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Aviso 16034/2008, de 26 de Maio

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Sumário

Aviso abertura do Concurso ao estágio Técnico-Militar de Psicólogos 2008

Texto do documento

Aviso 16034/2008

Concurso para candidatura ao estágio Técnico-Militar de Psicólogos (ETM PSI - 2008)

1 - Nos termos do disposto no artigo 25.º do Decreto Regulamentar 32/97, de 6 de Setembro, e no Despacho 26/2007 do General CEMFA, de 25 de Janeiro, bem como o determinado pelo Despacho 18/2008 do General CEMFA, de 28 de Abril, torna-se público que se encontra aberto, até 27 de Junho de 2008, concurso para admissão de candidatos, para frequência do Estágio Técnico-Militar de Psicólogos (ETM/PSI), com destino ao Quadro Permanente (QP) de Oficiais da Força Aérea, para o preenchimento de 2 (duas) vagas.

Este concurso é aberto condicionalmente até aprovação por despacho ministerial, das vagas acima indicadas.

2 - Nos termos do artigo 33.º do Regulamento de Incentivos (RI), aprovado pelo Decreto-Lei 320-A/2000, de 15 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 118/2004, de 21 de Maio, 30 % das vagas referidas em 1 e por especialidade destinam-se aos militares que:

a) Tendo prestado três anos de serviço em regime de contrato (RC), passaram à reserva de disponibilidade a partir de 19 de Novembro de 2000, conforme artigo 3.º do RI, ao estatuir que só beneficiam dos incentivos aplicáveis pelo Ministério da Defesa Nacional os militares que à data da entrada em vigor do RI estivessem na efectividade de serviço;

b) Estando na efectividade de serviço e tendo prestado três anos em RC, se encontrem nos últimos seis meses da vigência do contrato, nos termos do artigo 49.º do RI.

3 - O cálculo de determinação das vagas afectas ao Regulamento de Incentivos, ou seja 30 % das vagas a concurso por especialidade, efectua-se da seguinte forma: O resultado do cálculo dos 30 % das vagas a concurso é arredondado para o número inteiro superior, se o decimal for maior ou igual a cinco e para o número inteiro inferior se o decimal for menor que cinco.

4 - O Centro de Recrutamento da Força Aérea (CRFA), tendo em conta as notas de assentos e os documentos entregues, procede à admissão dos candidatos ao contingente de 30 %, previsto em 2.

5 - Condições de Admissão:

a) Candidatos civis:

1) Ter nacionalidade portuguesa, originária ou adquirida, nos termos da lei;

2) Ter altura compreendida entre:

Feminino - 1,60 m - 1,90 m;

Masculino - 1,64 m - 1,90 m.

3) Não completar, no ano civil de início do estágio, a idade de 33 anos;

4) Não ter antecedentes criminais;

5) Estar em situação militar regular, quando aplicável;

6) Estar habilitado no mínimo, com licenciatura ou mestrado (em cursos adequados ao Processo de Bolonha) em Psicologia;

7) Não ter sido eliminado da frequência de curso ou estágio para ingresso no QP;

8) Não ter sido abatido ao QP das Forças Armadas.

b) Candidatos militares:

1) Estar autorizado pelo Chefe de Estado-Maior do ramo a que pertence;

2) Estar na efectividade de serviço, na data de início do estágio;

3) Na efectividade de serviço, terem cumprido, à data de início do estágio, um período mínimo de dois anos de serviço efectivo, a contar da data da conclusão da instrução complementar, para os militares em regime de contrato (RC), e igual tempo de serviço efectivo, a contar da data da conclusão do curso de formação de sargentos do QP, para os sargentos do QP;

4) Possuir mérito indispensável à admissão ao estágio;

5) Satisfazer as condições enunciadas nos números 3), 4), 6), e 7) da alínea anterior.

