Louvor 213/2002. - Louvo o major general José Luís Pinto Ramalho pela forma notável, competente e altamente prestigiante como tem vindo a desempenhar as funções de director-geral de Política de Defesa Nacional.
Oficial general distinto, dotado de personalidade forte e trato afável, demonstrou no desempenho das suas funções de direcção as já reconhecidas qualidades pessoais, espírito de missão e de bem servir, sempre patentes na valiosa, essencial e excelente colaboração que me tem prestado e que tem vindo a mostrar-se essencial aos destinos da Defesa Nacional.
No desenvolvimento da sua acção têm sido notórias a grande capacidade de organização, experiência profissional, conhecimentos no domínio da área das relações internacionais e estratégica, bem como uma exemplar capacidade de trabalho. Tais capacidades, timbradas pela determinação, método e persistência, tornaram possível a resposta eficiente e oportuna ao que lhe foi sendo solicitado.
A sua dinâmica encontra expressão no contínuo impulsionar de actividades e no aconselhamento técnico e estratégico-político, sobretudo no apoio à decisão ministerial, no domínio das relações bilaterais, multilaterais e de cooperação técnico-militar, de forma a cumprirem-se cabalmente as orientações políticas e actuar, sistematicamente, na defesa dos interesses nacionais.
Destaco com particular ênfase a sua visão e consequente intervenção no domínio da cooperação técnico-militar, onde é notória uma nova perspectiva de articulação de objectivos com a CPLP e onde, através da implementação de modelos assentes no conceito de multilateralização e nos princípios da sustentabilidade e da coordenação, se tem conseguido uma eficaz interligação entre projectos, uma nova postura dos agentes da cooperação e a manutenção de níveis elevados de credibilidade junto dos PALOP.
Relevante também é a sua participação em numerosas reuniões, encontros e conversações internacionais, em representação do Ministro da Defesa Nacional ou como seu conselheiro, em que o discernimento, clareza de opinião e superior conhecimento dos assuntos internacionais em questão foram determinantes para os excelentes resultados alcançados, para manter Portugal num lugar visível no plano externo e para garantir de modo constante a consecução dos interesses do País.
Por tudo o que atrás se referiu, considero de inteira justiça e é particularmente grato ao Ministro da Defesa Nacional realçar publicamente os serviços prestados pelo major general José Luís Pinto Ramalho como director-geral da Política de Defesa Nacional, dos quais resultou lustre e honra para a Defesa Nacional e para Portugal, o que ligitima a sua classificação de extraordinários, relevantes e distintíssimos.
25 de Março de 2002. - O Ministro da Defesa Nacional, Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena.