Decreto Regulamentar Regional 40/2000/M
Altera o Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro (aprova a orgânica da Direcção Regional de Estatística).
O Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, aprovou o estatuto orgânico da Direcção Regional de Estatística.
A entrada em vigor de novos regimes jurídicos relativos ao ordenamento de carreiras, designadamente o Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, a Lei 44/99, de 11 de Junho, e o Decreto Legislativo Regional 23/99/M, de 26 de Agosto, acarretaram a necessidade de se proceder aos necessários ajustamentos do quadro de pessoal da Direcção Regional de Estatística e à extinção, por imperativo legal, das repartições administrativas. Por outro lado e face a esta extinção, procedemos à criação de serviços de natureza administrativa, que correspondem a níveis de responsabilidade intermédia entre o pessoal dirigente e o administrativo, pelo que se procede, com estes desígnios, à elaboração de um novo corpo normativo que constitui o estatuto orgânico da Direcção Regional de Estatística, revogando-se o anterior estatuto, evitando, assim, os ulteriores incómodos de dispersão legislativa que a aprovação de uma nova alteração orgânica sempre acarretam.
Nestes termos, o Governo Regional da Madeira, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 227.º e do n.º 5 artigo 231.º, ambos da Constituição da República Portuguesa, das alíneas c) e d) do artigo 69.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, revisto pela Lei 130/99, de 21 de Agosto, e do Decreto Legislativo Regional 23/99/M, de 26 de Agosto, decreta o seguinte:
Artigo 1.º
A estrutura orgânica da Direcção Regional de Estatística, adiante designada abreviadamente por DRE, publicada em anexo ao Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, é alterada nos termos dos artigos seguintes:
Artigo 2.º
Os artigos 1.º, 3.º, 4.º, 5.º e 11.º (que passa a 12.º) passam a ter as seguintes redacções:
«Artigo 1.º
Natureza
1 - A Direcção Regional de Estatística, adiante designada abreviadamente por DRE, é um serviço regional dotado de autonomia administrativa, integrado e dependente da Secretaria Regional do Plano e da Coordenação, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto Regulamentar Regional 2-A/97/M, de 29 de Janeiro, alterado pelo Decreto Regulamentar Regional 14/99/M, de 30 de Outubro, cujas atribuições, orgânica, funcionamento e pessoal constam do presente diploma.
2 - ...
Artigo 3.º
Estrutura
1 - ...
2 - ...
a) Conselho Administrativo;
b) Direcção de Serviços de Produção Estatística;
c) Divisão de Estudos e Contas Económicas Regionais;
d) Núcleo de Informática;
e) Departamento de Administração;
f) Departamento de Coordenação e Difusão Estatística
Artigo 4.º
Competências
1 - ...
a) ...
b) ...
c) ...
d) ...
e) ...
f) ...
g) ...
h) ...
i) ...
j) ...
l) ...
m) ...
n) ...
2 - ...
3 - O director regional pode, nos termos da lei, delegar competências em titulares de cargos de direcção e chefia.
Artigo 5.º
Estrutura e funcionamento
1 - ...
a) ...
b) ...
c) Chefe de Departamento de Administração;
d) Chefe de Departamento de Coordenação e Difusão Estatística.
2 - ...
Artigo 12.º
Natureza e atribuições
...
a) Prestar apoio ao INE na elaboração das contas económicas da Região;
b) ...
c) ...
d) ...
e) ...
f) ...»
Artigo 3.º
Os artigos 12.º, 13.º, 14.º, 15.º, 16.º, 11.º e 10.º passam, respectivamente, a 7.º 8.º, 9.º, 10.º, 11.º, 12.º e 13.º, mudando sequencialmente as secções de VII, VI e V para IV, V e VI.
Artigo 4.º
Os artigos 7.º e 8.º passam, respectivamente, a artigos 14.º e 15.º, com as seguintes redacções:
«SECÇÃO VII
Departamento de Administração
Artigo 14.º
Natureza e estrutura
O Departamento de Administração, adiante designado abreviadamente por DA, é um órgão de apoio administrativo à DRE, que funciona na dependência directa do director regional e compreende as Secções de Contabilidade, de Pessoal, de Arquivo e de Cadastro e Inventário.
