial - 50000 euros.

(ver quadro no documento original)
Comércio
Objectivos Sectoriais:
- Dinamizar a actividade comercial e preservar o equilíbrio entre os diferentes tipos e formas de comércio, em cooperação com as associações empresariais e outras entidades ligadas ao sector.

- Fomentar a difusão de informação especializada junto das empresas.
- Incentivar a participação de produtos e empresas regionais em feiras e exposições de âmbito nacional e internacional.

- Fomentar o escoamento e a promoção de produtos açorianos no exterior.
- Coordenar medidas de abastecimento à Região de matérias primas essenciais à indústria local e de outros produtos destinados ao consumo directo, no âmbito de programas comunitários.

(ver quadro no documento original)
9. Desenvolvimento do Comércio e Exportação - 610000 euros.
9.1 Dinamização do Comércio - 50000 euros.
(ver quadro no documento original)
9.2 Promoção Externa de Produtos Regionais - 520000 euros.
(ver quadro no documento original)
9.3 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Desenvolvimento do Comércio - 40000 euros.

(ver quadro no documento original)
Sistemas de incentivos
Objectivos Sectoriais:
- Atribuição de apoios a projectos de investimento enquadrados no SIDEL - Subsistema para o Desenvolvimento Local e SIDET - Subsistema para o Desenvolvimento do Turismo.

- Concessão de prémios através do SIDEP - Subsistema de Prémios, do SIDER - Sistema de Incentivos ao Desenvolvimento Regional dos Açores, relativamente a alguns projectos de investimento aprovados no âmbito de sistemas de incentivos do POE - Programa Operacional da Economia;

- Concessão dos incentivos relativos a projectos aprovados no âmbito do SITRAA - Sistema de Incentivos ao Turismo da Região Autónoma dos Açores e do SIRAA - Sistema de Incentivos da Região Autónoma dos Açores, designadamente dos subsistemas - SIRALA - Subsistema de Apoio à Actividade Local dos Açores e SIRAPA - Subsistema de Apoio à Actividade Produtiva dos Açores;

- Divulgação de informação relativa a programas de apoio ao investimento privado.

(ver quadro no documento original)
10. Sistemas de Incentivos - 10705750 euros.
10.1 Sistemas de Apoio ao Investimento Privado - 10705750 euros.
(ver quadro no documento original)
Transportes terrestres
Objectivos Sectoriais:
- Dar continuidade ás empreitadas de construção de novos troços de Estradas Regionais, nomeadamente a Envolvente à Ribeira Grande 1-1ª-Trecho II e a Variante á ER1-1ª Ponta Delgada/Lagoa II Fase;

- Dar continuidade ás empreitadas de reabilitação de Estradas Regionais;
- Promover a reabilitação de novos troços de Estradas Regionais;
- Dar continuidade às acções de conservação corrente das Estradas Regionais em todas as Ilhas;

- Continuação dos apoios aos vários operadores de transporte colectivo de passageiros para a renovação da frota de autocarros.

(ver quadro no documento original)
11. Sistema Rodoviário Regional - 14052922 euros.
11.1 Construção de Novos Troços de Estrada - 6484373 euros.
(ver quadro no documento original)
11.2 Reabilitação de Estradas Regionais - 5819958 euros.
(ver quadro no documento original)
11.3 Operadores e Segurança Rodoviária - 1249793 euros.
(ver quadro no documento original)
11.4 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Estradas Regionais - 498798 euros.

(ver quadro no documento original)
Equipamentos públicos
Objectivos Sectoriais:
- Continuação da beneficiação de diversas instalações de Serviços Públicos e Cooperação com as Autarquias Locais e Entidades de Interesse Colectivo na prossecução de acções de interesse colectivo;

- Continuação dos trabalhos de Cartografia na Região;
- Aquisição de equipamento laboratorial;
- Realização de estudos e ensaios no âmbito das atribuições do LREC;
- Modernização do sistema informático da SRHE;
- Melhoria dos sistemas de gestão de informação da SRHE;
- Campanhas de sensibilização no âmbito da prevenção rodoviária;
- Campanhas de sensibilização cívica sobre a conservação, higiene e limpeza de estradas e miradouros.

