Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda

Relatório 39/2008, de 21 de Agosto

Partilhar:

Sumário

Contas anuais da Grow Investimentos referente ao exercício de 2007

Texto do documento

Relatório 39/2008

1 - Mensagem do presidente do conselho de administração

Depois de uma primeira metade de 2007 sem grandes sobressaltos, assistiu-se no segundo semestre a um significativo acréscimo de risco e volatilidade nos mercados decorrente da crise de liquidez / de crédito que se instalou e cujas consequências ainda vivemos no arranque de 2008. O acréscimo verificado nos prémios de risco (ex.º: volatilidade e spreads de crédito) veio ao encontro das nossas preocupações e justificou a abordagem na gestão de carteiras, nomeadamente no enfoque na gestão do risco. O aumento de diversificação das carteiras levado a cabo em 2006 não prejudicou o desempenho das mesmas enquanto os mercados se apresentaram mais favoráveis (1.º semestre) permitindo ultrapassar as maiores dificuldades sentidas no 2.º semestre.

Face à actual envolvente macro económica e respectivo impacto nos mercados financeiros prevemos que 2008 seja um ano difícil, justificando a continuidade na aposta daquela que tem sido a nossa proposta de valor já desde o arranque da Grow em 2000, e que se centra na preservação de capital aliada a uma rentabilidade estável e sem sobressaltos que permita valorizar o património do investidor acima da taxa de juro sem risco, sem que para isso se incorra em riscos significativos.

Esta proposta de valor traduz-se na continuada diversificação das carteiras dos clientes, aliada à âncora da alocação, centrada em investimentos de retorno absoluto (particularmente em perfis conservadores ou moderados que representam a maioria dos activos sob gestão), que permitem, com elevada confiança, assegurar o cumprimento das medidas de risco estipuladas bem como atingir retornos consistentes e atractivos quando comparados com as taxas de juro de referência, ou mesmo os principais indicadores das classes de activos tradicionais (ex.º: acções e obrigações).

2 - Relatório do conselho de administração

2.1 - Enquadramento

O ano de 2007 ficou marcado por problemas no mercado imobiliário Norte Americano e uma profunda crise de liquidez cujas consequências, quer nos mercados financeiros quer nas economias, estamos ainda a viver.

Apesar de um desempenho ligeiramente positivo no ano, os mercados accionistas e de crédito (obrigações corporate) sofreram desvalorizações significativas quer em Julho/Agosto quer em Novembro, quedas essas que superaram a maioria das correcções verificadas nos últimos 5 anos.

No mercado accionista mundial, em termos sectoriais destacaram-se os sectores impulsionados pela valorização do preço das commodities (Energy +22.5% e Materials +22.9%), enquanto o sectores mais afectados pelos problemas vividos no sector imobiliário e consequente crise de liquidez registaram desvalorizações significativas (Financials -14.8% e Consumer Discretionary -8.3%).

Quanto aos diferentes mercados geográficos o destaque pela positiva vai para as economias emergentes, enquanto o Japão registou uma vez mais um underperform significativo, terminando o ano com perdas, o que é assinalável após o fraco desempenho já registado em 2006. Europa e Estados Unidos registaram ganhos, mas que dificilmente podem ser vistos como satisfatórios ou compensadores do risco incorrido.

(ver documento original)

Nota. - S'P500 é o índice representativo das 500 maiores empresas americanas. Nikkei é o índice que espelha a performance do mercado accionista japonês. A Morgan Stanley produz inúmeros índices regionais dos quais salientamos o MSCI Europe, o MSCI Emerging Markets e o MSCI World que representam, respectivamente, o comportamento do mercado Europeu, de países Emergentes e Mundial.

Para além da fraca rentabilidade o elevado risco do investimento em acções ficou bem patente quer em Julho/Agosto quer em Novembro/Dezembro. Para além das perdas acumuladas registadas em cada um desses períodos (4% a 5%) importa notar que durante estas correcções, e num período de tempo muito curto, a queda do mercado accionista global (MSCI World) se aproximou dos 10 %, o que é bem revelador do risco incorrido.

