Trabalhou na Fábrica Viúva Lamego e efectuou trabalhos de cerâmica para edifícios públicos e particulares.
Os painéis representando a "Escola de Sagres" para o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Nova Iorque (1939), "Apolo e Minerva" para a Livraria Ática, no Chiado (1950), "Baptismo de Jesus" para o baptistério da Igreja de São João de Deus (1952), "A Pintura e a Escultura" para o então Museu de Arte Contemporânea, actual Museu do Chiado (1954), e os painéis para o Palácio da Justiça (1969), situados em Lisboa, o revestimento para o Palácio Atlântico, Banco Português do Atlântico, no Porto (1950), a fachada da Casa de Portugal em Paris (1956) e o frontal de altar cerâmico para a Igreja de Santo Eugénio, em Roma, são alguns dos seus trabalhos.
A sua obra encontra-se representada em colecções nacionais e internacionais.
Pelo exposto, é justa a proposta do Agrupamento Vertical de Escolas Pedro de Santarém, Lisboa, que obteve a concordância da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido da atribuição do nome Jorge Barradas àquela Escola.
Assim, preenchidos que estão os requisitos e demais formalidades previstos no Decreto-Lei 387/90, de 10 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 314/97, de 15 de Novembro, determino que a Escola Básica do 1.º Ciclo de Lisboa n.º 52, Benfica, Lisboa, passe a denominar-se Escola Básica do 1.º Ciclo Jorge Barradas, Lisboa.
23 de Fevereiro de 2007. - O Secretário de Estado da Educação, Valter
Victorino Lemos.