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Louvor 1303/2022, de 21 de Novembro

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Sumário

Atribuição de louvor e condecoração com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, Grau Ouro, ao Tenente-General Rui Manuel Carlos Clero, da Guarda Nacional Republicana

Texto do documento

Louvor 1303/2022

Sumário: Atribuição de louvor e condecoração com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, Grau Ouro, ao Tenente-General Rui Manuel Carlos Clero, da Guarda Nacional Republicana.

Dando pública expressão ao profundo reconhecimento que lhe é inteiramente devido, louvo o Tenente-General (2170001) Rui Manuel Carlos Clero pelas excecionais qualidades e virtudes militares, pela excelência do seu desempenho profissional e pelas extraordinárias competências pessoais evidenciadas ao serviço da Guarda Nacional Republicana.

Em junho de 2017, o Tenente-General Rui Clero apresentou-se na Guarda Nacional Republicana e assumiu as exigentes funções de Comandante do Comando Operacional, destacando-se, desde logo, pela forma assertiva e esclarecida como exerceu a sua ação de comando, denotando um profundo espírito de missão, grande dedicação ao serviço da segurança pública e inexcedível sentido de justiça perante os militares e civis que comandou.

Nestas funções, fruto da sua ampla cultura geral e militar, inabalável competência profissional, particular sentido do dever e provado esforço, o Tenente-General Rui Clero demonstrou, sempre, uma permanente disponibilidade, à qual aliou uma ímpar capacidade de trabalho e de gestão de recursos, o que ficou bem patente nas ações desenvolvidas ao nível da preparação, planeamento, execução e coordenação da atividade operacional da Guarda. Para este efeito, soube, de forma inteligente e perspicaz, mobilizar os demais órgãos do Comando Operacional, bem como os efetivos das unidades territoriais especializadas de representação, intervenção e reserva, no sentido de antecipar e garantir respostas adequadas e oportunas aos problemas e desafios decorrentes do cumprimento das inúmeras missões atribuídas à Guarda, orientando-os no sentido do objetivo comum de garantir mais e melhor segurança para os cidadãos.

Esta postura, ilustrativa de uma generosa coragem, bravura, elevada abnegação e energia, associada a uma forte e equilibrada personalidade, levou à sua indigitação para o cargo de 2.º Comandante-Geral, em novembro de 2018, cargo esse que, sendo de singular exigência e complexidade, soube desempenhar com apurada formação ética, nobreza de caráter, ponderação e esclarecido bom senso. Revelando-se um notável colaborador e conselheiro do Comandante-Geral da Guarda, dado o seu reconhecido mérito, agudeza de pensamento e apurada visão estratégica, passou a liderar vários temas de natureza sensível e de especial importância para a instituição, designadamente o processo de materialização do Regulamento de Avaliação do Mérito e do Regulamento de Desempenho dos Militares da Guarda, bem como a dinamização de diversos estudos, em especial o projeto de Certificação do Atendimento ao Público nos Postos Territoriais, tudo concorrendo para reforçar o estatuto da Guarda como sendo uma força de segurança única, moderna e adaptada às novas exigências de uma conjuntura securitária em permanente mudança.

Pelas suas singulares qualidades e competências, intimamente ligadas aos conhecimentos holísticos adquiridos em funções anteriormente desempenhadas, foi chamado a assumir o mais elevado cargo da instituição, o de Comandante-Geral, em julho de 2020.

A propósito da pandemia de COVID-19, o Tenente-General Rui Clero iniciou o seu comando num dos momentos mais desafiantes e conturbados da história recente do País. Este quadro de enorme exigência e incerteza fez sobressair a sagacidade, a invulgar capacidade de liderança e a irrepreensível entrega à causa pública com que, incessantemente, o Tenente-General Rui Clero congregou esforços e sinergias, quer ao nível das unidades, órgãos e comandos seus subordinados, quer ao nível das relações com as diferentes estruturas do Estado, autoridades civis, militares e religiosas, autarquias, demais instituições públicas e privadas e sociedade civil, o que fez com a sólida convicção de alcançar as tão desejadas segurança e tranquilidade públicas.