SECÇÃO VIII
Departamento de Coordenação e Difusão Estatística
Artigo 15.º
Natureza e estrutura
O Departamento de Coordenação e Difusão Estatística, adiante designado abreviadamente por DCDE, é um órgão de apoio administrativo e instrumental à DRE, que funciona na dependência directa do director regional e compreende as Secções de Coordenação e de Difusão Estatística.»
Artigo 5.º
Inseridos nas secções VII e VIII, são aditados os artigos 14.º-A e 15.º-A com as seguintes redacções:
«Artigo 14.º-A
Atribuições
O DA é um órgão de apoio administrativo instrumental à DRE, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Providenciar no sentido da apresentação do orçamento da DRE e das operações relativas à contabilidade;
b) Organizar propostas de alterações orçamentais;
c) Velar pela inventariação dos bens patrimoniais afectos à DRE e pela respectiva segurança e conservação;
d) Efectuar a distribuição e venda de publicações da DRE;
e) Assegurar a conservação, ordenação, classificação e distribuição de toda a documentação da DRE;
f) Organizar os processos de admissão, promoção e exoneração de pessoal;
g) Proceder ao registo da assiduidade dos funcionários e demais elementos de informação;
h) Proceder à organização dos processos de transgressão estatística, incluindo todas as diligências necessárias ao seu eficaz andamento e finalização;
i) Assegurar o apoio administrativo a todos os serviços da DRE;
j) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
Artigo 15.º-A
Atribuições
O DCDE é um órgão de apoio administrativo e instrumental à DRE, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Informar sobre pedidos de realização de inquéritos, de registo de instrumentos de notação e de publicação de dados estatísticos, sujeitos a aprovação da DRE,
b) Organizar e executar o serviço de expediente geral, registo, reprodução de documentos e arquivo;
c) Assegurar as relações com organismos exteriores e público em geral a nível da Região Autónoma e fornecer as informações estatísticas disponíveis;
d) Actualizar o plano de publicações estatísticas regionais, controlar a sua implementação e preparar as publicações regionais constantes do plano de divulgação;
e) Participar nos trabalhos de manutenção de ficheiros gerais;
f) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.»
Artigo 6.º
É revogado o artigo 9.º do Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, passando o actual artigo 17.º a artigo 16.º, e assim sucessivamente.
Artigo 7.º
Inserido no capítulo IV, é aditado o artigo 22.º-A, com a seguinte redacção:
«Artigo 22.º-A
Regras de transição de chefes de departamento
1 - Os chefes de repartição transitam independentemente de quaisquer formalidades para a categoria de chefe de departamento.
2 - A transição da categoria de chefe de repartição para a categoria de chefe de departamento faz-se para índice igual ou imediatamente superior àquele em que actualmente se encontra posicionado.
3 - Quando da transição resultar um impulso igual ou inferior a 10 pontos, o tempo de serviço no escalão de origem conta para efeito de progressão na nova categoria.
4 - A transição faz-se por aplicação deste diploma e produz efeitos a partir da data da integração na nova categoria.
5 - Os lugares de chefe de departamento são a extinguir quando vagarem.
6 - O disposto no presente artigo não prejudica a faculdade de os actuais chefes de repartição optarem pela integração na carreira técnica superior, nos termos do disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, na redacção dada pela Lei 44/99, de 11 de Junho.»
Artigo 8.º
O quadro de pessoal da Direcção Regional de Estatística, anexo ao Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, é alterado de acordo com o mapa anexo à republicação do Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, anexo ao presente diploma.
Artigo 9.º
O Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro, que aprova a orgânica da Direcção Regional de Estatística, é republicado em anexo, na íntegra, com as alterações resultantes do presente diploma.
Artigo 10.º
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.
Aprovado em Conselho do Governo Regional em 6 de Julho de 2000.
Pelo Presidente do Governo Regional, José Paulo Baptista Fontes.
Assinado em 20 de Julho de 2000.
Publique-se.
O Ministro da República para a Região Autónoma da Madeira, Antero Alves Monteiro Diniz.
ANEXO
Decreto Legislativo Regional 18/93/M, de 13 de Setembro - Orgânica da Direcção Regional de Estatística
CAPÍTULO I
Natureza e atribuições
Artigo 1.º
Natureza
1 - A Direcção Regional de Estatística, adiante designada abreviadamente por DRE, é um serviço regional dotado de autonomia administrativa, integrado e dependente da Secretaria Regional do Plano e da Coordenação, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º do Decreto Regulamentar Regional 2-A/97/M, de 29 de Janeiro, alterado pelo Decreto Regulamentar Regional 14/99/M, de 30 de Outubro, cujas atribuições, orgânica, funcionamento e pessoal constam do presente diploma.
2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a DRE, no exercício da sua actividade, está subordinada aos princípios enformadores do Sistema Estatístico Nacional e às orientações dimanadas do Conselho Superior de Estatística.
Artigo 2.º
Atribuições
1 - São atribuições da DRE, em tudo quanto diga respeito exclusivamente à Região e como órgão central de estatística a nível da Região, em geral e com as necessárias adaptações, o exercício de todas as atribuições que sejam cometidas ao Instituto Nacional de Estatística, adiante designado por INE, e, em especial:
a) Promover a execução da política e a prossecução dos objectivos definidos pelo Governo Regional para o sector da estatística;
b) Assegurar a execução e o controlo de todas as acções necessárias à notação, apuramento, coordenação e publicação de dados estatísticos de interesse regional;
c) Velar pela observância das normas legais em vigor relativas à actividade estatística;
d) Cooperar e assegurar a ligação com o INE ou outras entidades congéneres que desenvolvam a sua actividade na área da estatística;
e) Exercer todas as demais atribuições que lhe forem legalmente cometidas.
2 - Sem prejuízo do disposto no artigo 1.º do presente diploma, a DRE exerce a nível da Região todas as atribuições e competências que forem cometidas às direcções regionais do INE relativamente às estatísticas de âmbito nacional, para o que funciona sob a exclusiva orientação técnica daquele Instituto.
3 - São estatísticas de âmbito nacional as que como tal forem definidas pelo Conselho Superior de Estatística.
4 - No exercício das suas atribuições e relativamente à actividade estatística de âmbito regional, a DRE goza de autonomia técnica, sem prejuízo do apoio técnico que, para o efeito, solicitar ao INE.
CAPÍTULO II
Órgãos e serviços
SECÇÃO I
Organização e funcionamento
Artigo 3.º
Estrutura
1 - A DRE é dirigida pelo director regional de Estatística, adiante designado por director regional.
2 - Para o exercício das suas atribuições, a DRE compreende os seguintes órgãos e serviços:
a) Conselho Administrativo;
b) Direcção de Serviços de Produção Estatística;
c) Divisão de Estudos e Contas Económicas Regionais;
d) Núcleo de Informática;
e) Departamento de Administração;
f) Departamento de Coordenação e Difusão Estatística.
SECÇÃO II
Director regional
Artigo 4.º
Competências
1 - Compete ao director regional, em geral, o exercício de todas as atribuições e competências constantes do presente diploma que sejam atribuídas especificamente ao Conselho Administrativo e, em especial, as seguintes:
a) Apoiar o Secretário Regional na definição, execução e controlo de todas as medidas respeitantes à actividade estatística de âmbito regional;
b) Assegurar o exercício das funções de notação, apuramento, coordenação e publicação de dados estatísticos no âmbito da Região;
c) Efectuar os inquéritos estatísticos e as indagações necessários;
d) Efectuar inquéritos ou trabalhos estatísticos especiais de interesse regional destinados a outras entidades;
e) Autorizar a realização de inquéritos estatísticos de interesse regional por parte de outras entidades;
f) Decidir dos pedidos de registo de instrumentos de notação;
g) Publicar os dados estatísticos cuja divulgação seja considerada conveniente e conceder autorização para idêntico fim a outras entidades, serviços ou organismos públicos da Região;
h) Coordenar e centralizar a prestação de informações estatísticas resultantes de inquéritos por si realizados ou realizados sob a sua autoridade;
i) Velar pela observância das normas legais relativas à actividade estatística e aplicar as correspondentes sanções, nos termos da legislação em vigor;
j) Promover a realização de cursos e estudos de estatística pura e aplicada e suscitar a melhor utilização desses estudos;
l) Prestar assistência técnico-estatística às entidades da Região que dela careçam;
m) Permutar publicações estatísticas e similares no âmbito nacional;
n) Desempenhar as demais competências que lhe sejam atribuídas por lei ou que decorram do normal desempenho das suas funções.
2 - No exercício das suas atribuições, a DRE poderá exigir, salvaguardadas as excepções consignadas na lei, as informações de que careça a todos os funcionários, autoridades, serviços ou organismos e a todas as pessoas, singulares ou colectivas, que se encontrem na Região ou nela exerçam qualquer actividade.
3 - O director regional pode, nos termos da lei, delegar competências em titulares de cargos de direcção e chefia.
SECÇÃO III
Conselho Administrativo
Artigo 5.º
Estrutura e funcionamento
1 - O Conselho Administrativo, designado abreviadamente por CA, é composto pelo:
a) Director regional;
b) Director de Serviços de Produção Estatística;
c) Chefe de Departamento de Administração;
d) Chefe de Departamento de Coordenação e Difusão Estatística.
2 - O CA funcionará nos termos do seu regulamento, a ser aprovado em reunião deste conselho.
Artigo 6.º
Atribuições
São atribuições do CA, designadamente:
a) Definir, de acordo com as directivas superiores, os programas que servirão de base à elaboração das propostas orçamentais;
b) Promover a elaboração dos projectos de orçamento de receitas e despesas, de harmonia com as disposições legais aplicáveis;
c) Controlar a execução das actividades financeiras em conformidade com os respectivos programas;
d) Promover a análise da conta de gerência a enviar ao Tribunal de Contas;
e) Apreciar a situação financeira da DRE tendo em vista assegurar o seu funcionamento.
SECÇÃO IV
Direcção de Serviços de Produção Estatística
Artigo 7.º
Natureza e atribuições
A Direcção de Serviços de Produção Estatística, adiante designada abreviadamente por DSPE, é um órgão de estudo, coordenação e promoção das medidas respeitantes, nomeadamente, à produção de estatísticas económicas, financeiras, demográficas, sociais, de serviços, agrícolas e censos, quer de âmbito regional quer de âmbito nacional.
Artigo 8.º
Estrutura
Para o exercício das suas atribuições, a DSPE compreende:
a) Divisão de Estatísticas Económicas e Financeiras;
b) Divisão de Estatísticas Demográficas, Sociais e dos Serviços;
c) Divisão de Estatísticas Agrícolas e Censos.
SUBSECÇÃO I
Divisão de Estatísticas Económicas e Financeiras
Artigo 9.º
Natureza e atribuições
A Divisão de Estatísticas Económicas e Financeiras é um órgão de estudo e promoção da actividade estatística, nomeadamente no que respeita às áreas económicas e financeiras, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Produzir as estatísticas correntes de exclusivo interesse regional, nomeadamente nos domínios das indústrias extractivas e transformadoras, construção, obras públicas e habitação, electricidade, gás, água, finanças públicas ou privadas, incluindo o cálculo dos respectivos números-índices;
b) Colaborar com o INE na concepção das estatísticas correntes de âmbito nacional e apoiar a sua execução, nomeadamente através da distribuição, recolha, crítica e tratamento informático dos instrumentos de notação;
c) Participar no tratamento da informação na área das estatísticas correntes de natureza económica e financeira;
d) Colaborar no planeamento e orientação técnica dos recenseamentos e inquéritos especiais sobre as matérias da sua competência;
e) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
SUBSECÇÃO II
Divisão de Estatísticas Demográficas, Sociais e dos Serviços
Artigo 10.º
Natureza e atribuições
A Divisão de Estatísticas Demográficas, Sociais e dos Serviços é um órgão de estudo e promoção da actividade estatística, nomeadamente no que respeita às áreas demográficas, sociais e dos serviços, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Produzir as estatísticas correntes de exclusivo interesse regional na área das estatísticas demográficas e sociais e, nomeadamente, nos domínios da demografia, saúde, acidentes, actividades judiciárias, ensino, ciência, actividades culturais, desportivas e recreativas, tempo livre, condições de vida da família e dos agrupamentos sociais, da população activa em geral e da segurança social;
