A Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30 de julho, aprovou o novo Quadro Estratégico para a Política Climática (QEPiC) para o período 2020/2030, que integra como uma das suas componentes a 2.ª fase da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020). A ENAAC 2020 teve por base os trabalhos desenvolvidos ao abrigo da RCM n.º 20/2010, que instituiu aquela estratégia.
A ENAAC 2020 tem como visão «Um país adaptado aos efeitos das alterações climáticas, através da contínua implementação de soluções baseadas no conhecimento técnico-científico e em boas práticas» e recentra os objetivos na melhoria do conhecimento em matéria das alterações climáticas e seus impactes, na integração da adaptação em todas as políticas sectoriais e na implementação de medidas concretas. Para o efeito foi estabelecida uma organização vertical assente nas entidades com responsabilidades de coordenação sectorial, e uma organização horizontal assente em áreas temáticas transversais, com vista à definição da atuação integrada da adaptação no nosso país. O modelo de governação assenta num Grupo de Coordenação (GC), presidido pela Agência Portuguesa do Ambiente, e constituído pelas entidades coordenadoras das Áreas Temáticas e dos Grupos de Trabalho Sectoriais, pelos representantes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e pelos representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses. A este GC compete, de entre todas as atividades necessárias à implementação da Estratégia, propor a constituição do Painel Científico de suporte aos trabalhos (PC).
De acordo com o disposto no n.º 2.4.2 do Anexo 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30 de julho, relativo à ENAAC 2020, o Painel Científico deve ser nomeado para três anos, sob proposta do GC e designado por despacho do membro do Governo responsável pela área do ambiente. Os elementos do PC deverão ser cientistas de reconhecida experiência em diferentes áreas relacionadas, entre outras, com as alterações climáticas, ambiente, gestão de risco ou políticas públicas.
No decurso dos trabalhos da ENAAC 2020, as diversas entidades que compõem o GC propuseram diversos nomes para o Painel, atendendo ao estipulado na RCM n.º 56/2015 no que respeita aos seus objetivos. De entre os nomes indicados, foi consensualizada uma lista de vinte nomes, que constitui a proposta do GC, tendo sido considerados os seguintes critérios na sua elaboração: relevância e adequação curricular para o efeito; representatividade sectorial e temática; diversidade geográfica das instituições a que pertencem; igualdade de género; n.º de elementos que permita a sua funcionalidade.
Nestes termos delibero o seguinte:
1 - O Painel Científico de suporte à Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020), previsto no n.º 2.4.2 do Anexo 3 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 56/2015, de 30 de julho, tem a constituição constante do Anexo a este despacho;
2 - Os membros do Painel Científico da ENAAC 2020 são nomeados por 3 anos, a contar da data de publicação deste despacho;
3 - O Presidente do Painel Científico que conduzirá os trabalhos do painel e o representará sempre que necessário, será eleito pelos seus membros na primeira reunião, a qual deve ocorrer no prazo máximo de três meses a contar da data de publicação deste despacho. Será ainda eleito um Vice-presidente que substituirá o Presidente nas suas faltas e impedimentos;
4 - As deliberações do Painel Científico deverão ser tomadas por maioria simples dos seus membros, tendo o seu Presidente voto de qualidade;
5 - O Painel Científico pode aprovar um regulamento de funcionamento, se assim for considerado necessário para efeito das suas atribuições;
6 - Sob pedido devidamente fundamentado, um membro do Painel Científico pode renunciar ao seu mandato, devendo o GC da ENAAC 2020 ponderar a sua substituição, face aos critérios utilizados para a proposta de designação, propondo a eventual alteração da composição para este efeito.
30 de agosto de 2017. - O Ministro do Ambiente, João Pedro Soeiro de Matos Fernandes.
ANEXO
Constituição do Painel científico da ENAAC 2020
Nomes e Resumos Biográficos
Alexandre Manuel de Oliveira Soares Tavares (Professor)
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Alexandre Tavares (doutorado em Engenharia Geológica, pela Universidade de Coimbra) é Professor Auxiliar com Agregação na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde é Diretor do Departamento de Ciências da Terra. É nesta Universidade responsável pela coordenação e/ou lecionação de disciplinas nos mestrados em Dinâmicas Sociais, Riscos Naturais e Tecnológicos, em Geociências, em Engenharia Geológica e de Minas, em Engenharia do Ambiente e em Ecologia. Adicionalmente é, desde 2008, Investigador Sénior do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, Laboratório Associado da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Entre 2006 e 2016 coordenou o mestrado interdisciplinar e interfacultário em Dinâmicas Sociais, Riscos Naturais e Tecnológicos da Universidade de Coimbra. Em 2015 e 2016 foi co-coordenador do Doutoramento interuniversitário (Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra) em Arquitetura Paisagista e Ecologia Urbana. Dos projetos que esteve envolvido destacam-se os seguintes:
Projeto da FCT FORLAND PTDC/ATP-GEO/1660/2014 Riscos hidrogeomorfológicos em Portugal: forçadores e aplicações ao ordenamento do território, 2016 a 2019, com o IGOT/UL, CES/UC, FCT/UL e DGT.
