Sumário: Condecora com a Medalha da Cruz de São Jorge, 1.ª Classe, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (233-1983) Pedro Afonso de Barros.
O Capitão-de-Mar-e-Guerra, OF5, 233-1983, Pedro Afonso de Barros, no desempenho de funções de Comandante da Guarda Costeira da República Democrática de São Tomé e Príncipe, desde 31 de janeiro de 2020, demonstrou uma inexcedível disponibilidade e flexibilidade, no âmbito das missões e tarefas desenvolvidas para o projeto de Fiscalização Conjunta e Capacitação Operacional da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe e no apoio ao NRP Zaire, denotando uma elevada competência, no âmbito técnico-profissional, extraordinário desempenho e relevantes qualidades pessoais.
O sentido de dever do Comandante Pedro de Barros, a sua experiência operacional e o seu compromisso com este projeto, permitiram-lhe ter um papel crucial, no apoio ao NRP Zaire, num modelo de relacionamento e cooperação entre a República Portuguesa e a República Democrática de São Tomé e Príncipe, que provou ser muito eficaz, contribuindo, desta forma, para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas Portuguesas.
Sublinha-se, concomitantemente, a sua postura para com o Comandante e guarnição do NRP Zaire, constituída de forma conjunta, entre militares Portugueses e Santomenses, demonstrando uma enorme elevação no trato e um assinalável espírito de cooperação que promoveram, a cada momento, a enorme coesão e espírito de camaradagem, absolutamente evidente entre a estrutura de comando da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe e do NRP Zaire.
Durante este período, o apoio do Comandante Pedro de Barros, da sua estrutura de comando e do seu Centro de Operações Marítimas, foram sempre próximos e atentos, em resposta aos eventos de salvamento marítimo, assim como aos eventos de pirataria marítima, em regra, entre as 80 e as 120 milhas náuticas de distância de São Tomé, designadamente nos incidentes envolvendo o MV MAERSK TEMA, em fevereiro; o MV TALIA F, em março; e o MV ZHEN HUA 7, em novembro, contribuindo ativamente para a segurança marítima no Golfo da Guiné.
Face ao anteriormente exposto, considerando que a sua elevada competência e extraordinário desempenho, alicerçados num conjunto de excecionais qualidades e virtudes militares e pessoais, contribuíram significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão do Estado-Maior-General das Forças Armadas Portuguesas, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, nos termos dos artigos 25.º, 26.º, 27.º, e 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei 316/2002, de 27 de dezembro, condecora com a Medalha da Cruz de São Jorge, 1.ª Classe, o Capitão-de-Mar-e-Guerra (233-1983) Pedro Afonso de Barros.
15 de dezembro de 2020. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, António Silva Ribeiro, Almirante.
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