Note-se que os principais índices accionistas só agora conseguiram recuperar das perdas acumuladas entre 2000 e 2002, apresentando no entanto rentabilidades acumuladas nesta década (2000-2007 o que corresponde a um período de investimento acumulado de 8 anos) próximas de zero!

Não podemos deixar ainda de salientar o mercado Português (índice PSI 20) com um desempenho notável (+16%) mas cuja explicação se centra no comportamento extraordinário da Galp responsável pela quase totalidade dos ganhos do índice (+13%) e que muito se baseou na descoberta de grandes reservas de petróleo no Brasil.

Quanto ao mercado de dívida pública (obrigações government), 2007 foi um ano fraco explicado pelo movimento de subidas de taxas de juro verificado durante o primeiro semestre nos Estados Unidos, Europa e Reino Unido. A performance (+ 3.7%) atingida pelo índice (Citigroup World Government Bond Index) foi assim conseguida na segunda metade do ano, funcionando como refúgio aquando da crise de liquidez e consequente aumento da aversão ao risco.

No mercado de crédito (obrigações corporate) assistiu-se a um ano muito volátil particularmente a partir do verão fruto do aumento da aversão ao risco. Perante a crise de liquidez e a dificuldade de acesso a crédito, a dívida de empresas foi-se ressentindo através de um significativo alargamento de spreads. Apesar disso as taxas de default mantiveram-se a níveis mínimos dando um suporte importante ao mercado.

(ver documento original)

No mercado cambial assistiu-se ao continuar da forte tendência de desvalorização do dólar. Em 2007 o Dollar Index1 perdeu 8.3%, reflectindo a desvalorização do dólar para as principais moedas mundiais. O comportamento foi assim muito idêntico ao verificado no ano anterior, até no facto de o movimento ter sido ainda mais amplo contra o Euro (-11.8 %), o que significa que um investidor europeu exposto a acções americanas veria o seu ganho (+3.5% no S'P 500) transformar-se numa perda significativa fruto da desvalorização cambial.

2.2 - Evolução Económica

No que se refere à economia mundial importa salientar o desempenho dos principais blocos - Estados Unidos, Europa e Japão:

Estados Unidos - Depois de um primeiro semestre sem grandes surpresas, o verão ficou marcado pelo início de uma profunda crise de liquidez que justificou cortes de taxas graduais por parte do Banco Central Norte Americano (FED), dos 5.25 % para os 4.25 % com que se atingiu o final do ano. O crescimento económico manteve-se apesar de tudo forte durante grande parte do ano, abrandando significativamente apenas no final e iniciando agora 2008 em sérios riscos de recessão. Depois de um crescimento de 2.9 % em 2006, a economia Americana deverá ter registado um crescimento de 2.1% em 2007. As pressões inflacionistas têm vindo a aumentar significativamente fruto essencialmente da forte subida dos preços do petróleo (+ 57%) o que veio a limitar a capacidade do Fed em proceder a cortes mais agressivos das taxas directoras. Já as taxas de juro de mercado de longo prazo registaram uma forte descida reflectindo os receios quanto a uma provável recessão (10 anos - de 4.7% no final de 2006 para 4.0% no final de 2007);

Europa - O crescimento económico registado na Europa voltou a surpreender pela positiva (+ 2.5% em 2007 depois de + 2.9% em 2006) o que permitiu ao Banco Central Europeu (BCE) subir as taxas de referência durante o primeiro semestre (de 3.5 % para 4 %), com o intuito de conter as pressões inflacionistas. No segundo semestre tal não foi possível fruto do crise de liquidez vivida que forçou inclusive os bancos centrais (Europa mas também Reino Unido, Estados Unidos, ...) a injectarem liquidez no sistema financeiro, em montante recorde, perante as dificuldades de financiamento sentidas pelos intervenientes em geral e a banca em particular. O bom desempenho da economia foi tanto mais surpreendente se tivermos em conta que para além da subida de taxas, também a valorização da moeda constitui um movimento adverso limitando a competitividade das empresas exportadoras. O mercado de dívida pública incorporou as preocupações do BCE com a inflação - as yields a 10 anos (taxas de mercado de longo prazo) na Alemanha, como exemplo, subiram dos 3.95 % para os 4.30 %;