6 - Documentos do concurso:

a) Candidatos civis:

1) Ficha de candidatura, devidamente preenchida pelo candidato, segundo instruções nela expressas, fornecida em modelo impresso, podendo em alternativa e apenas para candidatos civis, ser preenchida e enviada electronicamente no portal de recrutamento na Internet, disponível em www.ForçaAérea.pt;

2) Certidão de registo de nascimento, emitida nos seis meses que antecedem a data de entrega deste documento;

3) Certificado de registo criminal emitido nos três meses que antecedem a data da entrega deste documento;

4) Declaração do Centro de Recrutamento a que pertence, a atestar que o candidato se encontra em situação militar regular, quando aplicável;

5) Carta ou certidão de curso lavrada em boa e válida forma (grau académico);

6) Curriculum vitae detalhado, em duplicado.

b) Candidatos militares:

1) Autorização do Chefe do Estado-Maior do ramo a que pertence;

2) Cópia autenticada da nota de assentos;

3) Informação relativa ao mérito indispensável à admissão ao estágio referida em 5 alínea b) 4);

4) Documento comprovativo de avaliação nos testes anuais de controlo da condição física geral, de acordo com o estabelecido nos Despachos n.º 49/2007, de 16 de Maio e n.º 18/2008, de 28 de Abril, ambos do CEMFA, emitido e devidamente autenticado pela respectiva Unidade, Órgão ou Serviço;

5) Documentos referidos nos números 1), 3), 5) e 6) da alínea anterior.

7 - Processamento do Concurso.

O concurso é constituído pelas seguintes fases:

a) Fase documental;

b) Avaliação documental;

c) Provas psicotécnicas;

d) Inspecções médicas;

e) Provas de avaliação da condição física;

f) Provas de avaliação científica;

g) Prova de aptidão militar (PAM) - apenas para candidatos civis;

h) Seriação final e preenchimento das vagas.

8 - Fase documental.

a) Candidatos civis:

Devem fazer chegar ao CRFA os seguintes documentos:

Até à data de encerramento do concurso documental (27de Junho de 2008) - O documento indicado em 6 alínea a),1);

Até à data de início das provas de selecção (15 a 21 de Julho de 2008) - Os documentos indicados em 6 alínea a), 2), 3), 4), e 6);

Até à data em que realizarem as provas físicas (19 a 21 de Agosto de 2008) - O documento referido em 6 alínea 5).

b) Candidatos militares:

1) Entrega de documentos: (1.ª parte)

a) Os candidatos da Força Aérea devem fazer chegar ao CRFA, até à data de encerramento do concurso documental (27 de Junho de 2008), os documentos referidos em 6 alínea a), números 1), 3) e 6). Os candidatos podem ainda entregar estes documentos, nas suas unidades, órgãos ou serviços, que por sua vez os deverão enviar ao CRFA, de modo a darem entrada até à data de encerramento do concurso documental;

b) Os candidatos da Marinha e do Exército devem fazer chegar ao CRFA, até à data de encerramento do concurso documental (27 de Junho de 2008), os documentos referidos em 6 alínea 1), 3) e 6) bem como os documentos referidos em 6 alínea b) 1), 2) e 3);

c) As unidades a que pertencem os candidatos da Força Aérea devem fazer chegar ao CRFA os documentos indicados em 6 alínea b), 1) 2) e 3), até à data de encerramento do concurso documental.

2) Entrega de documentos: (2.ª parte)

a) Os candidatos devem providenciar a entrega no CRFA, até à data em que realizarem as provas físicas, do documento referido em 6 alínea 5);

b) Os candidatos da Força Aérea podem ainda entregar este documento, nas suas unidades, órgãos ou serviços, que por sua vez o deverá enviar ao CRFA, de modo a dar entrada até à data em que realizarem as provas físicas.

9 - Avaliação documental

Nesta fase são excluídos do concurso os candidatos que não entreguem os documentos referidos em 6, nos prazos indicados em 8, ou que não satisfaçam alguma das condições de admissão.

10 - As provas psicotécnicas, as inspecções médicas e as provas de avaliação da condição física são classificadas em termos de Apto ou Inapto, determinando a classificação de Inapto a eliminação dos candidatos e a sua exclusão das fases subsequentes do concurso.

11 - Provas de avaliação da condição física (só para candidatos na situação de disponibilidade, no caso de já ter expirado a validade da respectiva aptidão nos teste anuais de controlo da condição física geral (Anexos A), bem como para candidatos militares dos outros ramos e civis (Anexo B). A realização e supervisão destas provas ficará a cargo do CRFA, nos termos previstos nos Despachos n.º 49/2007, de 16 de Maio e n.º 18/2008, de 28 de Abril, ambos do CEMFA.