Projeto FCT MOLINES (PTDC/AAG-MAA/2811/2012) Modelling floods in estuaries. From the hazard to the critical management, entre 2013 e 2016, com o LNEC, CES/UC e ANPC.
Projeto da FCT (PTDC/CS-GEO/118992/2010) «TsuRIMA TSUnami RIsk MAnagement for spatial planning and civil protection», entre 2012 e 2016, com o IGOT/UL e CES/UC
Projeto da FCT [PTDC/CS-GEO/103231/2008] - «DISASTER - Desastres naturais de origem hidrogeomorfológica em Portugal: base de dados SIG para apoio à decisão no ordenamento do território e planeamento de emergência», entre 2010 e 2013, com o IGOT/UL, CES/UC e CEGOT/UP.
Anabela Simões Carvalho (Professora)
Universidade do Minho
Anabela Carvalho (PhD, University College London) é Professora Associada no Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho, onde leciona disciplinas como Comunicação, Ciência e Ambiente; Comunicação Internacional; e Comunicação Política. A sua investigação centra-se nos domínios da comunicação e ambiente, comunicação e ciência, e comunicação e envolvimento político, com particular incidência no tema das alterações climáticas. É autora e/ou organizadora de livros como Climate Change Politics: Communication and Public Engagement (com T.R. Peterson; 2012), Citizen Voices: Performing Public Participation in Science and Environment Communication (com L. Phillips e J. Doyle, 2012) e As Alterações Climáticas, os Media e os Cidadãos (2011), bem como de vários números temáticos de revistas científicas, para além de cerca de 90 artigos científicos e capítulos de livros. Foi «Associate Editor» da revista Environmental Communication (2010-2012) e é atualmente «Associate Editor» da revista Frontiers in Communication: Science and Environmental Communication.
Anabela Carvalho é cofundadora e ex-Presidente e Vice-Presidente da Secção de Comunicação de Ciência e Ambiente da European Communication Research and Education Association (ECREA) (2007-2014), bem como cofundadora da International Environmental Communication Association (IECA) e ex-membro eleita do seu Board of Directors (2011-2015).
Atualmente é Diretora do Doutoramento FCT em Estudos de Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade, um consórcio de seis centros de investigação e quatro universidades.
António Carlos Faria Lemonde de Macedo (Doutor)
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
António Lemonde Macedo (Grau de Especialista do LNEC e Licenciado em Engenharia Civil, pelo Instituto Superior Técnico) é Investigador Coordenador e Diretor do Departamento de Transportes do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Entre 1990 e 2004 foi Chefe do Núcleo de Tráfego e Segurança Rodoviária no LNEC tendo ainda sido Professor Convidado do Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico. A sua investigação centra-se nos domínios do Tráfego e Segurança Rodoviária; do Traçado de Infraestruturas de Transporte; de Sistemas de Informação Rodoviária; e de Planeamento de Transportes. Foi responsável científico e coordenador da participação do LNEC em projetos europeus (SUNFLOWER+, SAFETY-NET, NETLIPSE, Ação COST 331), coordenou equipas do LNEC em estudos para o Governo, designadamente: Localização do Novo Aeroporto de Lisboa (2007); Localização da Terceira Travessia do Tejo (2008); Avaliação Ambiental do Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (2014), tendo sido autor ou coautor de mais de uma centena de publicações entre relatórios científicos e técnicos, memórias, artigos, comunicações, capítulos de livros e documentos pedagógicos. Atualmente é representante do LNEC em associações europeias de institutos de investigação (FERSI - «Forum of European Road Safety Research Institutes»; ECTRI - «European Conference of Transport Research Institutes»), tendo também pertencido ao «Executive Board» da primeira (2000-2002). Em 1992 foi galardoado com o Prémio Manuel Rocha. António Lemonde Macedo é também membro da Ordem dos Engenheiros (com a qualificação de «Membro Sénior» e o título de «Especialista em Transportes e Vias de Comunicação»), membro eleito para a Comissão Executiva da Especialização em Transportes e Vias de Comunicação da OE (para o triénio 2013-2016), membro da «American Society of Civil Engineers»,e membro da «World Road Association» (PIARC).
