Louvo o Intendente n.º 100172, José Ricardo Nazareth de Carvalho Figueira, da Polícia de Segurança Pública, pela forma muito digna e altamente prestigiante como exerceu, ao longo dos últimos quatro anos, as funções de Chefe do Serviço de Segurança da Presidência da República.
Oficial de Polícia dotado de sólidos conhecimentos, elevada competência técnica e grande profissionalismo, o Intendente Figueira evidenciou ainda uma total dedicação pelo serviço e clara compreensão das responsabilidade inerentes às particulares exigências do seu cargo, patentes no rigor com que planeou as suas atividades, na segurança dos procedimentos utilizados e na forma discreta e muito perspicaz como soube antecipar situações e propor, em cada caso, as melhores soluções para o cumprimento das tarefas que lhe foram confiadas.
Tendo sob o seu comando três unidades de características diferentes na sua organização e modo de atuação, a Esquadra de Segurança a Instalações e o Destacamento de Segurança Pessoal da Polícia de Segurança Pública e o Esquadrão Presidencial da Guarda Nacional Republicana, coordenou de forma exemplar o seu emprego operacional, revelando espírito disciplinador, capacidade de liderança e uma defesa intransigente, mas equilibrada dos interesses da missão.
Do seu desempenho é justo destacar a forma correta, pronta e muito eficaz como soube dar resposta a um conjunto vasto e diversificado de solicitações, muitas vezes sob pressão, nomeadamente nas deslocações do Presidente da República no território nacional e no estrangeiro, na segurança das cerimónias de estado e das instalações afetas à atividade presidencial e, ainda, no conjunto de normas de segurança que implementou para melhoria do serviço, circunstâncias que muito o valorizam.
Pelas capacidades e qualidades evidenciadas e pelo alto nível dos serviços prestados, o Intendente Figueira é justo credor deste público louvor, tendo a sua ação na Presidência da República contribuído significativamente para o prestígio da Polícia de Segurança Pública, devendo os serviços por si prestados ser considerados como extraordinários, relevantes e distintos.
19 de fevereiro de 2016. - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
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