Louvor 165/2003. - Louvo o major capelão (960001) Carlos Alberto César Morais Chantre pela forma altamente honrosa, eficiente, brilhante e excepcionalmente competente como vem desempenhando as funções da sua especialidade, destacando-se como um prestimoso colaborador do comando e como um elemento muito válido para a manutenção do espírito de coesão e de solidariedade reinante entre os militares da Guarda Nacional Republicana.
Dotado de uma forte personalidade, de trato afável, sendo por natureza um comunicador e orador nato, que faz "passar" com facilidade as suas mensagens, e possuidor de um excepcional poder de relacionamento e de criação de fortes laços de amizade e empatia, tem o padre Chantre granjeado a afeição, o apreço e a consideração de todos que com ele privam, os quais vêem nele um amigo que sabe tranquilizá-los e dar-lhes um conselho ou uma palavra amiga.
Revelando uma vasta cultura, uma apurada inteligência, espírito de sacrifício e de trabalho ímpares, fruto do seu enorme dinamismo, a ele se deve a elaboração do Estatuto Interno dos Capelães da GNR, a que deu corpo jurídico, bem como a criação da figura de capelães colaboradores, que compreende um número significativo de padres civis que, espalhados por todo o País, prestam assistência religiosa e moral aos postos do dispositivo da GNR, voluntária abnegadamente, sem qualquer compensação monetária.
De realçar ainda o sentido de organização e esmero que tem demonstrado na coordenação da representação da Guarda nas peregrinações militares anuais a Fátima, de tal modo que não só se têm registado encómios por parte dos militares nela integrados e acompanhantes a propósito da participação nas celebrações, que são o ponto alto das peregrinações, como também a dignidade e aprumo da mencionada representação têm merecido referências marcadamente elogiosas de entidades exteriores à Guarda.
Pela nobreza das suas qualidades como sacerdote e militar e pelo trabalho notável que realizou em prol do bem-estar dos homens e mulheres que servem na Guarda Nacional Republicana, o capelão Chantre é inteiramente merecedor que os serviços por si prestados sejam considerados extraordinários, relevantes e distintos.
25 de Fevereiro de 2003. - O Ministro da Administração Interna, António Jorge de Figueiredo Lopes.