A partir do dia 27 de Agosto de tarde este serviço será suspenso durante um periodo indeterminado que se espera curto. Lamento qualquer inconveniente que isto possa causar.

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Portaria 454/96, de 9 de Setembro

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Sumário

Aprova o Regulamento de Conservação Arquivística do Serviço Nacional de Bombeiros.

Texto do documento

Portaria 454/96
de 9 de Setembro
O crescente aumento da documentação arquivada no Serviço Nacional de Bombeiros justifica a adopção de critérios específicos de conservação permanente e de inutilização de documentos, em ordem à adequada gestão dos espaços de arquivo e à salvaguarda da documentação com interesse histórico.

Nestes termos:
Ao abrigo das disposições conjugadas da alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei 447/88, de 10 de Dezembro, do n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei 121/92, de 2 de Julho, e da alínea c) do artigo 3.º do Decreto-Lei 16/93, de 23 de Janeiro, ouvidos os Arquivos Nacionais/Torre do Tombo:

Manda o Governo, pelos Ministros da Administração Interna e da Cultura, que seja aprovado o Regulamento de Conservação Arquivística do Serviço Nacional de Bombeiros, em anexo à presente portaria e da qual faz parte integrante.

Ministérios da Administração Interna e da Cultura.
Assinada em 7 de Agosto de 1996.
Pelo Ministro da Administração Interna, Armando António Martins Vara, Secretário de Estado da Administração Interna. - O Ministro da Cultura, Manuel Maria Ferreira Carrilho.


REGULAMENTO DE CONSERVAÇÃO ARQUIVÍSTICA DO SERVIÇO NACIONAL DE BOMBEIROS
I
Âmbito de aplicação
Este Regulamento é aplicável aos documentos produzidos e recebidos pelos serviços centrais do Serviço Nacional de Bombeiros, a seguir designado por SNB.

II
Avaliação de documentos
1 - O processo de avaliação dos documentos de arquivo dos serviços centrais do SNB tem por objectivo a determinação do seu valor para efeitos da respectiva conservação permanente ou eliminação, findos os prazos de conservação administrativa dos documentos.

2 - É da responsabilidade do SNB a atribuição dos prazos de conservação administrativa dos documentos.

3 - Os prazos de conservação administrativa dos documentos contam-se a partir da data de encerramento das unidades arquivísticas identificadas na tabela de selecção anexa ao presente Regulamento, de que faz parte integrante.

III
Selecção de documentos
1 - A selecção tem por fim separar os documentos de arquivo a conservar permanentemente dos que deverão ser eliminados.

2 - A selecção dos conjuntos documentais a conservar permanentemente em arquivo definitivo deve ser efectuada de acordo com as orientações estabelecidas na tabela de selecção anexa.

3 - Os documentos aos quais for reconhecido valor de conservação permanente devem ser conservados em arquivo no suporte original.

IV
Tabela de selecção de documentos
1 - A tabela de selecção de documentos anexa a este Regulamento consigna e sintetiza as disposições relativas à avaliação documental referida no n.º II.

2 - A tabela a que se refere o número anterior será submetida a revisões periódicas, de modo a adequá-la às alterações da produção documental.

3 - Para efeitos do disposto no n.º II, deve o SNB obter o parecer favorável dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, adiante abreviadamente designados por AN/TT, enquanto organismo coordenador da política arquivística nacional, mediante proposta devidamente fundamentada.

V
Remessa de documentos para arquivo definitivo
1 - A documentação considerada de conservação permanente de acordo com a tabela de selecção anexa deve ser remetida para arquivo definitivo, findos os prazos de conservação administrativa.

2 - As remessas referidas no número anterior deverão ser feitas de forma a não porem em causa a integridade dos conjuntos documentais.

3 - As remessas de conjuntos documentais complementares deverão ser sempre realizadas conjuntamente, pelo que apenas se poderão efectuar quando cumprido o maior prazo de conservação administrativa a que se reportarem.

VI
Formalidades das remessas
1 - As remessas referidas no n.º V devem obedecer às seguintes formalidades:
a) Ser acompanhadas por um auto de entrega, que delas fará prova;
b) Ter em anexo ao auto de entrega uma guia de remessa destinada à identificação e controlo da documentação remetida, obrigatoriamente rubricada e autenticada pelas partes envolvidas no processo.

2 - Os formulários referidos nas alíneas anteriores serão normalizados de acordo com directrizes definidas pelos AN/TT.

VII
Eliminação de documentos
1 - Compete ao SNB a destruição física dos documentos que não foram objecto de conservação permanente, após o cumprimento dos respectivos prazos de conservação administrativa fixados na tabela de selecção.

2 - A eliminação da documentação referida no número anterior deve processar-se de acordo com critérios rigorosos, de forma a ser garantida a confidencialidade da informação.

3 - É vedada a eliminação de documentos de arquivo que não estejam previstos na tabela de selecção.

VIII
Formalidades da eliminação
1 - Da eliminação dos documentos será lavrado um auto, que constitui prova do abate patrimonial.

2 - A acompanhar o auto de eliminação referido no número anterior serão feitas relações de eliminação, obrigatoriamente rubricadas e autenticadas pelo responsável dos serviços de arquivo, que identifiquem as unidades arquivísticas objecto de destruição ou eliminação.

3 - As relações de eliminação deverão ser organizadas por série ou subsérie documental e, para cada uma delas, identificar a proveniência, a designação, a dimensão, o âmbito cronológico a que se reportam e o número e o tipo de unidades arquivísticas que as constituem.

IX
Substituição de suporte
1 - É autorizada a microfilmagem de documentos de acordo com critérios de segurança, autenticidade e legalidade.

2 - A microfilmagem referida no número anterior deverá observar as seguintes formalidades:

a) A microfilmagem deve ser feita em duplicado, devendo os filmes ser conservados em locais distintos;

b) As microformas não poderão sofrer cortes, emendas ou quaisquer outras alterações que permitam pôr em causa a sua integridade e reproduzirão termos de abertura e encerramento, autenticados com a assinatura do responsável que para o efeito vier a ser designado, sob selo branco ou perfuração especial.

3 - As cópias obtidas a partir do microfilme autenticado têm a força probatória do original, nos termos do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei 447/88, de 10 de Dezembro.

X
Fiscalização
Compete aos AN/TT a verificação da adequada aplicação do disposto no presente Regulamento.

ANEXO
Tabela de selecção de documentos
(ver documento original)

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/77149.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1988-12-10 - Decreto-Lei 447/88 - Presidência do Conselho de Ministros

    Regula a pré-arquivagem de documentação.

  • Tem documento Em vigor 1992-07-02 - Decreto-Lei 121/92 - Presidência do Conselho de Ministros

    Estabelece os princípios de gestão de documentos relativos a recursos humanos, recursos financeiros e recursos patrimoniais dos serviços da administração directa e indirecta do Estado.

  • Tem documento Em vigor 1993-01-23 - Decreto-Lei 16/93 - Presidência do Conselho de Ministros

    Aprova o regime geral dos arquivos e do património arquivístico, visando definir os princípios que devem presidir a sua organização, inventariação, classificação e conservação, bem como as operações que permitem a sua guarda, acesso e uso, e a punição de actos de destruição, alienação, exportação ou ocultação.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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