b) Produzir as estatísticas correntes de exclusivo interesse regional nas áreas da distribuição e da prestação de serviços e, nomeadamente, nos domínios da importação, da exportação, dos transportes e do turismo;
c) Colaborar com o INE na concepção das estatísticas correntes de âmbito nacional e apoiar a sua execução, nomeadamente através da distribuição, recolha, crítica e tratamento informático dos instrumentos de notação;
d) Participar no tratamento da informação na área das estatísticas correntes de natureza demográfica, social, da distribuição e dos serviços;
e) Colaborar no planeamento e orientação técnica dos recenseamentos e inquéritos especiais sobre as matérias da sua competência;
f) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
SUBSECÇÃO III
Divisão de Estatísticas Agrícolas e Censos
Artigo 11.º
Natureza e atribuições
A Divisão de Estatísticas Agrícolas e Censos é um órgão de estudo e promoção da actividade estatística, nomeadamente no que respeita à agricultura e censos, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Produzir as estatísticas correntes de exclusivo interesse regional nos domínios da agricultura, silvicultura, pecuária, caça e pesca;
b) Colaborar com o INE na concepção das estatísticas de âmbito nacional e apoiar a sua execução através da distribuição, recolha, crítica e tratamento informático dos instrumentos de notação e participar no tratamento da informação nos domínios referidos na alínea anterior;
c) Realizar, em conjunto com as divisões da DRE especializadas nas respectivas matérias, os programas de censos e inquéritos especiais de âmbito regional, preparar os instrumentos de notação e efectuar os cursos de formação aos agentes e ao pessoal com funções de codificação e validação da informação;
d) Elaborar, para as estatísticas de âmbito regional, com a colaboração dos serviços especializados nas respectivas matérias, as normas de validação, bem como promover a análise dos apuramentos efectuados e a publicação dos respectivos resultados;
e) Colaborar com o INE na elaboração dos programas de censos e inquéritos especiais de âmbito nacional;
f) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
SECÇÃO V
Divisão de Estudos e Contas Económicas Regionais
Artigo 12.º
Natureza e atribuições
A Divisão de Estudos e Contas Económicas Regionais é um órgão de estudo e apoio técnico à DRE, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Prestar apoio ao INE na elaboração das contas económicas da Região;
b) Realizar os estudos que se mostrem necessários e convenientes no âmbito das atribuições da DRE;
c) Prestar o apoio técnico no domínio da metodologia estatística a todos os recenseamentos, inquéritos e trabalhos especiais de âmbito regional;
d) Prestar apoio técnico-estatístico às entidades regionais que o solicitem;
e) Colaborar com o INE no estabelecimento e revisão de nomenclaturas;
f) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
SECÇÃO VI
Núcleo de Informática
Artigo 13.º
Natureza e atribuições
O Núcleo de Informática é um órgão de apoio técnico e instrumental à DRE, que funciona na dependência directa do director regional, com as seguintes atribuições:
a) Colaborar na preparação e execução de operações destinadas a tratamento informático, nomeadamente na concepção de instrumentos de notação, mapas de apuramento e rotinas de trabalho;
b) Coordenar os trabalhos a executar, incluindo o estabelecimento dos calendários das suas operações;
c) Registar dados em suporte informático e proceder às respectivas verificações e rectificações;
d) Executar os programas e processamentos determinados pelos calendários estabelecidos.
SECÇÃO VII
Departamento de Administração
Artigo 14.º
Natureza e estrutura
O Departamento de Administração, adiante designado abreviadamente por DA, é um órgão de apoio administrativo à DRE, que funciona na dependência directa do director regional e compreende as Secções de Contabilidade, de Pessoal, de Arquivo e de Cadastro e Inventário.