Clemente Manuel Pedro Vicente Nunes (Professor)
Instituto Superior Técnico
Clemente Nunes (doutorado em Engenharia Química, pelas Universidades de Birmingham e Técnica de Lisboa), com o título de Agregado em Engenharia Química é Professor Catedrático pelo Instituto Superior Técnico, da Universidade Técnica de Lisboa (atualmente aposentado mas exercendo funções como Professor Voluntário). Reúne ainda os cargos de Sócio-Gerente da Clemente Nunes - Gestão Empresarial, Lda.; Vice-Presidente do Conselho de Estratégia Nacional de Energia da CIP; Membro do Conselho de Industria da CIP; Delegado de Portugal e Vice-Chairman no IETS - Industrial Energy-Related Technologies and Systems (um Technology Collaboration Programme da Agência Internacional de Energia); Coordenador do Grupo Nacional de Integração de Processos da Agência Internacional de Energia; Membro eleito da Assembleia de Representantes da Ordem dos Engenheiros; Membro do Conselho Estratégico da CBE. Clemente Nunes é também Investigador do Centro de Processos Químicos/UTL e do CERENA da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). Entre 1998 e 2006 foi Administrador e membro da Comissão Executiva da CUF SGPS, SA tendo exercido funções em paralelo entre 1998 e 2003 como Presidente do Conselho de Administração da Quimigal e como Presidente do Conselho de Administração da Uniteca. De 1989 a 1998 foi administrador de Quimigal.
Filipe Duarte Branco da Silva Santos (Professor)
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Filipe Duarte Santos (doutorado em Física Nuclear Teórica pela Universidade de Londres) é Professor Catedrático na Universidade de Lisboa no domínio de Física e Alterações Globais sendo investigador do centro de investigação cE3c - Center for Ecology, Evolution and Environmental Changes, onde integra o grupo CCIAM (Climate Change Impacts, Adaptation and Modelling). É diretor do Programa Doutoral em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, que envolve a Universidade de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa. Coordenou diversos projetos de relevante interesse nacional tais como o Projeto SIAM I e II - «Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures» (http://siam.fc.ul.pt/); «Plano Estratégico do Concelho de Sintra para as Alterações Climáticas» (http://www.siam.fc.ul.pt/siam-sintra/); «Plano Estratégico do Concelho de Cascais para as Alterações Climáticas»; «Climate and Meteorology of the Atlantic Islands» relativo ao Arquipélago da Madeira (http://www.sra.pt/files/PDF/Destaques/Brochura%20CLIMAAT_II_MadeiraFINAL.pdf); CIRAC - «Floods and Flood Risk Maps in Climate Change Scenarios» (http://cirac.apseguradores.pt/), para a Associação Portuguesa de Seguradores e o projeto ADAPTACLIMA-EPAL - «Adapting the EPAL urban water cycle to climate change scenarios» (http://siam.fc.ul.pt/adaptaclima-epal/?id=home&lang=pt); tendo também participado nos projetos ClimAdaPT.Local (http://climadapt-local.pt/) e PRAC-Açores. É também Membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A nível internacional contribui como Review Editor do 5.º Relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC); como Membro do European Academies Science Advisory Council, em representação da Academia das Ciências de Lisboa; e como investigador nos projetos europeus CIRCLE 2 - Climate Impact Research and Response Coordination for a Larger Europe (http://www.circle-era.eu/np4/home.html), ETC-CCA - European Topic Centre on Climate Change impacts, vulnerability and Adaptation (http://cca.eionet.europa.eu/), BASE - Bottom-up climate adaptation strategies towards a sustainable europe (http://base-adaptation.eu/) e IMPRESSIONS - Impacts and Risks from higher-end scenarios: Strategies for innovative solutions (http://www.impressions-project.eu/).
Em 2014 foi nomeado pelo Secretário de Estado do Ambiente Coordenador do Grupo de Trabalho para o Litoral, que teve como objetivo fazer uma avaliação da Estratégia de «Gestão da Zona Costeira Nacional» e levar a cabo uma reflexão sobre a problemática das zonas costeiras vulneráveis à erosão em cenários de alterações climáticas.
Henrique Manuel Roque Nogueira Cabral (Professor)
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Henrique Nogueira Cabral (doutorado em Biologia (Ecologia e Biossistemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL)) é Professor Catedrático da FCUL e Diretor do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Tem ainda o título de Agregado no grupo de Biologia Animal da FCUL, e o título de Especialista em Ambiente, atribuído pela Ordem dos Biólogos.
