Sede: Lugar do Espido, Via Norte, 4470-179 Maia, escritório Rua de João Mendonça, 529, 5.º, 4464-501 Senhora da Hora.
Capital Social (euro) 800 000.
NIPC/CRC da Maia: 503297488.
Relatório sobre o exercício de 2007 da SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A.
I - Actividade Desenvolvida
A actividade da SONAEGEST em 2007 continuou centrada na gestão e administração dos Fundos de Investimento Imobiliário Fechados IMOSONAE DOIS e IMOSEDE, que em conjunto apresentam um Valor Líquido Global de (euro) 293 835 713,40.
Actividade do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado IMOSONAE DOIS
No inicio de 2007 foi realizado o aumento de capital que havia sido deliberado em Assembleia de Participantes do Fundo IMOSONAE DOIS em 21 de Novembro de 2006, tendo sido subscritas 890 000 novas Unidades de Participação a (euro) 72,8117 cada, num total de (euro) 64 802 41.
Este aumento de capital foi realizado com o objectivo de se poder adquirir no final de 2006 um conjunto de imóveis para a carteira de aplicações do Fundo, tendo parte desse valor de aquisição sido pago em 2006 e o restante, acrescido de juros, em 6 de Fevereiro de 2007, na data da realização do referido aumento de capital.
Durante o 1.º semestre de 2007 foram efectuadas as necessárias contratações de arrendamentos para esses novos imóveis da carteira de aplicações do Fundo e foi efectuado o pedido de reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado suportado na compra de parte daqueles imóveis.
No final de 2007, o capital do Fundo IMOSONAE estava representado por 2 583 607 unidades de participação com valor nominal global de (euro) 128 870 019,21 e o Valor Líquido Global do Fundo atingiu em 31 de Dezembro de 2007 o montante de (euro) 206 069 348,29, o que traduz um acréscimo de 57,1 % relativamente ao valor verificado no final de 2006.
Actividade do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado IMOSEDE
Após a compra de imóveis efectuada em 2006 para a carteira do Fundo IMOSEDE, reuniram-se as condições necessárias para o desenvolvimento dum projecto de loteamento na Maia, que prevê a construção de edifícios de escritórios e comércio, armazéns para arquivo e o desenvolvimento de um projecto imobiliário que incorporará um conjunto de edifícios destinados a serviços e um hotel, com áreas de equipamentos e zonas verdes que complementam aquelas actividades.
Durante o ano de 2007 e com o objectivo de obter o Alvará de Loteamento da 1.ª fase - que corresponde à construção dos Lotes 1, 2 e 3 do loteamento - continuaram a ser realizadas obras de infra-estruturas do loteamento e em algumas das construções adquiridas foram realizadas obras de melhoria e de expansão.
Para poder efectuar o pagamento do restante preço dos imóveis adquiridos em Julho e Agosto de 2006, foi deliberado em Assembleia de Participantes do Fundo de 16 de Maio de 2007 aumentar o capital do Fundo - tendo tal aumento sido realizado em 24 de Agosto de 2007 através da subscrição de 69 221 novas Unidades de Participação a (euro) 585,9499 cada, num total de (euro) 40 560 038,03.
No final de 2007, o capital do Fundo IMOSEDE estava representado por 149 221 unidades de participação com valor nominal global de (euro) 74 610 500 e o Valor Líquido Global do Fundo atingiu em 31 de Dezembro de 2007 o montante de (euro) 87 766 365,11, o que traduz um acréscimo de 108 % relativamente ao valor verificado no final de 2006.
II - Situação Económica e Financeira
O total de proveitos obtidos em 2007 teve um acréscimo de 75 % em relação ao período anterior, tendo no final do ano ascendido a (euro) 713 953,89 ((euro) 406 915,57 em 2006). Para este acréscimo dos proveitos contribuiu a evolução positiva nas Comissões de Gestão cobradas aos Fundos - mais quase 76 % que no ano anterior, resultado do acréscimo do valor dos Fundos IMOSONAE DOIS e IMOSEDE. Os juros e proveitos equiparados tiveram também uma evolução positiva em resultado duma evolução mais favorável das taxas de juro durante o ano de 2007 e de montantes superiores das disponibilidades aplicadas.