12 - Provas de avaliação científica (Anexo C):

a) São prestadas perante um Júri que as elabora e classifica, constituído por um oficial da AFA, nomeado pelo respectivo comandante e por dois oficiais pertencentes ao quadro de Psicólogos, nomeados pelo CEMFA, sendo constituídas por prova escrita e prova oral. A prova oral inclui a avaliação curricular dos candidatos, nomeadamente, a experiência profissional e os cursos de pós-graduação não conferentes de grau, com relevância para a especialidade a que concorrem.

b) São classificadas numa escala de 0 a 200 pontos, determinando a classificação inferior a 100 pontos a eliminação dos candidatos.

13 - A prova de aptidão militar, também classificada em termos de Apto ou Inapto, é eliminatória, destinada exclusivamente a candidatos civis e visa aferir a capacidade dos candidatos para o exercício de funções militares no âmbito dos quadros permanentes da Força Aérea, bem como proporcionar a adaptação inicial à vida militar.

14 - Convocação dos candidatos.

Os candidatos admitidos a concurso são convocados para a realização das provas em obediência aos seguintes critérios:

a) Para as provas psicotécnicas, os candidatos que não tenham sido excluídos na avaliação documental;

b) Para as inspecções médicas, os candidatos que forem considerados aptos nas provas psicotécnicas;

c) Para as provas físicas, os candidatos que forem considerados aptos nas inspecções médicas;

d) Para as provas de avaliação científica, os candidatos que forem considerados aptos nas provas de avaliação da condição física;

e) Para a prova de aptidão militar (apenas para candidatos civis), os candidatos que obtiverem aproveitamento nas provas de avaliação científica, em número que permita o preenchimento das vagas planeadas.

15 - Aprovação - são aprovados no concurso de admissão os candidatos que:

a) Forem considerados aptos nas provas psicotécnicas, nas inspecções médicas e nas provas físicas;

b) Obtiverem aproveitamento nas provas de avaliação científica;

c) Forem considerados aptos na prova de aptidão militar - apenas para candidatos civis.

16 - Seriação.

a) Classificação final - Os candidatos aprovados no concurso são ordenados, para efeitos de admissão ao ETM, por ordem decrescente da classificação final obtida, expressa na escala de 0 a 200 pontos, através da seguinte fórmula:

CC = (LM + AC)/2 + PG

Em que:

CC = Classificação final do concurso, não podendo ultrapassar os 200 pontos;

LM = Classificação académica do curso;

AC = Classificação da avaliação científica;

PG = Pontuação atribuída a pós-graduações (Mestrados Pré-Bolonha e Doutoramentos).

1) A pontuação do factor PG é atribuída pelo júri do concurso, se este considerar relevante para a especialidade o mestrado e ou doutoramento efectuado pelo candidato, nos seguintes termos:

Mestrado Pré-Bolonha: 10 pontos;

Doutoramento: 20 pontos.

2) No caso do candidato possuir várias pós graduações, consideradas pelo júri do concurso como relevantes para a especialidade, é apenas contabilizada uma pontuação correspondente à de maior grau.

b) Critério de desempate:

Em caso de igualdade de classificação final, preferem, sucessivamente, os candidatos com:

1) Melhor nota na prova de avaliação científica;

2) Maior graduação militar;

3) Maior antiguidade no posto;

4) Maior idade.

c) Os candidatos aptos na prova de aptidão militar que excedam as vagas postas a concurso, são considerados reservas. Estes serão chamados para efectuar o ETM, quando os candidatos apurados não se apresentem na data fixada para início do ETM ou tenham desistido ou sido eliminados nos 10 dias úteis subsequentes à data de início do ETM.