(ver quadro no documento original)
12. Equipamentos Públicos, Sistemas de Informação e Formação - 1639039 euros.
12.1 Edifícios Públicos - 1249880 euros.
(ver quadro no documento original)
12.2 Cartografia - 89880 euros.
(ver quadro no documento original)
12.3 LREC - 224459 euros.
(ver quadro no documento original)
12.4 Melhoria dos Sistemas Informáticos da SRHE - 49880 euros.
(ver quadro no documento original)
12.5 Divulgação e Sensibilização das Populações - 24940 euros.
(ver quadro no documento original)
Transportes marítimos
Objectivos Sectoriais:
- Reabilitar e adaptar as infra-estruturas portuárias existentes na RAA;
- Promover a aquisição e modernização dos equipamentos de apoio à operação portuária;

- Dinamizar a construção de infra-estruturas vocacionadas para o transporte marítimo de passageiros (ferries e cruzeiros);

- Fomentar a racionalização da gestão portuária;
- Implementar acordos que assegurarem condições para a existência de maior regularidade e qualidade nos transportes marítimos;

- Estimular a renovação da frota de tráfego local;
- Dinamizar a náutica de recreio e o turismo a ela associado;
- Desenvolver estudos e projectos que visem a consolidação e modernização do transporte marítimo na RAA.

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13 Consolidação e Modernização dos Transportes Marítimos - 9993000 euros.
13.2 Tráfego de Passageiros Inter-ilhas - 2793000 euros.
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13.3 Infra-Estruturas Portuárias - 7150000 euros.
(ver quadro no documento original)
13.4 Estudos - 25000 euros.
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13.5 Promoção e Dinamização dos Transportes Marítimos - 25000 euros.
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Transportes aéreos
Objectivos Sectoriais:
- Reabilitar a adaptar as infra-estruturas aeroportuárias da RAA;
- Promover a aquisição e modernização de equipamentos aeroportuários;
- Implementar políticas que estimulem uma maior racionalização de custos, por forma a incrementar a qualidade nos serviços aéreos prestados;

- Assegurar as condições para a existência de maior regularidade e qualidade nos transportes aéreos inter-ilhas e destas com o exterior;

- Desenvolver estudos e projectos que visem a consolidação e modernização do transporte aéreo na RAA.

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14 Desenvolvimento dos Transportes Aéreos - 8875000 euros.
14.1 Infra-estruturas e Equipamentos Aeroportuários - 825000 euros.
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14.2 Gestão dos Aeródromos Regionais - 625000 euros.
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14.3 Serviço Público de Transporte Aéreo Inter-Ilhas - 7400000 euros.
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14.4 Promoção e Dinamização dos Transportes Aéreos - 25000 euros.
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Energia
Objectivos Sectoriais:
- Garantir o processo Convergência do Tarifário de Energia Eléctrica com o Tarifário Nacional.

- Promover a reestruturação do sector eléctrico tendo em vista a sua modernização e a qualidade do serviço público.

- Promover a elaboração de estudos, a divulgação dos princípios da utilização Racional de Energia e o aproveitamento dos recursos energéticos endógenos.

- Aproveitar os instrumentos favoráveis à instalação e integração das energias renováveis nos sistemas electroprodutores dos Açores.

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15 Consolidação e Modernização do Sector Energético - 555000 euros.
15.1 Utilização Racional de Energia - 155000 euros.
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15.2 Serviço Público e Social - 400000 euros.
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Ciência e tecnologia
Objectivos Sectoriais:
- Promover e incentivar acções de desenvolvimento científico e tecnológico em cooperação com as instituições científicas e entidades públicas e privadas;

- Promover acções de informação/divulgação sobre matérias de âmbito científico e tecnológico;

- Criar uma estrutura de coordenação da actividade científica e tecnologia na região;

- Criar um quadro legal de apoio científico e tecnológico a projectos inovadores e com mais valia para a Região (PRAIT, PRADIC e INFOTEC).

