Louvor 258/2005. - O XVI Governo definiu como eixo estratégico fundamental da política externa o reforço da relação privilegiada com o espaço lusófono, nomeadamente através da projecção de valores e interesses nos países de língua oficial portuguesa (PALOP), Brasil e Timor-Leste.
Ao Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, no quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros, cabe a supervisão, direcção e coordenação da ajuda pública ao desenvolvimento, com o intuito de promover o desenvolvimento económico, social e cultural dos países receptores dessa ajuda, em especial os PALOP.
No momento em que cesso funções como Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, quero destacar e dar público testemunho da elevada competência, do permanente empenho e disponibilidade e da assinalável dinâmica que a equipa dirigente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento colocou no desempenho das suas funções.
Efectivamente, e pese embora o pouco tempo em que me foi possível trabalhar com o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, foi-me permitido testemunhar a vasta experiência técnica e as qualidades pessoais do seu presidente, Dr. José Jacinto Iglésias Soares, e dos vogais do conselho directivo, respectivamente Dr. Diogo Eduardo Ribeiro dos Santos, Dr.ª Maria Luís Souto de Figueiredo, Dr.ª Maria Inês de Carvalho Rosa e mestre Vera Maria Caldeira Ribeiro Vasconcelos Abreu Marques de Almeida.
Destaco que, neste período, foi possível ao Estado Português, através do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, negociar e concluir, até Janeiro de 2005, com os países de língua oficial portuguesa, os planos indicativos de cooperação para 2005-2007 e os planos anuais de cooperação para 2005.
Realço, ainda, o conjunto significativo de protocolos celebrados com organizações não governamentais para o desenvolvimento, com a Fundação Evangelização e Culturas, com a ELO, com a Associação Nacional de Municípios, com o Instituto de Formação Bancária e empresas da área da comunicação social, bem como a criação de uma nova imagem para a cooperação portuguesa e da Loja da Cooperação, sinal de modernização administrativa e que permitirá o atendimento personalizado de bolseiros e cooperantes.
Assim, é muito grato ao Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação louvar a forma exemplar como a equipa dirigente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento soube contribuir para o importante e relevante objectivo político-diplomático de Portugal, ajudando a reforçar o relacionamento privilegiado com o espaço lusófono.
7 de Março de 2005. - O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Henrique José Praia da Rocha de Freitas.