A Lei orgânica do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., aprovada pelo Decreto-Lei 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei 78/2015, de 13 de maio, prevê a existência de conselhos estratégicos enquanto órgãos do ICNF, I. P., de natureza consultiva, que funcionam junto de cada área protegida.
Importa, pois, proceder à designação dos membros do Conselho Estratégico do Parque Natural do Douro Internacional, incluindo, conforme previsto naquela lei orgânica, representantes designados pelas entidades associativas e empresariais dos setores de atividade socioeconómica considerados relevantes no contexto da área protegida em causa.
Assim, nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Decreto-Lei 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei 78/2015, de 13 de maio, sob proposta do ICNF, I. P., e no uso de competência delegada, determino:
1 - Integram o Conselho Estratégico do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) as seguintes entidades:
a) Um representante do ICNF, I. P.;
b) Um representante das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e do Norte;
c) Um representante da Direção-Geral do Património Cultural;
d) Um representante da Agência Portuguesa do Ambiente;
e) Um representante das Direções Regionais de Agricultura e Pescas do Centro e do Norte;
f) Um representante da Câmara Municipal de Mogadouro;
g) Um representante da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo;
h) Um representante da Câmara Municipal de Miranda do Douro;
i) Um representante da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta;
j) Um representante das Juntas de Freguesia da área do PNDI;
k) Um representante da Universidade da Beira Interior;
l) Um representante da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
m) Um representante do Instituto Politécnico da Guarda;
n) Um representante das Associações de Produtores Florestais;
o) Um representante das Organizações do Setor da Caça;
p) Um representante das Associações de Agricultores;
q) Um representante das Entidades Regionais de Turismo do Centro e do Porto e Norte;
r) Um representante dos Operadores de Turismo de Natureza;
s) Um representante das Associações de Desenvolvimento local/regional;
t) Um representante dos baldios da área do PNDI;
u) Um representante das Organizações Não Governamentais de Ambiente, de âmbito regional ou de âmbito nacional com intervenção na área do PNDI;
v) Até três individualidades de reconhecido mérito, prestígio académico ou profissional.
2 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, as entidades indicadas no número anterior são notificadas pelo ICNF, I. P., para, no prazo máximo de 15 dias, indicarem os respetivos representantes, efetivos e suplentes.
3 - A designação dos representantes, efetivos e suplentes, a que se referem as alíneas b), e) e q) do n.º 1, é realizada por acordo entre as entidades nelas referidas, as quais podem estabelecer regras próprias de rotatividade na representação.
4 - A designação dos representantes, efetivos e suplentes, das juntas de freguesia, a que se refere a alínea j) do n.º 1, cabe à Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) que pode estabelecer regras de rotatividade na representação.
5 - A designação dos representantes, efetivos e suplentes, a que se referem as alíneas n) a p) e r) a t) do n.º 1, é realizada por acordo entre as entidades com representatividade na área territorial do PNDI, podendo estas estabelecer regras próprias de rotatividade na representação.
6 - A designação dos representantes, efetivos e suplentes, das Organizações Não Governamentais de Ambiente a que se refere a alínea u) do n.º 1, é realizada pela Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente (CPADA), podendo ser estabelecidas regras de rotatividade na representação dessas entidades.
7 - As individualidades a que se refere a alínea v) do n.º 1 são cooptadas pelos restantes membros do Conselho Estratégico.
21 de maio de 2015. - O Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto.
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