Aviso 5642/2001 (2.ª série). - Concurso externo de ingresso para o preenchimento de uma vaga na categoria de operador de sistema de 2.ª classe da carreira de operador de sistema. - Em cumprimento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, a Administração Pública, enquanto entidade empregadora, promove activamente uma política de igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso ao emprego e na progressão profissional, providenciando escrupulosamente no sentido de evitar toda e qualquer forma de discriminação.
1 - Nos termos do artigo 28.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, faz-se público que, por despacho do presidente do conselho de administração de 29 de Dezembro de 2000, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação deste aviso no Diário da República, concurso externo de ingresso para admissão a estágio com vista ao provimento posterior de um lugar de operador de sistema de 2.ª classe da carreira de operador de sistema do quadro de pessoal do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência/Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo (SPTT/DRLVT), aprovado pela Portaria 361/99, de 19 de Maio.
2 - O concurso visa o preenchimento da vaga posta a concurso e esgota-se com o provimento do lugar.
2.1 - Este lugar foi objecto de descongelamento excepcional através do despacho conjunto 1047/2000, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 247, de 25 de Outubro de 2000, e atribuído à DRLVT por deliberação do conselho de administração do SPTT de 10 de Novembro de 2000.
2.2 - Foi consultada a Direcção-Geral da Administração Pública, que informou não haver pessoal em situação de inactividade que preencha os requisitos para o lugar a prover.
3 - Local de trabalho - Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
4 - Conteúdo funcional:
a) Interagir com o sistema, recorrendo a instruções e comandos adequados ao seu regular funcionamento e exploração;
b) Accionar e manipular os equipamentos periféricos de cada configuração, municiando os respectivos consumíveis e vigiando regularmente o seu funcionamento;
c) Desencadear os procedimentos definitivos e configurados para a operação do sistema;
d) Executar os trabalhos previstos no plano de exploração e manter o registo das operações efectuadas;
e) Identificar as anomalias do sistema e desencadear as acções de regularização requeridas;
f) Zelar pelo cumprimento das normas de segurança física do equipamento e dos suportes de informação;
g) Desencadear e controlar os procedimentos regulares de salvaguarda da informação, nomeadamente cópias de segurança, e colaborar em tarefas de recuperação da informação;
h) Interagir com os utilizadores em situações decorrentes da execução das aplicações e da utilização dos produtos;
i) Gerir os suportes físicos da informação, assegurando a sua disponibilidade de acordo com os trabalhos a exectuar;
j) Assegurar a distribuição dos suportes finais da informação.
5 - Vencimento e condições de trabalho - o vencimento é o previsto no mapa I anexo ao Decreto-Lei 23/91, de 11 de Janeiro, e as condições de trabalho e regalias sociais são as genericamente vigentes para a função pública.
6 - Legislação aplicável - o presente concurso rege-se pelo disposto nos Decretos-Leis 427/89, de 7 de Dezembro, 23/91, de 11 de Janeiro e 204/98, de 11 de Julho, na Portaria 244/97, de 11 de Abril, e no Código do Procedimento Administrativo.
7 - Métodos de selecção:
Prova de conhecimentos;
Entrevista profissional de selecção.
7.1 - O programa da prova de conhecimentos foi aprovado pelo despacho 61/95, de 11 de Dezembro, da Ministra da Saúde, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 300, de 30 de Dezembro de 1995. A prova incide sobre dois dos seguintes temas:
a) Introdução à informática:
Conceitos gerais;
História da evolução e da utilização dos computadores;
O processamento automático da informação;
A inserção da informática nas organizações;
b) Introdução aos computadores e aos sistemas operativos:
Arquitectura dos computadores;
Sistemas de exploração;
O computador no desenvolvimento das novas tecnologias;
c) Estruturas de dados:
Ficheiros e métodos de acesso;
Introdução às bases de dados.
7.2 - A prova de conhecimentos é escrita e tem a duração de uma hora e trinta minutos.
8 - A entrevista profissional de selecção visa avaliar, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profissionais e pessoais dos candidatos, dando especial relevância aos aspectos que se prendem com a estrutura orgânico-funcional da Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, apreciando-se os seguintes factores:
a) Capacidade de análise;
b) Aptidão para o trabalho em conjunto;
c) Motivações e interesses pelo lugar;
d) Qualidade da experiência profissional;
e) Características de comunicação.
9 - A classificação a considerar na aplicação de cada um dos métodos de selecção obedecerá à escala de 0 a 20 valores.
