Delegação de competências
I. Ao abrigo da autorização concedida na primeira parte do n.º 4 do capítulo I do despacho 27463/2007 (2.ª série), de 31 de Outubro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 216, de 7 de Dezembro de 2007, do director-geral dos Impostos, subdelego as competências que me foram subdelegadas nos termos seguintes:
1. Nos chefes dos serviços de finanças da área da sede ou residência do contribuinte, bem como nos seus substitutos legais:
1.1 - A competência relativa à aplicação das medidas previstas nos artigos 4º e 5º do Decreto-Lei 124/96, de 10 de Agosto, para autorizar:
a) O pagamento das importâncias em dívida, com dispensa de juros vencidos, nos termos do n.º 4 do artigo 4º;
b) O pagamento das importâncias em dívida, com dispensa de juros vincendos, em período inferior a 2 anos, nos termos do n.º 5 do artigo 4º;
c) O pagamento das importâncias em dívida, no número de prestações requerido pelo contribuinte, até ao máximo legalmente admitido, quando a dívida de natureza fiscal sem inclusão de juros de mora seja inferior a 249.398,95 euros;
1.2 - A competência para indeferir os requerimentos que não obedeçam ao modelo estabelecido pela portaria a que se refere o n.º 3 do artigo 14º do referido decreto-lei ou não se apresentem instruídos com os correspondentes anexos;
1.3 - A competência para decidir sobre a exclusão do regime de regularização previsto no mesmo decreto-lei, nas circunstâncias tipificadas no artigo 3º do referido diploma, em relação a dívidas até 24.939,89 euros.
2 - Nos directores de finanças da área da sede ou residência do contribuinte, bem como nos seus substitutos legais:
2.1 - A competência para autorizar o pagamento em prestações, nos termos do artigo 4º e dos n.os 1 e 2 do artigo 5º, todos do Decreto-Lei 124/96, de 10 de Agosto, quando as importâncias em dívida de natureza fiscal sem inclusão de juros de mora sejam inferiores a 997.595,79 euros;
2.2 - A competência para decidir sobre a exclusão do regime previsto no referido decreto-lei, nas circunstâncias tipificadas no artigo 3º do mesmo diploma, em relação a dívidas de (euro) 24 939,89 a (euro)99 759,58;
2.3 - A competência para decidir sobre a apresentação, através do Ministério Público, de pedido de abertura de processo de insolvência.
II. A presente subdelegação de competências, no que concerne à aplicação das medidas previstas no Decreto-Lei 124/96, de 10 de Agosto, não abrange:
1 - A apreciação de requerimentos por parte de entidades abrangidas pelos procedimentos a que se referem as alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 3º ou cuja falência se encontre requerida ou decretada;
2 - A apreciação de situações em que se verifique a existência, para além das dívidas de natureza fiscal, de dívidas com a natureza referida na alínea b) do n.º 2 do artigo 1º;
3 - A apreciação de pedidos para o pagamento efectuado nos termos previstos no n.º 4 do artigo 4º, se realizar através da dação de bens em pagamento.
III. Este despacho produz efeitos desde 27 de Setembro de 2007, ficando por este meio ratificados todos os despachos entretanto proferidos pelos directores de finanças e chefes dos serviços de finanças, sobre as matérias incluídas no âmbito desta subdelegação de competências.
9 de Dezembro de 2007. - O Subdirector-Geral, Alberto Augusto Pimenta Pedroso.