17 - Calendário do concurso:

a) Encerramento do concurso documental - 27 de Junho de 2008;

b) Data limite para entrega dos documentos no CRM - prazos fixados em 9;

c) Provas psicotécnicas - 15 a 21 de Julho de 2008;

d) Inspecções médicas - 6 a 14 de Agosto de 2008;

e) Data limite de recepção na DP do documento comprovativo da avaliação da condição física - 11 de Agosto de 2008;

f) Provas de avaliação da condição física - 19 a 21 de Agosto de 2008;

g) Provas de avaliação científica - 25 a 29 de Agosto de 2008;

h) Prova de aptidão militar (apenas para candidatos civis) - 8 a 19 de Setembro de 2008;

i) Seriação final e preenchimento das vagas - 19 de Setembro de 2008.

18 - Informações adicionais poderão ser solicitadas para:

Centro de Recrutamento da Força Aérea, Azinhaga dos Ulmeiros, 1649-020 Lisboa, telefone: 800206449 (chamada grátis); fax: 217519607.

Delegação Norte do Centro de Recrutamento da Força Aérea, Praça do Dr. Francisco Sá Carneiro, 219, 1.º, direito, 4200-313 Porto, telefone: 225506120; fax: 225097984, e-mail: recrutamento.fap@emfa.pt ou recrutamento.norte.fap@emfa.pt, home page: http://www.ForçaAérea.pt.

12 de Maio de 2008. - O Presidente da Comissão de Admissão, José Manuel Pinheiro Serôdio Fernandes, MGEN/PILAV.

Concurso para candidatura ao estágio Técnico-Militar de Psicólogos

ANEXO A (a que se refere o ponto 11)

Provas de Aptidão Física

Normas de Avaliação da Condição Física para Militares da Força Aérea na efectividade de Serviço e na Disponibilidade

Testes de Avaliação da Condição Física Geral

[(Alteração n.º 1) ao Anexo C do Despacho do CEMFA n.º 49/2007 de 16 de Maio]

1 - Protocolo de Execução

Esta avaliação é composta por três testes que serão executados pela seguinte ordem: extensões de braços, abdominais, corrida de 2.400 m ou marcha de 3.200 m. Em circunstâncias excepcionais, por indicação médica devidamente justificada, poderá ser realizado somente um dos dois primeiros testes.

Para uma melhor compreensão desta bateria de testes passa a efectuar-se a descrição do protocolo de execução de cada um deles:

a) Extensões de Braços

1) Execução técnica

a) Militares Masculinos:

O executante inicia o teste em decúbito ventral, com as mãos no chão, colocadas à largura dos ombros, com tolerância máxima de um palmo, com o corpo recto e as pernas unidas. A partir desta posição realiza o número de extensões definido pela tabela de aptidão sem limite de tempo e sem paragens, mantendo o corpo em prancha (costas rectas). Quando o corpo sobe, o executante tem que estender completamente os braços e quando desce, deve manter a posição do corpo descrita anteriormente, efectuando uma flexão dos membros superiores, de modo a que o ângulo braço-antebraço não seja superior a 90.º

b) Militares Femininos:

A executante inicia o teste em decúbito ventral, com o corpo recto, mas, apoiando os joelhos e os pés no solo. As mãos são colocadas à largura dos ombros, com tolerância máxima de um palmo e as pernas unidas. A partir desta posição a executante ergue o corpo até os braços ficarem completamente estendidos e o peso suportado pelas mãos, joelhos e pés. O corpo deve estar em prancha, fazendo uma linha recta da cabeça até aos joelhos, não podendo dobrar as costas nem os quadris. No movimento descendente a militar deve manter a posição do corpo descrita anteriormente, efectuando uma flexão dos membros superiores, de modo a que o ângulo braço-antebraço não seja superior a 90.º É executado o número de extensões definido pela tabela de aptidão, sem limite de tempo e sem paragens.

2) Organização - Cada controlador controla, apenas, um executante de cada vez. No caso dos militares masculinos, os controladores devem colocar-se ao lado dos executantes contando as repetições no retorno à posição inicial, isto é, na extensão dos braços. Não são contadas as repetições que não sejam executadas de acordo com o descrito atrás.

b) Abdominais

1) Execução Técnica

O executante realiza o número de abdominais, definido pela tabela de aptidão, no tempo máximo de 1 minuto. Os abdominais devem ser realizados da seguinte forma: a prova inicia-se com o candidato em decúbito dorsal, membros superiores cruzados sobre o peito com as mãos nos ombros e membros inferiores a 90.º com os pés presos em contacto com o solo. O candidato executa um abdominal quando flecte o tronco à frente de forma a tocar com os cotovelos nas coxas ou nos joelhos e retorna à posição inicial. Durante todo o movimento as mãos devem estar em contacto com os ombros e os pés com o solo.

