Torna-se público, nos termos do n.º 2 do artigo 40.º-T do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei 63/2016, de 13 de setembro, que, por despacho de 10 de maio de 2016, do Diretor-Geral do Ensino Superior, proferido ao abrigo do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei 43/2014, de 18 de março, foi registada, nos termos do anexo ao presente aviso, que dele faz parte integrante, a criação do curso técnico superior profissional de Produção Agroflorestal da Escola Superior Agrária de Bragança do Instituto Politécnico de Bragança.
1 de fevereiro de 2018. - A Subdiretora-Geral do Ensino Superior, Ângela Noiva Gonçalves.
ANEXO
1 - Instituição de ensino superior
Instituto Politécnico de Bragança - Escola Superior Agrária de Bragança
2 - Curso técnico superior profissional
T269 - Produção Agroflorestal
3 - Número de registo
R/Cr 7/2016
4 - Área de educação e formação
623 - Silvicultura e Caça
5 - Perfil profissional
5.1 - Descrição geral
Produzir, explorar, dinamizar e gerir atividades agroflorestais em empresas privadas, organizações de produtores, cooperativas ou por conta própria, aplicar planos de exploração ambientalmente sustentáveis e técnicas culturais racionais que envolvam as componentes florestal, agrícola e animal para obter produtos de qualidade e gerar mais-valias económicas para a empresa.
5.2 - Atividades principais
a) Fomentar os sistemas agroflorestais como meio para aumentar a produtividade, rentabilidade e sustentabilidade socioeconómica dos territórios rurais;
b) Desenvolver a atividade comercial da empresa e implementar técnicas comerciais inovadoras para os produtos da exploração;
c) Desenvolver e gerir planos de exploração agrícola e florestal baseados em programas de rotação de culturas e de gestão de sistemas florestais e agroflorestais, com vista ao uso sustentável dos recursos e à maximização dos benefícios económicos e ecológicos;
d) Desenvolver e colaborar em programas e ou projetos para proteger, restaurar e valorizar as paisagens agroflorestais, através de medidas diversificadas tais como redução do risco de erosão, aumento da biodiversidade e recuperação de áreas degradadas;
e) Elaborar e gerir planos de irrigação e manusear equipamentos de rega, utilizando dotações de água adequadas ao tipo de solo e de cultura;
f) Planear e gerir o parque de máquinas, mantendo o equipamento em boas condições de utilização, assegurando o cumprimento das normas de higiene, segurança e saúde no trabalho;
g) Programar datas de fertilizações, tratamentos fitossanitários, rega e colheita e gerir planos de conservação de produtos agrícolas;
h) Desenvolver e coordenar atividades de promoção de desenvolvimento local junto das comunidades e organizações e dinamizar as vendas e a procura de novos parceiros comerciais.
6 - Referencial de competências
6.1 - Conhecimentos
a) Conhecimentos abrangentes da dinâmica do espaço rural e dos sistemas agroflorestais;
b) Conhecimentos abrangentes sobre o tecido produtivo e a possibilidade de implementação de empresas do setor primário;
c) Conhecimentos abrangentes relativos à integração dos sistemas agrícolas, florestais, agroflorestais e de produção animal;
d) Conhecimentos abrangentes sobre ferramentas informáticas e sistemas de informação geográfica;
e) Conhecimentos especializados sobre sistemas agroflorestais e atividades económicas relacionadas;
f) Conhecimentos especializados sobre técnicas pós-colheita de produtos hortofrutícolas;
g) Conhecimentos especializados sobre botânica, solos e consociação de culturas;
h) Conhecimentos especializados sobre gestão do parque de máquinas, equipamento agrícola e florestal e mecanização dos solos e das culturas;
i) Conhecimentos especializados sobre gestão de empresas e empreendedorismo.
6.2 - Aptidões
a) Identificar, analisar, planear e implementar serviços ou produtos transacionáveis, considerados como oportunidades de negócio;
b) Valorizar a biodiversidade dos sistemas agroflorestais através de novos produtos, como por exemplo plantas aromáticas e medicinais, fungos com valor comercial;
c) Identificar e avaliar as principais oportunidades e fragilidades socioeconómicas associadas à atividade agroflorestal;
d) Compatibilizar o desenvolvimento económico com a conservação do meio ambiente;
e) Propor soluções para a resolução de problemas que as comunidades rurais enfrentam, promovendo uma efetiva participação social;
f) Aplicar as metodologias e ferramentas apropriadas de processamento e interpretação de dados da empresa;
g) Propor a redefinição das orientações relativas aos diversos usos do território transformando-o num espaço multifuncional.
6.3 - Atitudes
a) Demonstrar capacidade de adoção de novas tecnologias e de novos modelos de produção agroflorestal;
b) Demonstrar flexibilidade para interpretar o território agroflorestal como um espaço dinâmico e multifuncional;
c) Demonstrar capacidade de exploração de novas oportunidades de mercados, de equipamentos, tecnologias e produtos agroflorestais;
d) Demonstrar capacidade de programação das atividades da empresa de forma a reduzir a aleatoriedade do resultado técnico e económico;
e) Demonstrar responsabilidade e capacidade de liderança no contexto do desenvolvimento das atividades agroflorestais;
f) Demonstrar flexibilidade para se adaptar a diferentes situações e contextos inerentes à diversidade de atividades de uma empresa agroflorestal;
g) Demonstrar capacidade crítica no desempenho das atividades profissionais no domínio agroflorestal;
h) Demonstrar cortesia e respeito no relacionamento com diferentes interlocutores do setor agroflorestal (clientes e fornecedores, trabalhadores rurais).
7 - Estrutura curricular
(ver documento original)
8 - Áreas relevantes para o ingresso no curso (n.º 4 do artigo 11.º do Decreto-Lei 43/2014, de 18 de março)
Uma das seguintes:
Biologia
Química
Matemática
9 - Localidades, instalações e número máximo de alunos
(ver documento original)
10 - Ano letivo em que pode ser iniciada a ministração do curso
2016-2017
11 - Plano de estudos
(ver documento original)
311144752