Tem participado na docência ou sido responsável por diversas unidades curriculares de 1.º, 2.º e 3.º ciclos na FCUL (entre as quais, Ecologia Numérica, Impacto Ambiental, Ecologia de Peixes, Modelação Ecológica, Tópicos Avançados em Ciências do Mar). No âmbito de parcerias estabelecidas com a FCUL tem lecionado em outras universidades portuguesas (Universidade de Évora, Universidade de Aveiro) e estrangeiras (Angola, Moçambique, Brasil, Argentina). Desenvolve as suas atividades de investigação científica no MARE, principalmente nas áreas da ecologia marinha. Participou em 4 projetos com financiamento europeu, 17 financiados pela FCT e ainda outros 36 projetos com outras frontes de financiamento, incluindo contratos de investigação com empresas ou com a Administração do Estado. É autor ou coautor de cerca de 250 publicações científicas em revistas científicas internacionais incluídas no Science Citation Index.
Isabel Alexandra Martinho Franco Trigo (Doutora)
Instituto Português do Mar e Atmosfera e Instituto Dom Luiz
Isabel Trigo (doutorada em Climatologia da Universidade de East Anglia no Reino Unido) é Investigadora do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, onde é Coordenadora Científica do LSA-SAF (desde 2007): «Land Surface Analysis - Satellite Applications Facility» (Projeto financiado pelo Consórcio Internacional EUMETSAT - Monitorização Meteorológica e Climática a partir do Espaço). Participa ainda nos Projetos «MACC-III: Monitoring Atmospheric Composition and Climate III» (H2020), «Copernicus Global Land Service - Operational Phase I» (CE) e «GlobTemperature ESA DUE Initiative» (Agência Espacial Europeia). É especialista em Variabilidade Climática, nomeadamente em alterações de padrões de eventos climáticos, e na utilização da deteção remota («remote sensing»). É Delegada Nacional do Grupo Técnico-Científico do EUMETSAT. Tem mais de 45 artigos publicados em revistas com arbitragem científica, os quais foram citados mais de 1800 vezes.
João Manuel Machado Ferrão (Professor)
Instituto de Ciências Sociais
João Ferrão (doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) é investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL) e coordenador do Grupo de Investigação «Ambiente, Território e Sociedade» e do Conselho dos Observatórios do ICS-UL. Docente no departamento de Geografia da Faculdade de Letras de Lisboa (1976-95) e na Universidade Atlântica (1996-2000). Presidente da APDR - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional (1987-1990). Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades (2005-9). Membro do Conselho Científico das Ciências Sociais e Humanidades da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2010-13).Foi coordenador nacional de diversos projetos e redes de investigação internacionais, nomeadamente no âmbito de vários Programas - Quadro da Comissão Europeia e da European Science Foundation. Desenvolveu atividades de consultoria na área da geografia económica e social e do desenvolvimento regional e urbano. Foi consultor da OCDE (Programa de Desenvolvimento Rural, 1993). Coordenou diversos estudos de avaliação de políticas públicas, para o Governo português e para a Comissão Europeia, incluindo a avaliação ex-ante dos Quadros Comunitários de Apoio II e III (Portugal). Publicou, individualmente ou em colaboração, dezenas de artigos em revistas nacionais e estrangeiras e diversos livros sobre temas relacionados com geografia, ordenamento do território e políticas de desenvolvimento local e regional. É representante do Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas no CNADS (Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável). É pró-reitor da Universidade de Lisboa para a sociedade e comunidades locais. Está atualmente envolvido no projeto de investigação ClimAdaPT - Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas.
João Martins Ferreira do Amaral (Professor)
Instituto Superior de Economia e Gestão
João Ferreira do Amaral (doutorado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa) com o título de Agregado em Economia é Professor Catedrático aposentado do ISEG. Presidente da Direção da Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal. Membro do Conselho Económico e Social. Foi Membro do Conselho Superior de Estatística, Diretor-geral do Departamento Central de Planeamento, Membro do Comité de Política Económica da então CEE e Assessor da casa civil do Presidente da República. Autor de vários livros sobre temas económicos, sendo o mais recente «Porque devemos sair do euro» (Lua de Papel, 2013).
José Manuel Osório e Barros de Lima e Santos (Professor)
Instituto Superior de Agronomia
José Manuel de Lima e Santos (PhD pela Faculdade de Direito, Ambiente e Ciências Sociais da Universidade de Newcastle upon Tyne, Reino Unido) é Professor Catedrático do Instituto Superior de Agronomia.
Foi Diretor do Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) de 2000 a 2003.