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16. Desenvolvimento da Actividade Científica e Tecnológica - 5260109 euros.
16.1 Investigação, Ciência e Tecnologia nos Açores - 5170369 euros.
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16.2 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Ciência e Tecnologia - 89740 euros.

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Educação
Objectivos Sectoriais:
- Continuar o processo de integração vertical da educação pré-escolar e do ensino básico previsto na Carta Escolar;

- Continuar o processo de separação do ensino secundário e do ensino básico;
- Continuar o trabalho de requalificação da EB2,3 Roberto Ivens, em Ponta Delgada;

- Resolver a situação de sobrelotação, com a criação de novas Escolas;
- Continuar o processo de descentralização dos modelos de gestão e responsabilização, acompanhada da transferência dos necessários meios financeiros, dos orgãos de gestão das Escolas;

- Prosseguir a formação de pessoal docente e não docente;
- Garantir a formação inicial (profissionalização em serviço e estágios pedagógicos) e formação complementar.

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17. Desenvolvimento das Infra-estruturas Educacionais - 19879000 euros.
17.1 Construções Escolares - 19542300 euros.
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17.2 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Educação - 336700 euros.
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18. Desenvolvimento do Sistema Educativo - 1058430 euros.
18.1 Equipamentos Escolares - 735000 euros.
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18.2 Formação (comparticipação regional) - 323430 euros.
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Juventude, emprego e formação profissional
Objectivos Sectoriais:
- Garantir a Ocupação dos Tempos Livres dos Jovens, bem como a Mobilidade Juvenil;

- Apoiar as Pousadas de Juventude;
- Apoiar, através do PIAJ - Programa de Incentivo ao Associativismo Juvenil, o associativismo juvenil;

- Desenvolver a Rede Regional de Informação Juvenil;
- Apoiar Grupos Informais de Jovens;
- Apoiar a Formação Profissional Inicial, garantindo a Componente Regional dle Formação Profissional;

- Apoiar o Fomento do Emprego - Componente Regional;
- Continuar o esforço de modernização Tecnológica dos Serviços;
- Desenvolver a Orientação, Reconversão e Qualificação de Desempregados;
- Desenvolver a Reconversão e Qualificação de Activos;
- Garantir o funcionamento da Concertação Estratégica;
- Desenvolver Estudos, Projectos, Conferências e Cooperação;
- Apoiar o Mercado Social de Emprego;
- Implementar Centros de Recursos em Conhecimento.
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19 Juventude e Emprego - 1520000 euros.
19.1 Juventude - 732000 euros.
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19.2 Emprego e Formação Profissional - 770000 euros.
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19.3 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Juventude e Emprego - 18000 euros.

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Saúde
Objectivos Sectoriais:
Os objectivos do sector da Saúde para o ano 2003:
- Prosseguir os trabalhos conducentes a construção, remodelação/ampliação de unidades de saúde;

- Continuar o desenvolvimento das estruturas de apoio à psiquiatria;
- Continuar a apoiar a manutenção e conservação das unidades de saúde e postos de saúde,

- Continuar a apoiar a modernização tecnológica e apetrechamento das Instituições por forma a melhorar a oferta dos cuidados de saúde;

- Elaborar a carta de equipamentos da saúde;
- Continuar a desenvolver a implementação da telemedicina na Região;
- Continuar a actualização das redes estruturadas de dados e voz;
- Apoiar o Plano Formação na realização de reuniões, congressos, bem como na formação pré graduada de estudantes para as áreas de diagnóstico e terapêutica e médicos e pós graduada dos profissionais do Serviço Regional de Saúde.

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20 Desenvolvimento de Infra-estruturas de Saúde - 3104563 euros.
20.1 Construção de Novas Unidades - 554640 euros.
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20.2 Remodelação/Ampliação de Unidades de Saúde Existentes - 2549923 euros.
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21 Desenvolvimento do Sistema de Saúde - 3343389 euros.
21.1 Apetrechamento/Modernização - 2943389 euros.
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21.2 Actualização Profissional - 400000 euros.
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Solidariedade e segurança social
Objectivos Sectoriais:
- Aumentar e melhorar as estruturas de apoio a idosos
- Continuar a apoiar o processo de criação da sede de Centros de Actividades Ocupacionais para pessoas com deficiência

- Aumentar, ampliar e remodelar a rede de equipamentos de apoio à infância e juventude

- Aumentar o número de centros de apoio comunitário
- Apoiar programas conducentes ao desenvolvimento da promoção da igualdade de oportunidades

- Apoiar acções no domínio da prevenção das toxicodependências.
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22. Desenvolvimento do Sistema de Solidariedade e Segurança Social - 4538000 euros.

22.1 Equipamentos de Apoio a Idosos (comparticipação regional) - 2683000 euros.

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22.2 Equipamentos de Apoio à Infância e Juventude (comparticipação regional) - 545000 euros.

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22.3 Promoção da Igualdade de Oportunidades - 50000 euros.
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22.4 Prevenção das Toxicodependências - 360000 euros.
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22.5 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Solidariedade Social - 900000 euros.

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Protecção civil
Objectivos Sectoriais:
- Substituir uma viatura de combate ao fogo e adquirir cinco auto macas de socorro;

- Continuar a construção dos novos quartéis da Madalena e Ribeira Grande;
- Continuar a colaboração com a Universidade dos Açores no Plano Científico;
- Dar continuidade ao melhoramento do sistema de comunicações do SRPCBA;
- Fomentar as acções de formação e sensibilização abrangendo os Agentes de Protecção Civil e População em geral.

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23 Protecção Civil - 1601143 euros.
23.1 Aquisição/Reparação de Viaturas para os CB's - 473859 euros.
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23.2 Construção/Remodelação de Infra-estruturas e Equipamentos dos CB's - 673377 euros.

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23.3 Formação e Informação - 319232 euros.
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23.4 Serviço Regional de Protecção Civil - 134675 euros.
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Ambiente
Objectivos Sectoriais:
- Transposição e implementação do normativo legal de base nacional e comunitária;

- Elaboração, revisão e implementação de diversos Planos de Ordenamento do Território;

- Implementação do Plano Regional da Água;
- Elaboração e Implementação dos instrumentos de Ordenamento e Gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas;

- Elaboração e implementação dos instrumentos de Gestão dos Sítios de Interesse Comunitário e das Zonas de Protecção Especial, integrados na Rede Natura 2000;

- Implementação dos diversos instrumentos de controlo da Qualidade Ambiental (poluição atmosférica, sonora, da água e gestão de resíduos);

- Elaboração e implementação de programas e acções de Educação, Sensibilização e Promoção Ambiental.

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24. Qualidade Ambiental - 7594330 euros.
24.1 Recursos Hídricos - 2831069 euros.
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24.2 Valorização da Qualidade Ambiental - 2397583 euros.
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24.3 Ordenamento do Território - 1991219 euros.
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24.4 Formação e Promoção Ambiental - 299639 euros.
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24.5 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Ambiente - 74820 euros.
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Cultura
Objectivos Sectoriais:
- Promover, em todas as ilhas, actividades de qualidade nas várias áreas de expressão artística;

- Apoiar iniciativas de relevante interesse cultural, desenvolvidas pelos agentes e associações culturais da Região;

- Promover acções de formação específicas para filarmónicas, grupos de teatro, coros, grupos de folclore e dirigentes associativos;

- Continuar com as medidas atinentes à criação da Rede de Bibliotecas Públicas Municipais;

- Fomentar uma política que vise a abertura da Região ao exterior e o intercâmbio a nível nacional e internacional.

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25 Património e Actividades Culturais - 3855072 euros.
25.1 Dinamização de Actividades Culturais - 1077404 euros.
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25.2 Defesa e Valorização do Património Arquitectónico e Cultural - 2222668 euros.

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25.3 Protecção e Valorização de Angra Património Mundial - 430000 euros.
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25.4 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Cultura - 25000 euros.
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Desporto
Objectivos Sectoriais:
- Beneficiação dos parques desportivos do Faial, Terceira e S. Miguel através do arranjo dos espaços exteriores e interiores do Pavilhão Desportivo da Horta, início da construção da piscina de 25 m do Complexo Desportivo Vitorino Nemésio e arranjos exteriores do Complexo Desportivo das Laranjeiras e do Lajedo.

- Concessão de apoio ao arrelvamento de campos de futebol autárquicos e à beneficiação das instalações desportivas e sedes sociais de clubes.

- Continuação da concessão de apoio, através de comparticipações financeiras, à participação em quadros competitivos regionais e nacionais e aos atletas abrangidos pelo estatuto de alta competição e jovens talentos regionais.

- Apoio à organização e participação nas actividades do Desporto Escolar;
- Organização da 7.ª edição dos Jogos das Ilhas com a participação de 1000 atletas oriundos de: Canárias, Baleares, Madeira, Córsega, Sardenha, Sicília, Corfu, Martinica, Guadalupe, Malta e Açores.

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26 Desenvolvimento Desportivo - 4100000 euros.
26.1 Instalações e Equipamentos - 1025000 euros.
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26.2 Actividades Desportivas - 2115000 euros.
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26.3 Promoção e Formação - 935000 euros.
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26.4 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Desporto - 25000 euros.
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Habitação
Objectivos Sectoriais:
- Desenvolver acções de apoio directo às famílias pela cedência de lotes destinados à construção, cedência de projectos-tipo de habitação e, ainda, pela atribuição de subsídios para a aquisição de materiais de construção;

- Flexibilizar a promoção da habitação apoiando, simultaneamente, o investimento, pela promoção individual, pelo desenvolvimento do cooperativismo, pela promoção empresarial não especulativa (CDH's) e, ainda inter-actuar com os municípios na disponibilização a custos controlados;

- Promover acções de recuperação, reabilitação e conservação do parque habitacional existente, do ponto de vista global e em termos de realidade específica de ilha, através de incentivos adequados que procurem melhorar, renovar e reconverter as habitações degradadas, transmitindo-lhes um enquadramento urbanístico valorizado;

- Concluir, em parceria com as Câmaras Municipais, os acordos de realojamento existentes e celebrar outros considerados necessários com vista a realojar as famílias que vivem em situações abarracadas;

- Criar apoios anti-sísmicos, como linhas de crédito especial, seguros anti-sísmicos ou programa próprio para intervenções preventivas de modo a garantir maior segurança estrutural aos edifícios antigos destinados à habitação, realizando simultaneamente a preservação das características arquitectónicas do parque habitacional dos Açores;

- Proteger as populações que vivem em situações de risco (junto a falésias, orla marítima, taludes, leitos de ribeira, etc.), implementando projectos de salvaguarda habitacional que reforcem a segurança de vida e dos bens dos cidadãos ou promovendo gradualmente a alteração da sua localização;

- Acompanhar a execução dos programas de reconversão urbana a cargo das autarquias locais na Região;

- Colaborar em projectos de intervenção comunitária de luta contra a pobreza em interligação com o Instituto de Acção Social;

- Promover o incentivo ao arrendamento para jovens (IAJ) como forma de revitalizar o mercado da oferta de habitação àquele estrato etário.

