1 - É designado para o cargo de diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Douro II - Douro Sul, pelo período de três anos, o licenciado José Carlos Simões de Carvalho, atendendo à competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequada evidenciadas na respetiva sinopse curricular que se anexa ao presente despacho, dele fazendo parte integrante.
2 - O presente despacho produz efeitos no dia imediato ao da sua assinatura.
24 de maio de 2012. - O Ministro da Saúde, Paulo José de Ribeiro Moita de
Macedo.
Curriculum vitae
Informação pessoal:Nome: José Carlos Simões de Carvalho;
Morada: Av. dos Bombeiros Voluntários, lote 57, 3610-019 Tarouca;
Nacionalidade: Portuguesa;
Naturalidade: Santo António dos Olivais, Coimbra;
Data de nascimento: 7 de março de 1956.
Formação académica e profissional relevante:
30 de outubro de 1982 - Licenciatura em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra;
1983-1984 - Completa, com êxito, o Internato Geral no Hospital Distrital de Viseu. 1995 - Conclui, com sucesso, a formação complementar específica;
1997 - Após concurso, é nomeado com o grau de consultor. Por inexistência de vagas, exerce a sua atividade como assistente graduado de clínica geral.
Outras formações:
1985 - Cursos de Guerra Nuclear, Biológica e Química e de Tática Sanitária na Escola de Serviço de Saúde Militar, em Lisboa;
2009 - PACES Direct - Formação dos Diretores Executivos.
Funções de diretor executivo ACES Douro II Douro Sul:
2009:
Por despacho do Secretário de Estado da Saúde, é designado diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Douro II Douro Sul;
Frequenta a formação PACES Direct - Formação para Diretores Executivos dos ACES;
Inicia um estudo diagnóstico das unidades funcionais do ACES, procedendo às reorganizações das unidades com evidentes disfuncionalidades. Neste processo, envolveu todas as unidades funcionais e todos os profissionais com a realização de reuniões, resultando numa análise Swot;
Instala a Unidade de Apoio à Gestão, com um número reduzido de profissionais residentes, mas com envolvimento de outros nas diversas unidades funcionais;
Participa na reorganização das urgências na região pela instalação da SUB de Moimenta da Beira;
Concretiza-se a definição da imagem corporativa do ACES e a sua apresentação num fórum de profissionais e outros convidados;
2010:
Promove reuniões com autarcas com vista à eleição (indicação) do presidente do Conselho da Comunidade;
Promove, com o apoio da UAG, um modelo de otimização das unidades funcionais.
Este modelo permitiu a identificação de ineficiências funcionais e desadequação do número de recursos humanos afetos;
Inicia-se o processo de contratualização interna com uma abordagem Unidade a Unidade para sensibilização e preparação dos profissionais para este novo paradigma na Gestão e Governança da Saúde;
Com o Departamento de Obras e Equipamentos da ARS Norte, desenvolvem-se ações conducentes à construção de um edifício adequado para a SUB de Moimenta da Beira. «Obras já na 2.ª fase»;
Promove reuniões conjuntas com todos os presidentes de câmara para uma abordagem estratégica de saúde na região;
Realizou em janeiro de 2010 a reunião do conselho executivo, já com a presença do representante das autarquias;
Implementou-se no ACES a figura «Gestor de Meio» nas unidades funcionais, com vista à racionalização de recursos;
Plano de Desempenho em resultado de feedback obtido em reunião com coordenadores, responsáveis de enfermagem, responsáveis administrativos, UAG, diretor executivo e conselho clínico e Conselho da Comunidade;
Inventariação das anomalias existentes nos edifícios do ACES e ineficiências e uma intervenção nas unidades com mais problemas. Grandes intervenções em São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Moimenta da Beira;
Promove, com o apoio da UAG, um modelo de minimização do TE - Trabalho Extraordinário. Este modelo torna-se fundamental para a resolução de problemas pela falta de profissionais médicos e enfermeiros;
Realizou-se a instalação do Conselho da Comunidade e a sua primeira reunião;
Participação ativa nos Núcleos Executivos de Ação Social dos concelhos do ACES para aproximar a saúde às dinâmicas locais;
Organização dos Programas de Saúde Escolar;
Apoio com grande proximidade com as diferentes IPSS's da região na organização e vigilância das atividades para a saúde;
Programa «Todos pela Visão» que mobilizou aproximadamente 5000 pessoas com o apoio das câmaras municipais;
O Plano de Desempenho do ACES foi fruto de um trabalho exaustivo junto de cada Unidade, fazendo nele refletir as necessidades e as potencialidades de cada estrutura;
Incentiva os profissionais para a criação das UCC's no ACES;
2011:
Estabelece um canal de partilha de ideias - «Eu faria assim, ACES Douro Sul 2011»;
A sede do ACES é instalada em espaço adequado;
«Inquérito à Qualidade Percecionada», com o envolvimento de técnicos da UAG e apoio das psicólogas, nutricionistas, assistentes sociais, conselho clínico e colaboração da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro;
Implementação do Ibéria - RH. Equipa de processamento aproveitando recursos humanos não qualificados, procedendo a uma requalificação. Nasce assim a Equipa de Processamento a funcionar em round table, com cruzamento de informação em simultâneo (assiduidade, TE, boletins de itinerário e outros);
Estudo realizado no seio da UAG de otimização da oferta com a procura com vista à redução de TE e melhoria nos serviços aos utentes;
2012:
Reunião com os presidentes de câmara com vista a otimizar a oferta e a procura nas unidades assistenciais, por forma a reduzir o trabalho extraordinário;
Prepara-se o Plano de Desempenho 2012 e uma reorganização de oferta assistencial no ACES;
Durante estes três anos foi possível, ainda, vincar na comunidade desta região o ACES como organismo respeitado e reconhecido, implementando-se uma dinâmica de gestão de proximidade conseguindo-se, com sucesso, os objetivos da maior acessibilidade, maior eficiência minimizando-se todos os constrangimentos e especificidades deste ACES, destacando-se a geomorfologia, as distâncias entre as diversas unidades, a falta de médicos e a faixa etária em que os mesmos se encontram;
Consolidou-se uma UAG estruturada, com uma equipa pequena, com dinâmicas inovadoras e potenciadoras de uma gestão otimizada em todo o ACES;
Aprofundou-se uma dinâmica de governação clínica - conselho clínico.
Experiência profissional:
1984 - Colocado, em lugar de carreira de clínica geral, no Centro de Saúde de Tondela;
1985 - Médico nas consultas e urgências dos Hospitais Militares de Tomar e Coimbra;
1986 - Exerce atividade docente na Escola Social de Lamego - disciplina de Saúde e Nutrição;
1987 - Inicia funções, como clínico geral, no Centro de Saúde de Tarouca;
1989 - Docente no Colégio da Imaculada Conceição de Lamego - disciplina de Saúde;
1990 a 1994 - É nomeado médico responsável pelo Grupo de Planeamento e Controlo.
Outras funções exercidas na área da saúde:
1988 - É nomeado médico responsável pelo Grupo de Planeamento e Controlo;
1988 - É nomeado coordenador de saúde materna;
1997 - É nomeado, pela Ministra da Saúde, diretor do Centro de Saúde de Tarouca, lugar que ocupou até março de 2009;
2003 - Nomeado, pelo Ministro da Saúde, para o cargo de adjunto do delegado de saúde do concelho de Tarouca;
2007 - Designado, pelo conselho diretivo da ARS Centro, coordenador de atividades dos Centros de Saúde de Lamego, Moimenta da Beira, São João da Pesqueira e Tarouca.
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