Participou em diversos projetos como: «Identificação e caracterização de sistemas de agricultura de montanha» (Direção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, 1986/87); «Sistemas de Produção Agrícola de Montanha - Dinâmica Tecnológica» (Centro de Economia Agrária e Sociologia Rural da FCT, 1987-1992); «Sistemas de Produção Agrícola, Uso do Solo e Recursos Naturais» (Centro de Economia Agrária e Sociologia Rural da FCT, 1992-1997); Estratégia de desenvolvimento para a agricultura dos Açores 2000/2006 (Secretaria Regional de Agricultura, Pescas e Ambiente da Região Autónoma dos Açores e ISA, 1998/99); Co-coordenação do estudo sobre a aplicação das medidas agroambientais na Região do Ribatejo e Oeste 2000/2006 (Direção-Geral de Desenvolvimento Rural do MADRP e a Associação para o Desenvolvimento do ISA, 1998/99); Avaliação externa ex-ante do Programa de Desenvolvimento Rural para Portugal Continental (ISA, 1999); Coordenação do estudo sobre a Integração da Gestão da Rede Natura 2000 na Estratégia Nacional de Desenvolvimento Rural 2007-2013 (ISA e Instituto de Conservação da Natureza, 2005/06); Co-coordenação do projeto «Feasibility Study on Valuation of Public Goods and Externalities in Eu Agriculture (PGaEVALUE)» financiado pela Comissão Europeia através do Joint Research Centre (2011/12). Foi também Membro do Centre for Research in Environmental Appraisal and Management (CREAM) da Universidade de Newcastle upon Tyne, no ano de 1996/97.
Maria Helena Reis de Noronha Ribeiro de Almeida (Professora)
Instituto Superior de Agronomia
Helena Almeida [doutorada em Engenharia Florestal, pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA)] é Professora Associada do ISA da Universidade Técnica de Lisboa. No Instituto Superior de Agronomia (ISA), da Universidade de Lisboa é a coordenadora das Unidades Curriculares do ISA de: Biologia Florestal, Silvicultura I, Silvicultura II da licenciatura em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais; de Genética e Melhoramento Florestal do Mestrado em Engenharia Florestal e dos Recursos Naturais, e de Biodiversidade & Conservação da licenciatura em Biologia 1993.
A principal área científica de investigação incide nas Ciências Florestais onde tem desenvolvido a sua atividade no âmbito da Genética Florestal particularmente em estudos de avaliação da variabilidade genética e da adaptabilidade (tolerância ao frio e à secura, eficiência do uso de nutrientes), quer em autóctones como a Quercus suber L, quer em espécies exóticas como a Eucalyptus globulus Labill e a Cryptomeria japonica. Tem estado envolvida em projetos que pretendem contribuir para o conhecimento do potencial de adaptação destas espécies às alterações climáticas e/ou ao possível impacto do surgimento de pragas e doenças.
Outras áreas científicas de interesse abrangem a Ecofisiologia vegetal como ferramenta de apoio aos estudos de adaptabilidade. Na área da Silvicultura, em particular no repovoamento, desenvolvendo estudos no âmbito da manipulação de sementes e de produção de plantas.
Desde 1986 fez parte da equipa do ISA em 21 projetos europeus, coordenando a participação do ISA em 7 destes. Desde 1983 participou em 22 projetos nacionais, dos quais coordenou 10. Coordenou 2 projetos de Cooperação Científico e Técnico com Países do Norte de África. No âmbito do Protocolo de cooperação entre a Direção Regional dos Recursos Florestais da Secretaria Regional da Agricultura, Pesca e Ambiente da Região Autónoma dos Açores o Instituto Superior de Agronomia coordenou cientificamente, de 1998 a 2012, o Programa de Melhoramento Florestal da Região Autónoma dos Açores.
Maria Isabel de Deus Mendes (Professora)
Instituto Superior de Economia e Gestão
Isabel Mendes (doutorado em Economia com especialização na área da Economia do Ambiente pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa) é Professora auxiliar no ISEG da área de Economia, onde lecionou disciplinas de Microeconomia de Gestão, Microeconomia 1 e 2, Análise Económica e Estudos Aplicados. Tem desenvolvido atividades de investigação a nível nacional e internacional na área de Economia do Ambiente; bem como atividades profissionais de consultoria nas áreas de docência e de investigação em que vem trabalhando, incluindo consultoria à Revista «Estudos de Economia». É também membro de várias associações científicas. Desempenhou atividades de Direção e Gestão na Universidade, tendo sido Membro do Conselho Diretivo do ISEG. Foi responsável e corresponsável de várias publicações.
