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Portaria 151/2002, de 5 de Fevereiro

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Texto do documento

Portaria 151/2002 (2.ª série). - Louvo o coronel capelão (04980761) António Francisco Gonçalves Simões, ao deixar as funções de adjunto da chefia da CSARFA/MDN por atingir o limite de idade no activo, pela dedicação inteira às múltiplas tarefas do referido cargo e pelos critérios superiores que orientaram, desde o primeiro momento, o seu exercício sacerdotal.

Releve-se que a vida do capelão António Francisco Gonçalves Simões foi consagrada praticamente sempre às Forças Armadas Portuguesas, com particularidade ao ramo do Exército. Após três anos de trabalho na diocese do Funchal, de que é originário, frequentou o primeiro curso de capelães em Agosto-Setembro de 1967, por indicação do seu bispo.

De 1968-1970 e 1971-1973 teve duas comissões de serviço, respectivamente, em Angola e Moçambique, tendo sido colocado no ano intermédio, na Guarnição de Elvas. Posteriormente, desempenhou funções de capelania no CISMI de Tavira, em 1973, na Guarnição Militar da Madeira, em 1975, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, em 1982, donde transitou, após nove anos, para a Capelania-Mor das Forças Armadas (EMGFA), onde foi secretário da Cúria Castrense.

De 1992 a 1996 foi encarregado da capelania-chefe da assistência religiosa do Governo Militar de Lisboa, acumulando com o cargo de secretário da capelania-mor.

Nomeado capelão-chefe da assistência religiosa do Exército, nos inícios de 1996, veio a ser escolhido, no termo desse mesmo ano, para adjunto da Capelania-Mor das Forças Armadas e de reitor da Igreja da Memória, funções que cumpriu até esta data.

As suas capacidades de trabalho, persistência e dinamismo infatigáveis, aliadas à inteligência, capacidade de diálogo, lealdade e firmeza na efectivação e continuidade de todas as decisões, foram condicionadoras de acontecimentos novos no domínio do Ordinariato Castrense, de que se devem salientar o primeiro encontro de antigos capelães do ramo do Exército, da primeira reunião de antigos capelães dos três ramos das Forças Armadas, da participação no encontro internacional dos capelães da NATO, da presença do então vigário-geral castrense na comitiva de visita dos batalhões portugueses nas missões internacionais, da realização das assembleias dos conselhos pastorais do Exército e da representação portuguesa, em Paris, na reunião dos capelães franceses.

Destacam-se a atenção e saber com que sempre acompanhou os vários aspectos de documentação da Capelania-Mor, com particular relevância para a análise dos Estatutos do Ordinariato Castrense e dos requisitos da autonomia do mesmo Ordinariato e para tudo o que se prendeu com a tomada de posse do bispo das Forças Armadas e de segurança.

Foi sempre da sua responsabilidade a coordenação nacional das peregrinações militares internacional e nacional, respectivamente, aos Santuários de Lourdes e de Fátima, do encontro anual dos capelães em exercício e da reunião do apostolado militar internacional (AMI).

Assinalam-se ainda a direcção do jornal Centurião, publicação do Ordinariato Castrense, e dos serviços litúrgicos da Igreja da Memória.

Pelo trabalho desenvolvido e pelas altas qualidades testemunhadas na sua efectivação é o coronel capelão António Francisco Gonçalves Simões merecedor deste público louvor, devendo ser considerados os seus serviços prestados como extraordinários, relevantes e distintos.

Assim, manda o Ministro da Defesa Nacional, nos termos da alínea a) do artigo 25.º, do n.º 1 do artigo 62.º e do n.º 3 do artigo 67.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto-Lei 566/71, de 20 de Dezembro, condecorar com a medalha de prata de serviços distintos o coronel capelão António Francisco Gonçalves Simões.

18 de Janeiro de 2002. - O Ministro da Defesa Nacional, Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena.

Anexos

  • Extracto do Diário da República original: https://dre.tretas.org/dre/1976583.dre.pdf .

Aviso

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente. Não nos responsabilizamos por quaisquer incorrecções produzidas na transcrição do original para este formato.

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