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Portaria 595/73, de 4 de Setembro

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Sumário

Fixa as normas a observar para a repetição do Exame de Estado pelos professores do ensino primário.

Texto do documento

Portaria 595/73

de 4 de Setembro

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Secretário de Estado da Instrução Cultura, que, para execução do artigo 24.º do Decreto-Lei 43369, de 2 de Dezembro de 1960, se observe o seguinte:

1.º Os professores do ensino primário que pretenderem repetir o Exame de Estado deverão apresentar a seguinte documentação:

a) Requerimento, dirigido ao director-geral do Ensino Básico, do qual constem os elementos de identificação, actual situação e curriculum profissional;

b) Certidão, passada pelas direcções dos distritos escolares, comprovativa de todo o serviço prestado, o qual não pode ser inferior a cinco anos (quarenta e cinco meses lectivos), nem conter qualquer qualificação de deficiente.

2.º Os exames efectuar-se-ão em Lisboa, perante um júri nomeado pelo Ministro da Educação Nacional e composto por um inspector do ensino normal ou director de escola do magistério primário, que presidirá, e por um professor de escola do magistério primário e um inspector orientador.

3.º Para os professores do ensino primário oriundos das províncias ultramarinas onde não haja escolas do magistério primário, que, deslocando-se à metrópole no gozo de licença graciosa, aqui pretenderem repetir o exame previsto no n.º 1.º, adoptar-se-á o seguinte procedimento:

a) Os candidatos deverão entregar em Lisboa, ou enviar por avião, dentro do prazo de quarenta e cinco dias após a data em que lhes tenha sido fixado o início da licença, a documentação referida nas alíneas do n.º 1.º desta portaria, devendo ainda constar do requerimento as datas previstas para a chegada e respectivo regresso;

b) A data dos exames será fixada pelo director-geral, tendo em atenção a preferência manifestada pelos requerentes, uma vez verificada a impossibilidade, ou os graves inconvenientes para o funcionário, da prestação das provas conjuntamente com os candidatos da metrópole;

c) O não cumprimento do estabelecido na alínea a) do n.º 3.º impede o deferimento do pedido;

d) O júri das provas será o mesmo dos exames dos candidatos da metrópole e funcionará mediante convocação do director-geral;

e) Aplicar-se-á a estes candidatos o mesmo regime das provas dos da metrópole.

4.º Os exames constarão de parte escrita, prática e oral, nos termos seguintes:

a) A parte escrita, a prestar em dois dias sucessivos, será constituída por três provas:

uma de Pedagogia, Didáctica Geral e História da Educação; outra de Psicologia Aplicada à Educação, e outra de Didáctica Especial, cada uma das quais com a duração de noventa minutos;

b) A parte prática constará de duas lições a uma ou mais classes de ensino primário:

uma sobre tema à escolha do candidato de entre vinte que serão afixados nas direcções escolares em que haja candidatos com quinze dias de antecedência em relação ao início dos exames; outra sobre tema indicado pelo júri com vinte e quatro horas de antecedência e cujo plano será elaborado imediatamente após a indicação;

c) A parte oral constará, principalmente, da crítica e discussão dos exames escritos e práticos e terá a duração de quarenta a sessenta minutos.

5.º Os pontos escritos serão organizados pelo júri e iguais para todos os candidatos que prestem provas no mesmo dia.

6.º Para a prestação das provas escritas as turmas serão organizadas com o máximo de trinta candidatos, não podendo funcionar mais de três turmas em cada dia.

7.º Ficará excluído da parte prática o candidato que não obtiver nota positiva em cada uma das provas escritas, e da parte oral, o que não obtenha classificação positiva em cada uma das provas práticas.

8.º A classificação de cada uma das três partes do exame será a média, sem arredondamento, das notas atribuídas às respectivas provas.

9.º A classificação final do exame será a média com arredondamento, das classificações atribuídas na parte escrita, prática e oral.

10.º Será sempre publicada a nota final deste exame mantendo-se, porém, para todos os efeitos legais, a nota do primeiro Exame de Estado, desde que a de exame de repetição lhe não seja superior.

11.º As matérias do exame serão as que constituem os programas em vigor para as escolas do magistério primário à data em que este for requerido.

12.º O Exame de Estado não pode repetir-se mais que uma vez, qualquer que seja o resultado das provas. Ficarão nulas as provas que se realizarem em contravenção desta disposição e incorrerá em processo disciplinar o professor que tentar ou cometer a fraude.

13.º O candidato que desista do exame depois de iniciadas as respectivas provas, qualquer que seja o motivo alegado, fica impedido de requerer novo exame, nos termos do número anterior.

14.º Consideram-se em serviço, para todos os efeitos legais, os professores impedidos por motivo da realização das provas.

15.º O júri elaborará actas de que constem as notas finais de cada candidato, bem como as classificações obtidas nas diferentes provas, que serão remetidas, com toda a documentação, aos serviços centrais após a conclusão dos exames.

16.º Fica revogada a Portaria 18581, de 8 de Julho de 1961.

Secretaria de Estado da Instrução e Cultura, 13 de Agosto de 1973. - O Secretário de Estado da Instrução e Cultura, Augusto de Ataíde Soares de Albergaria.

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1973/09/04/plain-230581.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/230581.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1960-12-02 - Decreto-Lei 43369 - Ministério da Educação Nacional - Direcção-Geral do Ensino Primário

    Aprova e publica o novo plano de estudos das escolas do magistério primário.

  • Tem documento Em vigor 1961-07-08 - Portaria 18581 - Ministério da Educação Nacional - Direcção-Geral do Ensino Primário

    Fixa as condições em que é permitido aos professores do ensino primário repetir o Exame de Estado.

Ligações para este documento

Este documento é referido no seguinte documento (apenas ligações a partir de documentos da Série I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1982-03-12 - Portaria 265/82 - Ministério da Educação e das Universidades

    Define as normas a observar pelos professores do ensino primário que pretendam melhorar a classificação final do curso.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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