Torna-se público, nos termos do n.º 2 do artigo 40.º-T do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, na redação dada pelo Decreto-Lei 63/2016, de 13 de setembro, que, por despacho de 29 de setembro de 2015, do Diretor-Geral do Ensino Superior, proferido ao abrigo do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei 43/2014, de 18 de março, foi registada, nos termos do anexo ao presente aviso, que dele faz parte integrante, a criação do curso técnico superior profissional de Regeneração Urbana da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.
11 de agosto de 2017. - A Subdiretora-Geral, Ângela Noiva Gonçalves.
ANEXO
1 - Instituição de ensino superior
Instituto Politécnico de Viana do Castelo - Escola Superior de Tecnologia e Gestão
2 - Curso técnico superior profissional
T297 - Regeneração Urbana
3 - Número de registo
R/Cr 284/2015
4 - Área de educação e formação
581 - Arquitetura e Urbanismo
5 - Perfil profissional
5.1 - Descrição geral
Coordenar equipas multidisciplinares, elaborar soluções e fichas diagnósticas necessárias para a requalificação de espaços urbanos e edifícios.
5.2 - Atividades principais
a) Coadjuvar de forma integrada arquitetos, designers e engenheiros na execução de projetos de requalificação de espaços urbanos e de edifícios;
b) Coordenar equipas multidisciplinares de técnicos em intervenções de reabilitação urbana;
c) Preparar e acompanhar trabalhos de requalificação de espaços urbanos e de edifícios;
d) Elaborar soluções para a reabilitação de edifícios, infraestruturas e equipamentos urbanos;
e) Elaborar soluções construtivas de reabilitação de edifícios conducentes à melhoria do seu desempenho energético;
f) Gerir materiais, tecnologias e técnicas de requalificação de espaços urbanos e de edifícios privilegiando a sua sustentabilidade;
g) Elaborar fichas de identificação das características técnico construtivas de um edifício tradicional;
h) Elaborar fichas dos diversos estilos arquitetónicos dos edifícios e ambientes urbanos;
i) Gerir as diferentes técnicas construtivas tradicionais de acordo com a época a que pertencem;
j) Elaborar novas soluções técnicas baseadas em materiais e tecnologias atuais.
6 - Referencial de competências
6.1 - Conhecimentos
a) Conhecimento abrangentes das tipologias construtivas, materiais e técnicas construtivas utilizados em edifícios antigos;
b) Conhecimentos especializados em patologias e soluções base de reabilitação de edifícios correntes;
c) Conhecimentos especializados de patologias e soluções construtivas de reabilitação de envolventes de edifícios;
d) Conhecimento especializado dos materiais e acessórios utilizados nos sistemas de instalação predial;
e) Conhecimentos fundamentais das soluções construtivas de reabilitação de edifícios;
f) Conhecimentos especializados nas soluções construtivas, tipologias, materiais e acessórias utilizados em infraestruturas e equipamentos de espaços públicos;
g) Conhecimento abrangentes de técnicas sustentáveis utilizadas na reabilitação de edifícios e de espaços públicos;
h) Conhecimentos especializados das componentes técnicas e tecnológicas no domínio da construção na ótica de apoio à tomada de decisão em desenho de arquitetura e desenho urbano;
i) Conhecimentos especializado das diferentes técnicas construtivas tradicionais de acordo com a época a que pertencem;
j) Conhecimentos especializados da legislação nacional no domínio da reabilitação urbana e afins;
k) Conhecimentos abrangentes da forma e o espaço urbano;
l) Conhecimentos fundamentais dos recursos de valor para a atratividade e fruição do ambiente urbano (espacial e construído);
m) Conhecimentos especializados das ferramentas de representação arquitetónica;
n) Conhecimentos fundamentais do léxico especializado e terminologia específica.
6.2 - Aptidões
a) Avaliar a tipologia construtiva, materiais e técnicas construtivas utilizados em edifícios antigos;
b) Diagnosticar as patologias estruturais fundamentais e as possíveis soluções de reabilitação estrutural;
c) Diagnosticar patologias e selecionar soluções construtivas de reabilitação da envolvente de edifícios;
d) Selecionar soluções de reabilitação das instalações prediais e dos elementos interiores de edifícios;
e) Identificar e selecionar as soluções construtivas de reabilitação de edifícios tendo em vista a sua otimização energética;
f) Diagnosticar patologias e selecionar soluções de construção e de reabilitação de infraestruturas e equipamentos de espaços públicos;
g) Priorizar soluções de reabilitação de edifícios e do espaço público numa ótica de sustentabilidade;
h) Propor opções de desenho de arquitetura e de desenho urbano compatíveis com as adequadas soluções construtivas;
i) Avaliar técnicas ancestrais que atualmente se encontram praticamente extintas;
j) Enquadrar e aplicar a legislação para cada caso e ou situação construtiva;
k) diagnosticar os diferentes sistemas e formas de representação;
l) Identificar e selecionar fatores ou elementos chave de suporte a programas ou atividades de cultura e lazer urbano;
m) Propor as ferramentas para cada caso e ou situação construtiva;
n) Preparar e organizar textos orais e escritos.
6.3 - Atitudes
a) Demonstrar capacidade de comunicar soluções de requalificação de espaços e de reabilitação de edifícios;
b) Demonstrar autonomia na escolha de opções;
c) Demonstrar iniciativa para a elaboração de fichas de patologias e detalhar soluções construtivas;
d) Demonstrar flexibilidade para prescrever materiais e acessórios;
e) Demonstrar flexibilidade para definir e detalhar soluções de desenho de arquitetura e de desenho urbano;
f) Demonstrar capacidade de comunicação para propor, definir e detalhar soluções e técnicas ancestrais;
g) Demonstrar iniciativa na aplicação das regras de Segurança, saúde e higiene no trabalho;
h) Demonstrar capacidade de adaptação na aplicação dos diferentes sistemas e formas de representação.
7 - Estrutura curricular
(ver documento original)
8 - Áreas relevantes para o ingresso no curso (n.º 4 do artigo 11.º do Decreto-Lei 43/2014, de 18 de março)
Uma das seguintes:
Desenho
História das Artes e da Cultura
9 - Localidades, instalações e número máximo de alunos
(ver documento original)
10 - Ano letivo em que pode ser iniciada a ministração do curso
2015-2016
11 - Plano de estudos
(ver documento original)
310763891