Sumário: Designação em regime de substituição no cargo de chefe da Divisão de Inventariação, Estudo e Salvaguarda do Património Arqueológico (DIESPA).
Na sequência do meu Despacho 1391/2020, de 15 de janeiro, publicado no Diário de República, 2.ª série, n.º 137, de 30 de janeiro, designo, em regime de substituição, ao abrigo e nos termos do disposto no artigo 27.º do Estatuto do Pessoal Dirigente, aprovado pela Lei 2/2004, de 15 de janeiro, na redação em vigor, o doutor António Pedro Martins da Mota Batarda, técnico superior proveniente da Fundação Côa Parque, para exercer o cargo de direção intermédia de 2.º grau como Chefe de Divisão de Inventariação, Estudo e Salvaguarda do Património Arqueológico (DIESPA) do Departamento dos Bens Culturais (DBC).
Para os efeitos previstos no n.º 11 do artigo 21.º da referida Lei 2/2004, na sua redação atual, junta-se em anexo ao presente despacho, dele fazendo parte integrante, a nota curricular do dirigente designado, que evidencia o perfil adequado e demonstrativo da aptidão e da experiência profissional necessárias ao exercício do referido cargo.
O presente despacho de designação produz efeitos a partir de 1 de março de 2020.
10 de fevereiro de 2020. - A Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva.
Nota curricular
António Pedro Martins da Mota Batarda Fernandes foi arqueólogo na Fundação Côa Parque, entre fevereiro de 2000 e fevereiro de 2020. É investigador agregado no Centro de Estudos de Arqueologia, Artes e Ciências do Património, Universidade de Coimbra, e visiting fellow no Centre for Archaeology and Anthropology, Universidade de Bournemouth. É membro do Comité Científico dos Caminhos de Arte Rupestre Pré-histórica - Rota Cultural do Conselho da Europa.
É licenciado em História - variante de Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, mestre em Gestão de Sítios Arqueológicos, pelo Instituto de Arqueologia da University College London e doutor em Arqueologia pela School of Applied Sciences da Universidade de Bournemouth.
Destacam-se entre as funções desempenhadas na Fundação Côa Parque, e entidades suas antecessoras, a gestão e coordenação do Programa de Conservação da Arte Rupestre do Vale do Côa, a instrução de processos de classificação patrimonial de sítios de arte rupestre, a participação em campanhas de escavação arqueológica, e em processos de Avaliação de Impacto Ambiental, a avaliação de projetos englobados pelo Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, a representação institucional em processos de criação ou revisão de PDMs, a preparação de relatórios sobre o estado de conservação da Arte Rupestre do Vale do Côa para submissão à Comissão do Património Mundial da UNESCO, a co-coordenação do Serviço Educativo do Museu do Côa e a coordenação da comunicação e imagem, incluindo a gestão da presença em redes sociais e administração do website (arte-coa.pt).
Entre outros, participa, ou foi investigador principal, nos projetos de investigação científica Processos naturais na degradação de sítios de arte rupestre ao ar livre. Uma escala de urgência de intervenção para informar a conservação - SFRH/BD/39863/2007, Uma investigação sobre a pré-história recente do Vale do Côa. Dinâmica de uso e ocupação do território - PIPA: COA-PHR 2019-2022 e Parque Arqueológico de Arte Rupestre de Trialeti, Geórgia.
Publicações recentes a destacar:
Fernandes, A. B. 2018. The entrapment of art: Rock-art, order, subversion, creativity, meaning, and the appeal of illusive imagery. Open Archaeology, 4(1), 280-298.
Fernandes, A. B. 2017. Isto não é um afloramento! É uma rocha de arte rupestre...Factores potenciais de escolha de superfícies de arte rupestre na fase antiga paleolítica da Arte do Côa. In Arnaud, J. & Martins, A. Arqueologia em Portugal 2017 - Estado da Questão. Actas do II Congresso da Associação de Arqueólogos Portugueses, 901-1001. Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses.
Fernandes, A. P. B., Reis, M., Escudero Remirez, C. & Vásquez Marcos, C. 2017. Integration of natural stone features and conservation of the Upper Palaeolithic Côa Valley and Siega Verde open-air rock-art. Time&Mind, 10(3), 293-319.
Darvill, T. & Fernandes, A. P. B. (eds.) 2014. Open-air rock-art conservation and management: State of the art and future perspectives. Nova Iorque: Routledge.
Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-3956-6549
Wordpress: http://www.batarda.wordpress.com
313019968