Japão - A economia Japonesa registou mais um ano de crescimento fraco (1.9 % em 2007 vs 2.3 % em 2006) e abaixo da expectativa da maioria dos analistas e economistas. Assistiu-se a um perigoso reaproximar do cenário de deflação, que assolou o Japão durante cerca de 10 anos e havia sido invertido em 2006, aliado à ausência de crescimento da procura interna ficando assim a economia muito dependente da evolução das exportações. A desilusão com a evolução da economia nipónica e perspectivas futuras reflectiu-se aliás de forma evidente no desempenho dos mercados locais: desvalorização da moeda para o Euro (-5 %); perdas no mercado accionista (-11 %); e mesmo uma descida das taxas de juro de mercado de longo prazo apesar do seu nível já extremamente baixo no início do ano (1.5 % a 10 anos vs 1.7 % no início do ano).

2.3 - Actividade desenvolvida

Aconselhamento em matéria de investimento.

O ano de 2007 permitiu a continuação do sucesso da actividade de aconselhamento em matéria de investimento focada em estratégias de retorno absoluto baseadas em hedge funds, em que a Grow tem centrado a sua especialização.

Gestão discricionária de activos financeiros

Durante o exercício de 2007, o volume de activos sob gestão discricionária manteve a tendência de crescimento, com uma variação positiva de aproximadamente 6 %.

2.4 - Publicações

Em 2007 a Grow efectuou a publicação semestral de uma Newsletter, que à semelhança dos anos anteriores, tem como objectivo aumentar o nível de conhecimento dos Investidores em geral, ainda que dos Institucionais em particular, sobre estratégias de investimento baseadas em carteiras de hedge funds.

Os temas abordados foram os seguintes :

1.º Semestre 2007

Hedge funds na carteira de um fundo de pensões

Curiosidades

Performances da indústria de hedge funds

2.º Semestre 2007

2007 em análise

Indústria de hedge funds em 2007

Curiosidades

Performances da indústria de hedge funds

2.5 - Proposta de aplicação de resultados

O Conselho de Administração da Sociedade propõe à Assembleia Geral a seguinte aplicação para o Resultado Líquido do Exercício, no valor de (euro) 51.324,52:

Para Reserva Legal, o valor de (euro) 5.132,46 e

Para Reservas Livres o valor de (euro) 46.192,06.

2.6 - Referências finais

Uma referência final de agradecimento aos Accionistas e aos Clientes, pela confiança manifestada, a todos os membros dos Órgãos Sociais e aos Colaboradores pelo seu empenho diário, que tornou possível o cumprimento dos objectivos de evolução sustentada da actividade da Grow. Agradecemos ainda aos nossos auditores, Deloitte, a independência e profissionalismo do seu trabalho, e às autoridades de Supervisão, nomeadamente Banco de Portugal e CMVM, a atenção dispensada.

14 de Março de 2008. - O Presidente do Conselho de Administração, Joaquim Maria Aliu Presas. - Os Administradores: Bernardo Matos - Cármen Rodrigues dos Santos - Luke Ellis - João Paulo Lopes Raimundo.

Anexo ao relatório do conselho de administração

Informações diversas

(artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais)

Participação dos membros do conselho fiscal e do conselho de administração no capital social da"Grow Investimentos - gestão de patrimónios, S. A."

(ver documento original)

(artigo 448.º do Código das Sociedades Comerciais)

Relação de accionistas titulares de pelo menos um décimo do capital social da"Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, S. A.", em 31 de Dezembro de 2007:

(ver documento original)

Demonstrações das alterações nos capitais próprios nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(ver documento original)

Demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2007

(ver documento original)

Balanços em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(ver documento original)

Demonstrações dos fluxos de caixa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(ver documento original)

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

Notas às Demonstrações Financeiras a 31 de Dezembro de 2007

1 - Introdução

A Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, S. A. ("Sociedade" ou"Grow") tem por objecto social a administração de conjuntos de bens pertencentes a terceiros, designados por carteiras de títulos e outros activos, e a prestação de serviços de consultoria em matéria de investimentos, no âmbito das actividades permitidas às sociedades gestoras de patrimónios.

