Despacho 24 681-C/2000 (2.ª série). - Considerando que o quadro de pessoal dirigente anexo à Lei Orgânica da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças, aprovada pelo Decreto-Lei 353/98, de 12 de Novembro, inclui três lugares de adjunto do secretário-geral;
Considerando que um desses lugares não se encontra preenchido e que é do maior interesse para o adequado funcionamento da Secretaria-Geral que se proceda, de imediato, ao seu preenchimento;
Considerando, ainda, que a licenciada Anabela Damásio Caetano Pedroso é possuidora de reconhecidas qualidades e capacidades de gestão, aliadas a uma vasta experiência profissional, adequadas ao exercício de tal cargo:
Assim, nos termos do disposto nos artigos 3.º, n.os 1 e 2, e 18.º, n.os 1 e 6, alínea b), ambos da Lei 49/99, de 22 de Junho, é nomeada para exercer, em comissão de serviço, o cargo de adjunta do secretário-geral do Ministério das Finanças a licenciada Anabela Damásio Caetano Pedroso.
A presente nomeação produz efeitos a partir do dia 2 de Novembro de 2000.
30 de Novembro de 2000. - O Ministro das Finanças, Joaquim Augusto Nunes Pina Moura.
Síntese curricular
Anabela Damásio Caetano Pedroso, licenciada em História pela Universidade Nova de Lisboa.
Actividade mais relevante:
Instituto de Informática do Ministério das Finanças (1978-1992)
Desenvolveu toda a sua actividade profissional em áreas de inovação tecnológica, tendo preparado e participado em numerosos estudos com vista à implementação e difusão das novas tecnologias no Ministério das Finanças. Neste contexto, ainda na década de 80, salienta-se a implementação da primeira rede de escritório electrónico no Ministério. No âmbito do apoio à Administração Pública, exerceu funções de consultoria para implementação de sistemas de informação com a preparação dos respectivos planos estratégicos de informatização. Participou no programa comunitário INSIS (Sistema Institucional de Integração de Serviços) bem como na definição funcional da futura Rede Informática do Governo - RING. Foi ainda formadora convidada na Representação Permanente Portuguesa na Comunidade Europeia (REPER).
Secretaria-Geral do Ministério das Finanças (1992-1997)
Convidada para dirigir o novo Gabinete de Informática, teve como responsabilidade a definição e implementação dos planos estratégicos de informatização da Secretária-Geral do Ministério das Finanças e dos gabinetes governamentais daquele Ministério. Neste período foi introduzida a RAFE na Secretaria-Geral, dinamizou-se a base de dados de recortes de imprensa INFOECO, bem como se ensaiaram os primeiros passos na constituição de sistemas de suporte à decisão e de acompanhamento processual. No final da sua colaboração neste organismo, participou na criação do primeiro site do Ministério das Finanças, com particular responsabilidade na preparação das áreas Secretaria-Geral e Gabinete do Ministro. No âmbito da sua actividade, é ainda de salientar a participação na task force interdepartamental GDIRCO - Grupo Director da Rede de Comunicações do Ministério das Finanças.
Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão (1997-2000)
Convidada para integrar a equipa de missão em Outubro de 1997, participou, como chefe de projecto-adjunta, na definição e implementação da estratégia global de funcionamento, nomeadamente no estabelecimento das parcerias, na definição, acompanhamento e tomada de decisão sobre os diversos modelos a instituir nas áreas de recursos humanos e financeiros, formação, infra-estruturas físicas e tecnológicas. Em particular, a sua responsabilidade centrou-se especialmente nesta última vertente, a tecnológica, cabendo-lhe a definição e implementação do projecto de infra-estrutura informática e de informação da Lojas. Em 1999 é convidada para o cargo de vogal da direcção do novo Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão. O seu último projecto no IGLC relacionou-se com a concepção e implementação do projecto Posto de Atendimento ao Cidadão - PAC. Este projecto, resultado de uma parceria estratégica entre o IGLC, CTT e ICP, representa um novo passo em termos de relacionamento da Administração Pública com o cidadão, já que a partir de um ponto único de contacto (one-stop-shop) o cidadão pode tratar de assuntos relativos a várias entidades.