Maria José Alves do Rio Perestrelo de Vasconcelos (Professora)
Instituto Superior de Agronomia e Universidade de Tucson Arizona
Maria José Vasconcelos (PhD em Estudos de Recursos Naturais Renováveis pela Universidade do Arizona, Estados Unidos da América) possui Agregação ao Departamento de Engenharia Florestal do Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade Técnica de Lisboa sendo também Investigadora com Agregação no Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT). Encontra-se a prestar assistência técnica ao Governo da Guiné-Bissau para o período 2014-2017: «Assistance to the inception of the REDD+ Readiness process in Guinea-Bissau. Collaboration with the World Bank, FAO and the UNDP». Em 2014 apoio no «MWH Global and to the EUD-Bissau for development of the Global Climate Change Alliance (GCCA+) work plan and Action Document in Guinea-Bissau: Building Resilience to Climate Change through Enhanced Adaptation and Mitigation Capacities»; Delegada à COP 19 pela delegação da Guiné-Bissau. Em 2013 negociou pela delegação da União Europeia: «Agreement for the Global Climate Change Alliance Support Programme to East-Timor CRIS N.º: DCI-ENV/2012/23745»; Technical assistance to project PIMS N.º 0003977 - GNB 00077229/GEF/UNDP - Strengthening adaptive capacity and resilience to Climate Change in the Agrarian and Water Resources Sectors in Guinea-Bissau. Foi investigadora principal nos projetos: 2007-2010 CARBOVEG-GB - Quantification of carbon stocks and sinks in the forests of Guinea-Bissau, funded by RELAC, Portuguese Environment Agency. http://carboveg-gb.dpp.pt/; 2004-2007 FIRELANDSCAPE - Spatio-temporal fire patterns in Portugal (1984-2003) Impacts, risk assessment and fuel dynamics. Coordinator-IICT, POCTI/AGG/44942/2002. A LUCC/IGBP endorsed project; 1996-1999 GEOFOGO - Simulation of fire spread. Ministry of Agriculture, PAMAF 95-09-62530; 1995-1996 IGNIT - Cartografia preditiva dos locais de ignição de fogos florestais na Zona Centro de Portugal. PEAM7FF7148/94. Participou no estudo Environmental Impact Studies for Eucalyptus globulus plantations (ISA, 1989-1990). Entre 1997 e 1999 foi Coordenadora do grupo das Florestas no Centro Nacional de Informação Geográfica (CNIG) em Lisboa.
Maria Margarida de Mello dos Santos Reis Guterres da Fonseca (Professora)
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Margarida Santos Reis (Doutorada em Ecologia e Biosistemática pela Universidade de Lisboa) é Professora Associada com Agregação do Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa onde leciona disciplinas da licenciatura em Biologia, do Mestrado em Biologia da Conservação e dos Programas Doutorais em Biologia, e em Biodiversidade, Genética e Evolução, com ênfase em disciplinas relacionadas com a biodiversidade, ecologia e conservação de populações animais. A nível da formação avançada, orientou dezenas de teses de mestrado, de estudantes da Universidade de Lisboa e outras nacionais e internacionais, várias dissertações de doutoramento.
É atualmente Coordenadora Científica do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) tendo como principal área de investigação a ecologia da conservação, com ênfase em mamíferos (especialmente carnívoros). No entanto, ao longo dos anos, os interesses de investigação têm-se expandido para abordagens multi-taxa e temas interdisciplinares, tais como o conflito homem-natureza, a sustentabilidade dos sistemas, os sistemas socioecológicos e os serviços de ecossistema. Neste contexto tem coordenado e participado em dezenas de projetos de investigação, com fundos nacionais e internacionais e é autora/coautora de mais de 100 artigos em revistas com arbitragem científica e de 35 livros ou capítulos de livros nacionais e internacionais. Destaca-se a representação nacional da rede de investigação ecológica de longo prazo (rede LTER Portugal) na rede Europeia (LTER Europe) e internacional (ILTER), e a coordenação da plataforma socioecológica LTsER Montado. É também Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia e Secretária Geral da Ordem dos Biólogos.