Perante as adversidades e os imprevistos decorrentes desta conjuntura, a que se associaram as normais e laboriosas atividades da Guarda, enquanto Comandante-Geral, o Tenente-General Rui Clero manteve, sempre, uma postura firme, mas conciliadora, encontrando ponderadas e doutas soluções para as dificuldades que foram surgindo, norteando a sua conduta pela rigorosa defesa dos interesses de uma instituição com mais de 220 anos de história e fazendo jus ao mote, tantas vezes por si repetido, de que «A Guarda é Tradição e é Futuro».

Neste desiderato, o comando do Tenente-General Rui Clero fica marcado pelo rigor, a eficácia e a mestria com que soube interpretar as especificidades da segurança interna, de que são exemplos i) a consolidação do sistema de ensino e formação, alicerçado no paradigma da «Formação Baseada em Competências», o que constitui um notável reforço de valorização dos recursos humanos, ii) o alargamento do Sistema de Gestão da Qualidade, materializado na Certificação do Atendimento da GNR ao Cidadão, ferramenta essencial para a melhoria do serviço prestado ao cidadão, iii) o contínuo investimento no projeto de transição digital, com uma aposta clara nas tecnologias de informação e comunicação, iv) o exímio processo de planeamento operacional, ajustado a uma flexível e adequada administração dos recursos disponíveis e v) a mitigação de fatores que causam perturbação e alarme social, por meio da adoção e implementação de estratégias integradas de segurança, suscetíveis de combaterem a criminalidade e promoverem uma cultura de prevenção de largo espetro.

No plano da prevenção, destaca-se o papel do Tenente-General Rui Clero na celebração de inúmeros protocolos com entidades nacionais e estrangeiras, assim como na promoção de campanhas de sensibilização inovadoras ao nível dos programas especiais, da segurança rodoviária e da proteção da natureza e do ambiente.

A vincada sensibilidade e pragmatismo do Tenente-General Rui Clero para a componente internacional é, também ela, merecedora de destaque, sobretudo a forma como se integrou e relacionou, inteligentemente e com grande sensatez, no contexto das organizações internacionais em que a Guarda Nacional Republicana representa Portugal, merecendo especial destaque o Comité Internacional de Alto Nível (CIMIN) da Força de Gendarmerie Europeia (EUROGENDFOR), a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Associação Internacional de Gendarmeries e de Forças de Polícia com estatuto militar (Associação FIEP), da qual, este ano, a Guarda assumiu a Presidência. Ainda no quadro das relações internacionais, mais concretamente das relações bilaterais com países amigos, o Tenente-General Rui Clero estreitou relações e potenciou ações conjuntas de treino e operacionais, granjeando, pelo seu caráter, o respeito e estima de outros comandantes e diretores de forças civis e congéneres de cariz gendármico.

O Tenente-General Rui Clero, consciente de que a prossecução da missão da Guarda está, também ela, assente na partilha coletiva de responsabilidades, soube desenvolver e dar continuidade a capacidades da Guarda ao nível da cooperação e da colaboração internacional, as quais concorrem para uma cultura de paz, de segurança e de Direitos Humanos, como é o caso da participação no projeto Gar-Si-Sahel, do emprego de forças nas diversas operações Frontex e da projeção de militares para integrarem a Reserve Formed Police Unit - da Força de Gendarmerie Europeia - EUROGENDFOR, na missão multinacional, sob a égide da União Europeia, denominada EULEX KOSOVO.

Por tudo quanto fica expresso, é da mais elementar justiça considerar que os serviços prestados pelo Tenente-General (2170001) Rui Manuel Carlos Clero se traduzem em elevadíssimo prestígio para Portugal, deles tendo resultado honra e lustre para o País, devendo ser publicamente reconhecidos e classificados como extraordinariamente importantes e distintos.

Pelo que, ao abrigo do disposto nos artigos 7.º e 9.º do Decreto-Lei 177/82, de 12 de maio, manda o Governo, pelo Ministro da Administração Interna, condecorar com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, Grau Ouro, o Tenente-General (2170001) Rui Manuel Carlos Clero, da Guarda Nacional Republicana.

15 de novembro de 2022. - O Ministro da Administração Interna, José Luís Pereira Carneiro.

315883886

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/5129647.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga ao seguinte documento (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1982-05-12 - Decreto-Lei 177/82 - Ministério da Administração Interna

    Estabelece as normas respeitantes à atribuição das medalhas de segurança pública.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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