Aviso 3333/2005 (2.ª série). - Concurso interno geral de ingresso para provimento de um lugar de técnico de diagnóstico e terapêutica de 2.ª classe - área de análises clínicas. - 1 - Faz-se público que, por despacho do coordenador da Sub-Região de Saúde de Setúbal de 28 de Janeiro de 2005, proferido por competência delegada, se encontra aberto, pelo prazo de 15 dias úteis a contar da publicação deste aviso no Diário da República, concurso interno geral de ingresso para o provimento de um lugar de técnico de diagnóstico e terapêutica de 2.ª classe - área de análises clínicas, do quadro de pessoal da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Sub-Região de Saúde de Setúbal, Serviços de Âmbito Sub-Regional, aprovado pela Portaria 772-B/96, de 31 de Dezembro, e alterado pela Portaria 471/2001, de 10 de Maio.
2 - Legislação aplicável - o presente concurso rege-se pelas normas dos Decretos-Leis 335/93, de 29 de Setembro e 564/99, de 21 de Dezembro, da Portaria 721/2000, de 5 de Setembro, e do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei 442/91, de 15 de Janeiro, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei 6/96, de 31 de Janeiro.
3 - Local, condições de trabalho e vencimento:
3.1 - Local de trabalho - Serviços de Âmbito Sub-Regional, em Setúbal.
3.2 - As condições de trabalho são as genericamente vigentes para os funcionários públicos.
3.3 - O vencimento é o correspondente ao escalão 1 da categoria de técnico de 2.ª classe, conforme a tabela aprovada pelo Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
4 - Conteúdo funcional - compete ao técnico de análises clínicas exercer as funções previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
5 - Prazo de validade - o concurso é válido para o provimento do lugar referido.
6 - Requisitos de admissão ao concurso:
6.1 - Requisitos gerais - os previstos no n.º 2 do artigo 47.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, a saber:
a) Ter a nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Possuir habilitações profissionais legalmente exigíveis para o desempenho do cargo;
c) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
d) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
e) Ser física e mentalmente saudável e ter cumprido as leis de vacinação obrigatória.
6.2 - Requisitos especiais - possuir o curso de Análises Clínicas, nos termos referidos no artigo 14.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro.
7 - Formalização das candidaturas:
7.1 - As candidaturas devem ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao coordenador da Sub-Região de Saúde de Setúbal. O requerimento deverá ser entregue directamente nos serviços de recepção da Secretaria, das 9 horas e 30 minutos às 12 horas e 15 minutos e das 14 horas e 30 minutos às 17 horas, até ao último dia do prazo estabelecido neste aviso, ou remetido pelo correio, sob registo com aviso de recepção, para a Rua de José Pereira Martins, 25, 2900-438 Setúbal, considerando-se, neste último caso, apresentado dentro do prazo se o sobrescrito tiver sido expedido até ao termo do prazo fixado no aviso de abertura.
7.2 - Do requerimento devem constar os seguintes elementos:
a) Identificação completa do requerente (nome, filiação, naturalidade, residência, número de telefone e número e data do bilhete de identidade e serviço de identificação que o emitiu);
b) Pedido para ser admitido ao concurso;
c) Indicação do número e da data do Diário da República onde se encontra publicado este aviso;
d) Habilitações literárias e profissionais;
e) Enumeração dos documentos que acompanham o requerimento e sua caracterização sumária.
7.3 - Os requerimentos de candidatura deverão ser acompanhados da seguinte documentação, sob pena de exclusão:
a) Três exemplares do currículo profissional, devidamente assinados e datados;
b) Documentos comprovativos das habilitações literárias e profissionais de que é detentor.
7.4 - De acordo com o previsto no n.º 2 do artigo 49.º do Decreto-Lei 564/99, de 21 de Dezembro, os candidatos ficam dispensados da apresentação dos documentos comprovativos dos requisitos gerais mencionados nas alíneas c), d) e e) do n.º 6.1 deste aviso, bastando a declaração sob compromisso de honra no próprio requerimento.
