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Despacho 7748/2012, de 5 de Junho

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Sumário

Designa o licenciado Rui Manuel Moreira da Rocha Medon para o cargo de diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto VI - Porto Ocidental.

Texto do documento

Despacho 7748/2012

Nos termos e ao abrigo das disposições conjugadas do artigo 19.º do Decreto-Lei 28/2008, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis n.os 248/2009, de 22 de setembro, 102/2009, de 11 de maio, e 81/2009, de 2 de abril, e ainda da Portaria 273/2009, de 18 de março, retificada pela Declaração de Retificação n.º 32/2009, publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 94, de 15 de maio de 2009, determina-se, sob proposta do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, I. P., o seguinte:

1 - É designado para o cargo de diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Grande Porto VI - Porto Ocidental, pelo período de três anos, o licenciado Rui Manuel Moreira da Rocha Medon, atendendo à competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequada evidenciadas na respetiva sinopse curricular que se anexa ao presente despacho, dele fazendo parte integrante.

2 - O presente despacho produz efeitos no dia imediato ao da sua assinatura.

24 de maio de 2012. - O Ministro da Saúde, Paulo José de Ribeiro Moita de

Macedo.

Curriculum vitae

Identificação:

Rui Manuel Moreira da Rocha Medon.

Natural de Sebolido, Penafiel, Porto.

Nascido em 10 de janeiro de 1958.

Cartão de cidadão n.º 3571209.

Morada - Largo do Capitão Pinheiro Torres de Meireles, 26, 1.º, esquerdo, 4150-619 Porto.

Formação académica pré e pós-graduada:

Licenciatura em Medicina, pela Faculdade de Medicina do Porto, em 1982;

Curso de Medicina do Trabalho, da Faculdade de Medicina do Porto, em 1992;

Formação específica - assistente da carreira de clínica geral, em 1997;

Especialista em medicina do trabalho pela Ordem dos Médicos, em 2000;

Pós-graduação em Gestão de Unidades de Saúde, da Escola Superior de Saúde - CESPU, de outubro de 2001 a janeiro de 2002;

Curso Go-Management, com diploma de Go-Manager, promovido pelo Sindicato dos Médicos do Norte, em 2004;

Curso de Auditoria da Qualidade, pela SGS, em 2006;

Pós-graduação em Doenças Respiratórias, na Universidade Fernando Pessoa, em 2007;

Visita de estudo ao NHS Birmingham East and North PCT - 5 e 6 de maio de 2010;

Programa de Desenvolvimento de Competências para a Gestão das Unidades de Saúde Familiar, da Universidade Católica Portuguesa, de janeiro a julho de 2009;

Curso Paces Direct, Programa Avançado de Gestão, Governação Clínica, Liderança e TI para diretores executivos dos ACES, do INA, de dezembro de 2008 a dezembro de 2009;

GSP - Programa de Gestão de Saúde de Proximidade, da AESE, de maio a junho de 2010.

Experiência profissional:

Médico de família, desde 1 de janeiro de 1986, no Centro de Saúde do Marco de Canaveses;

Exerceu medicina do trabalho em alguns grupos empresariais, desde 1991;

Continuou a carreira de clínica geral no Centro de Saúde de Aldoar, desde maio de 1998;

Colaborou ativamente no Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo da ARS Norte, desde 2002 até 2009;

Promoveu a constituição de um regime remuneratório experimental (RRE) na Extensão de Saúde de Ramalde, Centro de Saúde de Aldoar, a partir de 1 de janeiro de 2000, do qual foi o seu coordenador até março de 2006;

Integrou a Equipa Regional de Apoio do Norte desde a sua constituição, março de 2006 até março de 2009. Foi coordenador da ERA Norte, entre março de 2008 e março de 2009, e participou neste período nos trabalhos da MCSP;

Em abril de 2009 assume o cargo de diretor executivo do ACES Porto Ocidental.

