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Despacho 8537/2022, de 12 de Julho

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Sumário

Renova o mandato de Nuno Filipe Aires Leandro de Almeida Cardoso como diretor artístico do Teatro Nacional de São João, E. P. E.

Texto do documento

Despacho 8537/2022

Sumário: Renova o mandato de Nuno Filipe Aires Leandro de Almeida Cardoso como diretor artístico do Teatro Nacional de São João, E. P. E.

Os n.os 2 e 5 do artigo 15.º dos Estatutos do Teatro Nacional de São João, E. P. E. (TNSJ, E. P. E.), aprovados em anexo ao Decreto-Lei 159/2007, de 27 de abril, dispõem que o diretor artístico é nomeado por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura, devendo a sua escolha recair numa personalidade de reconhecido mérito cultural, com perfil, formação e experiência nos domínios da programação e direção artísticas das respetivas áreas de atuação, e que o respetivo mandato tem a duração de três anos.

Considerando a qualidade e a consistência do trabalho desenvolvido, desde 2019, pelo encenador e ator Nuno Cardoso na direção artística do TNSJ, E. P. E., amplamente reconhecidas e sustentadas num percurso profissional de elevada experiência, evidenciada na sua nota curricular, que se anexa, julga-se de manter uma linha de continuidade na programação do TNSJ, E. P. E.

Assim, ao abrigo do artigo 15.º dos Estatutos do TNSJ, E. P. E., aprovados em anexo ao Decreto-Lei 159/2007, de 27 de abril, determina-se:

1 - Renovar o mandato de Nuno Filipe Aires Leandro de Almeida Cardoso no exercício de funções de diretor artístico do Teatro Nacional de São João, E. P. E., em regime de exclusividade, para o triénio de 2022-2024.

2 - Fixar a remuneração mensal de 5000 (euro) (14 meses/ano).

3 - Atribuir despesas de representação com o limite de 300,00 (euro)/mês e direito a uso de telemóvel, cujo valor máximo das despesas mensais não pode exceder 2/3 do valor atribuído aos membros do conselho de administração do Teatro Nacional de São João, E. P. E.

30 de junho de 2022. - O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva Cardoso Pereira. - 27 de junho de 2022. - O Secretário de Estado do Tesouro, Miguel Jorge de Campos Cruz.

Nota curricular

Encenador e ator. Nasceu em Canas de Senhorim, em 1970. Frequentou o curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Iniciou o seu percurso teatral no início da década de 1990, integrando o CITAC - Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. Como ator, integrou o elenco de espetáculos encenados por Paulo Lisboa, Paulo Castro, João Paulo Seara Cardoso, Nuno M. Cardoso, Francisco Alves, José Neves, João Garcia Miguel, Victor Hugo Pontes e José Eduardo Silva, interpretando textos de autores como Eurípides, William Shakespeare, J. W. Goethe, Anton Tchékhov, Frank Wedekind, Fiodor Dostoievski, Gregory Motton, Bernard-Marie Koltès, Peter Handke, entre outros.

Do seu trabalho como ator, destaca-se a trilogia constituída pelos espetáculos Subterrâneo, enc. Luís Araújo (2016), Náufrago, enc. John Romão (2016), e Apeadeiro (2017). Em 1994, foi um dos fundadores do coletivo Visões Úteis, onde foi responsável por vários espetáculos, nomeadamente Porto Monocromático (1997).

Entre 1998 e 2003, assegurou a direção artística do Auditório Nacional Carlos Alberto, assumindo em seguida, até 2007, a coordenação de programação do Teatro Carlos Alberto, equipamento que passou a integrar a estrutura do Teatro Nacional São João. Foi, entre 2007 e 2018, diretor artístico do Ao Cabo Teatro, onde desenvolveu uma intensa carreira como encenador. No decurso das últimas duas décadas, tem trabalhado insistentemente autores como Shakespeare ou Tchékhov, tendo encenado textos de múltiplos dramaturgos, de várias tradições e períodos: Ésquilo, Sófocles, Molière, Racine, Henrik Ibsen, Friedrich Dürrenmatt, Federico García Lorca, Eugene O'Neill, Tennessee Williams, Lars Norén, Sarah Kane, Don DeLillo, Marius von Mayenburg, entre muitos outros.

Paralelamente, vem desenvolvendo projetos teatrais de cariz comunitário ou envolvendo não profissionais: citem-se como exemplo PRJ. X. Oresteia, realizado no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira (2001), R2 (a partir de Ricardo II), interpretado por jovens do Bairro da Cova da Moura (2007) ou Porto S. Bento, com moradores do Centro Histórico do Porto (2012). No TNSJ, encenou várias produções, das quais se destacam O Despertar da Primavera, de Wedekind (2004), Woyzeck, de Büchner (2005), e Platónov, de Tchékhov (2008). Muitos outros espetáculos da sua autoria têm sido apresentados e coproduzidos pelo TNSJ nos últimos anos, como Coriolano, de Shakespeare (2004), e Veraneantes, de Gorki (2007). Pela encenação de Demónios, de Lars Norén, recebeu o Prémio Autores 2016 da SPA, na categoria de melhor espetáculo. É diretor artístico do Teatro Nacional São João desde fevereiro de 2019, tendo nessa qualidade encenado os seguintes espetáculos: A Morte de Danton, de Georg Büchner (2019); Castro, de António Ferreira (2020); O Balcão, de Jean Genet (2020); Espectros, de Henrik Ibsen (2021), e Lear, de William Shakespeare (2021).

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Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/4989662.dre.pdf .

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