As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2007 estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

2 - Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

2.1 - Bases de apresentação. - As demonstrações financeiras anexas em 31 de Dezembro de 2007 foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos de Aviso 1/2005, de 21 de Fevereiro, e das Instruções 9/2005 e n.º 23/2004, do Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei 298/92, de 31 de Dezembro.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adoptadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento pelo Decreto-Lei 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. As diferenças entre os dois normativos não têm impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade.

2.2 - Adopção de normas (novas ou revistas) emitidas pelo"International Accounting Standards Board" (IASB) e interpretações emitidas pelo"International Financial Reporting Interpretation Commitee" (IFRIC), conforme adoptadas pela União Europeia

No entendimento do Conselho de Administração, as novas normas ou alteradas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo IFRIC, respectivamente, endossadas pela União Europeia, com aplicação em exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2008, não terão impacto relevante nas demonstrações financeiras da Grow em 31 de Dezembro de 2007.

2.3 - Especialização de exercícios. - Os custos e proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

2.4 - Instrumentos financeiros

i) Investimentos detidos até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, tendo a Sociedade a capacidade e a intenção de os manter até ao seu reembolso.

Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade.

2.5 - Activos intangíveis. - Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição e correspondem essencialmente a despesas com a aquisição de sistemas de tratamento automático de dados. Estes activos são amortizados segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, em três anos.

2.6 - Outros activos tangíveis. - Os outros activos tangíveis são registados ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimada:

(ver documento original)

O património artístico não é objecto de depreciação.

2.7 - Comissões

ii) Comissões de gestão

Correspondem à remuneração da Sociedade pela gestão das carteiras dos seus clientes (patrimónios). São calculadas por aplicação de uma taxa anual (fixada em contrato) sobre o valor dos respectivos patrimónios e registadas na demonstração dos resultados na rubrica"Rendimentos de serviços e comissões" (Nota 12).

iii) Comissões de consultoria

Correspondem à remuneração da Sociedade pela prestação de serviços em matéria de aconselhamento de investimentos e compreendem:

Uma componente fixa calculada por aplicação de uma taxa fixa anual (fixada em contrato) sobre o valor dos patrimónios dos clientes aos quais são prestados estes serviços;

Uma componente variável dependente da performance da carteira.

Estas comissões são registadas na demonstração dos resultados na rubrica"Rendimentos de serviços e comissões" (Nota 12).

2.8 - Rubricas extrapatrimoniais

i) Valores administrados pela Sociedade

Esta rubrica refere-se às carteiras de activos geridas pela Sociedade. Para além de disponibilidades, estas carteiras incluem acções cotadas e unidades de participação em fundos de investimento mobiliário as quais são valorizados de acordo com os seguintes critérios:

- As acções cotadas encontram-se registadas ao valor da última cotação em bolsa realizada nos últimos três meses;

- As unidades de participação em fundos de investimento encontram-se registadas ao último valor divulgado pela entidade gestora à data da valorização das carteiras geridas pela Sociedade.

Os riscos associados aos instrumentos em que são investidos os valores que constituem as carteiras geridas pela Sociedade correm por conta dos clientes. A Sociedade não assegura qualquer rentabilidade mínima aos seus clientes.

ii) Activos dados em garantia

Esta rubrica reflecte o valor contabilístico de Obrigações do Tesouro dadas em garantia ao Sistema de Indemnização de Investidores nos termos do Artigo 8.º do Regulamento 2/2000 da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.

2.9 - Provisões para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo e trata-se de uma provisão de natureza genérica. Esta provisão é determinada pela aplicação de uma percentagem de 1% sobre o saldo das rubricas de"Devedores diversos".

2.10 - Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Sociedade considera como"Caixa e seus equivalentes" o valor nominal dos seus depósitos à ordem registados em"Disponibilidades em outras instituições de crédito", e o saldo de caixa registado na rubrica"Caixa e disponibilidades em Bancos centrais".