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27 Habitação - 9040958 euros.
27.1 Construção e Aquisição de Habitação Própria - 4800958 euros.
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27.2 Recuperação da Habitação e Realojamentos - 3640000 euros.
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27.3 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Habitação - 600000 euros.
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Comunicação social
Objectivos Sectoriais:
- Dotar os órgãos de comunicação social regionais de meios que lhes permitam o exercício da sua função informativa, melhorando as micro-coberturas de rádio e televisão;

- Acréscimo da qualidade do serviço informativo e do aperfeiçoamento profissional no sector;

- Apoio a infra-estruturas, à aquisição de equipamento e à produção de programas de televisão de ficção e de divulgação informativa de âmbito desportivo e cultural, bem como à realização de trabalhos jornalísticos que contribuam para a promoção da Região no exterior;

- Apoio financeiro à difusão e circulação dos órgãos de comunicação social em acções que contribuam para a respectiva valorização.

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28 Comunicação Social - 690730 euros.
28.1 Audiovisual - 221716 euros.
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28.2 Circulação - 384074 euros.
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28.3 Modernização - 30000 euros.
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28.4 Formação e Incentivo - 30000 euros.
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28.5 Promoção no Exterior - 24940 euros.
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Cooperação externa
Objectivos Sectoriais:
- Fortalecer e aprofundar as relações com organismos vocacionados para o diálogo e cooperação inter-regional de âmbito europeu, como sejam o Comité das Regiões, ARE, CRPM, CPLRE;

- Estabelecer e desenvolver a cooperação com países e regiões insulares, designadamente as Regiões Ultraperiféricas;

- Participar activamente no debate em curso sobre o futuro da Europa e o novo enquadramento institucional e político da União Europeia, tendo nomeadamente em conta os trabalhos da Convenção sobre o Futuro da Europa e o horizonte estabelecido pela Cimeira Intergovernamental de 2004;

- Fortalecer a cooperação com entidades regionais estrangeiras, nomeadamente com os EUA, Canadá, Bermuda e Brasil, bem como com os países africanos de língua oficial portuguesa de dimensão insular e com Timor Leste, no sentido do estabelecimento de canais político-administrativos estáveis de troca de informação e de estabelecimento de parcerias;

- Acompanhamento de todas as questões conexas com o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA;

- Organizar em parceria com instituições comunitárias campanhas para a naturalização e inserção social dos emigrados;

- Sensibilizar as instâncias políticas para a problematização da deportação;
- Divulgar diferentes formas de cultura entre as comunidades açorianas radicadas no estrangeiro;

- Debater assuntos de interesse comunitário com as organizações, bem como com os seus representantes políticos;

- Cativar o interesse dos emigrados e seus descendentes pela Região Autónoma dos Açores nas suas múltiplas vertentes: económica, cultural, social, política.

(ver quadro no documento original)
29 Cooperação Externa - 1432438 euros.
29.1 - Cooperação Inter-regional - 438702 euros.
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29.2 Emigrado/Repatriado - 69736 euros.
(ver quadro no documento original)
29.3 Identidade Cultural - 964000 euros.
(ver quadro no documento original)
Administração regional e local
Objectivos Sectoriais:
- Melhoria da imagem e do funcionamento da administração pública;
- Utilização das modernas técnicas de automatização nos procedimentos administrativos;

- Melhor formação profissional dos funcionários e agentes da administração regional e local;

- Melhoria da cooperação técnica e financeira com a administração local;
- Aproximação da Administração ao cidadão com o Projecto RIAC.
(ver quadro no documento original)
30 Administração Regional e Local - 2150904 euros.
30.1 - Modernização Administrativa - 514340 euros.
(ver quadro no documento original)
30.2 Cooperação com as Autarquias Locais - 674640 euros.
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30.3 Estatística - 219712 euros.
(ver quadro no documento original)
30.4 Informação de Interesse Público ao Cidadão - 598558 euros.
(ver quadro no documento original)
30.5 Serviços Sociais - 143654 euros.
(ver quadro no documento original)
Planeamento e finanças
Objectivos Sectoriais:
- Melhorar a eficiência e a eficácia do sistema regional de planeamento, ao nível da preparação, da gestão, do acompanhamento e da avaliação dos instrumentos de planeamento;

- Maximizar o aproveitamento de recursos financeiros provenientes de fundos comunitários, quer os afectos ao Programa Operacional PRODESA, quer os disponíveis em programas nacionais e em iniciativas comunitárias.