9.1 - Em caso de igualdade de classificação, constituem factores de preferência os critérios estabelecidos no artigo 37.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
9.2 - Os critérios de apreciação e ponderação, bem como o sistema de classificação final, constam de actas de reuniões do júri, sendo estas facultadas aos candidatos sempre que o solicitem.
10 - Condições de candidatura:
10.1 - Requisitos gerais - os candidatos devem satisfazer as condições gerais para provimento na função pública, nos termos do artigo 29.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho:
a) Ter nacionalidade portuguesa, salvo nos casos exceptuados por lei especial ou convenção internacional;
b) Ter 18 anos completos;
c) Possuir as habilitações literárias ou profissionais legalmente exigidas para o desempenho do cargo;
d) Ter cumprido os deveres militares ou de serviço cívico, quando obrigatório;
e) Não estar inibido do exercício de funções públicas ou interdito para o exercício das funções a que se candidata;
f) Possuir a robustez física e o perfil psíquico indispensáveis ao exercício da função e ter cumprido as leis da vacinação obrigatória.
10.2 - Requisitos especiais:
a) Curso de formação técnico-profissional na área de informática de duração não inferior a três anos, para além de nove anos de escolaridade;
b) 12.º ano, via profissionalizante, da área de informática;
c) Curso complementar do ensino secundário e formação profissional em informática adequada ao conteúdo funcional do cargo a prover.
10.3 - Os candidatos devem reunir os requisitos referidos nos números anteriores até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas.
11 - Regime de estágio - o estágio terá a duração de um ano e obedece ao disposto no artigo 11.º do Decreto-Lei 23/91, de 11 de Janeiro, e no n.º 3 do n.º 15.º da Portaria 244/97, de 11 de Abril.
12 - Formalização das candidaturas - as candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento, em papel branco, normalizado, conforme o artigo 11.º do Decreto-Lei 135/99, de 22 de Abril, dirigido ao presidente do conselho de administração do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência e entregue na Rua de Pinheiro Chagas, 69, 3.º, 1069-070 Lisboa, pessoalmente ou remetido pelo correio, sob registo e com aviso de recepção, dele devendo constar os seguintes elementos:
a) Identificação completa (nome, filiação, naturalidade, data de nascimento, número e data do bilhete de identidade e serviço de identificação que o emitiu, residência e telefone);
b) Habilitações literárias;
c) Habilitações profissionais;
d) Identificação do concurso a que se candidata, com indicação do respectivo número, data e página do Diário da República onde se publica este aviso;
e) Quaisquer outros elementos que o candidato entenda dever especificar para melhor apreciação do seu mérito.
13 - Sob pena de exclusão, os requerimentos deverão ser acompanhados dos seguintes documentos:
a) Documento comprovativo das habilitações literárias (original ou fotocópia);
b) Documento comprovativo das habilitações profissionais (original ou fotocópia), se for caso disso;
c) Curriculum vitae;
d) Quaisquer outros elementos que os candidatos entendam dever apresentar para melhor apreciação do seu mérito;
e) Fotocópia do bilhete de identidade.
13.1 - É dispensável a apresentação dos documentos comprovativos da posse dos requisitos mencionados no n.º 10.1 deste aviso desde que os candidatos declarem, sob compromisso de honra, no próprio requerimento e em alíneas separadas, a situação precisa em que se encontram relativamente a cada um deles.
14 - As falsas declarações são punidas nos termos da lei.
15 - As listas de candidatos e de classificação final serão afixadas na Rua de Pinheiro Chagas, 69, 3.º, 1069-070 Lisboa.
16 - Constituição do júri:
Presidente - Licenciada Maria Bernarda Bom Rodrigues da Silva, chefe de divisão da Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo/SPTT.
Vogais efectivos:
Engenheiro Ricardo Jorge Caldeira Felisberto, técnico superior de 1.ª classe, área de informática, do quadro de pessoal do SPTT/Serviços Centrais.
Licenciada Ana Maria Pereira Patrício, técnica superior, área de informática, do quadro de pessoal da Direcção Regional do Algarve.
Vogais suplentes:
Maria do Rosário Dias Caetano Mendes, operadora de sistemas de 1.ª classe do quadro de pessoal do SPTT/Serviços Centrais.
Helena Maria Alves Neto Antunes, operadora de sistemas de 1.ª classe do quadro de pessoal do SPTT/Serviços Centrais.
19 de Março de 2001. - O Presidente do Conselho de Administração, João Castel-Branco Goulão.