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Declaração DD10767, de 13 de Outubro

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Sumário

De terem sido, por despacho do Secretário de Estado do Comércio, aprovados os preços do arroz em casca para a colheita de 1967 e ainda os preços máximos do arroz branqueado para vigorarem durante a campanha de 1967-1968.

Texto do documento

Declaração

Para efeito do disposto na alínea a) do artigo 5.º e do artigo 14.º do Decreto-Lei 27149, de 30 de Outubro de 1936, se declara que, por despacho do Secretário de Estado do Comércio de 21 de Abril de 1967, foram aprovados os preços do arroz em casca para a colheita de 1967, que constam da tabela seguinte:

Tabela de preços e rendimentos-base para pagamento do arroz em casca à

lavoura

(ver documento original) Nota. - Os preços correspondentes aos comportamentos industriais superiores e inferiores à base, bem como as tolerâncias admitidas na composição de grãos inteiros de cada tipo, no que diz respeito a grãos vermelhos, verdes, amarelos e avariados, constam de tabelas divulgadas pela Comissão Reguladora do Comércio de Arroz.

Diferencial regional para o arroz produzido no Norte:

Os preços de todo o arroz em casca vendido à indústria e produzido nos concelhos que abaixo se indicam têm os seguintes acréscimos:

Para as formas cultivadas Allório, Precoce 6 e Stirpe 136, se não forem classificadas como corrente - $30 por quilograma.

Para as restantes formas cultivadas, com excepção da forma Valtejo e do arroz classificado como corrente - $10 por quilograma.

Concelhos de:

Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Mira, Oliveira do Bairro, Ovar e Vagos.

Cantanhede, Coimbra, Condeixa, Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Pombal e Soure.

Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande e Nazaré.

Formas cultivadas no País correspondentes aos tipos da tabela:

Carolino - Rinaldo Bersani e Bertone.

Gigante - Precoce 6, Stirpe 136, Allório, Espanhol, Ponta Rubra, Marchetti e Balilla Grana Grossa.

Gigante - Valtejo.

Mercantil - Chinês, Americano 1600 e Balilla.

Mercantil - Muga, Pierrot, Settantuno e Oeiras.

Corrente - Formas de grão vermelho, mistura de formas cultivadas, assim como todo o arroz que pelas suas características não possa ser incluído nos outros tipos comerciais.

Condições desta tabela

1.ª Esta tabela refere-se a arroz seco, com o máximo de 14 por cento de humidade.

Quando contiver mais de 14 por cento, o industrial poderá descontar no peso o excesso que se verificar.

Não é obrigatória para o industrial a recepção de arroz que contenha humidade superior a 15 por cento.

2.ª Os preços desta tabela serão acrescidos de $02 por quilograma e por mês, nas transacções efectuadas de 1 de Janeiro a 30 de Abril de 1968, acréscimo que se conta até à data em que o produtor fizer a entrega do arroz, dentro dos prazos estabelecidos.

Depois de Abril, o acréscimo máximo é, portanto, de $08 por quilograma, seja qual for o mês, a partir daquele em que seja efectuada a transacção.

3.ª Local da entrega - estes preços entendem-se para o arroz posto sobre vagão, na estação de caminho de ferro, ou barco, no cais fluvial ou marítimo mais próximos do local de produção e à escolha do produtor; ou, se o industrial o preferir, sobre qualquer outro meio de transporte, no local da produção.

No entanto, a faculdade de escolha sobre barco só poderá ser utilizada pelo produtor quando no termo ou no percurso da via fluvial ou marítima haja a possibilidade de transbordo para qualquer outro transporte que o industrial tenha de utilizar na condução do arroz até à fábrica.

4.ª Os grãos (inteiros) vermelhos, verdes, amarelos e avariados são identificados depois de o arroz ter sido branqueado, tal como os grãos brancos. As percentagens daqueles grãos são referidas ao peso da amostra do arroz em casca submetida a ensaio, exactamente como a dos grãos brancos. Assim, a soma destas percentagens constitui a percentagem total de grãos inteiros branqueados contida no peso da amostra de arroz em casca, obtida no ensaio industrial.

Se qualquer das percentagens de grãos vermelhos, amarelos ou avariados exceder as tolerâncias que constam da respectiva tabela, o arroz será considerado e pago como corrente, desde que, por sua vez, os grãos amarelos e avariados estejam dentro dos limites consentidos neste tipo de arroz.

Se a percentagem de grãos verdes exceder as tolerâncias admitidas, o arroz sofrerá a desvalorização correspondente a $01/kg por cada unidade em excesso.

As fracções das percentagens de grãos verdes encontradas no ensaio devem ser arredondadas segundo a seguinte regra: as fracções de 1 a 4 décimos são desprezadas e as de 5 a 9 décimos arredondam para o número inteiro imediatamente superior.

5.ª O preço de todo o arroz que em grãos amarelos ou avariados exceder as tolerâncias admitidas para o tipo corrente será estabelecido no laboratório da Comissão Reguladora, se for susceptível de aproveitamento para alimentação humana.

6.ª A determinação do tipo comercial de qualquer forma cultivada não constante da tabela será feita pelos serviços técnicos da Comissão Reguladora.

7.ª O preço correspondente a arroz cujo comportamento industrial não conste da tabela será determinado pela Comissão Reguladora.

Mais se declara, para efeito do disposto no artigo 24.º do Decreto-Lei 41204, de 24 de Julho de 1957, que, por despacho do Secretário de Estado do Comércio de 14 de Setembro de 1967, foram aprovados os preços máximos do arroz branqueado para vigorarem durante a campanha de 1967-1968, que constam da tabela seguinte:

(ver documento original) Nota. - As tabelas de características de padronização são as que forem estabelecidas e divulgadas pela Comissão Reguladora do Comércio de Arroz.

Marcação das embalagens:

Quando o arroz for apresentado ao público já empacotado, das embalagens deverá constar sempre, obrigatòriamente, a indicação do tipo comercial, do peso líquido contido na embalagem, do preço de venda do retalhista ao público e da firma responsável.

As embalagens de arroz do tipo agulha deverão conter, além daquelas, a indicação da origem e qualidade.

Apresentação comercial dos tipos superiores:

Não é permitida a venda a granel de arroz dos tipos agulha e Carolino, devendo estes tipos ser prèviamente empacotados antes de postos à venda ao público. Os volumes não podem ser superiores a 5 kg.

Preços máximos dos subprodutos da indústria de descasque:

... Por quilograma Sêmea ... 1$40 Trincas:

Grada e média ... 3$00 Miúda ... 2$50 Ponta e migalha ... 2$00 Comissão de Coordenação Económica, 2 de Outubro de 1967. - O Presidente, Henrique de Carvalho Costa.

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1967/10/13/plain-251947.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/251947.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1936-10-30 - Decreto-Lei 27149 - Ministério do Comércio e Indústria - Gabinete do Ministro

    Promulga o regulamento do Comércio do Arroz.

  • Tem documento Em vigor 1957-07-24 - Decreto-Lei 41204 - Ministérios do Interior, da Justiça, da Economia e das Corporações e Previdência Social

    Insere disposições relativas às infracções contra a saúde pública e contra a economia nacional.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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