Louvo o Tenente-general Piloto Aviador, NIP 018478-A, Rui Mora de Oliveira pela forma altamente competente, inexcedível zelo e extraordinário desempenho evidenciado ao longo de cerca de um ano, prestigiando continuamente o exercício das funções de Chefe do Estado-Maior Conjunto.
À sua determinação, singular lealdade e sólida competência técnica, aliou uma inexcedível dedicação e permanente disponibilidade para o serviço, qualidades pessoais e profissionais que fundamentam a excelência dos seus serviços e o nível de concretização das atividades que lhe foram cometidas, durante a sua vigência, ao Estado-Maior Conjunto.
Conhecedor em profundidade da realidade das Forças Armadas, acompanhando em detalhe diversos momentos da sua reorganização, e ciente do impacto dos condicionamentos resultantes da redução dos recursos, procurou, sempre com rigor e objetividade, contribuir com a sua vasta experiência profissional para encontrar respostas e soluções para as múltiplas e diversificadas questões que se colocaram no âmbito do estudo e do necessário planeamento da reorganização do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
De realçar também, no âmbito do relacionamento institucional com os Ramos, o papel desenvolvido na coordenação e cooperação dos assuntos relacionados com a reforma nas Forças Armadas, tendo contribuído significativamente para o nível do desenvolvimento dos estudos e de acordo com as orientações superiores promovido a respetiva elaboração dos múltiplos trabalhos no âmbito do Estado-Maior Conjunto.
Neste contexto, enalteço a sua excecional dedicação pessoal e permanente disponibilidade para o serviço, designadamente no âmbito da revisão da Estrutura Superior das Forças Armadas, da lei da Defesa Nacional, da Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, e todos os documentos decorrentes do ciclo de Planeamento Estratégico de Defesa.
No âmbito da gestão orçamental do EMGFA de destacar a sua permanente supervisão quer na fase de planeamento e preparação do orçamento quer durante a sua execução, garantindo uma racionalização dos recursos financeiros mais eficaz e adequada aos condicionamentos financeiros vividos presentemente nas Forças Armadas.
Pautando, em todas as circunstâncias, a sua conduta por elevado sentido de missão e por atitude de permanente disponibilidade evidenciando reconhecidas virtudes militares, contribuiu de forma permanente para a dignificação das Forças Armadas, o que naturalmente o creditou como um colaborador ímpar do General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Por tudo o que precede, pela grande elevação moral e sentido de missão colocados no exercício das funções de Chefe do Estado-Maior Conjunto, muito me apraz sublinhar de forma inequívoca, os altos serviços e o elevado desempenho do Tenente-general Mora de Oliveira, que classifico de extraordinários, relevantes e distintos e dos quais resultaram honra e lustre para as Forças Armadas e para Portugal.
30 de setembro de 2014. - O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Artur Pina Monteiro, General.
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