O total de custos teve uma diminuição de 10 % em relação ao período anterior, ascendendo a (euro) 330 924 ((euro) 368 052,69 em 2006).
O resultado corrente atingiu o montante de (euro) 381 429,89 e o Resultado Liquido antes de impostos no final de 2007 atingiu o valor positivo de (euro) 371 613,11 ((euro) 23 262,57 em 2006).
O Activo Total teve uma evolução positiva de 24,2 % em resultado da variação positiva das rubricas de Outros Activos e de Disponibilidades e o Passivo teve um acréscimo de cerca de 85,4 % face ao período anterior.
A evolução favorável verificada nos Resultados teve efeito na rendibilidade do activo (Resultados antes de impostos/Activo liquido) que passou de 1,55 % no final de 2006 para 20 % no final de 2007.
Os Capitais Próprios no final de 2007 ascendiam a (euro) 1 674 111,84 e representavam 90 % do activo líquido total. A evolução positiva dos Capitais Próprios de 19,8 % deve-se à evolução favorável do lucro obtido em 2007, o que determinou uma evolução também favorável na rendibilidade dos capitais próprios (Resultados antes de impostos/Capitais Próprios) que passou dos 1,66 % verificados no final de 2006 para 22,2 % no final de 2007.
III - Factos relevantes após o termo do exercício
Nos termos do estabelecido no artigo 66.º do código das Sociedades Comerciais, assinale-se que não se verificou a ocorrência de outros factos relevantes após o termo do exercício.
IV - Proposta de Aplicação de Resultados
Tendo presente o estipulado no n.º 1 do artigo 97.º do Decreto-Lei 298/92 (Lei-Quadro das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras), propõe-se que o Resultado Líquido do exercício (no montante de (euro) 276 872,72) tenha a seguinte aplicação:
Reserva Legal - (euro) 27 687,27.
Reservas Livres - (euro) 249 185,45.
V - Perspectivas para 2008
Não se perspectivam para o ano 2008 alterações nas principais condicionantes da actividade da SONAEGEST, como gestora dos Fundos de Investimento Imobiliário IMOSONAE DOIS e IMOSEDE.
Em 2008 a SONAEGEST irá propor aos participantes do Fundo de Investimento Imobiliário IMOSEDE a realização de um novo aumento de capital do Fundo para o dotar dos capitais necessários para continuar a levar a cabo o projecto de loteamento da Maia.
31 de Março de 2008. - O Conselho de Administração: Marco Aurélio Lopes Nunes - Augusto Rodrigues de Castro Ribeiro - Adriano Virgílio Guimarães Ribeiro.
Balanços em base individual (NCA) em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006
(ver documento original)
O Conselho de Administração: Marco Aurélio Lopes Nunes - Augusto Rodrigues de Castro Ribeiro - Adriano Virgílio Guimarães Ribeiro. - A Técnica de Contas, Maria José Gonçalves Lopes Almeida.
Demonstrações de Resultados em base individual (NCA) para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006
(ver documento original)
O Conselho de Administração: Marco Aurélio Lopes Nunes - Augusto Rodrigues de Castro Ribeiro - Adriano Virgílio Guimarães Ribeiro. - A Técnica de Contas, Maria José Gonçalves Lopes Almeida.
Demonstração dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006
(ver documento original)
O Conselho de Administração: Marco Aurélio Lopes Nunes - Augusto Rodrigues de Castro Ribeiro - Adriano Virgílio Guimarães Ribeiro. - A Técnica de Contas, Maria José Gonçalves Lopes Almeida.
Demonstrações das alterações nos capitais próprios nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006
(ver documento original)
O Conselho de Administração: Marco Aurélio Lopes Nunes - Augusto Rodrigues de Castro Ribeiro - Adriano Virgílio Guimarães Ribeiro. - A Técnica de Contas, Maria José Gonçalves Lopes Almeida.