Maria Rafaela de Saldanha Matos (Engenheira)
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Maria Rafaela Matos (Grau de Especialista do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e Licenciada em Engenharia Civil (Hidráulica), pelo Instituto Superior Técnico) é especialista pelo LNEC em Engenharia Sanitária onde foi Diretora do Departamento de Hidráulica e Ambiente (2004-2016) e Chefe do Núcleo de Engenharia Sanitária (1990-2002). Coordenou mais de 40 Projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, a nível nacional e internacional. Foi corredatora dos projetos de Regulamento de Águas e Águas Residuais de Portugal, Macau, S. Tomé e Príncipe e Moçambique; e também de um conjunto de 24 Normas para Macau e de cerca de 1 dezena de Normas europeias e internacionais. Foi Presidente, Membro do Conselho Científico e/ou da membro da Comissão Organizadora de mais de 50 Conferências e Congressos internacionais e nacionais. Reúne ainda os cargos de Membro do Conselho Nacional da Água, Membro do Conselho Estratégico da UE /Iniciativa Conjunta de Programação - Europa e Cidades, Membro da Task Force da Parceria Europeia de Inovação para a Água (EIP on Water) e corredatora do Plano Estratégico de Implementação (SIP), Membro da Comissão de Programas da Associação Internacional da Água (IWA), Administradora da Parceria Portuguesa para a Água (PPA), Membro da Academia de Engenharia. Regista ainda no seu currículo os cargos de Presidente da Associação Portuguesa de Engenharia Sanitária e Ambiental (APESB) (1990-2002); Chefe da Delegação Portuguesa no Comité de Normalização Internacional, ISO/TC 224 - Gestão e Avaliação da qualidade de serviços de água e águas residuais (2000-2010); Chefe da Delegação Portuguesa no Comité de Normalização Europeu, CEN/TC 165 - Águas residuais (1992-2006); Presidente da Comissão Técnica Portuguesa de Normalização CT-90 - Sistemas de Águas e Águas Residuais (1990-2002).
Maria Sofia Cobra Lince Núncio Soares (Doutora)
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Sofia Núncio (Doutorada em Biologia (Microbiologia) pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) é Investigadora Auxiliar no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), onde é responsável pela Unidade de Resposta à Emergência e Biopreparação (UREB) e pelo Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infecciosas (CEVDI), do Departamento de Doenças Infecciosas do INSA. É membro da Comissão Coordenadora do Conselho Científico do INSA e da Comissão de Biossegurança do INSA. A nível da formação avançada, orientou várias teses de mestrado e dissertações de doutoramento, de estudantes de Universidades nacionais e internacionais. É atualmente Coordenadora do grupo Vector-borne infectious diseases and Climate changes, programa doutoral Envi-Health, no eixo Environment and Infectious Diseases.
Iniciou a sua investigação na área das doenças transmitidas por vetores, nomeadamente no estudo da eco-epidemiologia e diagnóstico de referência. No entanto, ao longo dos anos, os interesses de investigação têm-se expandido para abordagens interdisciplinares, tais como fatores climáticos, socioeconómicos, ecológicos e genéticos que modelam a emergência de surtos epidémicos de doenças infecciosas, resposta laboratorial a emergências biológicas, biossegurança, bioética, etc. Neste contexto tem coordenado e participado em vários projetos de investigação, alguns dos quais sobre o impacte das alterações climáticas na eco-epidemiologia das doenças transmitidas por vetores com fundos nacionais e internacionais e é autora/coautora de mais de 40 artigos em revistas com arbitragem científica e de 5 livros ou capítulos de livros nacionais e internacionais. Destaca-se a representação nacional em redes de investigação e grupos de trabalho nacionais e internacionais.
Maria Teresa Amado Pinto-Correia (Professora)
Universidade de Évora
Teresa Pinto-Correia (doutorada pelo Instituto de Geografia da Universidade de Copenhaga) é Professora com agregação na Universidade de Évora em Geografia Rural (com o tema «The new roles of farming in a differentiated European countryside: contribution to a typology of rural áreas according to their multifunctionality. Application to Portugal») e Diretora do ICAAM-Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas desde 2012.
Entre 1984 e 1985 desenvolveu funções no Departamento de Planeamento Regional e Urbano do Ministério do Equipamento Social. Entre 1994 e 1996 foi research fellow em «landscape ecology and planning» no Department of Development and Planning da Aalborg University, na Dinamarca. Entre 1996 e 1998 foi Professora Associada em Gestão Ambiental na Universidade Atlântica em Lisboa. Entre 2002 e 2005 foi Diretora do Departamento de Planeamento Biofísico e Paisagístico na Universidade de Évora. Entre 2007 e 2012 foi Chair of the Research Group «Mediterranean Ecosystems and Landscapes» na Universidade de Évora.
É Professora de «Landscape Analysis and Land Use Planning, Farming Systems, Rural Management and Policies» na Universidade de Évora desde 1999 e coordenadora da equipa de investigação «DYNAMO» («Dynamics of Rural Landscapes») desde 2002. Tem colaborado e coordenado vários projetos e estudos nacionais e europeus na área da paisagem rural, sua caracterização e avaliação, transformações, transições e gestão. Principais áreas de interesse: dinâmica e gestão dos sistemas agrícolas mediterrâneos, relações entre agricultura e paisagem, multifuncionalidade da paisagem, os processos de transição no espaço rural, políticas e decisões de gestão a várias escalas, e relações dos decisores e dos utilizadores com a paisagem.