Exercício profissional como diretor executivo:

No desempenho do cargo de diretor executivo realçam-se os aspetos mais relevantes, nas cinco áreas seguintes:

1) Clima e cultura organizacional:

No início do mandato definiu-se a missão, visão e valores do ACES Porto Ocidental, os objetivos estratégicos e um conjunto de princípios de atuação dos profissionais;

Definiu-se em 2009 uma política de comunicação interna e de total acessibilidade dos profissionais aos órgãos de gestão do ACES;

Promoveram-se reuniões regulares nas unidades e no ACES (conselho de coordenadores e de conselhos técnicos);

Promoveu-se uma cultura de autonomia, responsabilidade, contratualização, avaliação e prestação de contas;

Definiu-se em 2010 uma política integrada de comunicação (interna e externa), tendo sido objeto de um programa de boas práticas;

2) Produção de saúde:

Concretizaram-se o Diagnóstico de Situação, o Plano Local de Saúde e o Plano de Ação do ACES para o triénio;

Estabeleceu-se uma relação estreita com o hospital de referência com reuniões mensais e produziram-se soluções para a melhoria e otimização da articulação ACES-CHPorto;

O conselho clínico implementou o octógono da governação clínica em todas as suas vertentes, um site com procedimentos clínicos, normas, orientações, comunidade de práticas e instrumentos de apoio à prática clínica;

Sensibilizou-se os profissionais para a questão da eficiência, tendo-se observado uma diminuição dos custos no ACES (MCDT e medicamentos), desde 2009, com custos significativamente mais baixos nas USF e um aumento muito significativo da prescrição de genéricos;

Avaliação do custo/efetividade dos cuidados, em particular nos MCDT e medicamentos;

3) Desenvolvimento organizacional:

Promoveu-se o trabalho em equipa mobilizando os profissionais em torno de objetivos comuns - definição dos princípios organizativos, plano de ação, Programa Mais Organização e Programa Mais Comunicação;

Realizou-se um encontro do ACES sobre o tema «Trabalho em equipa», com realização de um team-building;

Elaboração de plano anual de formação interno e desenvolvimento dos profissionais;

4) Órgãos de governação e de apoio à gestão:

Constituiu-se o conselho clínico - presidente e respetivos vogais;

Recrutaram-se as duas técnicas superiores para as áreas financeira e recursos humanos e restantes profissionais de apoio a estas áreas. Obteve-se ainda temporariamente a colaboração de estagiários com formação diferenciada e de profissionais do IEFP;

Instalou-se o Gabinete do Cidadão;

Desenvolveram-se os contactos necessários para a concretização do Conselho da Comunidade;

5) Unidades funcionais:

Organizaram-se as unidades funcionais do ACES promovendo-se a formação de USF. Em abril de 2009 existiam três USF e agora em março de 2012 contamos com sete USF, com a possibilidade de inaugurar mais três USF durante o corrente ano;

Constituíram-se as UCSP com a definição dos seus princípios organizativos;

Candidataram-se três UCC que já estão em atividade há mais de um ano, com as respetivas ECCI;

Constituiu-se a Unidade de Saúde Pública, órgão observatório de saúde do ACES, Autoridade de Saúde, Planeamento em Saúde, Promoção e Proteção da Saúde, Vigilância Epidemiológica, e da Saúde Ambiental e Ocupacional;

Constituiu-se ainda a URAP com definição da sua organização e plano de ação;

Organizou-se um dispositivo de contratualização interno que abrange o conselho clínico e a UAG (responsáveis financeira e de RH);

Realizaram-se as reuniões de contratualização interna envolvendo todos os profissionais e o ACES já realizou a sua contratualização externa 2010 e 2011.

206144047

Anexos

  • Texto integral do documento: https://dre.tretas.org/pdfs/2012/06/05/plain-301289.pdf ;
  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/301289.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga aos seguintes documentos (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 2008-02-22 - Decreto-Lei 28/2008 - Ministério da Saúde

    Estabelece o regime da criação, estruturação e funcionamento dos agrupamentos de centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

  • Tem documento Em vigor 2009-03-18 - Portaria 273/2009 - Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde

    Cria os Agrupamentos de Centros de Saúde de Alto Trás-os-Montes I - Nordeste, de Alto Trás-os-Montes II - Alto Tâmega e Barroso, do Douro I - Marão e Douro Norte, do Douro II - Douro Sul, do Ave I - Terras de Basto, do Ave II - Guimarães/Vizela, do Ave III - Famalicão, do Cávado I - Braga, do Cávado II - Gerês/Cabreira, do Cávado III - Barcelos/Esposende, do Tâmega I - Baixo Tâmega, do Tâmega II - Vale do Sousa Norte, do Tâmega III - Vale do Sousa Sul, do Grande Porto I - Santo Tirso/Trofa, do Grande Porto (...)

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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