Aviso 1372/2000 (2.ª série). - Concurso interno de ingresso para o provimento de 24 vagas de técnico de polícia de nível 0 do quadro de pessoal da Polícia Judiciária. Directoria-Geral, Lisboa - 14 lugares; Directoria do Porto - 10 lugares. - Nos termos do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, faz-se público que, autorizado por meu despacho desta data, se encontra aberto, pelo prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente aviso no Diário da República, concurso interno de ingresso para o preenchimento de 24 lugares de técnico de polícia de nível 0 do quadro de pessoal da Polícia Judiciária, anexo ao Decreto-Lei 295-A/90, de 21 de Setembro:
Referência 1 - Directoria-Geral, Lisboa - 14 lugares;
Referência 2 - Directoria do Porto - 10 lugares.
1 - Prazo de validade - o concurso destina-se ao preenchimento das vagas em referência e das que venham a ocorrer no prazo de seis meses, até ao limite de sete, sendo quatro para a referência 1 e três para a referência 2, contados a partir do primeiro dia útil seguinte ao da publicação da lista de classificação final.
2 - Conteúdo funcional - aos técnicos de polícia compete, designadamente, executar todo o processamento de apoio genérico relativo a uma ou mais áreas de actividades específicas da Polícia Judiciária, dando prioridade às indispensáveis ao funcionamento da investigação criminal.
3 - Legislação aplicável - o presente concurso rege-se pelo disposto nos Decretos-Leis 204/98, de 11 de Julho, 295-A/90, de 21 de Setembro e 175/98, de 2 de Julho.
4 - Requisitos de admissão - podem ser opositores ao concurso os indivíduos que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos:
4.1 - Sejam funcionários ou agentes de qualquer serviço ou organismo da administração central, regional ou local.
Os agentes, nos termos do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei 204/98, terão de estar a exercer funções correspondentes a necessidades permanentes há mais de um ano;
4.2 - Possuam os requisitos gerais de admissão a concurso constantes do n.º 2 do artigo 29.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho;
4.3 - Sejam detentores do 11.º ano de escolaridade completo ou equivalente.
5 - Local de trabalho e remuneração - os lugares a concurso inserem-se nos vários departamentos da Polícia Judiciária a que se destinam: Directoria-Geral, Lisboa - 14 vagas e Directoria do Porto - 10 vagas. A remuneração é a estabelecida para esta categoria de pessoal no mapa V anexo ao Decreto-Lei 295-A/90, de 21 de Setembro, acrescida do suplemento de risco a que se refere o artigo 99.º do mesmo diploma.
6 - Métodos de selecção - os métodos de selecção a utilizar são:
a) Prova de conhecimentos;
b) Entrevista profissional de selecção.
6.1 - De acordo com o programa de provas aprovado pelo Ministro da Justiça em 22 de Setembro de 1997, a prova de conhecimentos gerais, será escrita, terá a duração de noventa minutos e será constituída pelos seguintes grupos:
6.1.1 - Grupo I - composição escrita sobre um tema, que fará apelo aos conhecimentos adquiridos no quadro das habilitações exigidas nomeadamente ao nível da utilização da língua portuguesa;
6.1.2 - Grupo II - conjunto de questões com resolução optativa, relativas aos conhecimentos resultantes da vivência do cidadão comum, enquadráveis pelos requisitos exigidos no concurso;
6.1.3 - Grupo III - resolução de problemas matemáticos enquadrados no nível das habilitações exigidas.
6.2 - A entrevista profissional de selecção visa avaliar, numa relação interpessoal e de forma objectiva e sistemática, as aptidões profissionais e pessoais dos candidatos, sendo considerados os seguintes factores de apreciação:
a) Experiência profissional;
b) Apresentação/urbanidade;
c) Motivação e interesse para o desempenho da função;
d) Assertividade;
e) Sentido crítico e clareza de raciocínio;
f) Capacidade de expressão e fluência verbal.
6.3 - Nos termos do n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, a prova de conhecimentos é eliminatória.
6.4 - Os candidatos realizarão uma só prova de conhecimentos, bem como, uma só entrevista, quer sejam opositores a uma única referência, ou a ambas, sendo, contudo, elaboradas classificações finais, por referências.
7 - Sistema de classificação - na classificação dos métodos de selecção e nas classificações finais adoptar-se-á a escala de 0 a 20 valores, sendo eliminados ou excluídos os candidatos que na prova de conhecimentos ou nas classificações finais obtenham notações inferiores a 9,5 valores.
7.1 - A classificação final dos candidatos, por referência, resultará da média aritmética das notações obtidas nos dois métodos de selecção, segundo a seguinte fórmula:
CF=(PC+EPS)/2
em que:
CF=classificação final;
PC=prova de conhecimentos;
EPS=entrevista profissional de selecção.