Miguel Bastos Araújo (Professor)
Consejo Superior De Investigaciones Científicas e Universidade de Évora
Miguel Bastos Araújo (Doutorado em Geografia pelo University College London no Reino Unido) é investigador do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) e do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid. É também Professor Convidado nas Universidades de Évora e Copenhaga, bem como no Imperial College de Londres. Anteriormente foi Investigador na Universidade de Oxford, no Museu de História Natural de Londres, e no Centro de Ecologia Funcional e Evolutiva do CNRS em França. Tem extensa obra académica nas áreas da biodiversidade, biogeografia, nomeadamente no que se refere aos efeitos das Alterações Climáticas, tendo sido incluído na lista dos «Highly cited Researchers» da Thomson Reuters em 2014 e 2015 (único Investigador português da área do Ambiente nesta lista). Contribui para o 4.º «Assessment report» do IPCC em 2007, elaborou um Relatório para o Conselho da Europa acerca dos efeitos das Alterações Climáticas nas Áreas Protegidas da Europa, e ainda um Estudo para os Governos de Portugal e Espanha sobre os efeitos das Alterações Climáticas na biodiversidade terrestre Ibérica. Pertence ao grupo de trabalho da ERAACA - Estratégia Regional do Alentejo de AAC. É editor da Revista Ecography, e foi no passado Editor das revistas Journal of Biogeography, Conservation Letters, e Geography Compass. Já foi Vice-Presidente da Sociedade Internacional de Biogeografia (IBS). Recebeu vários prémios pelo seu trabalho de Investigação, entre os quais o «Royal Society Wolfson Research Merit Award» (2014), o «MacArthur & Wilson Award» da IBS (2013), Ebbe Nielsen Prize (2013) do GBIF - Global Information Biodiversity Facility.
Rodrigo Proença de Oliveira (Professor)
Instituto Superior Técnico e Universidade de Cornell
Rodrigo Oliveira (doutorado em Engenharia Civil e do Ambiente pela Cornell University nos E.U.A.) é professor e investigador no Instituto Superior Técnico/Universidade de Lisboa e consultor da área de Ambiente e Recursos Hídricos na Bluefocus. Assume ainda funções de secretário do Conselho da Região Hidrográfica do Tejo e do Oeste. Há mais de 30 anos que desenvolve a sua atividade na área da hidrologia e da gestão e do planeamento de recursos hídricos, tendo participado num grande número de projetos nestes domínios, nomeadamente em Portugal, Brasil, Cabo Verde e Moçambique. Dedica um interesse muito especial sobre os desafios colocados pelas alterações climáticas, tendo sido coautor do capítulo sobre recursos hídricos dos projetos SIAM e CLIMAAT sobre os impactos das alterações climáticas em Portugal e coordenador da Estratégia Nacional de Adaptação aos Impactos das Alterações Climáticos nos Recursos Hídricos de 2012. Ao longo da sua carreira trabalhou no Laboratório Nacional de Engenharia Civil e no Instituto da Água, e lecionou na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Universidade de Coimbra e na Universidade da Beira Interior. Foi Presidente da Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos durante 2 anos e membro dos seus órgãos diretivos durante 8 anos.
Rui Pires Matos Taborda (Professor)
Instituto Don Luiz
Rui Taborda (Doutorado em Geologia - Geodinâmica Externa pela Universidade de Lisboa) é Professor Auxiliar do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (GeoFCUL) e Investigador do Instituto Dom Luiz. Especialista em Oceanografia Geológica e Geologia Costeira tem vários trabalhos de investigação nas áreas de Sedimentologia, Geomorfologia e Dinâmica da Faixa Litoral. Participou em projetos de I&D, contratados com agências nacionais e europeias nas áreas: Dinâmica sazonal de ambientes litorais de erosão e acumulação; Riscos costeiros; Alterações climáticas, modificação do nível do mar e impactos decorrentes, no litoral europeu. Tem experiência profissional em estudos e projetos, planeamento e ordenamento da orla costeira, avaliação de impactes, adaptação e gestão de riscos costeiros. Ao longo da sua carreira tem tido atividades de coordenação e regência de módulos curriculares de Licenciatura e Mestrado, orientação de estudantes pós graduados, supervisão de estudantes pós-doc na área científica de Geologia, sobre temas de Geologia Costeira, Geologia Ambiental, Perigosidade e Risco Geológico.
310751951
