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Despacho , de 28 de Janeiro

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Sumário

Estabelece requisitos específicos para o fabrico de azulejos

Texto do documento

Despacho

Requisitos específicos para o fabrico de azulejos

Nos termos do n.º 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei 533/74, de 10 de Outubro, determino:

1 - Este despacho aplica-se ao fabrico de azulejos, actividade industrial que se inclui no subgrupo 3610.1 da revisão I da Classificação das Actividades Económicas (CAE).

2 - Considera-se azulejos, para efeitos deste despacho, o material de revestimento de faiança, não pintado à mão, de espessura igual ou inferior a 20 mm, cuja face maior seja vidrada e tenha uma área superior a 40 cm2, mas não excedendo 900 cm2. Entende-se como faiança a pasta mais ou menos porosa, vidrada ou não, branca ou apenas ligeiramente corada, quando não translúcida em espessuras até 3 mm, que satisfaça, quando muito, a uma das seguintes características:

a) Absorção de água igual ou menor que 3%;

b) Translucidez até 3 mm de espessura;

c) Densidade aparente igual ou menor que 2,2.

3 - Os estabelecimentos industriais produtores de azulejos, resultantes de novas instalações ou da reabertura de unidades existentes, devem possuir uma capacidade de produção anual não inferior a 500000 m2.

4 - Os estabelecimentos que mudem de local, sem ser por razões de utilidade pública, ou modifiquem por ampliação o respectivo equipamento produtivo, devem ficar a dispor de uma capacidade de produção anual não inferior a 250000 m2.

5 - As sociedades que explorem os estabelecimentos referidos no n.º 3 devem possuir, relativamente à actividade de fabrico de azulejos, um capital social realizado igual, pelo menos, a 30% do investimento fixo global, mas não inferior a 25000 contos.

6 - As entidades que executem os actos referidos no n.º 4 devem realizar aumentos no seu capital de valor não inferior a 30% do investimento correspondente.

7 - Os estabelecimentos produtores de azulejos devem possuir, pelo menos, as seguintes secções e equipamentos:

a) Preparação de pasta:

Sistema de pesagem de matérias-primas;

Moinhos Alsing;

Tanques de diluição;

Tanques de mistura com agitação;

Peneiros vibratórios;

Depuradores electromagnéticos;

Tanques de alimentação dos filtros-prensa ou dos atomizadores;

b) Secagem de pasta:

Filtros-prensa;

Secadores;

Galgas;

Silos;

ou:

Atomizadores;

Silos;

c) Prensagem:

Doseadores da mistura de fabrico;

Alimentadores das prensas;

Prensas;

Despoeiradores;

Empilhadores;

d) Secagem:

Secadores;

e) Cozedura:

Fornos;

f) Preparação de vidros:

Tanques com agitação;

g) Vidragem:

Máquinas de vidrar.

8 - Estes estabelecimentos devem dispor de laboratório devidamente apetrechado em meios técnicos e humanos para a realização do contrôle das matérias-primas que utilizam, bem como para verificação da conformidade da sua produção com as Especificações e Normas Portuguesas ou outras que as substituam. Este laboratório poderá ser dispensado se a empresa dispuser de contrato firmado com laboratório oficial ou oficioso de competência reconhecida pela DGSI, para contrôle periódico da produção.

9 - A direcção técnica dos novos estabelecimentos produtores de azulejos deve incluir, pelo menos, um técnico habilitado com curso superior adequado.

10 - As sociedades que instalem novas unidades, as que reabram estabelecimentos existentes, bem como as que ampliem ou transfiram os mesmos, devem garantir o cumprimento dos requisitos técnicos, económicos e financeiros, constantes deste despacho, dentro do prazo fixado para a instalação, prestando, nos termos do artigo 32.º do Decreto-Lei 533/74, de 10 de Outubro, uma caução de 1000 contos.

Secretaria de Estado da Indústria e Energia, 6 de Janeiro de 1975. - O Secretário de Estado da Indústria e Energia, José de Melo Torres Campos.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/2474995.dre.pdf .

Ligações deste documento

Este documento liga ao seguinte documento (apenas ligações para documentos da Serie I do DR):

  • Tem documento Em vigor 1974-10-10 - Decreto-Lei 533/74 - Ministério da Economia - Secretaria de Estado da Indústria e Energia

    Determina a abolição dos regimes de condicionamento industrial e de autorização discricionária e regula em novos moldes o exercício das actividades industriais.

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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