(ver quadro no documento original)
31 Planeamento e Finanças - 5400000 euros.
31.1 Planeamento e Finanças - 5400000 euros.
(ver quadro no documento original)
Sector público empresarial
Objectivos Sectoriais:
- Prosseguir a reestruturação do sector público empresarial regional.
(ver quadro no documento original)
32 Reestruturação do Sector Público Empresarial Regional - 2365000 euros.
32.1 Reestruturação do Sector Público Empresarial Regional - 2365000 euros.
(ver quadro no documento original)
Calamidades
Objectivos Sectoriais:
- Prosseguir com os trabalhos de recuperação e reabilitação de infra-estruturas e equipamentos afectados pelas intempéries que assolaram a Região, designadamente, com intervenções no sector agrícola (caminhos rurais, florestais e apoio ao rendimento e culturas), no âmbito das pescas (reparação de portos e concessão de apoios extraordinários ao rendimento), na reabilitação de estradas regionais e ainda na protecção da orla marítima, regularização de ribeiras, reparação de muros de suporte, entre outras;

- Continuar as acções relativas ao processo de reconstrução, derivado do sismo de 9 de Julho de 1998, donde se destaca a reabilitação-construção de habitação de particulares, e outras intervenções ao nível das infra-estruturas e equipamentos educativos, patrimoniais, infra-estruturas rodoviárias, portuárias, entre outras de natureza mais pontual.

(ver quadro no documento original)
33 Calamidades - 46375928 euros.
33.1 Intempéries - 962491 euros.
(ver quadro no documento original)
33.2 Sismo - 44663437 euros.
(ver quadro no documento original)
33.3 Intervenção Específica em Rabo de Peixe - Ambiente - 750000 euros.
(ver quadro no documento original)
ANEXO
(ver tabelas no documento original)

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/159845.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1997-11-04 - Decreto Legislativo Regional 22/97/A - Região Autónoma dos Açores - Assembleia Legislativa Regional

    Estabelece o regime de apoios a conceder pela Administração Regional Autónoma dos Açores, através da Secretaria Regional de Educação e Assuntos Sociais, aos agentes, individuais ou colectivos, nacionais ou estrangeiros, que desenvolvam actividades culturais consideradas de relevante interesse para a Região.

  • Tem documento Em vigor 1999-01-21 - Decreto Legislativo Regional 4/99/A - Região Autónoma dos Açores - Assembleia Legislativa Regional

    Estabelece o quadro geral do apoio a prestar pela administração pública regional dos Açores ao desenvolvimento de actividades no âmbito das actividades físicas e desportivas.

  • Tem documento Em vigor 1999-12-21 - Decreto-Lei 565/99 - Ministério do Ambiente

    Regula a introdução na natureza de espécies não indígenas da flora e da fauna. Publica em anexo os quadros das espécies não indigenas e das espécies introduzidas em Portugal continental.

  • Tem documento Em vigor 2000-05-03 - Decreto-Lei 69/2000 - Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território

    Aprova o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 85/337/CEE (EUR-Lex), de 27 de Junho, com as alterações introduzidas pela Directiva n.º 97/11/CE (EUR-Lex), do Conselho, de 3 de Março de 1997.

  • Tem documento Em vigor 2000-08-10 - Decreto Legislativo Regional 26/2000/A - Região Autónoma dos Açores - Assembleia Legislativa Regional

    Cria o Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores.

  • Tem documento Em vigor 2000-08-21 - Decreto-Lei 194/2000 - Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território

    Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 96/61/CE (EUR-Lex), do Conselho, de 24 de Setembro, relativa à prevenção e controlo integrados da poluição proveniente de certas actividades. Estabelece medidas de prevenção e controlo do ruído e da produção de resíduos e prevê a sua aplicação no controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam substâncias perigosas de poluição marítima e de combate à poluição no mar.

Ligações para este documento

Este documento é referido nos seguintes documentos (apenas ligações a partir de documentos da Série I do DR):

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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