Anexo às demonstrações financeiras da SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A., a 31 de Dezembro de 2007
Nota introdutória
A SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A. foi constituída em 25 de Outubro de 1994 após autorização concedida pelo Banco de Portugal em 10 de Maio de 1994.
A sociedade tem autorização, concedida através da Portaria 92/94, publicada no Diário da República, 2.ª série, de 14 de Junho de 1994, para gerir e administrar o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado IMOSONAE DOIS, cuja actividade se iniciou em Julho de 1995, como fundo de investimento aberto e foi transformado em fundo fechado de subscrição particular em Janeiro de 2004.
A sociedade tem também, desde 6 de Abril de 2006, autorização da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para gerir e administrar o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado IMOSEDE, cuja actividade se iniciou em 31 de Julho de 2006, como fundo fechado de subscrição particular.
1. Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras são as seguintes:
1.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras reportadas a 31 de Dezembro de 2007 foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), apresentadas de acordo com a Instrução 18/2005 do Banco de Portugal.
A adopção das Normas Internacionais de Contabilidade Ajustadas (NCA) ocorreu pela primeira vez em 2006, tendo a data de transição dos princípios contabilísticos definidos no Plano de Contas para o Sistema Bancário para este normativo sido a de 1 de Janeiro de 2006.
As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei 35/2005 de 17 de Fevereiro e pelo Aviso 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do aviso 1/2005, existem excepções, contudo sem impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade.
Até 31 de Dezembro de 2005, as demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário (PCSB) com as adaptações necessárias para as sociedades gestoras de fundos de investimento, nos termos da Instrução 4/96, de 17 de Junho, do Banco de Portugal e demais disposições emitidas. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, a Sociedade apresentou pela primeira vez as suas demonstrações financeiras de acordo com as NCA, sendo o impacto, registado em Capitais Próprios.
As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2007 estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, no entanto o Conselho de Administração admite que estas venham a ser aprovadas sem alterações significativas.
1.2 As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras são as seguintes:
1.2.1 Imobilizações
Os activos tangíveis e intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas.
As amortizações são calculadas por duodécimos, com base no método das quotas constantes com base nos seguintes períodos de vida útil:
Activos intangíveis - Outros (programas informáticos) 3
Activos tangíveis - Equipamento 4-5
1.2.2 Rédito e especialização dos exercícios
A Sociedade cobra aos Fundos que gere, uma Comissão de Gestão, sendo registada na rubrica"Rendimentos de serviços e comissões" da demonstração de resultados. Esta Comissão de Gestão é cobrada mensalmente e destina-se a remunerar a Sociedade pela gestão dos Fundos IMOSONAE DOIS e IMOSEDE, sendo calculada através da aplicação de uma taxa anual de 0,25 % sobre o Valor Líquido Global de cada Fundo apurado com referência ao último dia de cada mês.
Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos e Outros passivos, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde.
1.2.3 Locação Operacional
As rendas de bens utilizados pela Sociedade em regime de aluguer de longa duração e que configuram contratos de locação operacional, são reconhecidas como custo do exercício linearmente ao longo do período do contrato, o que tradicionalmente corresponde à forma de facturação do locador.
1.2.4 Imposto sobre o rendimento
A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada no exercício de 2006 é de 27,5 % e no exercício de 2007 é de 26,5 %.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto a recuperar/pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a sociedade não tem situações geradoras de passivos por impostos diferidos.
1.2.5 Instrumentos Financeiros
Dívidas de Terceiros:
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
Não existem contas a receber expressas em moeda estrangeira.
Classificação de Capital Próprio ou Passivo:
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.
Dívidas a terceiros:
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal.
Não existem contas a pagar expressas em moeda estrangeira.
Caixa e outras Disponibilidades:
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
1.2.6. Gestão de risco financeiro
Os princípios gerais da gestão de riscos são aprovados pelo Conselho de Administração.
Risco de Mercado: Reveste-se de particular importância no âmbito da gestão de risco de mercado o risco de taxa de juro. A exposição da Sociedade à taxa de juro decorre essencialmente dos valores de disponibilidades e aplicações em instituições de crédito. Estima-se que a exposição a este risco à data do balanço seja pouco significativo.
