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Decreto-lei 148/97, de 12 de Junho

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Sumário

Altera o Decreto Lei 40/94, de 11 de Fevereiro (aprova a Lei Orgânica da Direcção Geral dos Registos e do Notariado - DGRN) no atinente à natureza, estrutura e competência do conselho técnico, sua composição e designação dos seus membros.

Texto do documento

Decreto-Lei 148/97

de 12 de Junho

A competência e a composição do conselho técnico da Direcção-Geral dos Registos e do Notariado, tal como se encontram traçadas nos artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei 40/94, de 11 de Fevereiro, logo se revelaram desajustadas, motivo por que o referido órgão se mantém em funcionamento segundo o modelo anteriormente estabelecido, ao abrigo, aliás, do disposto no artigo 32.º daquele diploma.

Mais do que pôr termo a uma situação transitória, é conveniente redefinir a competência do conselho técnico e adequar a sua composição.

Aproveita-se para instituir a possibilidade de realização de auditorias à contabilidade dos serviços externos por forma que aos problemas detectados se siga a rápida intervenção que o melindre das questões exige.

Assim:

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Os artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei 40/94, de 11 de Fevereiro, passam a ter a seguinte redacção:

«Artigo 5.º

Natureza, estrutura e competência do conselho técnico

1 - O conselho técnico é um órgão consultivo de apoio ao director-geral.

2 - O conselho técnico compreende a secção técnico-jurídica e a secção de avaliação.

3 - A secção técnico-jurídica compreende as seguintes subsecções:

a) Registo civil, nacionalidade e identificação civil;

b) Registo predial;

c) Registo comercial e de bens móveis;

d) Notariado.

4 - A secção de avaliação compreende as seguintes subsecções:

a) Conservadores;

b) Notários; c) Oficiais dos registos e do notariado.

5 - Compete ao conselho, pela secção técnico-jurídica:

a) Elaborar estudos e pareceres sobre questões técnicas nas áreas dos registos, da identificação civil e do notariado;

b) Emitir parecer sobre reclamações e recursos hierárquicos;

c) Propor a fixação de orientações genéricas nas áreas dos registos e do notariado, visando a uniformidade de procedimentos;

d) Pronunciar-se sobre os assuntos da sua área que lhe forem submetidos pelo Ministro da Justiça ou pelo director-geral.

6 - Compete ao conselho, pela secção de avaliação:

a) Emitir parecer nos recursos sobre a classificação de serviço dos conservadores, notários e oficiais dos registos e do notariado;

b) Pronunciar-se sobre a graduação dos conservadores, notários e ajudantes dos registos e do notariado para efeitos de promoção;

c) Emitir parecer sobre reclamações relativas às listas de antiguidade;

d) Promover o respeito pelos princípios deontológicos dos serviços da DGRN;

e) Pronunciar-se sobre os assuntos da sua área que lhe forem submetidos pelo Ministro da Justiça ou pelo director-geral.

7 - O director-geral pode chamar a participar nas reuniões do conselho técnico, sem direito a voto, inspectores, conservadores, notários ou especialistas de reconhecido mérito.

Artigo 6.º

Composição do conselho técnico e designação dos seus membros

1 - A secção técnico-jurídica do conselho técnico é composta pelo director-geral e por vogais em número não inferior a três por subsecção, sendo um deles o subdirector-geral responsável pela DSJ.

2 - A secção de avaliação do conselho técnico é composta pelo director-geral, pelos subdirectores-gerais responsáveis pelo SAI e pela DSRH e por cada uma das subsecções, respectivamente, por quatro conservadores, quatro notários e quatro oficiais dos registos e do notariado.

3 - Os vogais da secção técnico-jurídica são designados pelo Ministro da Justiça, sob proposta do director-geral, devendo um deles ser o conservador dos Registos Centrais no caso da subsecção referida na alínea a) do n.º 3 do artigo anterior.

4 - Os vogais referidos no número anterior exercem as suas funções nos seguintes regimes:

a) De requisição, nos termos do artigo 21.º;

b) De acumulação com as funções de conservador, notário ou inspector, por períodos de três anos.

5 - Os vogais da secção de avaliação são designados, por períodos de três anos, nos seguintes termos:

a) Um conservador, um notário e um oficial pelo Ministro da Justiça, sob proposta do director-geral;

b) Três conservadores, três notários e três oficiais, pelas respectivas estruturas representativas.»

Artigo 2.º

1 - O director-geral pode determinar a realização de auditorias à contabilidade e à tesouraria dos serviços dos registos e do notariado.

2 - Para a realização das auditorias a que se refere o número anterior podem ser contratadas entidades externas à DGRN ou designados, para actuar sob a direcção dos inspectores, ajudantes dos registos e do notariado.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30 de Abril de 1997. - António Manuel de Oliveira Guterres - José Manuel de Matos Fernandes.

Promulgado em 27 de Maio de 1997.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendado em 30 de Maio de 1997.

O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1997/06/12/plain-82580.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/82580.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga ao seguinte documento (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1994-02-11 - Decreto-Lei 40/94 - Ministério da Justiça

    APROVA A LEI ORGÂNICA DA DIRECÇÃO-GERAL DOS REGISTOS E DO NOTARIADO (DGRN), DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, DEFININDO AS SUAS ATRIBUIÇÕES, ÓRGÃOS, SERVIÇOS E RESPECTIVAS COMPETENCIAS. A DGRN COMPREENDE OS SEGUINTES ÓRGÃOS: DIRECTOR-GERAL, CONSELHO TÉCNICO (CT) E CONSELHO ADMINISTRATIVO (CA). OS SERVIÇOS CENTRAIS DA DGRN SÃO OS SEGUINTES: SERVIÇO DE AUDITORIA E INSPECÇÃO (SAI), DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL (DSIC), DIRECÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS (DST), DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HUMANOS, FORMAÇÃ (...)

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