À voz de "começar" dada pelo controlador munido de cronómetro, os executantes fazem:

Elevação, flexão do tronco, tocando com ambos os cotovelos nas coxas ou nos joelhos em simultâneo e retornam à posição inicial;

As repetições do exercício poderão ser descontinuadas, permitindo-se pausas durante a execução da prova.

O militar deve efectuar o número máximo de repetições correctas em um minuto, considerando-se que as repetições são incorrectas no caso de:

Na flexão, os cotovelos não tocarem nas coxas em simultâneo;

No retorno à posição inicial, as omoplatas não tocarem no solo;

Se afastar as mãos dos ombros;

Se levantar as nádegas do solo.

2) Organização - Dividir o grupo a controlar em subgrupos, de acordo com o número de controladores. Cada controlador controla, apenas, um executante de cada vez. Os controladores colocam-se ao lado dos executantes e contam o número de repetições no retorno à posição inicial. Se terminarem os abdominais antes de 1 minuto, serão contabilizados apenas os executados correctamente. Um dos controladores munido de cronómetro procede à contagem do tempo, dando voz de "começar" (início da contagem) e de "terminado ou alto" no final do tempo. Deverá também informar o executante quando faltarem 30s e 15s para terminar. É necessário o seguinte material de apoio: espaldares, cronómetro e apito.

c) Corrida de 2.400 m

O executante deve percorrer a distância de dois mil e quatrocentos metros no menor espaço de tempo possível.

d) Marcha de 3.200 m

Este teste será efectuado em substituição da corrida de 2.400 m nas seguintes modalidades:

Por prescrição do médico da Unidade (independentemente da idade);

Pelos militares com 35 anos ou mais, como opção.

A distância deve ser percorrida no menor espaço de tempo possível, mantendo sempre um apoio em contacto com o solo.

1) Critérios de interrupção da corrida ou marcha - Segundo os quais o teste que está a ser executado deve ser interrompido de imediato:

O executante pede para interromper o teste;

O executante declara estar ou apresenta sinais exteriores de exaustão;

O executante declara estar com náuseas ou vómitos;

O executante declara ou aparenta estar com tonturas;

O executante apresenta uma palidez intensa;

O executante apresenta sinais de instabilidade emocional ou insegurança;

O executante apresenta sinais evidentes de perda de qualidade de execução motora do exercício.

2) Organização - Para maior facilidade de controlo, o teste deve ser feito nas seguintes condições:

Numa pista cujo perímetro foi previamente medido e marcado;

O grupo a testar deve ser dividido em subgrupos, consoante o número de binómios de controlo (cronometrista + controlador de voltas) disponíveis;

Cada binómio de controlo deve controlar, no máximo, 10 indivíduos;

Os controladores vão contando e registando o número de voltas que cada indivíduo executa e informando os tempos de passagem por volta;

Para mais fácil identificação, os elementos a controlar devem ser portadores de peitorais numerados;

É necessário o seguinte material de apoio: apito ou pistola de partidas, peitorais numerados e cronómetro.

2 - Tabela de Aptidão

(ver documento original)

ANEXO B (a que se refere o ponto 11)

Provas de Avaliação da Condição Física para acesso

às diversas especialidades do quadro permanente

(Candidatos Civis e Militares de outros ramos)

1 - As provas de avaliação da condição física dos candidatos às diferentes especialidades das diversas categorias do quadro permanente são as seguintes:

a) Passagem do pórtico;

b) Salto do muro;

c) Salto da vala;

d) Extensões de braços;

e) Abdominais;

f) Corrida de 80 m;

g) Corrida de 2.400 m.

2 - A ordem de execução das provas é a descrita no ponto anterior.

3 - A prova de "Passagem do pórtico" é realizada por intermédio de uma tentativa e consiste na transposição dum lanço do pórtico a passo na posição de pé, com 5 m de altura, 6.15 m de comprimento e 0.3 m de largura.