Risco de Liquidez: O risco de liquidez da sociedade é praticamente nulo atendendo não só ao seu objecto mas também às imposições legais em matérias de requisitos de fundos próprios.
Risco de Crédito: A Sociedade está exposta ao risco de crédito no âmbito da sua actividade operacional corrente, no entanto, este risco encontra-se mitigado pelo facto de os valores a receber serem essencialmente dos fundos por si geridos (Nota 5 e 15),
A Sociedade está ainda exposta ao risco de crédito associado às aplicações de excedentes de tesouraria, geralmente depósitos a prazo.
1.2.7. Julgamentos e estimativas
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras relacionam-se com a estimativa das vidas úteis e análise de imparidade de activos tangíveis e intangíveis.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva.
2. Disponibilidades em outras instituições de crédito e aplicações em instituições de crédito
Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, a rubrica"Disponibilidades em outras instituições de crédito" inclui depósitos à ordem os quais são remunerados a taxas normais de mercado, e a rubrica"Aplicações em instituições de crédito" é composta exclusivamente por depósitos a prazo no MILLENNIUM/BCP. Estes depósitos são remunerados a taxas de mercado (taxas anuais brutas compreendidas entre 3,69 % e 4,74%) e têm vencimento em 2 de Janeiro de 2008 e 9 de Fevereiro de 2007, respectivamente.
3. Outros activos tangíveis e intangíveis
Os movimentos ocorridos nas rubricas de"Outros activos tangíveis" e"Activos intangíveis" durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de 2007 são como segue:...
(ver documento original)
4. Imposto sobre o rendimento do exercício
A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas à taxa de 25 % e correspondente Derrama (10 %).
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão por parte da Administração Fiscal, durante quatro anos. Em virtude desta regra, as declarações fiscais da Sociedade respeitantes aos exercícios de 2004 a 2007 ainda poderão vir a ser revistas e alteradas as matérias colectáveis declaradas. No entanto, o Conselho de Administração da Sociedade entende que qualquer liquidação adicional que possa resultar dessas revisões não será significativa para as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007.
O valor da rubrica"Activos por Impostos Correntes", em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006, corresponde ao IRC a recuperar relativo aos exercícios de 2006 e 2005.
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificadas nos exercícios de 2007 e 2006 pode ser demonstrada como segue:
(ver documento original)
Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2006, os prejuízos fiscais reportáveis, os quais não deram origem a activos por impostos diferidos, ascendiam a (euro) 18 440,93. Estes prejuízos foram totalmente utilizados durante o exercício de 2007.
5. Outros activos e outros passivos
Em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 o detalhe dos outros activos e dos outros passivos era o seguinte:
(ver documento original)
Os valores devedores acima reflectidos não se encontram vencidos e não apresentam qualquer sinal de imparidade, sendo o seu valor contabilístico próximo do seu justo valor.
A rubrica de"Custos com Pessoal" diz essencialmente respeito a valores de remuneração a liquidar durante o exercício seguinte referente a valores de Férias e Subsídio de Férias.
6. Capital social
Em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 o capital social está representado por 160 000 acções com o valor nominal de (euro) 5 cada, sendo detido pelas seguintes entidades:
(ver documento original)
As demonstrações financeiras da Sociedade e dos Fundos sob a sua gestão são integrados nas demonstrações financeiras consolidadas da Sonae, SGPS, S. A., cuja sede social é no Lugar do Espido, Via Norte, Maia.
O resultado líquido por acção básico foi calculado através da divisão simples entre o resultado líquido e o número de acções acima apresentado. Não existem em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 quaisquer efeitos diluidores do resultado por acção.
7. Outras reservas e resultados transitados
O detalhe da variação destas rubricas foi o seguinte:
(ver documento original)
A Sociedade está sujeita à constituição de uma reserva legal, por afectação de 10 % do resultado líquido de cada exercício, até à concorrência do capital social. De acordo com a legislação em vigor, esta reserva só pode ser utilizada para a cobertura de prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
De acordo com a deliberação da Assembleia Geral de 31 de Março de 2007, a Sociedade transferiu o resultado do exercício de 2006 para as rubricas"Reserva Legal" e"Outras Reservas".