Artigo 14.º-A
Atribuições
O DA é um órgão de apoio administrativo instrumental à DRE, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Providenciar no sentido da apresentação do orçamento da DRE e das operações relativas à contabilidade;
b) Organizar propostas de alterações orçamentais;
c) Velar pela inventariação dos bens patrimoniais afectos à DRE e pela respectiva segurança e conservação;
d) Efectuar a distribuição e venda de publicações da DRE;
e) Assegurar a conservação, ordenação, classificação e distribuição de toda a documentação da DRE;
f) Organizar os processos de admissão, promoção e exoneração de pessoal;
g) Proceder ao registo da assiduidade dos funcionários e demais elementos de informação;
h) Proceder à organização dos processos de transgressão estatística, incluindo todas as diligências necessárias ao seu eficaz andamento e finalização;
i) Assegurar o apoio administrativo a todos os serviços da DRE;
j) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
SECÇÃO VIII
Departamento de Coordenação e Difusão Estatística
Artigo 15.º
Natureza e estrutura
O Departamento de Coordenação e Difusão Estatística, adiante designado abreviadamente por DCDE, é um órgão de apoio administrativo e instrumental à DRE, que funciona na dependência directa do director regional e compreende as Secções de Coordenação e de Difusão Estatística.
Artigo 15.º-A
Atribuições
O DCDE é um órgão de apoio administrativo e instrumental à DRE, ao qual são cometidas, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Informar sobre pedidos de realização de inquéritos, de registo de instrumentos de notação e de publicação de dados estatísticos, sujeitos a aprovação da DRE;
b) Organizar e executar o serviço de expediente geral, registo, reprodução de documentos e arquivo;
c) Assegurar as relações com organismos exteriores e público em geral a nível da Região Autónoma e fornecer as informações estatísticas disponíveis;
d) Actualizar o plano de publicações estatísticas regionais, controlar a sua implementação e preparar as publicações regionais constantes do plano de divulgação;
e) Participar nos trabalhos de manutenção de ficheiros gerais;
f) Executar tudo o mais que lhe for superiormente determinado ou que decorra do normal desempenho das suas funções.
CAPÍTULO III
Normas especiais de funcionamento
Artigo 16.º
Dos instrumentos de notação e inquéritos
1 - A realização de quaisquer inquéritos estatísticos de âmbito regional que interessem a serviços públicos da administração regional e local ou a outras entidades públicas ou com funções de interesse público da Região depende sempre de prévia autorização da DRE.
2 - Nenhum serviço da administração pública regional ou local, ou outra entidade pública ou com funções de interesse público, poderá emitir quaisquer instrumentos de notação de âmbito regional, a serem preenchidos por entidades que se encontrem na Região ou que nela exerçam actividades, donde possa resultar um aproveitamento estatístico, sem prévia autorização da DRE e sem que tenha efectuado o registo dos respectivos instrumentos de notação.
3 - Todas as entidades a que se referem os números anteriores darão conhecimento à DRE de todos os dados estatísticos produzidos.
4 - Sempre que para mais de um serviço, organismo, entidade pública ou de interesse público regional sejam necessárias informações estatísticas de âmbito regional, iguais ou semelhantes e relativas ao mesmo sector de actividade, a DRE poderá propor as providências convenientes para que a respectiva recolha seja confiada a um dos serviços ou entidades interessados, definindo as condições de utilização comum das mesmas informações.
5 - As respostas a questionários orais ou pedidos de declarações, na realização de censos e inquéritos estatísticos, só são obrigatórias quando os agentes que as solicitem exibam credenciais passadas pela DRE.
Artigo 17.º
Dos pedidos de realização de inquéritos e de registo
1 - Os pedidos de realização de inquéritos estatísticos, bem como o registo dos instrumentos de notação, deverão ser sempre acompanhados de um relatório justificativo.
2 - Quando os instrumentos de notação submetidos a registo não se harmonizem com os requisitos técnicos adequados ou com as exigências de fácil preenchimento, a DRE fará depender o respectivo registo da introdução das alterações que entender convenientes.
3 - Será recusado o registo de instrumentos de notação que se destinem à recolha de dados contidos em instrumentos já existentes e aprovados, mesmo que dirigidos a fins administrativos e constituindo atribuição de outros serviços ou entidades.