4 - A prova de "Salto do muro" é realizada por intermédio de um máximo de 3 (três) tentativas com corrida de balanço, saltar um muro de alvenaria sem tocar, com abordagem frontal e recepção no solo com os pés. O muro deverá ter os rebordos arredondados e as seguintes dimensões:

a) Candidatos do sexo masculino - 0.90 m; 1,50 m largura; 0.20 espessura;

b) Candidatos do sexo feminino - 0.70 m; 1,50 m largura; 0.20 espessura.

5 - A prova de "Salto da vala" é realizada por intermédio de um máximo de 3 (três) tentativas com corrida de balanço, saltar uma vala, com abordagem frontal e recepção no solo com os pés, com o comprimento de 3,00 m (sexo masculino) ou 2,20 m (sexo feminino). Os rebordos da vala junto à zona de recepção deverão ser arredondados.

6 - A prova de Corrida de 80 m consiste em percorrer a distância, em terreno plano e no menor tempo possível.

7 - Os protocolos de execução das provas de "Extensões de braços", "Abdominais" e "Corrida de 2.400 m", são os preconizados no Anexo A deste Aviso de Abertura.

8 - As provas serão classificadas de APTO e NÃO APTO, de acordo com a tabela de aptidão apresentada no ponto seguinte, sendo considerado APTO o candidato que obtenha aptidão nas 7 provas, descritas no ponto 1 deste anexo.

9 - Tabela de Aptidão:

(ver documento original)

10 - Normas de organização:

a) A realização das provas deve ser conduzida pela Academia da Força Aérea e Centro de Recrutamento da Força Aérea;

b) As provas devem ser realizados, preferencialmente, de manhã;

c) Os executantes devem realizar as provas usando o equipamento desportivo adequado (calção com perna e t-shirt com manga);

d) A realização das provas deve ser precedida de um adequado período de actividade física de adaptação ao esforço (aquecimento);

e) A execução das provas deverá ter um intervalo mínimo de 10 minutos;

f) Antes do início de cada prova deve proceder-se à demonstração do modo correcto de execução.

ANEXO C (a que se refere o ponto 12.)

Provas de Avaliação Científica

1 - Constituição do júri das provas de avaliação científica:

a) Da Academia:

Efectivo: TCOR/ENGAER - 076442-G - António Pedro Fernandes Costa.

Reserva: TCOR/ADMAER - 074453-A - Armindo Noel Elias Barroso de Sampaio.

b) Do quadro especial:

Efectivos: TCOR/PSI - 033972-F - António Alberto Rodrigues Surrador.

TEN/PSI - 120630-D - Cristina Paula de Almeida Fachada.

Reserva: TEN/PSI - 126154-B - Sandra Maria Guerreiro Branquinho Arvelos.

2 - Programa

a) Princípios técnicos e metodológicos na avaliação psicológica: normas, fidelidade e validade;

b) Diagnóstico e testes psicológicos;

c) Psicologia da Personalidade: definições, métodos, avaliação, determinantes, teorias, a personalidade e as outras dimensões da vida psíquica;

d) Selecção de Pessoal;

e) Entrevista - princípios e práticas e a entrevista de avaliação;

f) O stress (o que é, efeitos, estratégias de coping, gestão do stress, o stress pós-traumático, stress em contexto militar, stress e missões de apoio à paz, stress em contexto de aviação militar)

g) CISM (Critical Incident Stress Management) na aviação.

3 - Bibliografia (*)

a) Anastasi, Anne e Urbina, Susana (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 7.ª Edição. Capítulos 3, 4, 5, 6, 13 e 15.

b) Cronbach, Lee (1996). Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 5.ª ed., capítulo 11.

c) Fear, Richard & Chiron, Robert (2002). The Evaluation Interview, New York: McGraw-Hill, 5.ª edição.

d) Guillevic, Christian e Vautier, Stéphane (1998). Diagnóstico e testes psicológicos, Lisboa: CLIMEPSI, 1.ª edição.

e) Hansenne, M. (2003). Psicologia da Personalidade. CLIMEPSI: Lisboa, 1.ª edição.