8. Juros e rendimentos similares
Esta rubrica tem a seguinte composição:
(ver documento original)
9. Rendimentos de serviços e comissões
Pelo exercício da actividade de gestão e administração dos Fundos de Investimento Imobiliário IMOSONAE DOIS e IMOSEDE, a Sociedade cobra mensalmente aos Fundos uma Comissão de Gestão, calculada com base numa taxa anual nominal de 0,25 % sobre o Valor Liquido Global dos Fundos e apurada no final de cada mês.
(ver documento original)
Conforme referido na Nota Introdutória, a actividade da Sociedade consiste na administração, gestão e representação de dois Fundos de Investimento Imobiliário Fechados, cujas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 se podem resumir como segue:
(ver documento original)
10. Custos com pessoal
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e no exercício de 2006 a rubrica de pessoal tem a seguinte composição:
(ver documento original)
Durante os exercícios de 2007 e 2006 a Sociedade teve ao seu serviço dois colaboradores, incluindo um membro do Conselho de Administração.
11. Gastos gerais administrativos
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 e no exercício de 2006 esta rubrica tem a seguinte composição:
(ver documento original)
Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Serviços especializados inclui os montantes de (euro) 14 964 ((euro) 14 964 em 31 de Dezembro de 2006) relativos a serviços administrativos prestado pela Modelo Continente Hipermercados, S. A. e (euro) 11 500 ((euro) 8925 em 31 de Dezembro de 2006) relativos a serviços de auditoria interna prestado pela Sonae, SGPS, S. A.
12. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento apurado nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2007 e 31 de Dezembro de 2006 foi de (euro) 94 740,39 e (euro) 2569,51, respectivamente.
13. Outros resultados de exploração
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, no valor de outros resultados de exploração estão incluídos, respectivamente, (euro) 10 878,98 e (euro) 15 437,06 Euros de Imposto sobre o Valor Acrescentado suportado pela Sociedade e que não é dedutível em termos fiscais.
14. Locação operacional
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a Sociedade tinha celebrado contratos de locação operacional cujos pagamentos mínimos de locação se vencem como segue:
(ver documento original)
Durante os exercícios de 2007 e de 2006, a Sociedade suportou como custo do exercício, custos com os referidos contratos de locação de (euro) 15 840 e (euro) 12 760, respectivamente.
15. Partes relacionadas
Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os principais saldos e transacções com entidades do Grupo Sonae, SGPS são os seguintes:
(ver documento original)
Para além das transacções acima identificadas não existem outras transacções com empresas relacionadas.
16. Aprovação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram aprovadas nesta data pelo Conselho de Administração. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas.
Certificação legal das contas
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A. ("Sociedade"), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 que evidencia um total de (euro) 1 858 031,54 e capitais próprios de (euro) 1 674 111,84, incluindo um resultado líquido de (euro) 276 872,72, as demonstrações de resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa no exercício findo naquela data e o correspondente anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Sociedade, a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito
3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Opinião
4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A. em 31 de Dezembro de 2007, bem como o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas emitidas pelo Banco de Portugal.
31 de Março de 2008. - Deloitte & Associados, SROC, S. A., representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves.
Relatório e parecer do fiscal único
Aos Accionistas da:
SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A.
Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi confiado, vimos submeter à Vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da SONAEGEST - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S. A., relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração.
Acompanhámos a evolução da actividade da Empresa, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento dos normativos legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Empresa todas as informações e esclarecimentos solicitados.
No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2007, as demonstrações de resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa no exercício findo naquela data e o correspondente anexo, e emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas. Adicionalmente, procedemos a uma revisão do Relatório de Gestão do exercício de 2007 preparado pelo Conselho de Administração da Empresa e da proposta nele incluída.
Face ao exposto, somos de opinião que, as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta de aplicação de resultados nele expressa estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.
Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Empresa o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.
31 de Março de 2008. - Deloitte & Associados, SROC, S. A., representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves.
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