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Louvor 344/2003, de 7 de Junho

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Texto do documento

Louvor 344/2003. - Louvo o tenente-general (NIM 50992911) Rui Antunes Tomás, que ora termina o seu tempo de serviço activo no cargo de comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, pelos destacados serviços que prestou à Guarda Nacional Republicana.

Cidadão de inusitada firmeza de atitudes, de carácter íntegro, de inteligência reconhecida e cultura apurada, o tenente-general Tomás evidenciou sempre uma invulgar e disponível capacidade de trabalho. Possuidor de elevadas qualidades humanas, sempre detectadas no uso da sua palavra, a simplicidade da sua atitude e a sua correcção de trato granjearam o respeito, a consideração e a estima não só de todos aqueles que com ele serviram e privaram mas também de todos os elementos que constituem a moldura estrutural dos mecanismos judiciários e de segurança.

A sua folha de serviços revela, ao longo da sua carreira, uma tenacidade invulgar que caracterizou um percurso recheado de qualidade de chefia e liderança verdadeiramente excepcionais, que o levaram ao desempenho de elevados e prestigiantes cargos.

Já como cadete da Academia Militar, evidencia espírito de sacrifício e capacidade intelectual, qualidades que, entre outras, lhe valeram a atribuição de vários prémios e anteviam um brilhante início de carreira na Escola Prática de Infantaria, como instrutor desembaraçado, dedicado, responsável e com iniciativa.

Em campanha, nomeadamente na Guiné, o desempenho do tenente-general Tomás destaca-se também na adversidade, não se poupando à fadiga e ao perigo desde que o dever assim o exigisse, arrastando os seus homens com o seu entusiasmo e exemplo para a obtenção do sucesso em operações. Não obstante a difícil época histórica que se vive, promove junto das populações nativas acções de auxílio e de promoção da sua qualidade de vida.

Participando na instrução dos comandos, demonstra mais uma vez ser possuidor de invulgares qualidades militares, reveladoras de elevado espírito de sacrifício, meticulosidade e organização, que o elegeram responsável pela reestruturação dos cursos de comandos, consequência de uma rica e recheada experiência de instrutor.

Promovido a oficial superior, destaca-se novamente no Estado-Maior do Exército, em especial no período crítico do 25 de Novembro de 1975, onde evidencia, mais uma vez, as suas virtudes militares e cívicas, tenacidade e desassombro.

Na sua primeira colocação na GNR, nomeadamente na Brigada de Trânsito, o general Tomás iniciou um caminho nesta unidade que culminou com o exercício do comando da BT, numa prestação caracterizada por excepcional inteligência e elevada competência.

De regresso ao Exército, exerceu importantes e delicadas funções, em particular no estado-maior da Brigada das Forças Especiais e, especialmente, no comando do Regimento de Comandos, inegável ícone da história militar moderna, onde soube dinamizar de maneira interessada e eficiente a sua acção de comando, tendo, através de inúmeras iniciativas, valorizado de forma relevante a imagem pública dos Comandos.

Desempenhou também complexas e delicadas funções de subdirector do Colégio Militar, instituição bicentenária que é berço de inúmeras e importantes tradições e de insignes figuras nacionais e que acolheu contributos inigualáveis de eficácia do então coronel Tomás.

Promovido a oficial general em Dezembro de 1995, foi muito pouco tempo depois colocado no Comando-Geral da GNR, onde ocupou todos os lugares da estrutura superior do Comando-Geral da Guarda.

Mas é como comandante-geral da Guarda Nacional Republicana que se destaca o seu inestimável valor acumulado numa exemplar carreira militar, pautada por qualidades humanas, dotes de carácter, vincada personalidade, culto das virtudes militares, como lealdade, honra e grande coragem moral.

Sempre procurando a defesa dos superiores interesses de uma instituição secular como a GNR, conseguiu ultrapassar situações extremamente difíceis com a sua perseverança, bom senso e equilíbrio, qualidades que fazem do tenente-general Rui Tomás um inestimável servidor do Estado.

Foi sua preocupação permanente a racionalização dos meios disponíveis, de forma a permitir a máxima eficácia no desempenho dos militares da Guarda, tendo presente a sua modernização como elemento chave do sucesso, nomeadamente por intermédio de novas formas de cumprir a difícil missão que lhe está confiada.

Através de invariável firmeza, enorme dedicação e sentido da responsabilidade, aliados a inquestionável lealdade e espírito de serviço, conseguiu o tenente-general Rui Antunes Tomás marcar o comando da Guarda Nacional Republicana com a sua elevada estatura de oficial de craveira, referenciando-se como exemplo de ilustre servidor do seu País, sendo credor que os serviços prestados sejam qualificados como extraordinários, relevantes e distintos.

21 de Março de 2003. - O Ministro da Administração Interna, António Jorge de Figueiredo Lopes.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/2125581.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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