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Decreto-lei 495/79, de 21 de Dezembro

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Sumário

Interpreta e altera disposições dos Decretos Leis nºs 387/78, de 9 de Dezembro e 288/79, de 21 de Julho, relativamente à comercialização de diamantes.

Texto do documento

Decreto-Lei 495/79

de 21 de Dezembro

Tem o Governo procurado regular o comércio de diamantes em Portugal, por forma que este deixe de se processar à margem dos circuitos normais de comercialização, com todos os prejuízos daí decorrentes para a economia nacional.

Contudo, verifica-se que aos diplomas que procuraram regular aquele comércio foi nalguns pontos dada demasiada amplitude, de modo que podem colidir com o normal processamento da indústria de lapidação.

Assim, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o Governo decreta:

Artigo 1.º Não se consideram abrangidos pela parte final do n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei 387/78, de 9 de Dezembro, os resíduos ou fragmentos não lapidáveis resultantes da lapidação de diamantes, pelo que em relação a eles se não verifica a proibição de venda estabelecida na citada disposição.

Art. 2.º O artigo 3.º do Decreto-Lei 228/79, de 21 de Julho, passa a ter a seguinte redacção:

Art. 3.º - 1 - Todos os diamantes em bruto ou não lapidados apreendidos em território português a detentores que não possam provar que se destinam à empresa legalmente autorizada ou a seus agentes devidamente credenciados são considerados perdidos a favor da Fazenda Nacional e vendidos nos termos do artigo 1.º do Decreto-Lei 387/78, de 9 de Dezembro, salvo se se provar que foram furtados a entidade que licitamente seja sua proprietária ou simples detentora, à qual serão então restituídos.

2 - Todos os diamantes em bruto ou não lapidados que sejam objecto de tentativa de passagem para o exterior do País, que não sejam acompanhados de guias passadas pela empresa referida no Decreto-Lei 387/78, são considerados perdidos nas condições expressas no n.º 1 deste artigo.

Art. 3.º Não necessitam, na saída do País, de ser acompanhados das guias previstas no artigo 3.º, n.º 2, do Decreto-Lei 228/79, de 21 de Julho, os diamantes que, tendo vindo a Portugal para efeito de lapidação, em regime de simples prestação de serviços, sejam, pelas empresas lapidadoras em cujo capital o Estado Português tenha posição maioritária, devolvidos para o seu proprietário após a empresa lapidadora ter verificado não poder proceder a tal operação por razões técnicas ou económicas.

Maria de Lourdes Ruivo da Silva Matos Pintasilgo - Manuel da Costa Brás - António Luciano Pacheco de Sousa Franco - Fernando Henrique Marques Videira - Acácio Manuel Pereira Magro.

Promulgado em 13 de Dezembro de 1979.

Publique-se.

O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES.

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/1979/12/21/plain-82209.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/82209.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1978-12-09 - Decreto-Lei 387/78 - Ministérios das Finanças e do Plano, da Justiça e do Comércio e Turismo

    Autoriza a constituição de uma sociedade a partir dos bens da Companhia de Diamantes de Angola, destinada a deter na sua posse, vender ou permutar, tanto no mercado interno como externo, diamantes em bruto ou não lapidados.

  • Tem documento Em vigor 1979-07-21 - Decreto-Lei 228/79 - Ministérios das Finanças e do Plano, da Administração Interna, da Justiça, da Indústria e Tecnologia e do Comércio e Turismo

    Define o que se entende por diamantes em bruto ou não lapidadas e fixa os casos em que a sua posse é considerada lícita.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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