f) Leonhardt, J & Vogt J. (2006). Critical Incident Stress Management in Aviation, England: Ashgate Publishing Company.

g) Ribeiro, R & Surrador, A. (2005). Stress em contexto militar e aeronáutico: identificação dos stressores mais frequentes e indicação das estratégias organizacionais e pessoais para a melhoria do bem-estar. In Alexandra M Pinto & Adelina Lopes da Silva (eds.), Stress e Bem-Estar, Lisboa: CLIMEPSI, pp. 151-166.

h) Serra, A.V. (1999). O Stress na Vida de Todos os Dias. Coimbra: Edição do autor.

i) Stewart, C. & Cash, W. (2003). Interviewing: Principles and Practices, New York: McGraw-Hill.

(*) As obras referenciadas em alíneas f) e i) podem ser consultadas na Biblioteca do Centro de Psicologia da Força Aérea.

4 - Prova Oral

A prova oral é constituída por dois elementos de avaliação, cada um com um peso de 50 % para a nota final da prova oral:

Resposta a questões de natureza teórico-prática colocadas oralmente pelo Júri, Relativamente a matérias constantes no programa e ou bibliografia;

Avaliação curricular dos candidatos

5 - Critérios principais e secundários e respectivas ponderações da Avaliação Curricular

a) Área de formação académica no âmbito da Psicologia - 20 % (só pontua num dos critérios)

Psicologia Social e ou das Organizações e afins (100 %)

Psicologia Clínica e afins (25 %)

Outras áreas da Psicologia consideradas de interesse para a FAP (15 %)

b) Tempo de Serviço no desempenho de funções na área da Psicologia Aeronáutica Militar - 20 % (só pontua num dos critérios)

(maior que) 4 anos (100 %)

Entre 3 e 4 anos (75 %)

(menor que) 3 anos (50 %)

c) Tipo de Experiência Profissional na Psicologia - 20 % (pontuação a somar)

Selecção de Pessoal Navegante (15 %)

Selecção de Pessoal Não Navegante (10 %)

Selecção de Recursos Humanos (10 %)

Formador/Instrutor/Professor na área da Psicologia Aeronáutica Militar (10 %)

Formador/Instrutor/Professor na área da Psicologia Militar (10 %)

Formador/Instrutor na área da Psicologia ou afins (10 %)

Intervenção Psicológica na Área da Psicologia Aeronáutica Militar (10 %)

Intervenção Psicológica na Área da Psicologia Militar (10 %)

Prática de Investigação na área da Psicologia (15 %)

d) Publicação de Trabalhos em Revistas, ou similares, de reconhecido valor científico - 10 % (pontuação a somar)

Psicologia Aeronáutica Militar (60 %)

Psicologia Militar (30 %)

Na área da Psicologia com relevo para a FAP (10 %)

e) Apresentação Oral de Trabalhos e ou Posters em Congressos, ou eventos científicos de natureza similar - 5 % (pontuação a somar)

Psicologia Aeronáutica Militar (60 %)

Psicologia Militar (30 %)

Na área da Psicologia com relevo para a FAP (10 %)

f) Cursos de Pós-Graduação não conferentes de grau académico realizados em Estabelecimentos de Ensino Superior - 10 % (pontuação a somar)

Psicologia Social e ou das Organizações e afins (75 %)

Outros cursos de Pós-Graduação relevantes para a especialidade PSI (25 %)

g) Outros aspectos curriculares considerados relevantes pelo Júri para a especialidade de Psicólogos da FAP - 15 % (só pontua num dos critérios)

Muito relevante (100 %)

Relevante (50 %)

Pouco relevante (10 %)

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1681099.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1997-09-06 - Decreto Regulamentar 32/97 - Ministério da Defesa Nacional

    Aprova o Estatuto da Academia da Força Aérea e da Escola Superior de Tecnologias Militares Aeronáuticas.

  • Tem documento Em vigor 2000-12-15 - Decreto-Lei 320-A/2000 - Ministério da Defesa Nacional

    Aprova o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV).

  • Tem documento Em vigor 2004-05-21 - Decreto-Lei 118/2004 - Ministério da Defesa Nacional

    Altera o Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de Dezembro, que aprova o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV).

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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