4 - Os registos serão concedidos por período determinado, prorrogável a pedido da entidade interessada, podendo, no entanto, ser os mesmos anulados pela DRE, quando tal se justifique.
5 - Nenhuma alteração pode ser introduzida nos instrumentos registados sem prévia decisão da DRE.
Artigo 18.º
Recolha directa
1 - A DRE poderá proceder à recolha directa das informações estatísticas de interesse regional quando elas não forem prestadas nos prazos fixados ou for necessário verificar a exactidão das mesmas.
2 - Para o efeito do disposto no número anterior, aplicar-se-á, com as necessárias adaptações, o regime previsto na legislação em vigor.
Artigo 19.º
Segredo estatístico
Todas as informações estatísticas de ordem individual colhidas pela DRE são de natureza estritamente confidencial, pelo que a sua utilização terá de obedecer às normas em vigor relativas ao segredo estatístico.
Artigo 20.º
Confidencialidade
Aos funcionários agentes e contratados que exerçam as suas funções no âmbito da DRE, para além do cumprimento das normas gerais sobre sigilo profissional e confidencialidade a que estão sujeitos, é vedada a divulgação de quaisquer informações ou resultados provenientes dos procedimentos em execução ou executados sem prévia autorização do director regional.
CAPÍTULO IV
Pessoal
Artigo 21.º
Quadro de pessoal
1 - O pessoal do quadro da DRE é agrupado em:
a) Pessoal dirigente;
b) Pessoal técnico superior;
c) Pessoal técnico;
d) Pessoal de informática;
e) Pessoal técnico-profissional;
f) Pessoal administrativo;
g) Pessoal auxiliar.
2 - O quadro de pessoal da DRE é o constante do mapa anexo ao presente diploma.
Artigo 22.º
Regime
O regime aplicável ao pessoal da DRE é o genericamente estabelecido para os funcionários e agentes da administração pública regional.
Artigo 22.º-A
Regras de transição de chefes de departamento
1 - Os chefes de repartição transitam independentemente de quaisquer formalidades para a categoria de chefe de departamento.
2 - A transição da categoria de chefe de repartição para a categoria de chefe de departamento faz-se para índice igual ou imediatamente superior àquele em que actualmente se encontra posicionado.
3 - Quando da transição resultar um impulso igual ou inferior a 10 pontos, o tempo de serviço no escalão de origem conta para efeito de progressão na nova categoria.
4 - A transição faz-se por aplicação deste diploma e produz efeitos a partir da data da integração na nova categoria.
5 - Os lugares de chefe de departamento são a extinguir quando vagarem.
6 - O disposto no presente artigo não prejudica a faculdade de os actuais chefes de repartição optarem pela integração na carreira técnica superior, nos termos do disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei 404-A/98, de 18 de Dezembro, na redacção dada pela Lei 44/99, de 11 de Junho.
CAPÍTULO V
Disposições transitórias
Artigo 23.º
Regras de transição
1 - Os funcionários e agentes integrados no quadro de pessoal da Direcção Regional de Estatística transitam para o quadro de pessoal do mapa anexo ao presente diploma e são integrados em igual categoria e carreira ou equivalente, com a mesma área funcional e para o escalão a que corresponda o mesmo índice ou, quando não se verifique coincidência de índice, para o escalão imediatamente superior na estrutura da categoria para que se processa a transição.
2 - A transição e a integração referidas no número anterior far-se-ão pela aplicação deste diploma.
Artigo 24.º
Concursos pendentes
1 - Os concursos pendentes à data de entrada em vigor do presente diploma mantêm-se abertos, sendo os lugares a prover os que lhes correspondam no mapa anexo ao presente diploma.
2 - Os actuais estagiários prosseguem os respectivos estágios, transitando, findos os mesmos, se neles obtiverem aproveitamento, para as categorias objecto de concurso e constantes do mapa anexo ao presente diploma.
MAPA ANEXO A QUE SE REFERE O N.º 2 DO ARTIGO 21.º DO PRESENTE DIPLOMA
(ver mapa no documento original)