3 - Disponibilidades em outras Instituições de Crédito

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o saldo desta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

A conta à ordem junto do Banco Espírito Santo, S. A., é remunerada a uma taxa de juro correspondente à taxa Euribor a 1 mês deduzida de 1%

4 - Investimentos detidos até à Maturidade

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as Obrigações do Tesouro estavam dadas em garantia para cobertura de responsabilidades potenciais no âmbito do Sistema de Indemnização de Investidores (Nota 16).

5 - Outros activos tangíveis e activos intangíveis

O movimento ocorrido nestas rubricas foi o seguinte:

(ver documento original)

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as mais-valias na venda de activos tangíveis ascenderam a 6.077 Euros e 18.354 Euros, respectivamente.

6 - Impostos Sobre o Rendimento

Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 eram os seguintes:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica"Pagamento especial por conta" corresponde aos pagamentos especiais por conta de IRC realizados nos exercícios de 2007 e 2006, respectivamente.

Estes pagamentos serão recuperáveis até ao quarto exercício posterior àquele em que são efectuados, mediante dedução à colecta de IRC apurada. Não sendo apurada colecta de IRC nos exercícios em causa, tais pagamentos especiais por conta podem ainda ser reembolsados da parte que não foi deduzida mediante pedido de reembolso efectuada pela Sociedade, que será então sujeita a inspecção para o efeito.

Os custos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do líquido do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como se segue:

(ver documento original)

No exercício de 2007 as"Correcções a exercícios anteriores" referem-se ao excesso na estimativa da provisão para impostos sobre lucros relativa ao exercício de 2006.

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificadas nos exercícios de 2006 e 2005 pode ser demonstrada como se segue:

(ver documento original)

No exercício de 2007 a Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada corresponde a 26,5% (27.5% em 2006).

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Sociedade relativamente aos exercícios de 2004 a 2007 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão.

Na opinião do Conselho de Administração da Sociedade, não é previsível que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos tenham um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

7 - Outros activos:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a rubrica"Devedores diversos" refere-se a comissões de gestão e consultoria a receber de clientes.

8 - Imparidade e provisões

Durante os exercícios de 2007 e 2006, o movimento ocorrido na imparidade e provisões foi o seguinte:

(ver documento original)

9. Outros passivos:

(ver documento original)

10 - Capital:

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o capital da Sociedade está representado por 275.000 acções com valor nominal de 1 Euro cada, encontrando-se integralmente subscrito e realizado. Nestas datas, a estrutura accionista da Sociedade era a seguinte:

(ver documento original)

11. Outras rubricas do capital próprio:

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as outras rubricas de capital próprio têm a seguinte composição:

(ver documento original)

Reserva legal:

De acordo com o disposto no Decreto-Lei 298/92, de 31 de Dezembro, a Sociedade deverá constituir um fundo de reserva legal até à concorrência do seu capital social, transferindo anualmente para esta reserva um montante não inferior a 10% dos lucros líquidos. Esta reserva só poderá ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.

12 - Rendimentos de serviços e comissões:

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

13 - Outros resultados de exploração:

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica"Rendas de locação operacional" corresponde a rendas de contratos de aluguer de longa duração de viaturas.

14 - Custos com o pessoal e número médio de empregados:

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Durante os exercícios de 2007 e 2006, a Sociedade teve em média 12 e 11 trabalhadores ao seu serviço, com a seguinte composição:

(ver documento original)

15 - Gastos gerais administrativos:

Esta rubrica tem a seguinte composição:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica"Serviços especializados" diz respeito a custos com informática, contabilidade, auditoria e advocacia.

16 - Passivos contingentes e compromissos

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas rubricas têm a seguinte composição:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os activos geridos pela Sociedade apresentam o seguinte detalhe:

(ver documento original)

Em 31 de Dezembro de 2007 a rubrica"Outros" incluía um montante de 494.000 Euros relativo a subscrição em curso de unidades de participação.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as carteiras de clientes sob gestão apresentam a seguinte composição:

(ver documento original)

(1)

17 - Entidades relacionadas:

São consideradas entidades relacionadas da Grow os órgãos de administração da Sociedade, Accionistas ou entidades a eles relacionadas.

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os custos suportados relativos à remuneração do Conselho de Administração da Sociedade, incluindo bónus, ascendem a 340.044 Euros e 265.768 Euros, respectivamente.

