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Louvor 118/2002, de 8 de Março

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Texto do documento

Louvor 118/2002. - Louvo o vice-almirante António José Fonseca Cavaleiro de Ferreira pela forma dedicada, responsável, extraordinariamente exemplar e altamente competente como desempenhou as funções de director nacional de Armamento, corolário de uma exemplar carreira militar, plena de dedicação.

Ao longo da sua vida profissional, o VAlm Cavaleiro de Ferreira sempre evidenciou elevadas qualidades pessoais, invulgar inteligência, integridade de carácter, lucidez, ponderação, espírito de iniciativa, lealdade e sentido do dever, que constituíram a base sustentadora da sua devota capacidade de bem servir e enorme dedicação ao serviço.

Enquanto embarcado, desempenhou variadas funções a bordo de diversas unidades navais, merecendo particular destaque o comando exercido no patrulha Rovuma e nas fragatas Comandante Sacadura Cabral e Comandante Roberto Ivens, onde da sua faceta de marinheiro subressaiu o espírito de missão, a tenacidade, a iniciativa na acção, a coragem, o sangue-frio, a determinação e a capacidade de liderança, determinantes para o sucesso das missões que lhe foram atribuídas e exemplo e incentivo para os seus subordinados.

Em terra, desempenhou importantes funções em órgãos de direcção e de chefia e de estado-maior, nas áreas do pessoal, do material e das operações, tendo sido notória a sua perseverança na busca de soluções inovadoras, adequadas e racionais, demonstrando notável disponibilidade e devoção ao serviço, coragem moral e elevado grau de cultura geral e militar.

Como oficial-general, destaca-se a chefia das Divisões de Logística e de Comunicações e Electrónica do EMGFA, os cargos de superintendente dos Serviços de Pessoal e dos Serviços do Material e de director-geral do Instituto Hidrográfico e de vogal militar do Supremo Tribunal Militar, onde, a par das suas naturais capacidades de chefia e comando, também ficaram bem patentes a sólida formação profissional, grande sensibilidade, saber e experiência nas áreas de gestão de recursos, assinalável capacidade inovadora e notáveis qualidades de organizador, motivador e coordenador.

Nomeado director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa em 9 de Dezembro de 1999, o VAlm Cavaleiro de Ferreira vem, desde essa data, exercendo a sua acção de direcção com grande sensibilidade, saber e determinação, implementando importantes reformas internas, com vista à flexibilização e modernização da estrutura da Direcção, por forma a dotá-la de maior funcionalidade e mais apta a responder aos desafios que se lhe colocam.

Quer como presidente da comissão de acompanhamento da Lei de Programação Militar, quer na preparação da Lei de Programação Militar, aprovada em Novembro passado, é justo realçar o empenho e a forma esclarecida e criativa como sempre procurou soluções inovadoras e realistas, capazes de responder aos cada vez mais exigentes desafios que a actual complexidade conjuntural vem colocando.

No âmbito do reequipamento e modernização das Forças Armadas, tem sido notável a sua perseverança, na busca de soluções que possibilitem ultrapassar obstáculos e dificuldades, no sentido de dar continuidade aos diversos projectos de reequipamento, salientando-se o impulso dado na definição dos requisitos operacionais e a permanente preocupação com o desenvolvimento dos respectivos programas de aquisição.

No âmbito do relacionamento internacional, é de realçar o esforço desenvolvido no sentido de reforçar a cooperação de Portugal, nomeadamente através do grande empenho posto na participação em programas cooperativos internacionais e da celebração de acordos técnicos de cooperação bilateral, com diversos países.

Merece ainda relevo a inexcedível, franca e leal colaboração que sempre me prestou bem como a total e permanente disponibilidade e o superior espírito de missão e bem servir que ficaram bem patenteados na forma superior como dirigiu a Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa e no incentivo à sã e cordial cooperação com os ramos, com os departamentos governamentais e com outras entidades, o que muito contribuiu para o conhecimento e prestígio desta Direcção-Geral e da Defesa Nacional.

Por tudo o que atrás foi referido, é de inteira justiça realçar publicamente os serviços prestados pelo vice-almirante António José Fonseca Cavaleiro de Ferreira como director nacional de Armamento, os quais muito contribuíram para prestigiar as Forças Armadas e o País, e que classifico de extraordinários, relevantes e muito distintos.

31 de Janeiro de 2002. - O Ministro da Defesa Nacional, Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1989450.dre.pdf .

Ligações para este documento

Este documento é referido no seguinte documento (apenas ligações a partir de documentos da Série I do DR):

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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