Ouvida, sobre a proposta, a subcomissão encarregada do estudo dos regulamentos de cimentos e betões que funciona dentro daquela Comissão e se pronunciara favoràvelmente à aprovação do referido caderno de encargos:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro das Obras Públicas, nos termos do artigo 2.º do Decreto 41127, de 24 de Maio de 1957, revogar a parte final do n.º 15-2, alínea b), o n.º 15-4, alínea b), 1.º, e a fig. 7 «Curva granulométrica da areia normal», constantes do caderno de encargos para o fornecimento e recepção de cimento portland normal, aprovado por Decreto 40870, de 22 de Novembro de 1956, e adoptar, em substituição, respectivamente, as seguintes redacções e a figura anexa a esta portaria:
15-2. Materiais:
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b) Areia normal. - ...
.....................................................................
Esta areia deverá ser preparada para cada amassadura por mistura bem homogeneizada das seis classes a seguir definidas:
Classe I - elementos entre 1,68 mm e 1,00 mm;
Classe II - elementos entre 1,00 mm e 0,50 mm;
Classe III - elementos entre 0,50 mm e 0,297 mm;
Classe IV - elementos entre 0,29 mm e 0,149 mm;
Classe V - elementos entre 0,149 mm e 0,074 mm.
Classe VI - elementos inferiores a 0,074 mm.
15-4. Preparação dos provetes. - ...
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b) Amassadura:
A amassadura é feita simultâneamente para três provetes pela forma seguinte:
1.º Humedece-se a superfície onde se fará a amassadura [15-3, alínea h)] e colocam-se sobre ela.
495 g de areia da classe I, 495 g de areia da classe II, 165 g de areia da classe III, 210 g de areia da classe IV, 105 g de areia da classe V, 30 g de areia da classe VI e 500 g de cimento, que se misturam à colher até se obter uma cor uniforme.
Ministério das Obras Públicas, 5 de Janeiro de 1961. - O Ministro das Obras Públicas, Eduardo de Arantes e Oliveira.
CURVA GRANULOMÉTRICA DA AREIA NORMAL
(ver documento original) Ministério das Obras Públicas, 5 de Janeiro de 1961. - O Ministro das Obras Públicas, Eduardo de Arantes e Oliveira.