Adicionalmente, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica"Outros gastos administrativos - Serviços especializados" inclui 200.380 Euros relativos a serviços prestados por um accionista da Grow.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica"Rendimentos de serviços e comissões - Comissões por serviços de consultoria" inclui os montantes de 1.108.778 Euros e 260.000 Euros relativos a serviços prestados a duas entidades relacionadas, FRM e JP Capital Management, respectivamente.

Relatório e parecer do fiscal único

Aos Accionistas da Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, S. A.

Em conformidade com a legislação em vigor e o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à Vossa aprecição o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas da Grow Investimentos.- Gestão de Patrimónios, S. A. (Sociedade) relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração.

Acompanhámos, com a periodicidade e extensão que considerámos adequadas, a evolução da actividade da Sociedade, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimento dos estatutos em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos serviços da Sociedade as informações e esclarecimentos solicitados.

No âmbito das nossas funções, examinámos o Balanço em 31 de Dezembro de 2007, a Demonstração dos resultados, a Demonstração dos fluxos de caixa e a Demonstração das alterações no capital próprio para o exercício findo naquela data e o correspondente Anexo. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório de Gestão do exercício de 2007 preparado pelo Conselho de Administração e da proposta nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas, sem reservas.

Face ao exposto, somos de opinião que as demonstrações financeiras supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta nele contida, estão de acordo com as disposições contabilísticas e estatutárias aplicáveis, para efeitos de aprovação em Assembleia Geral de Accionistas.

Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administação e aos serviços da Sociedade o nosso apreço pela colaboração prestada.

Lisboa, 17 de Março de 2008. - DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S. A, representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães.

Certificação legal das contas

Introdução:

Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, S. A. (Sociedade), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de

2007, que evidencia um total de 767.654 Euros e capitais próprios no montante de 543.124 Euros incluindo um resultado líquido de 51.325 Euros, a Demonstração dos resultados, a Demonstração dos fluxos de caixa e a Demonstração das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades:

1 - É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito:

2 - O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação de aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião:

3 - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Grow Investimentos - Gestão de Patrimónios, S. A., em 31 de Dezembro de 2007, bem como o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas emitidas pelo Banco de Portugal.

Ênfase:

As demonstrações financeiras da Sociedade relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 são apresentadas para dar cumprimento às normas do Banco de Portugal e aos requisitos de publicação de contas. A respectiva Certificação Legal das Contas, datada de 29 de Março de 2007, incluía um ênfase relativo à aplicação pela primeira vez em 2006 das Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) na preparação das demontrações financeiras da Sociedade.

Lisboa, 17 de Março de 2008. - DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S. A., representada por Luís Augusto Gonçalves Magalhães.

(1) O Dollar Index é representativo do valor do dólar americano face a um conjunto de seis outras moedas (Iene - Japão, Euro - Europa, Corôa Sueca - Suécia, Dólar Canadiano - Canadá, Franco Suíço - Suíça, Libra - Inglaterra).

300630539

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1700457.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1992-12-31 - Decreto-Lei 298/92 - Ministério das Finanças

    Aprova o regime geral das instituições de crédito e sociedades financeiras.

  • Tem documento Em vigor 2005-02-17 - Decreto-Lei 35/2005 - Ministério das Finanças e da Administração Pública

    Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/51/CE (EUR-Lex), do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Junho, que altera as Directivas n.os 78/660/CEE (EUR-Lex), 83/349/CEE (EUR-Lex), 86/635/CEE (EUR-Lex) e 91/674/CEE (EUR-Lex), do Conselho, relativas às contas anuais e às contas consolidadas de certas formas de sociedades, bancos e outras instituições financeiras e empresas de seguros, prevendo a possibilidade de as entidades às quais não se apliquem as Normas Internacionais de Contabil (...)

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

O URL desta página é:

Clínica Internacional de Campo de Ourique
Pub

Outros Sites

Visite os nossos laboratórios, onde desenvolvemos pequenas aplicações que podem ser úteis:


Simulador de Parlamento


Desvalorização da Moeda