8 - Publicitação e informações - as listas dos candidatos admitidos e excluídos e de classificações finais serão divulgadas nos termos dos artigos 33.º, n.º 2, 34.º e 40.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, e poderão ser consultadas no Departamento de Recursos Humanos e nas Relações Públicas da Polícia Judiciária.
Serão prestadas informações pelo telefone 213533030 (linha azul), da rede de Lisboa, dentro do seguinte horário: das 9 horas às 12 horas e 30 minutos e das 14 horas às 17 horas e 30 minutos.
9 - Formalização das candidaturas - as candidaturas deverão ser formalizadas mediante requerimento dirigido ao director-geral da Polícia Judiciária e entregue no Departamento de Recursos Humanos, Largo de Andaluz, 17, 1050-004 Lisboa, pessoalmente contra recibo ou remetido pelo correio registado e com aviso de recepção.
9.1 - O requerimento deverá ser formalizado, nos termos do n.º 1 do artigo 24.º do Decreto-Lei 135/99, de 22 de Abril, em papel normalizado (branco ou de cor pálida, de formato A4 ou A5), conforme a seguinte minuta:
Exmo. Sr. Director-Geral da Polícia Judiciária:
Concurso para técnico de polícia de nível 0.
Referência(s) [indicar, obrigatoriamente, a(s) referência(s) e o(s) Departamento(s) a que se candidata]:
Nome: ...
Data de nascimento: ...
Morada e código postal: ...
Telefone: ...
Habilitações literárias: ...
Organismo onde presta serviço: ...
Tipo de vínculo (nomeação definitiva, provisória, contrato, etc.): ...
Categoria: ...
Documentos anexos: ...
Solicita a V. Ex.ª se digne admiti-lo(a) ao concurso (referência e local de trabalho) para técnico de polícia de nível 0, aberto por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º ..., de .../.../2000 (indicar número e data deste Diário da República).
Declaração (prevista no n.º 9.3).
Pede deferimento.
(Local e data.)
(Assinatura.)
9.2 - O requerimento de admissão deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
a) Declaração, emitida pelo serviço a que o candidato se encontra vinculado, devidamente autenticada e actualizada, da qual conste, de maneira inequívoca, a existência e natureza do vínculo, a categoria que detém e a antiguidade na categoria na carreira e na função pública. No caso de agentes, a declaração deve ser expressa quanto à permanência nas funções e ao tempo do seu exercício;
b) Certificado, autêntico ou autenticado, das habilitações literárias exigidas (o certificado do 12.º ano ou de frequência de ensino superior não comprova, necessariamente que o candidato seja detentor do 11.º ano de escolaridade completo);
c) Fotocópia do bilhete de identidade;
d) Quaisquer outros documentos que o candidato entenda juntar e que possam relevar na apreciação do seu mérito.
9.3 - A entrega do certificado referido na alínea b) do número anterior, poderá ser dispensada se o candidato declarar, sob compromisso de honra e em alíneas separadas, no requerimento de candidatura, ser detentor das habilitações exigidas.
9.4 - Os funcionários do quadro da Polícia Judiciária ficam dispensados da apresentação dos documentos que já constem no respectivo processo individual, devendo, neste caso, declarar tal facto no requerimento.
9.5 - Os documentos poderão ser autenticados nos termos do artigo 32.º do Decreto-Lei 135/99, de 22 de Abril.
9.6 - Nos termos do n.º 7 do artigo 31.º do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho, são excluídos os candidatos que não entregarem juntamente com o requerimento os documentos solicitados nas alíneas a) e c) do n.º 9.2, sem prejuízo da dispensa prevista no n.º 9.4, bem como os que não entregarem o documento referido na alínea b) do n.º 9.2 ou que no requerimentos não expressem a declaração prevista no n.º 9.3.
9.7 - O júri pode ainda exigir dos candidatos a apresentação de documentos comprovativos dos factos por eles referidos que possam relevar para a apreciação do seu mérito, conforme artigo 14.º, n.º 4, do Decreto-Lei 204/98, de 11 de Julho.
10 - Para além dos efeitos de exclusão, ou de não provimento, a apresentação ou a entrega de documento falso implica a participação à entidade competente, para procedimento disciplinar e penal, conforme os casos (artigo 47.º do Decreto-Lei 204/98).
11 - Constituição do júri:
Presidente - Elza da Conceição de Andrade, chefe de sector.
Vogais efectivos:
Margarida Branca Paula Santos de Amorim, chefe de sector.
Eurico da Fonte Gomes, técnico de polícia de nível 2.
Vogais suplentes:
Dr.ª Ana Isabel Baptista Soares Telmo Mexia, especialista superior de nível 1.
Mário Adriano Janeiro de Carvalho, técnico de polícia de nível 2.
O presidente do júri será substituído nas suas faltas e impedimentos pelo 1.º vogal efectivo.
11 de Janeiro de 2000. - O Director-Geral-Adjunto, Carlos Gago.