8 - Métodos de selecção - de acordo com o previsto no n.º 2.º da Portaria 721/2000, de 5 de Setembro, os métodos de selecção a utilizar serão:
a) Avaliação curricular;
b) Entrevista profissional de selecção.
Os candidatos serão ordenados de acordo com a seguinte fórmula:
CF=(3AC+E)/4
em que:
CF - classificação final;
AC - avaliação curricular;
E - entrevista profissional.
8.1 - AC - resulta da aplicação da seguinte fórmula:
AC = HA + NC + FP + EP + AR
em que:
AC - avaliação curricular;
HA - habilitações académicas;
NC - nota final do curso de formação profissional;
FP - formação profissional complementar;
EP - experiência profissional;
AR - actividades relevantes.
HA - habilitações académicas de base:
Ao candidato que possuir o bacharelato ou equivalente legal será atribuída a classificação de 5 valores;
Ao candidato que possuir a licenciatura na área respectiva será atribuída a classificação de 5,5 valores;
Ao candidato que possuir habilitações superiores a licenciatura será atribuída a classificação de 6 valores.
NC - nota final do curso de formação profissional - a nota será obtida de acordo com a seguinte fórmula:
((NCx9)/20) = n valores
FP - formação profissional complementar - formação promovida por instituições públicas ou acreditadas. Será pontuada de acordo com a seguinte correspondência: seis horas correspondem a um dia ou módulo, com no máximo 1 valor. Assim:
a) A cursos/acções formativas de âmbito profissional com avaliação será atribuída a classificação de 0,4 valores por módulo;
b) A cursos/acções formativas de âmbito profissional sem avaliação será atribuída a classificação de 0,15 valores por módulo;
c) A cursos/acções formativas de âmbito geral com avaliação será atribuída a classificação de 0,1 valores por módulo;
d) A cursos/acções formativas de âmbito geral sem avaliação será atribuída a classificação de 0,05 valores por módulo;
e) A estágios profissionais será atribuída a classificação de 0,2 valores;
f) A participação em jornadas, congressos, seminários e outros eventos da mesma natureza de carácter profissional será atribuída a classificação de 0,1 valores.
EP - experiência profissional - pelo exercício de funções técnicas serão atribuídos 3 valores ao candidato que apresente maior número de semestres completos de exercício profissional. Relativamente aos restantes candidatos, é determinada a proporcionalidade através de uma regra de três simples.
AR - actividades relevantes - às alíneas a), b) e c) seguintes será atribuída a classificação de, no máximo, 1 valor. Assim:
a) A actividades de investigação será atribuída a classificação de no máximo 0,2 valores:
À participação em projectos de investigação relacionados com a área profissional será atribuída a classificação de 0,08 valores por projecto;
A trabalhos publicados como único autor será atribuída a classificação de 0,04 valores cada;
A trabalhos publicados como co-autor será atribuída a classificação de 0,02 valores cada;
À apresentação de posters como único autor será atribuída a classificação de 0,02 valores cada;
À apresentação de posters como co-autor será atribuída a classificação de 0,01 valores cada;
À comunicação em jornadas e actividades afins como único autor será atribuída a classificação de 0,02 valores cada;
À comunicação em jornadas e actividades afins como co-autor será atribuída a classificação de 0,01 valores cada;
b) À participação em grupos de trabalho de natureza profissional será atribuída a classificação de no máximo 0,2 valores, sendo atribuída a classificação de 0,05 valores por cada grupo;
c) A actividades de ensino/formação será atribuída a classificação de no máximo 0,6 valores. Será pontuada de acordo com a seguinte correspondência - seis horas correspondem a um dia ou módulo, com no máximo 1 valor. Assim:
À leccionação total de disciplina será atribuída a classificação de 0,3 valores cada;
À leccionação parcial de disciplina será atribuída a classificação de 0,1 valores cada;
Ao monitor de estágio será atribuída a classificação de 0,05 valores por ano;
Ao formador em cursos promovidos por instituições públicas ou acreditadas (será pontuada de acordo com a seguinte correspondência - seis horas correspondem um dia ou módulo) será atribuída a classificação de 0,15 valores por módulo.
8.2 - EP - entrevista profissional de selecção - cada um dos factores da entrevista profissional de selecção é classificado por cada um dos elementos do júri na escala de 1 a 4 valores, e a respectiva média aritmética constitui a pontuação dos seguintes factores:
a) Capacidade de análise e sentido crítico - 4 valores:
À capacidade de análise suficiente e sentido crítico suficiente será atribuída a classificação de 0,5 valores;
À capacidade de análise suficiente e sentido crítico bons ou capacidade de análise boa e sentido crítico suficiente será atribuída a classificação de 1 valor;
À capacidade de análise boa e sentido crítico bom será atribuída a classificação de 2 valores;
À capacidade de análise boa e sentido crítico muito bom ou capacidade de análise muito boa e sentido crítico bom será atribuída a classificação de 3 valores;
À capacidade de análise muito boa e sentido crítico muito bom será atribuída a classificação de 4 valores;
b) Motivação - 4 valores:
À desmotivação será atribuída a classificação de 1 valor;
À motivação suficiente será atribuída a classificação de 2 valores;
À muita motivação será atribuída a classificação de 3 valores;
À bastante motivação será atribuída a classificação de 4 valores;
c) Grau de maturidade e responsabilidade - 4 valores:
Ao grau de maturidade suficiente e responsabilidade suficiente será atribuída a classificação de 0,5 valores;
Ao grau de maturidade suficiente e responsabilidade boa ou grau de maturidade bom e responsabilidade suficiente será atribuída a classificação de 1 valor;
Ao grau de maturidade bom e responsabilidade boa será atribuída a classificação de 2 valores;
Ao grau de maturidade bom e responsabilidade muito boa ou grau de maturidade muito bom e responsabilidade boa será atribuída a classificação de 3 valores;
Ao grau de maturidade muito bom e responsabilidade muito boa será atribuída a classificação de 4 valores;
d) Sociabilidade - 4 valores:
À pouca sociabilidade será atribuída a classificação de 1 valor;
À sociabilidade suficiente será atribuída a classificação de 2 valores;
À muita sociabilidade será atribuída a classificação de 3 valores;
À bastante sociabilidade será atribuída a classificação de 4 valores;
e) Espírito de equipa - 4 valores:
A pouco espírito de equipa será atribuída a classificação de 1 valor;
A espírito de equipa suficiente será atribuída a classificação de 2 valores;
A muito espírito de equipa será atribuída a classificação de 3 valores;
A bastante espírito de equipa será atribuída a classificação de 4 valores.
9 - Os critérios de apreciação e ponderação bem como o sistema de classificação final, incluindo a respectiva fórmula classificativa, constam de actas de reuniões do júri do concurso, sendo as mesmas facultadas aos candidatos sempre que solicitadas.
10 - A relação dos candidatos bem como a lista de classificação final do concurso serão afixadas no átrio do 6.º andar desta Sub-Região de Saúde de Setúbal, sita na Rua de José Pereira Martins, 25, 2900 Setúbal.
11 - Menção a que se refere o despacho conjunto 373/2000, de 1 de Março - "Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na formação profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação."
12 - O júri será composto pelos profissionais a seguir indicados:
Presidente - Carmina Maria Januário Jesus Silva, técnica especialista de 1.ª classe da Sub-Região de Saúde de Setúbal.
1.ª vogal efectiva - Maria Fernanda Roupa Parrado Quintino Camões, técnica especialista da Sub-Região de Saúde de Setúbal.
2.ª vogal efectiva - Maria Soledade Jesus Serafim Machado Praxedes, técnica principal da Sub-Região de Saúde de Setúbal.
1.ª vogal suplente - Maria Luísa Frazão Drummond Borges Mexia Matos Caeiro, técnica especialista da Sub-Região de Saúde de Lisboa.
2.ª vogal suplente - Maria Emília Jesus Plácido, técnica principal da Sub-Região de Saúde de Lisboa.
A 1.ª vogal efectiva substituirá a presidente do júri nas suas faltas ou impedimentos.
10 de Março de 2005. - A Directora de Serviços de Administração Geral, Eduarda Paula Régio.